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˖࣪ ❛ OPERAÇÃO REGASTE PARTE DOIS
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DOM VOLTOU PARA seu carro depois de verificar como estava Letty.
Ao entrar, ele olhou e viu Nicole dormindo no banco do passageiro; pernas enroladas enquanto ela se deitava de frente para ele. Sua própria jaqueta de couro jogada por cima dela como um cobertor.
Fechando a porta silenciosamente, ele recostou-se.
Um movimento de Nicole chamou sua atenção, mas ela apenas se ajustou.
Pensando nas palavras de Letty...
Ele não queria ser conhecido por Nicole como outro Owen Shaw. Mantê-la segura era tudo o que ele queria. Por mais que odiasse admitir, ele a arrastou para esta vida no minuto em que pensou que poderia manter sua família e ainda fazer as coisas que queria. Nicole estava certa sobre isso. Desde o primeiro dia, ela não teve a opção de não se separar disso. Ela nasceu nisso e teve que se adaptar ao estilo de vida deles, e logo foi arrastada para mais fundo, o que a levou a Braga e depois a Owen.
O que parecia intrigá-lo era o quanto Nicole se importava com Deckard Shaw. Os dois debaixo da ponte o fizeram olhar para o irmão Shaw de forma diferente. Ele ia atirar nele, mas quando Nicole se interpôs, ele viu o homem se conter. Shaw poderia ter atirado em Nicole e nele, mas por algum motivo o irmão hesitou.
Não por Dom, ou qualquer dúvida, Deckard hesitou por Nicole.
— A única pessoa que me lembrou você...
Essas palavras de Nicole queimaram em sua memória.
As coisas que os irmãos Shaw lhe ensinaram lá fora. Ele odiava admitir isso, mas eles a ajudaram quando se tratava de hoje. Dom observou Nicole enquanto ela trabalhava com Tej e Brian. É claro que ele sabia que ela era capaz e inteligente, mas algumas coisas ele não esperava que sua filha de dezoito anos soubesse. Por exemplo, como derrubar uma carreata e o que esperar dela.
Nicole odiava exatamente aquilo em que ela era realmente boa. E porque ele sabia que era por boas razões.
Deixá-la ir.
Foi muito mais fácil falar do que fazer. Aquela garotinha que precisava dele estava se tornando uma mulher forte, assim como sua mãe. Outra razão pela qual ele temia por ela lá fora. Nicole era exatamente como Letty quando se tratava de problemas, ou eles os seguiam ou eles tropeçavam sem saber. E ainda assim eles olharam para isso com um encolher de ombros e deixaram a vida seguir seu curso e ver onde as coisas iriam.
Ambas eram suas garotas, não importando quantos problemas as duas se metessem. Nicole estava crescendo, mas se algum dia precisasse dele, nunca hesitaria em ajudá-la. Não importa o quão crescida ela cresceria. Ele sempre a protegeria.
Uma olhada na corrente cruzada em volta do pescoço dela o fez sorrir.
Vovô Jack mandou fazer para ela quando ela nasceu e deu para Dom, para dar a Nicole quando ele sentisse que ela estava pronta para recebê-lo. Um segredo que ele não compartilhou com ela.
A pequena Toretto que cresceu.
Cada memória que eles tiveram parecia encontrar o caminho de volta para ele. O que ele mais guardou no coração foi quando a viu pela primeira vez. Um dia que nenhum deles esperava, mas ele lutou muito para ter certeza de que chegaria lá para eles.
Um jovem Dom correu pelo corredor do hospital com Vince, os dois olhando para os números dos quartos.
— Dom. — Vince aponta para um quarto.
Prestes a entrar, a mão congelada na maçaneta.
— Você vai entrar? — Vince pergunta. Dom respira devagar, olhando para o amigo. — O médico disse que elas estavam bem. Letty chegou bem na hora, cara, o que está atrapalhando?
— Eu passo por essa porta e me torno pai. Continuamos conversando sobre esse dia, mas agora que chegou, é assustador, cara.
— Odeio dizer isso a você, no minuto em que Letcia engravidou você se tornou pai.
— Ela vai te matar por isso quando estiver melhor.
Vince ri e dá um tapinha nas costas. — Se alguém tem a capacidade de ser pai, Dom, é você. Sim, as coisas vão ser diferentes, mas você consegue. Você tem uma garotinha, cara, vamos lá. — ele o cutuca com a risada de Dom. — Ninguém vai protegê-la, melhor do que você... Isso eu sei. Então vá lá. Quero ver minha sobrinha.
Dom abraça seu irmão com força. — Obrigado.
Abrindo a porta, Dom entra chamando a atenção de todos.
— Olha quem fez isso. — Jack sorriu do lado de Letty e apontou.
— Ela é tão fofa. — Mia estava curvada ao lado da cama, ao lado de outro rosto familiar. — Olhe para o punho dela cerrado. — ela ri.
— Sim, é aquele fogo Toretto nela. — Jack aponta.
Mia revira os olhos. — Pai. Você não pode dizer isso tão cedo. Estou rezando para que isso tenha saltado uma geração.
— Não com os genes da mãe dela aí. — Jack zomba. — É o máximo de bloqueio que um corpo pode fazer.
— Amém. — Jesse levanta a mão.
Mia bateu na perna do pai. — Bem, eu e J não entendemos.
— Eh. — Jack acena com a mão.
Mia olha para ele.
Leon olha para trás. — Vamos lá, cara. — ele dá um tapinha em Dom quando ele se aproxima. — Estava esperando por você.
Dom dá uma olhada para seu pai que apenas sorriu para ele. Seus olhos vão para a jovem que segura um embrulho nos braços. Durante nove meses ele viu Letty se estressar e ter dúvidas sobre ser mãe. Agora lá estava ela sentada com o sorriso mais orgulhoso e manchado de lágrimas no rosto. Uma alegria que ele nunca pensou que veria em Letty, mas uma criança em seu braço provou que ele estava errado.
Escovando o rabo de cavalo bagunçado para baixo, Dom beijou o topo de sua cabeça.
— Desculpe, eu não estava aqui antes.
— E-está tudo bem. — Letty ri. — Seu pai e Jakob resistiram bem para me trazer aqui.
Seus olhos voltaram para o bebê e aquele alívio voltou quando ela fungou as lágrimas. — Ela é linda, certo? — Dom olhou para ela, seus olhos suavizando imediatamente para o bebê que ela segurava perto do peito. — Não demorou muito para ela vir quando chegamos aqui.
Dom usou um dos dedos para brincar com a mãozinha dela. É claro que ele já tinha visto bebês antes, mas era algo diferente finalmente ver os seus. Um calor e um amor diferentes surgiram ao ver sua própria filha respirando, com o coração batendo forte.
Dom sorri. — Já se parece com você.
— Ela não. — Letty ri baixinho.
— Eu pessoalmente acho que ela vai se parecer com os dois. — Mia assente.
— Qual o nome dela?
Letty acaricia a bochecha da criança. — Eu queria esperar até você chegar aqui. No começo eu e Mia estávamos pensando em chamá-la de Nia.
— Eu me pergunto quem realmente influenciou isso. — Jack olha alegremente para sua filha sorridente.
Letty ri. — Então pensei em você. — ela olha para Dom. — Eu queria usar um pedaço do seu nome. Mas não poderia simplesmente chamá-la de Nick, então pensei em algo melhor para ela. Nicole. — os olhos de Letty se estreitam novamente para o bebê. — Nicole Toretto Ortiz. Você gostou?
Dom sorri para Nicole. — Combina com ela.
Letty assente e olha de Nicole para Dom. — Quer segurá-la?
— Eu quero ser a próxima! — Mia levanta a mão.
— Eu também. — Leon diz.
— Não. — todos eles concordaram mutuamente.
Jack aponta. — Nós concordamos que você não a segura até que ela possa se impedir fisicamente de cair mal quando você a deixar cair.
Leon zomba. — A fé nesta sala está faltando.
Letty revira os olhos para eles e a entrega para Dom.
Um pouco hesitante quando ele a segurou, mas assim que a deixou confortável, ele se sentiu melhor. Ele estava se certificando de que não a estava esmagando. Um bebê era tão pequeno e frágil e era nessa hora que você tinha que ter mais cuidado com ele.
Uma mão enfiada até a metade em sua boca, os outros dedinhos enrolados em torno do dedo de Dom, fazendo-a. Uma risada ao ver quando ele tentou se afastar, mas a menina conseguiu segurá-la bem.
Aquele rosto familiar na sala se aproximou para dar uma olhada em Nicole.
— Parece que ela vai ser um problema. — ele sorri. — Você finalmente é pai, Dom.
Um aceno de cabeça, pois ele não conseguia tirar os olhos de Nicole. — Sim, eu sou. — ele sorri. — Você finalmente é um tio, Jakob.
— Não vamos jogar isso fora ainda, não quero me sentir velho. — as mãos de Jakob se erguem em defesa.
— Bem, estou mais do que bem com isso. — Mia chega ao seu lado. — Mal posso esperar para ser tia. Vou arrumar o cabelo dela, levá-la às compras, conversar sobre meninos com ela.
— Ei, ei. — Jack balança a cabeça.
— Aproveite os freios, Mia. — León diz.
— Indo muito longe. — Dom concorda.
Mia revira os olhos. — Vocês precisam crescer. — um olhar para sua sobrinha apenas fez seu sorriso se espalhar. — Acho que alguém vai ser a filhinha do papai.
— Você saberia. — Jack acena com a cabeça, para ela rir.
A excitação de Dom voltou para a menina em seus braços.
— Nicole...
A família mais importante é aquela que você forma como homem, segundo as palavras do próprio pai.
Nada importava para ele naquele momento, nem os empregos, os carros, as festas, as meninas, nada... O que mais importava era a menina que ele segurava nos braços. Uma pequena surpresa que ninguém esperava vir, mas aqui estava ela e agora que ela estava aqui, ele iria tentar o seu melhor para ser o pai que Jack foi para ele.
A abertura dos olhos o fez parar de balançar, ele não sabia se ela conseguia ver quem ele era, mas o jeito que ela olhava. Ele tinha a sensação de que ela sabia, já que ela não o soltou, nem mesmo aliviou seu pequeno aperto.
— Vai ser um problema assim como sua mãe. — Dom diz.
Letty ri ao ouvir isso enquanto Mia se senta ao lado da cama, colocando um braço em volta dela.
— Eu sei que você provavelmente não consegue entender nada do que estou dizendo. Eu não estava aqui para ver você sair, mas você tinha o resto da sua família aqui. Algo que você sempre terá. — ele acena com a cabeça para eles. — Não sei muito sobre ser pai, mas sei que sempre estarei aqui para ajudá-la. E sempre protegerei você, se isso significar que eu não estarei por perto um dia. — os olhos de Letty ficaram tristes enquanto ela o observa, mas não pode deixar de sorrir. — Vai valer a pena. Saber que você e sua mãe estão bem... Isso é tudo que me importa. — Dom a balança suavemente, beijando o topo de sua cabeça. — Só de saber que um dia você vai crescer e ficar bem. — pequenos sons dela o fizeram recuar e sorrir. — Nicole. — uk olhar curioso dela. — Minha garotinha... Nicole.
Uma memória que ele manteve com ele nos momentos mais sombrios.
Quando o pai dele morreu, e a traição atingiu a família, quando ele estava se perdendo... Aquela menininha correu pela casa e foi até ele. Lembrando-lhe que ele ainda tinha um propósito e o quanto ele tinha que viver. Mesmo depois de ele cumprir sua pena e voltar para casa, Nicole e Letty estavam lá esperando por ele. Depois de tudo que ele fez, sua filha ainda olhava para ele como a melhor pessoa do mundo.
Ela ainda fez...
Ele tinha que se lembrar daqueles dias e manter isso com ele. Mas agora ele percebeu que já está quase na hora de deixar aquela garotinha ir.
Os olhos de Nicole se abriram, ela se espreguiça e se senta. — Quanto tempo eu fiquei fora? — ela olha em volta.
— Algumas boas horas. — Dom olhou para o relógio. — São quase sete e meia.
— Bom momento. — Nicole olha para ele, percebendo algo um pouco estranho. — Você está bem?
— Sim, estou bem. — Dom assente. — Você contou aos seus amigos sobre sua pequena turnê mundial?
Nicole suspirou. — Gia não ficou entusiasmada com a ideia, mas entendeu. Pedi a ela e Camilla para cuidar da loja e do café para Mia enquanto estávamos fora. Espero que você não se importe.
— Se fosse Xander, talvez.
Nicole ri. — Não, não é ele. Ele voltou para Londres. — Dom ergueu a sobrancelha. — Aparentemente é um trabalho para Hobbs, mas ele me disse que está bem. Contanto que todos que conheço estejam seguros, então ficarei bem.
— Você está segura, você sabe. — Dom lembra.
Nicole sorriu. — É uma coisa meio difícil de dizer agora. — olhando para frente. — Mas então eu olho para as pessoas ao meu redor, e olho para você, e então eu meio que tenho que concordar... — Dom olha para ela. — Eu estou segura. — brincando com a manga da jaqueta, Nicole mantém o olhar baixo. — Papai, posso te perguntar uma coisa?
— Vamos. Você sabe a resposta para isso. — Dom olha. — O que está em sua mente?
— Como você se encontrou? — as sobrancelhas de Dom se unem. — Aqui no meio de tudo isso. Quem você realmente é e qual era o seu propósito?
— Meu propósito era você. — Dom diz a ela.
A cabeça de Nicole se inclina. — Eu?
— Você realmente não sabe o quanto mudou quando você apareceu? — Dom pergunta a ela, ele sorri. — Meu propósito passou a ser criar você e garantir que você chegue a este ponto agora. Onde você é mais velho. — os olhos de Nicole brilham. — E capaz de tomar boas decisões sem mim, sobre o que é melhor para você.
— E agora que estou mais velha? — Nicole levanta a sobrancelha. — Qual é o seu propósito agora?
— Vivendo o resto da minha vida com sua mãe, espero. — Dom assente. — Vamos fazer todas as coisas que não podíamos fazer quando tínhamos você.
— Sinto muito, o que você não fez quando me teve?
— Bom ponto. — Dom ri. Nicole ri dele, balançando a cabeça. — Quero dizer fazer coisas legais, digamos assim. Viajar e tudo o mais que ela queira fazer. Apenas viver.
— Eu quero isso para vocês dois. — Nicole sorri.
— Você quer, hein?
— Eu sei que vocês cresceram cedo quando não tiveram escolha. Criar uma filha quando são adolescentes não é a coisa mais fácil do mundo. — Nicole se recosta. — Confie em mim, eu conheço os sacrifícios que vocês fizeram. Eu fui um deles.
— E eu faria tudo de novo sem pensar duas vezes. — Dom tinha certeza de contar a ela. — Sim, eu tive que fazer sacrifícios por você. Mas você não foi um sacrifício. — Nicole estreita os olhos para ele. — Você é a melhor coisa que já fiz neste mundo e sempre será. Não importa o quão inteligente você seja.
Nicole ri. — A melhor coisa que você já fez? E os carros que você ajudou a construir?
— Ok, segunda melhor coisa.
— Pai!
Dom ri, Nicole olha para ele de brincadeira.
— Nicole, encontrar-se vai levar anos e, com o passar do tempo, todos os propósitos que você possa ter podem mudar. — Dom diz a ela. — Um dia você vai encontrar algo por aí, mas não tenha pressa. Basta estar pronta, porque isso te atinge quando você menos espera.
Nicole assente. — Obrigada.
— Claro.
— Espero que você a recupere. — Nicole acena com a cabeça, olhando para ele. — Então vocês podem realmente viver de novo como eu quero. Vocês duas merecem isso.
— E você?
Nicole sorri, encolhendo os ombros. — Atravessarei essa estrada quando chegar lá.
— Você sabe o quão rápido você é?
Nicole ri. — Rápido como um Toretto.
— Nunca se esqueça disso.
Rindo, Nicole deita a cabeça em seu ombro.
Dom beijou o topo de sua cabeça com um suspiro calmante. — Sim, você vai ficar bem. — Nicole percebeu as palavras ditas em voz baixa e sorriu. — Eu te amo, garota.
— Sua filha também te ama. — Nicole segura o braço dele. — Sempre amará.
Foi a vez de Dom sorrir para ela usando o que ele costumava dizer no final.
Se alguém ficaria bem lá fora, seria Nicole. Assim como eles a criaram para ser. Ele tinha que acreditar nisso e confiar nela.
★
O avião estava se aproximando do ponto de desembarque.
Tej jogou em seu telefone dentro de sua caminhonete, ainda tentando vencer.
Roman estava sentado em seu carro, batendo o pé nervosamente, acalmando-se. — Sim, estou bem. — uma risada nervosa e zombeteira. — Eu sou das ruas, sabe o que estou dizendo? Não é nada.
O avião treme com a leve turbulência.
Dom afivelou os cintos no peito. — É melhor falar com Brian.
— Certo. — Nicole se levanta.
— Você está pronto para isso? — ele pergunta. Nicole sorri, erguendo a sobrancelha. — Pergunta errada. — Ele levanta a mão. — Você sabe o que fazer. Um por aqui. — Nicole o cumprimenta, sorrindo. — Um para ir. — Nicole dá um tapinha nele. — Por que eles não conseguem nos pegar?
Nicole sorri. — Porque eles estão lentos.
Dom acena com a cabeça para ela ir.
Nicole sai do carro e vai até o carro de Brian.
— Prepare-se.
Nicole zomba. — Se algum dia vou usar cinto de segurança, é agora.
Brian ri. — Conseguimos isso. Não se preocupe.
Tej apareceu em seu talkie. — Ei, Roman, você está pirando, não é?
— Não. — Roman tenta conter sua voz trêmula.
— Sim, você está. — Tej provocou.
— Eu disse não. — Roman respondeu.
Tej sorriu. — Escute, cara, é preciso ser um homem adulto para abraçar seus sentimentos. Se você precisar chorar, vá em frente e chore. — Letty e Brian riem. — Como seu amigo, você sabe que estou preocupado com o seu bem-estar. É por isso que tomei o cuidado de colocar algumas fraldas para adultos no seu porta-luvas.
— Ei, você pode apenas relaxar, cara? — Roman diz de volta.
Tej e Nicole começaram a rir.
— Eu vi algumas coisas malucas, Dom. — a voz do Sr. Ninguém veio de sua base. — Mas isso realmente pode causar algumas ondas. Então, vamos tentar manter isso o mais discreto possível, hein?
Dom pegou seu talkie. — Não faço sempre?
— Você quer que sua filha, ou eu, realmente responda isso? — Letty pergunta.
— Não sou uma informante, mas posso contar algumas histórias. — Nicole acrescenta.
— Vou te dizer uma coisa. — diz o Sr. Ninguém. — Você derruba alguns pontos desta vez e eu troco meu belga por um barril de Corona.
— Você estaria fazendo um favor a si mesmo. — Dom diz a ele.
O som do Sr. Ninguém rindo podia ser ouvido.
Roman falou nervosamente através de seu talkie. — Alguém pode me explicar o que deveríamos estar fazendo?
— Vamos, Roman. — Nicole sorri. — Não saia agora.
— Sim, este é o seu plano. Você tem que adotá-lo. — Brian concorda. Ele e Nicole riem.
— Não, esse não era meu plano. — Romano retruca. — Este era o plano de Nicole e Tej.
Nicole dá de ombros. — Principalmente de Tej.
— Culpado. — Tej concordou.
O alarme toca.
A escotilha do avião começou a descer lentamente. Os ventos uivando mostrando a luz da manhã e a longa queda até o chão.
— Ah, sim, aqui vamos nós. Hora do jogo. — Brian diz.
Dom foi o primeiro, ele ligou o motor, enquanto todos os outros seguiam. Os sons dos motores rugindo ecoam dentro do avião.
Nicole olhou pelo retrovisor, respirando fundo.
— Preparada? — Brian pergunta.
— Defina preparada?
— Ei. — Brian chama a atenção dela. — Eu peguei você. Cuidem uns dos outros, é isso que fazemos, ok?
— Certo. — Nicole sorri.
Brian cumprimenta ela e se olha no próprio espelho. — Mas isso é uma merda assustadora. — Nicole ri.
— O'Connor. — a voz de Dom aparece. — Você cuida da minha filha.
— Como se fosse minha. — Brian assente.
Os ventos aumentaram quando o avião estava quase caindo.
Roman agarrou os cintos de segurança com as duas mãos, os olhos fechados enquanto orava.
Tej pegou o talkie novamente. — Roman. Você está rezando, não está? — Nicole ri disso com Letty. — Cinquenta dólares dizem que ele está orando agora. Escute, você precisa de um pouco de ar fresco? Porque você está prestes a tomar muito.
A luz de início pisca para sinalizar.
— Ok, aqui vamos nós.
Dom deu ré no carro quando o carro caiu do avião.
Brian balançou a cabeça, dando ré no carro. — Bem quando você não achava que poderia melhorar, hein? — o carro dele voltou. — Aguente.
Nicole segura a maçaneta enquanto sente o carro cair do avião e cair no ar.
A pressão e a adrenalina dos ventos por si só já eram demais para superar. Ela já tinha ouvido falar de paraquedismo, mas mergulhar de carro era uma atividade diferente e ela não o recomendaria a ninguém.
— Ah merda. — Brian praguejou de excitação com a agitação de tudo isso.
Letty deu ré quando seu carro saiu, seguido pela caminhonete de Tej.
Todos os quatro carros caíram, rumo ao que eles esperam que seja um pouso seguro.
— Uau! — Brian solta. — Agora estamos nos movendo.
Nicole controlou sua respiração enquanto se concentrava em ficar parada até que voltassem a dirigir no chão, pelo menos. Era toda a sensação de estar em uma montanha-russa, mas com carros.
— Todo mundo bem? — Brian pergunta. — Todo mundo conseguiu?
Letty e Tej ainda estavam tentando entender o sentimento, mas estavam aguentando junto com Dom.
Nicole olhou para o avião. — Eu só vejo quatro carros! — ela olha para Brian.
— O que? — ele fica surpreso.
— Ah, senhor. — Tej suspira para si mesmo.
★
O carro de Roman ficou estacionado lá dentro.
— Você simplesmente não disse a eles que isso não é para você. — Roman tenta se convencer. — Esta não é a sua missão.
— Ei, Rom? Ei, e aí, cara? — a voz de Brian voltou pelo talkie. — Fale comigo, vamos!
— Eu não posso fazer isso. — Roman responde de volta.
— O inferno que você não pode! — Brian grita de volta. — Vamos, cara! Jogue essa coisa e venha aqui agora!
— Olha, eu não posso fazer isso, ok? — Roman diz nervosamente. — Ouça o que estou dizendo...
— Agora não é a hora! — Brian o lembra.
— Vou ficar aqui com o piloto. Vamos dar uma volta e garantir que o seguraremos daqui de cima. — Roman expressou.
★
Letty pegou seu talkie. — Você está ficando sem tempo! — Ela olha para cima e vê que ele ainda não saiu. — O pára-quedas é guiado por GPS! Você não precisa fazer nada!
— Tej! — Dom fala em seu talkie.
— Já estou nisso! — Tej ligou de volta.
Brian observou Nicole tirar a tampa do seu talkie.
— Ei cara, ouça. — Roman fala. — Sinto muito por decepcioná-los, ok? Vão em frente e fico aqui.
Tej sorri. — Não, irmão. Eu e Nicole sentimos muito por decepcioná-lo.
— O que? — Roman estava confuso.
Nicole e Tej ergueram os olhos com sorrisos quando Nicole girou o botão.
★
Um pára-quedas saiu de trás do carro romano.
— O que você quer dizer com você e Nico...
Roman foi interrompido por seu carro sendo arrastado pelos fundos. Pneus cantando contra o metal seguidos por seus gritos.
— TEJ! NICOLE! O que vocês estão fazendo?!
Ele arrancou seu carro para fora do avião, seu carro e seus gritos voaram pelo ar.
— Ahhh! — Roman segura o carro. — Nicole! Tej! — ele tentou usar os freios e o acelerador no ar, e isso só o fez gritar mais alto. — Eu odeio vocês dois!
Nicole riu ao ver o carro dele caindo, pois ela podia ouvi-lo gritando com eles no talkie.
— Ai sim. — Tej balançou a cabeça.
— Preparem-se! O solo está chegando rápido! — Brian diz para todo mundo.
Letty olhou para o cronômetro. — Vamos, querido. Vamos.
Os despertadores de todos os carros começaram a apitar rapidamente, passando de laranja para vermelho.
Dom pegou o controle remoto e rapidamente apertou o botão que disparou o pára-quedas. O carro dispara, assim como o resto das equipes.
Esperando até que estivessem em um bom nível acima do solo, Dom apertou o botão para liberar o carro na estrada sinuosa. Acidentado na descida, ele se controlou sem problemas.
Brian soltou o carro, acidentado na lateral, mas conseguiu conduzi-los na estrada atrás de Dom.
Nicole zomba incrédula, olhando para trás para ver Letty e Tej caindo e logo se juntando a eles.
— Funcionou!
— Eu te disse. — Brian ri, dando um tapa nela. — Eu te disse. — Nicole ri, balançando a cabeça.
Dom pegou seu talkie. — Verificação do carro.
— Aqui. — Letty ligou.
— Aqui. — Tej diz atrás dela.
— Estou bem, vamos fazer isso. — Brian disse.
Dom liderou a fila enquanto eles dirigiam pela única estrada.
— Espere um segundo... — Nicole franziu as sobrancelhas e olhou pela janela.
Ver o carro de Roman flutuando com o pára-quedas ainda preso fez com que seus olhos se arregalassem.
— U-Uh, Brian...
Voando sobre os três em direção às montanhas e árvores.
— Olá? — a voz de Roman veio do talkie. — Por favor, cara. Tire-me daqui, alguém! — Nicole espalma o rosto enquanto Tej balança a cabeça. — Não! As árvores!
Brian olhou pelo espelho para ver. — Ah, merda.
— Acalme-se, Roman. Voltaremos para buscá-lo. — Dom diz no talkie. — Agora, quem disse que os carros não voam?
Nicole revirou os olhos de brincadeira enquanto Brian ria. — Eu fiz, e eles ainda não voam.
— Este não é o plano! — Roman grita, olhando para as árvores com medo.
Todos os quatro carros dirigiram rápido pela estrada.
Subindo para ver o que os esperava. O próprio ônibus seguiu os dois carros pretos, e atrás deles, dois jipes pretos.
Eles seguiram o ônibus pela estrada única e começaram a se aproximar.
A voz do Sr. Ninguém veio de seus talkies. — Tudo bem, você tem uma chance de acertá-los aqui, Dom. Se você errar, eles chegarão ao site secreto e extrairão de Ramsey qualquer informação que precisarem. — ele diz. — O dispositivo e sua chance de conseguir Shaw desaparecerão para sempre.
— E quanto a Ramsey? — Nicole pergunta.
— Assim que obtiverem as informações, não será mais necessário para eles. — Sr. Ninguém diz.
Nicole e Brian trocam um olhar.
— Isso não vai acontecer. — Dom diz de volta ao seu talkie.
— Vejo você na coleta. — o Sr. Ninguém acena com a cabeça. — E boa sorte para você, Nicole. Boa sorte a todos.
Eles continuaram a se aproximar dos carros à frente deles.
Nicole pressiona o fone de ouvido. — É um C-Cade, então Ramsey estará no ônibus.
Letty assentiu. — Então vamos fazer isso.
Todos os quatro carros fizeram uma curva ao redor do lixo e aceleraram até os dois jipes e carros da frente.
Um dos caras que dirigia os viu chegando. Ele rapidamente contatou os homens e o capitão dentro do ônibus.
★
— Capitão, temos companhia. — sua voz veio através do ônibus.
O capitão, Hex, recebeu o alerta pelo fone de ouvido. Ele caminhou até seus rapazes nos computadores.
— Quatro carros, entrando.
Hex começou a falar em tailandês enquanto apontava para as telas dos computadores.
★
À medida que os carros se aproximavam, um dos jipes e o carro moveram-se para o lado direito para bloqueá-los como uma caixa.
Dom acelerou com Brian e todos os seguindo.
A traseira dos dois jipes se abriu para mostrar os caras atrás com armas carregadas.
— Ah merda! — Tej amaldiçoado
Os olhos de Nicole se arregalaram. — Não esperava por isso.
— Abaixe-se! — Brian empurra Nicole no assento.
Os dois jipes começaram a atirar nos carros de Dom e Brian. Brian desviou para fazer sua aposta e evitá-los enquanto perfuravam seu para-brisa. Brian saiu da estrada para fugir deles por um momento e volta.
— Tej, escudo! — Dom liga pelo talkie.
— Eu estou a caminho! — Tej ligou de volta.
Dom moveu seu carro para o lado enquanto Tej acelerava permitindo que as balas atingissem seu carro. Todas as balas ricochetearam no caminhão à prova de balas. Dom se afasta para ficar atrás de Letty desta vez. Nicole levantou a cabeça quando ouviu o som das balas parar.
— Tudo bem, formação. — Dom diz em seu talkie.
Letty parou o carro para o lado para ficar alinhado com Tej. Dom puxou as costas dela enquanto Brian deslizava entre Letty e Tej. Os homens continuaram atirando, mas os carros seguiam em linha enquanto as balas ricocheteavam no caminhão.
— À prova de balas, querido. — Tej se regozija. — Não posso tocar nisso. — ele cantou a batida da música.
Dom esperou até que eles se aproximassem. — Soque! — ele pisou no acelerador para dar um empurrão no para-choque de Letty.
Letty olhou no espelho com um sorriso, mudou de marcha e pisou fundo no acelerador. A frente do carro bateu no para-choque de Brian quando Brian foi direto contra o para-choque do carro de Tej.
Tej solta um uivo enquanto todos eles dirigem pela estrada em formação.
Dom pisou mais no acelerador para acelerar e aproximar todos eles. Tej teve que se preparar um pouco para o impacto das balas que se aproximavam e mais rápido. Seu carro bateu em ambos os jipes e os fez bater em lados opostos da estrada. Eles continuaram enquanto o caminhão Tej retirava os dois carros pequenos no processo.
Apenas virando um, o outro desviou para o acostamento.
— Batida! — Tej grita com uma risada. — Ha-ha!
A equipe de Dom quebrou a formação.
Brian e Tej seguiram na frente e ficaram de cada lado da carreata.
Tej apontou a arma para o lado e atirou no disco de lado.
Nicole o pega de Brian e aponta pela janela, conseguindo uma boa chance do lado deles.
★
Hex saiu de seu computador e foi até seus rapazes. — Armas grátis. — ele aponta para o computador.
Um de seus rapazes digita e puxa uma alavanca remota, girando um botão no topo.
★
Os lados esquerdo e direito do ônibus começaram a se levantar lentamente para mostrar as armas.
Todas as armas avançaram para o lado esquerdo e se posicionaram diretamente em Brian e Nicole.
— Não. — Brian respira em estado de choque.
Os olhos arregalados de Nicole falavam por ela. — Só podes estar a brincar comigo.
— Abaixe, agora. — os olhos de Brian permaneceram neles.
Os da direita se mostraram para Tej. Ele amaldiçoou enquanto fechava a janela o mais rápido possível.
— Saia do caminho! — Brian o avisa.
Rodadas de balas perfurantes dispararam.
Todas as balas deixaram danos no carro de Brian e Tej. Nicole manteve-se abaixada, tentando proteger os ouvidos do barulho alto das balas. O impacto das balas tirou Brian e Tej da estrada enquanto tentavam fugir deles.
Tej saiu da estrada, as balas ainda atingindo seu carro. — Essas não são armas. São malditos canhões! — ele diz através de seu talkie. — Rodadas perfurantes!
Algumas árvores começaram a cair perto de Tej, mas ele conseguiu evitá-las e voltou para a estrada atrás do ônibus com Brian.
— Você está bem? — Brian continuou verificando.
Nicole volta para o assento. — Estou bem!
Brian e Tej tiraram seus carros do caminho.
Letty e Dom pararam lado a lado na parte de trás do ônibus. Eles agarraram as alças de suas armas instaladas em cima de seus carros e apontaram-nas para frente. Carregando-os e girando os interruptores para que estivessem prontos para partir.
Letty olha, chamando a atenção de Dom.
Um sorriso para ele fez Dom sorrir e pegar de volta seu talkie.
— Conecte-os.
Os dois apertaram os botões em uníssono. Dois cabos de arpão dispararam e perfuraram a parte de trás do ônibus.
Isso chamou a atenção de todo o ônibus enquanto os homens olhavam para trás e observavam os dois arpões se expandirem.
— Nicole, Tej, estrague tudo! — Dom conta a eles.
Apertando os botões, eles explodiram pelas costas. Uma pequena explosão que abalou o interior do ônibus, nocauteando-os e fazendo-os voar para trás com o impacto.
Nicole olhou pelo retrovisor para ver o jipe voltando e se aproximando deles. Um cara se inclinou, apontando uma certa arma para o carro deles.
— Tranca-o. — Dom liga.
Em uníssono, ele e Letty pisam no freio, arrancando a traseira quebrada do ônibus. Brian sai do caminho, o cara ficou de olhos arregalados ao ver o pedaço do ônibus voando em direção a eles. Ele bateu nele, disparando sua arma que incendiou o carro.
Nicole estremeceu. — Isso deve ser doloroso.
A abertura que abriram na traseira do ônibus agora estava clara, mas ainda em perseguição na estrada.
Dom olha para trás, certificando-se de que os caras que vinham atrás deles tinham ido embora. — Brian! Vocês dois já acordaram.
Nicole empurra o para-brisa descartável do carro.
Tej para na traseira do carro de Brian. Letty e Dom ficaram do lado oposto deles, só para garantir.
Nicole foi a primeira a subir no capô do carro, seguida por Brian. Os dois entrelaçaram as mãos com força para permanecerem firmes e manterem o equilíbrio.
— Estou bem atrás de você. — Brian diz a ela
— Certo. — Nicole respira.
Tej empurrou o carro para frente para aproximá-los da retaguarda.
Brian mantém ele e Nicole firme. — Um pouco mais perto, Tej!
Tej pisou mais no acelerador enquanto isso empurrava o carro até ele.
Nicole pula para dentro no momento em que um dos homens lá dentro se levanta, derrubando o cara que estava com um par de joelhos no peito, rolando para dentro.
Brian pula atrás dela.
Nicole se esquiva de um cara e ele é agarrado por Brian.
Voltando-se, Nicole errou um golpe bem a tempo quando ela se inclina e torce o pulso que segurava a arma e o chuta para baixo.
— Ah!
Caindo de joelhos, Nicole abriu a porta de aço na cara dele e o chutou contra a parede de metal.
Voltando-se, ela viu Brian se virar e chutar o cara por cima dele.
Voando para fora do ônibus, Letty e Dom se movem para evitar acertá-lo.
Agarrando Nicole pela jaqueta, um deles a pegou e bateu com o peito primeiro em cima da mesa enquanto o outro foi em direção a Brian.
Caindo no chão atrás dele, Nicole apoiou a mão no peito.
O cara acima dela saca a arma e aponta para Brian.
Tirando a faca do bolso, ela cortou a parte interna de ambas as pernas e chutou a parte de trás da panturrilha, fazendo-o cair sobre um joelho, disparando por engano.
Brian vira seu cara no momento em que o tiro dispara, usando-o como escudo. Ele usou sua própria arma para atirar no cara na frente de Nicole.
Jogando os dois fora, Nicole e Brian vão para os fundos.
Nicole toca a porta. — Pronto, isso está trancado.
Brian a move de volta e atira na fechadura.
Abrindo-o, Nicole e Brian olharam para a pessoa amarrada à mão com um saco na cabeça.
Nicole o arranca, fazendo a garota gritar e recuar com medo.
Foi um choque para ambos ver que lá dentro havia uma linda e aterrorizada mulher de pele morena. O delineador escorreu pelas bochechas manchadas de lágrimas de tanto chorar.
Os olhos de Nicole suavizaram. — Ramsey?
— Fiquem longe de mim! Fiquem longe! — Ramsey grita de medo. — Vocês dois não me toquem!
— Meu nome é Brian, esta é Nicole. — Brian diz a ela com as mãos em defesa. Os olhos cheios de pânico de Ramsey foram para Nicole, que tirou a faca do bolso. — Nós vamos tirar você daqui. Tudo bem? — Ramsey solta pequenos gritos, ainda sem acreditar nele. — Eu prometo que estamos aqui para ajudar, acalme-se, tudo bem. Nicole vai cortar essas coisas de você.
Nicole se abaixa e começa a cortar as tiras grossas. — Eles fizeram questão de usar o melhor.
— V-Você pode tirá-los? — Ramsey pergunta.
— Não afiei este para jogá-lo. — Nicole continua trabalhando neles.
O som de tiros chamou a atenção de Brian.
★
Tej olhou pelo espelho lateral quando ouviu o som de outros carros atrás dele e de Letty.
Outro jipe e um carro chegaram atrás do lixo e começaram a atirar neles.
Letty levou seu carro para o lado para evitá-lo, pois Tej teve que deslizar para frente e para trás para bloquear os tiros.
Dom acelerou para sair do fogo para se aproximar do ônibus.
★
Nicole os tirou e estendeu a mão para ela. Ramsey olha para a mão dela antes de segurá-la com força, deixando Nicole ajudá-la a se levantar.
— Vamos vocês duas.
Nicole deixa Ramsey ir primeiro enquanto elas caminham para trás.
Ramsey olhou para toda a destruição causada pelos dois.
Os carros inimigos continuaram a atirar do lado de fora.
Ninguém percebeu, um veículo desconhecido acelerou rapidamente por entre as árvores, alcançando a loucura.
★
Um dos trabalhadores apontou um veículo se aproximando do local.
Sheppard olha por cima do ombro. — Senhor. — ele diz ao Sr. Ninguém. — Temos um veículo não identificado se aproximando.
O Sr. Ninguém caminhou até a tela com um pequeno sorriso. Uma boa sensação sobre quem era.
★
Nicole puxa Ramsey até o final do ônibus.
Dom parou para ficar na frente dele enquanto alinhava seu carro na parte de trás.
— Vamos ter que pular! — Nicole diz para Ramsey.
Os olhos de Ramsey se arregalaram. — O que? Mão! Não, não! — ela protesta tentando se livrar do aperto de Nicole, mas Brian estava lá para impedi-la. — Eu não posso fazer isso!
— Você realmente não tem outras opções no momento! — Nicole briga com ela.
— Não, não! Saia de cima de mim, eu não vou! — protestou Ramsey.
— Não temos tempo! — Brian discute com ela. — Vamos! Temos que sair daqui!
Dom faz um gesto com a mão para ela pular. — Vamos!
Ramsey ainda frenético, balança a cabeça. — Não! Não, eu não quero pular! Eu não estou pulando! Atire em mim! Prefiro que você atire em mim!
Os dois carros atrás de Tej e Letty continuaram a atirar; chegando perto.
— Eu não estou atirando, mas vou jogar você, mas se for preciso! — Nicole grita de volta com ela.
— Ela está brincando?! Não! — Ramsey continua a protestar. — Ela é louca!
Brian agarrou-a pelos ombros. — Olhe para mim!
— Eu não estou pulando! — Ramsey grita.
— Olhe para mim! — Brian a sacudiu, o que finalmente a fez se acalmar. — Você não pula, nós vamos morrer. Ok? Confie nela, Nicole estará bem atrás de você. — Ramsey olha entre Nicole e Brian.
— Você está pulando, vamos. — Nicole a leva ao limite com ela. — Está pronta?
— Não!
— Bom. — Nicole assente. — Em três, ok? — agarrando-se bem em Ramsey, ela e seu pai trocam um breve aceno de cabeça. — Um.
O medo de Ramsey cai em seu estômago.
— Dois!
Nicole empurrou Ramsey.
— Ahhhh!
As sobrancelhas de Brian se ergueram.
Ramsey grita voando em cima do capô do carro com um estrondo.
— Eu pensei que você disse em três
— Eu disse a ela três. — Nicole assente.
Ramsey estava gritando por cima enquanto tentava subir no capô.
— Te peguei! — Dom coloca a mão para fora do teto solar.
Ramsey escorregou, gritando.
— Ela nunca entrará em pânico assim.
Nicole amaldiçoou para si mesma. Esperando o momento certo, ela pula e cai ao lado dela fazendo Ramsey gritar.
— Pare de gritar, estou tentando te ajudar!
— Estamos em cima de um carro em alta velocidade sendo baleado! — Ramsey entra em pânico. Nicole finalmente pôde ouvir mais sobre seu sotaque inglês.
— Pior aconteceu, acredite em mim! — Nicole grita com ela. — Agora eu peguei você, então vamos! — Nicole desce, mantendo um braço bom para evitar que Ramsey escorregue. — Escale.
— Mas eu...
— Cale a boca e suba. — Nicole interrompe a discussão.
Dom estendeu a mão quando Ramsey chegou ao topo, pois Nicole certamente a manteria firme e lhe daria um empurrão quando necessário.
O mesmo carro parecido com uma carroça que acelerava no caminho de terra entre as árvores finalmente viu uma abertura à frente.
Dom puxou Ramsey gritando pelo braço enquanto ela se sentava ao lado dele.
Nicole olha de volta para Brian.
— Estou bem, vá!
Nicole acena com a cabeça e começa a tentar subir, mas seu pé desliza, quase escorregando, a fazendo gritar e se preparar.
— Nicole! — Dom grita.
Respirando fundo, ela olha para cima. — Estou bem!
Nicole colocou a mão e começou a se levantar novamente.
Dom enfiou o braço pelo teto solar novamente, enquanto mantinha o carro estável.
— Pegue minha mão! — Dom estendeu a mão para ela.
Nicole deu um bom empurrão e conseguiu agarrar a mão dele, um alívio para ambos. Usando a força de Dom e a sua própria, ela começa a subir no carro.
Ramsey percebeu algo com o canto do olho e gritou. — Cuidado, cuidado!
O carro misterioso saiu em alta velocidade das árvores para confusão de todos e bateu direto no Charger de Dom
— Ah! — Nicole e Dom quebraram o contato manual porque o impacto a fez gritar e quase escorregar.
Dom rapidamente ganhou o controle, desviando e voltando para cima do carro e estabilizando-o enquanto Nicole deslizava de volta.
Brian assistiu do ônibus preocupado.
Letty teve um vislumbre de sua filha quase escorregando, o pânico enchendo seu peito.
Vendo que Nicole estava bem, Dom olha com raiva para o lado para ver a última pessoa que ele queria dirigindo o carro ao lado dele.
Nicole aguentou-se o melhor que pôde, tentando evitar que os últimos momentos de sua vida a dominassem.
Levantando a cabeça, seus olhos se arregalaram ao ver Deckard dirigindo o carro.
Deckard fez contato visual direto. O choque dela apenas o fez sorrir para si mesmo enquanto batia de brincadeira no volante com o dedo.
— Por favor, não. — Nicole respira com um olhar suplicante.
O carro de Deckard bateu novamente na lateral do Charger.
— Pai! — Nicole estava perdendo o controle ao tentar chegar ao topo, o carro bateu na lateral novamente, fazendo-a deslizar. — Ah!
★
Ninguém zombou em choque quando Sheppard se aproximou dele.
— Bem, bem, bem, bem-vindo à festa, Sr. Shaw. — Sr. Ninguém diz cruzando os braços sobre o peito. — A aluna agora versus o professor. Deve ser interessante.
— Ele está tentando matá-la. — Sheppard responde.
Sr. Ninguém inclina a cabeça. — Machucar? Talvez. Matar... — ele assiste ao espetáculo. — Ainda discutível.
★
Dom continuou desviando o carro para tentar estabilizá-lo e evitar que Nicole caísse e se afastasse de Shaw ao mesmo tempo. Nicole estava tentando se segurar em alguma coisa, mas não conseguiu porque o carro continuava se movendo ou sendo abalroado.
Brian assistiu à cena maluca do ônibus, tentando esperar até que Dom se estabilizasse o suficiente para poder pular e pegar Nicole.
Ganhando consciência, Hex encara Brian.
Hex tirou o fone de ouvido enquanto se levantava silenciosamente. Ele agarrou Brian por trás e o jogou no chão. Brian se esquivou do pé que caiu quando os dois começaram a brigar no ônibus.
Deckard continuou a bater na lateral do carro, enquanto Dom o empurrava para trás, Nicole escorregou.
— Estou escorregando, pai, estou escorregando!
Deckard fez isso pela segunda vez, o desvio de Dom, mandou a parte inferior de seu corpo para o lado enquanto uma de suas pernas estava pendurada.
Ramsey baixou a janela, saindo.
— O que você está fazendo? — Dom fica surpreso.
— Tentando evitar que ela caia! — Ramsey estende o braço. — Me dê sua mão!
Nicole agarrou-o enquanto usava Ramsey para puxar uma das pernas para trás no capô.
Deckard estava prestes a bater na lateral novamente para que ela perdesse o controle e deslizasse para dentro do carro dele.
Dom viu isso e rapidamente desviou o carro para mandá-la de volta, dando a Nicole aquele balanço extra para recuperar a perna enquanto ela deslizava, soltando a mão de Ramsey.
Deckard bateu na lateral do carro, Dom puxa o carro para trás para acalmar Nicole.
Nicole estendeu as mãos para o para-brisa enquanto Dom estendia a mão novamente.
O carro de Deckard bateu neles novamente, Nicole escorrega enquanto entra em pânico tentando se levantar e alcançar Dom.
— Estenda os braços para fora do teto solar! — Dom grita para Ramsey.
Ramsey fica surpresa. — O que? Por que?
— Apenas faça! — Dom tirou a mão do teto solar e colocou-a na alavanca de câmbio.
Ramsey fez o que Dom mandou e ergueu os braços para fora do teto solar.
Nicole deu uma boa flexão.
Dom certificou-se de que Deckard não o atropelasse ao quebrar a parte superior do carro.
Gritando enquanto voava, Nicole desceu direto pelo teto solar onde Ramsey que a esperava, que a puxou com Dom.
Nicole desceu, dividindo o assento com Ramsey. Respirando pesadamente enquanto ela se sentia pronta para explodir no peito.
Dom mudou de marcha e bateu em Deckard desta vez, enquanto os dois carros saíam da estrada e desciam para as árvores.
Letty vê os carros saindo do curso.
— Letty, fique com Brian. Estou com Nicole.
Os carros de Deckard e Dom saíram da estrada e seguiram pelo caminho de terra enquanto um dos carros e um caminhão da carreata os seguiam.
Um aceno lento. — Eu sei que você está.
Letty volta sua atenção para o ônibus e acelera...
Nicole ajudou a resgatar Ramsey e, claro, Deckard veio à festa. Você acha que Deckard é o verdadeiro problema, espere até conhecermos quem está atrás de Ramsey, todos nós nos lembramos de Jakande, não é? 👀 Bom, ele está vindo!
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