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064

˖࣪ ❛ ADEUS, HAN. OLÁ, SR. NINGUÉM?
— 64 —

EU FIZ ISSO dez vezes, Han!

Nicole bate a porta do carro.

— Faça onze então.

Nicole revira os olhos caminhando até onde ele estava sentado no terreno abandonado.

— Se eu continuar, ficarei aqui a noite toda.

Han sacode sua bebida. — Eu tenho o suficiente para durar.

— Não tenha tanta certeza disso. Eu balancei aqueles refrigerantes aí nas primeiras curvas.

Han dá de ombros. — Tem suco aí também.

— Precisamos conversar sobre o seu problema com os lanches. — Nicole assente lentamente.

— Preciso conversar sobre esse assunto à deriva. — Han apontou para o carro.

— Não consigo acertar essa curva para salvar minha vida, estou tentando desde esta manhã. — Nicole geme, deixando a cabeça cair sobre os joelhos. — Desisto.

— Qual é, essa não é a conversa certa vinda de você. — Han a cutuca.

Nicole levanta a mão. — Basta levar meu cartão Toretto.

Han ri. — Seu pai fará isso se você continuar falando sobre Mustangs.

A cabeça de Nicole aparece. — O fato de ele ter dito que me renegaria é ridículo.

— Eh... — Han dá de ombros. — É um Mustang.

— Deus, você parece exatamente com ele. — Nicole deixa a cabeça cair para trás.

Han sorri. — Você está apenas tentando muito. Isso é tudo.

— Não devo me esforçar para acertar?

— De alguma forma. — Han faz uma careta.

— Importa-se de explicar sua lógica aos sensatos? — as sobrancelhas de Nicole se curvam.

Han coloca algumas batatas fritas na boca. — Mostre-me uma pessoa sã primeiro.

Os olhos de Nicole se estreitam. — Você não é engraçado.

— Eu pensei que era uma boa. — Han ri. Um olhar para ela antes de acenar para o carro. — Tenho observado você há dias. Você conseguiu. Só que às vezes você está se esforçando ao máximo para torná-lo perfeito.

— Não tem que ser?

— Não. — uma resposta rápida. — Contanto que seja eficaz e você consiga entender. Preocupe-se com a perfeição depois de lidar com o básico. Às vezes nos esquecemos disso. — ele olha de volta para ela. — Muito ocupada preocupado com a perfeição, quando tudo que você precisa dar é um pouco. Metade da perfeição.

— E a outra metade?

— Saber que você pode não acertar ainda. — Han diz. — Você só falha em alguma coisa quando desiste. Faz sentido?

— Faz sentido para mim. — Nicole sorri. — Então seja preguiçosa, mas tente.

— Você entendeu.

Nicole bate palmas. — Eu posso fazer isso então.

— Eu sei que você pode. — Han dá um tapinha nas costas dela. — Não estaria desperdiçando meu tempo se você não pudesse.

— Você sabe que até meu pai diz que você pode ser melhor que ele às vezes. — Nicole diz. — Então, seja o que for que você esteja fazendo. Preciso que você me ensine isso. — Han ri. — Sério. Eu quero aquele Charger dele.

— Seu pai estará chegando aos oitenta anos e
ainda conseguirá vencer todas as vezes por aquele Charger.

Nicole abre a boca para protestar, mas fecha. — Eu não vou mentir assim.

— Exatamente. — Han acena para o carro. — Agora vamos, mais algumas voltas. Vamos.

— Tudo bem, tudo bem. — Nicole se levanta. Caminhando até o carro, ela olha para Han. — Você vai ficar comigo até eu acertar?

— Temos a noite toda! — Han grita.

Nicole sorri de volta para ele. — Obrigada.

— Você é minha aluna favorita. — Han dá de ombros. — Faça qualquer coisa por você, você sabe disso.

— Eu sei...

Parando, um Plymouth Roadrunner 1970 marrom estacionou longe do funeral. O caminho estava cheio de carros estacionados na lateral, todos para uma pessoa.

Abrindo a porta, Nicole saiu.

Usando um vestido cinza-aço com alças finas em formato de coração e sem gola, ele caía até os joelhos. Um par de saltos que prendiam sua panturrilha, sua corrente cruzada e pulseira. Todo o cabelo dela estava liso com cachos no final, puxado para trás em um rabo de cavalo.

Sentindo o coração afundar no peito, ela assistiu ao funeral à frente deles.

Aqui estavam eles novamente. Este cemitério os tinha visto mais vezes do que qualquer outra coisa. Doeu saber, mas nunca deixou de ser a triste verdade.

Primeiro seu avô, Jack. Jesse, Letty e Nicole - quando pensaram que tinham morrido, Vince, Gisele e agora Han.

Nicole não sabia quando isso terminaria, mas não poderia fazer isso de novo. Outra viagem aqui seria demais para aguentar. Isso não poderia ser uma tradição para sua família ou amigos. Visitar esse lugar o tempo todo, para que seja a segunda praga de um lar.

Dom deu a volta no carro para encontrá-la.

Vestindo calças próprias e blazer com camisa de botão cinza. Alguns dos botões desabotoados em cima e sua própria corrente cruzada finalmente de volta ao pescoço. A corrente perto de seu coração que Deckard usou para enviar uma mensagem para ele quando matou Han. Dom ficou feliz por ter de volta a lembrança de sua família, mas não a esse custo.

Nicole assistiu ao culto e sentiu novamente os flashbacks de Letty. A dor voltou a pesar sobre ela, deixando-a em pânico silencioso.

Não era como era com ela e Letty.

Han se foi. Deckard cuidou pessoalmente para que ele não voltasse.

Dom notou Nicole inquieta. — Você vai ficar bem?

— Eu estaria mentindo se te falasse sim. — Nicole não conseguia tirar os olhos de tudo isso.

Isso era culpa dela. Não importa o quanto ela tentasse ver as coisas de forma diferente, se ela mesma tivesse encontrado Deckard... Ela poderia tê-los salvado de toda essa dor de cabeça. Agora aqui estavam eles enterrando família e se não encontrassem Deckard, estariam enterrando outro.

Dom coloca o braço em volta dela, puxando Nicole para seu lado.

— Vamos, estou bem aqui.

Nicole dá um pequeno sorriso enquanto passa o braço em volta da cintura do pai.

Deixando Dom levá-la colina acima, eles encontraram a família parada nos fundos.

Brian, Tej e Roman, todos juntos, a tristeza escrita em seus rostos por terem que estar aqui para ajudar seu irmão.

Voltando-se, Brian foi o primeiro a avistá-los. Nicole sentiu um pouco de alívio ao vê-los todos juntos e ilesos.

— Lá estão eles. — Brian balança a cabeça, fazendo Tej e Roman olharem para trás.

Nicole tira o braço de Dom e vai até Brian. Com os braços já abertos, Nicole caminhou direto para seu abraço apertado.

— As coisas foram bem em Tóquio? — Tej pergunta, afastando-se do abraço fraternal de Dom.

Dom assente. — Sim. Conseguimos o que precisávamos.

Nicole abraça Tej e vai até Roman. Um abraço mais apertado entre os dois, enquanto os dois compartilhavam sua dor.

Roman recua. — Vai ficar tudo bem. — ele esfregou as costas dela quando percebeu que os olhos dela estavam ficando nublados. Sua dor foi coberta por óculos escuros, mas Nicole sentiu o tom gentil em sua voz.

Sempre tão brincalhão, mas neste momento Roman mostrou o quão rápido isso pode ser apagado em momentos como este. Mesmo ele não conseguia sorrir.

— Eu sei. — Nicole tenta se recompor. — Quando vocês chegaram aqui?

— Nós nos encontramos com Brian ontem à noite e chegamos aqui esta manhã. — Tej diz. — Estamos felizes que vocês dois estejam bem. Ouvimos o que aconteceu com a casa.

— Uma casa pode ser substituída. — Brian olha para Nicole. — Saiba disso, certo.

O sorriso de Nicole treme. — Prefiro que tenha sido apenas a casa que tive que abandonar. — um olhar para baixo enquanto ela se sentia pronta para ter um colapso novamente.

Brian puxou-a para um abraço lateral enquanto Nicole usava seu corpo para esconder o rosto e as lágrimas.

— Eu sei. — Brian sussurra, ele esfregou o braço dela quando a ouviu fungar as lágrimas. — Vai ficar tudo bem, eu prometo.

— Como você sabe disso? — Nicole pergunta.

— Eu disse a Mia que seria. — Brian olha para baixo e vê as lágrimas caindo em seu rosto. — Prefiro responder a outro Shaw do que a sua tia quando ela está brava. — o sorriso de Nicole durou pouco, mas foi o suficiente para ele. Brian a puxa de volta para o abraço. — Nós vamos ficar bem...

As palavras do funeral chegaram aos seus ouvidos. Ouvir as boas palavras que as pessoas tinham a dizer sobre Han e suas lembranças divertidas. Tudo o que a família poderia fazer lá atrás era observar e sentir a pressão aumentando ao seu redor.

Quando começou a chegar ao fim, era hora de outros se despedirem.

Dom caminha, mas para no meio do caminho e se vira. — Nicole.

Um olhar de Dom para o caixão e para a foto de Han fez Nicole sentir como se seus pés tivessem ganhado dois pesos sobre eles.

— Prossiga. — Brian a encoraja. — Vai ficar tudo bem.

Respirou fundo enquanto sentia cada passo pesado à frente.

Pegando a mão do pai, ela caminhou com ele até a frente.

Para dizer adeus, Nicole nunca quis dizer essas palavras a ninguém que ela amou... Não se pudesse evitar.

Os dois pararam em frente ao caixão onde estava a foto de Han. Nicole dá um breve sorriso ao ver a foto dele. Foi até um de seus favoritos.

Ambos fizeram um momento de silêncio e oração silenciosa, despedindo-se dele.

Nicole sentiu as lágrimas escorrendo por seu rosto. Mantendo a cabeça erguida - ela conhecia seu tio, e se havia algo que ele não iria querer, ela era uma bagunça chorosa. Quanto mais ela tentava se controlar, as lágrimas pareciam escorrer.

Não era para ser um adeus para ele. Ele não deveria deixá-los daquele jeito – um jeito que poderia ter sido evitado.

Dom pega a foto de Gisele encontrada em Tóquio e a coloca no canto da foto de Han.

Nicole reprimiu um meio sorriso ao saber que finalmente estavam juntos novamente. Uma sensação agridoce em seu peito. Gisele arriscou tudo para ajudar Dom a recuperá-la, e agora Han... Ele sofreu as consequências que vieram junto com isso.

Dom desenha uma cruz no peito com os dedos. Essa carranca se aprofunda à medida que ele olha para a foto, uma tristeza toma conta de seu olhar.

— Dizem que viver no coração daqueles que deixamos para trás é não morrer. — Dom diz. — Mas ele colocou você nesta sepultura.

O corpo de Nicole congelou com a menção de 'ele' por parte de seu pai. A raiva nos olhos de Dom aparecendo mais do que nunca.

— Então agora farei o mesmo com ele...

Os olhos preocupados de Nicole piscaram quando seu olhar se voltou para Dom. Não havia como dissuadi-lo. Não depois de quão real o funeral de Han provou ser tudo isso.

Um Maserati Ghibli 2014 prateado metálico dirigia devagar no caminho curvo que levava mais perto do funeral de Han.

Dom percebeu isso pelo canto do olho.

— Não posso mais fazer funerais. — Roman diz, postado no lado oposto de Brian.

— Primeiro Han. — Tej observa. — Agora Hobbs está de cama, entre todas as pessoas.

O carro continuou andando, perseguindo o funeral, mas ninguém mais pareceu notar.

Dom olha para o carro, sentindo algo estranho.

Passou pela sua cabeça que poderia ter sido alguém apenas de passagem. Mas essa pessoa estava observando e por um motivo. A forma como diminuiu a velocidade fez com que suas suspeitas aumentassem ainda mais.

Algo não estava certo...

Nicole observou seu pai ficar rígido ao notá-lo olhando para o cemitério.

— Pai? — Nicole tenta chamar sua atenção, mas só encontra o silêncio de Dom. Olhando para o que deixou seu pai tão intrigado, seus olhos se estreitam confusas para o carro. — Você conhece eles?

Aquele olhar furioso de Dom nunca saindo do carro - endureceu quando ele somou dois mais dois.

Inclinando-se, Dom coloca a mão nas costas de Nicole e começa a levá-la embora, mas seus olhos nunca deixaram o carro.

Não foi assistir ao funeral, foi assisti-los. Ele os estava observando.

— Estamos sendo caçados. — Tej disse, ele olhou para Brian e Roman. — Você sabe que ele está em algum lugar observando, certo?

Brian assente. — Espero que sim. Significa que ele está perto.

— Apenas me prometa, Brian. — Roman pergunta a ele, ele balança a cabeça. — Chega de funerais.

— Apenas mais um. — Brian virou a cabeça para Roman. — O dele.

Dom a levou para um local seguro.

— Nicole, fique aqui com a família. — Dom tira o paletó e caminha até o carro.

— Onde você está indo? — Nicole pergunta a ele.

— Não importa para onde estou indo. — a voz severa de Dom passa pelo baixo. — Você fica aqui com Brian e não vai a lugar nenhum. Eu já volto. — os olhos assustados de Nicole o suavizaram por um breve momento. — Eu prometo. Agora fique com os outros.

— Pa...

— Estou falando sério. — Dom aponta.

Dom ligou seu plymouth e saiu em alta velocidade.

Nicole foi questionar, mas todas as suas perguntas pararam quando o carro metálico acelerou rapidamente. Deixando seu pai persegui-lo.

Esse plano agora. Tudo começou a chegar a ela com essa tática.

Deckard usava isso o tempo todo para atrair as pessoas.

Não era qualquer um que os observava, era Deckard Shaw, e o pai dela foi atrás dele, sabendo disso.

Exatamente como Deckard queria que ele fizesse.

Um cara do funeral vai até seu carro.

Nicole olha duas vezes, observando onde os dois carros decolaram.

— Com licença! — Nicole correu atrás do cara. — Senhor! Senhor, preciso do seu carro emprestado,

— Meu carro? — ele olha para ela louco. — Você está louca? Eu não vou te dar meu...

— Não tenho tempo para isso. — Nicole tirou dinheiro da bolsa. — Quanto você quer?

Um levantamento de sobrancelhas. — É apenas um Honda velho. A coisa quebra sempre que pode, comprei barato em um leilão.

— Eu disse quanto?

— O que? Eu não sei! — o cara diz confuso. — Três mil?

Nicole puxou uma boa pilha para seus olhos arregalados. — Bom o bastante?

— Todo seu, foi uma porcaria de qualquer maneira. — ele pega o dinheiro.

— Vou trazê-lo de volta, eu prometo!

— Não se preocupe com isso!

Nicole arranca as chaves dele e corre para o carro.

Brian para de falar com Tej e Roman quando vê outro carro voando no caminho e saindo do cemitério.

— Onde está Nicole?

Roman olha em volta. — Eu pensei que vocês dois a tinham.

Brian se vira para a saída. — Não...

Dom saiu em disparada pela rua atrás do carro metálico.

Sua suspeita e intuição estavam certas. Ele não tinha dúvidas de que a pessoa dentro do carro era Deckard Shaw. Ele jogou o paletó na parte de trás do carro enquanto mantinha toda a atenção à frente.

O carro de Deckard estava mantendo uma boa distância, mas Dom não estava muito atrás.

Dom se esquivou dos carros para a esquerda e para a direita, indo em uma velocidade infernal para ter certeza de não perder o carro de vista.

Ambos os carros correram pela ponte.

O carro de Deckard ultrapassou o sinal vermelho, fazendo com que os outros carros parassem.

Dom viu o semáforo e pisou no freio, mudou de marcha e contornou todos os carros, apesar do trânsito que se aproximava. Outros carros buzinaram, mas Dom continuou sua perseguição pela rua.

Ele tentou olhar para frente para ver se conseguia localizar o carro metálico.

Quase pensando que o perdeu, ele avista o carro fazendo uma curva fechada à direita por baixo da ponte.

Não há carros viajando. Nenhuma pessoa e nenhuma testemunha à vista.

Dom percebeu isso no último segundo, mudou para aquela pista e fez uma rápida curva à direita sob a ponte.

Seu carro desacelera enquanto ele passa por baixo, ele para quando vê o que não está muito longe dele.

Esperando no final, de frente para ele com o motor ligado, Deckard Shaw esperou.

Dom pisa um pouco no acelerador enquanto seu motor acelera de raiva contra o outro carro.

Um olhar assassino e vingativo no olhar de ambos os homens. Nenhum deles recuando do outro. Ninguém iria se afastar disso. Não sem terminar ali mesmo e agora.

Ambos os pneus cantaram no chão, puxando a fumaça dos pneus.

Dom tirou o pé do freio, pisando fundo no acelerador.

Deckard bate sozinho. Ambos os carros decolando um em direção ao outro a uma velocidade poderosa.

Batendo de frente, a colisão fez vidro voar para cima.

A frente de seus carros bateu e se amontoou uma contra a outra enquanto a fumaça subia no ar.

Nicole observou o carro do pai partir em direção a um túnel.

Sentindo o carro desacelerar, Nicole olhou para o medidor de gasolina e viu que estava tudo bem, mas ela se lembrou do cara mencionando que era lixo.

Com um grito de frustração, Nicole puxou-o para o lado, fazendo com que as pessoas desviassem e buzinassem.

Ao sair, Nicole esqueceu que estava de salto alto enquanto passava por baixo da ponte.

O som de pneus cantando chamou sua atenção quando ela parou em pânico. O eco de um estrondo a fez pular - ela se vira na direção.

— Pai. — Nicole respira.

Sem perder um momento, ela correu em direção ao som.

Com um estalo do pescoço, Deckard abriu a porta do carro.

Dom teve que passar para o lado do passageiro porque o acidente danificou a porta do seu lado.

Tossindo por causa da fumaça dos carros, Dom estala o próprio pescoço enquanto joga os ombros para trás e fecha a porta.

A marreta pronta em sua mão quando ele sai.

Olhando um para o outro. Os dois observam o outro com atenção.

— Você nunca deveria ter mexido com a família de um homem. — Deckard finalmente falou, com os punhos cerrados ao lado do corpo.

— Eu disse a mesma coisa ao seu irmão. — Dom diz a ele. Ele deu uma olhada no carro de Deckard – um pouco impressionado. — Reforçou seu chassi. É como entrar em um ringue com luvas pesadas...

— O seu erro. — Deckard o interrompe. — Não estou aqui para jogar.

— É isso? Ou você esperava mais alguém neste carro quando eu te persegui? — Dom o questiona.

Deckard deu um rápido sorriso, que voltou a franzir a testa. — Acredite em mim, eu sabia que Nicole não estava naquele carro com você, Toretto. Se é isso que você está pensando. Eu sei que ela não seria tão estúpida em vir atrás de mim do jeito que você fez.

Dom inclina a cabeça.

— Eu já mandei meu presente para ela quando explodi aquela sua casinha.

— Você poderia ter matado ela e o resto da minha família.

— Erro meu. — o tom de Deckard era neutro. — Acredite em mim, se eu quisesse que todos vocês morressem por causa disso, vocês teriam morrido. E se eu quisesse matar Nicole naquela explosão, eu teria feito isso. — os olhares de Dom falavam por ele, os nós dos dedos ficando brancos com o aperto na maçaneta. — Eu sei que ela te contou quem eu era.

— Ela mencionou você.

— Aparentemente não muito, ou você pode ser teimoso. — Deckard diz. — Vou abordar isso quando eu e ela nos cruzarmos novamente. E nós o faremos.

— Quer apostar sua vida nisso? — o tom ameaçador de Dom é seu aviso. — Nicole Toretto não é mais da sua conta, não mais.

— Quer apostar sua vida nisso? — Deckard joga de volta.

Levantando a cabeça de Dom, ele olha para Deckard.

— Acredite em mim, já vi ruas muito piores do que aquelas com as quais você está acostumado. — Deckard avisa Dom. — Devia perguntar a Nicole sobre eles. Ela os conhece muito bem.

— Minha filha deixou de ser sua preocupação no minuto em que chegou em casa.

— Eu sou uma das razões pelas quais ela teve essa chance, Toretto.

Dom encara. — Sim?

Deckard foi responder até ver alguém correndo atrás de Dom.

Nicole olha em volta até vê-los.

— Pai!

Os olhos arregalados de Dom disseram tudo quando ele olhou por cima do ombro para vê-la correndo até eles.

— O que você está fazendo aqui? — Dom diz para ela. — Pensei ter dito para você ficar com Brian.

Nicole balança a cabeça. — Você não entende...

— Então você está viva.

Nicole sentiu seu corpo congelar quando a voz familiar lhe causou arrepios na espinha. Engolindo o nó na garganta, ela finalmente olha para Deckard. Uma dor em si mesma quando o olhar dele abriu um buraco através dela. Embora houvesse algo mais lá. Alívio? Tristeza? Uma cara de pôquer que ela nunca conseguiria acertar.

Um aceno lento enquanto ele olhava para ela. — Cresceu, não é?

— Deckard...

— Guarde suas palavras, não estou aqui para ajudá-la. — O olhar de Deckard voltou para Dom, cujos olhos se estreitaram para ele. — Ainda não.

Nicole balança a cabeça. — Se você me deixar explicar...

— Explique como sua pequena família, ou melhor ainda, seu pai colocou meu irmão no hospital? — Deckard pergunta. — Como eu tive que descobrir sozinho e não por você? — Nicole recebeu as palavras que merecia. — Não quero mais ouvir mentiras saindo da sua boca. — um olhar de mágoa quando suas palavras a cortaram. — Como eu disse, não estou aqui por você... Estou aqui por eles. Cuidarei de você mais tarde.

— Você vai lidar comigo agora. — a voz de Nicole ficou severa. — Owen está lá por minha causa, não por eles. — Dom escuta, mas seu olhar permanece em Deckard Shaw, que agora olha para Nicole. — Eles vieram atrás de mim. Não é culpa deles, é minha.

— Quem deixou meu irmão cair de um avião?

Nicole abriu a boca.

— Eu fiz. — Dom intervém.

Nicole olhou para ele com os olhos arregalados.

— Então, como eu disse, não estou aqui por sua causa, Nicole. — O olhar de Deckard volta para Dom. — Estou aqui por ele.

— Levando o seu tempo.

Deckard acena para ela. — Você realmente deveria perguntar à sua filha sobre aquelas ruas malvadas de que lhe falei.

— Fique por perto. — Dom ajustou o martelo na mão. — Vai ficar muito pior.

— Pai, não. — Nicole tenta impedi-lo.

— Nicole, volte. — Dom a avisou.

Deckard tirou a arma do bolso e apontou para Dom.

Parando os passos de ambos os Toretto, o coração de Nicole caiu.

— Você pensou que isso seria uma briga de rua? — Deckard pergunta, um olhar louco para Dom em busca de suposição.

Dom ficou ali pronto para pegá-lo, mas foi Nicole dando um passo na frente que fez seus olhos se arregalarem.

— Nicole!

Um movimento lento de cabeça enquanto seus olhos arregalados imploram ao homem à sua frente. Um que ela pensava conhecer melhor do que ninguém, pelo menos até agora.

Deckard olha para ela. — Saía.

— Não.

— Você acha que eu não vou atirar em você?

— Eu sei que você não vai me matar. — Nicole diz a ele.

— Eu não disse que iria matar você. — o olhar de Deckard disse tudo. — Eu perguntei, se você acha que não vou atirar em você?

Nicole sentiu a boca secar enquanto não se afastava.

Sua mão sobe lentamente pela lateral do vestido, expondo uma espiada da faixa amarrada em sua coxa.

Deckard vê o que ele sabia que ela tinha. — Não se atreva.

— Então coloque no chão. — Nicole olha para ele, as pontas dos dedos deslizando sobre o cabo da faca.

— Por que você não joga, hein? — a cabeça de Deckard se inclina. — Eu ensinei você a hesitar.

— Eu não quero machucar você.

— Um pouco tarde para isso. — Deckard encara. — Agora mova-se.

— Eu disse não. — Nicole diz a ele novamente.

— Última vez. — Deckard tira a arma em segurança diante dos olhos arregalados de Nicole.

Dom a tirou do caminho.

Deckard aponta de volta para Dom, puxando o gatilho com o dedo.

Nicole vê isso e puxa o braço do pai para atrapalhar. — Deckard, não!

Tiros soaram de cima, atraindo a atenção dos três para os homens em trajes militares que desciam das cordas.

Deckard disparou até eles enquanto recuava, escapando.

Os homens nas cordas caíram, ainda atirando em Deckard, que correu e usou os carros estacionados como escudo.

Alguns caminhões haviam parado. Um caminhão quase pegou Deckard, mas chegou tarde demais, pois ele já havia chegado à escada.

Nicole e Dom ficaram de costas um para o outro quando os homens se aproximaram deles.

Um único carro parou em meio ao caos.

Abrindo a porta, um par de sapatos pretos atingiu o chão suavemente.

Vestindo um terno sob medida e óculos escuros. Um homem mais velho, cabelos grisalhos penteados para trás - ele simplesmente ajusta o paletó para abotoá-lo.

Mais carros pararam perto de Dom e Nicole para bloquear suas saídas.

Dom fez questão de mantê-la perto dele, mas observou os homens se aproximarem.

— No chão. Vocês dois. — um dos caras os chamou. — Agora!

Nicole recua quando um dos caras aponta a arma para ela.

Dom bateu o martelo na barriga de um cara.

Nicole usou essa distração para apontar a arma, disparando.

O homem levou um soco no estômago, deixando cair a arma - Nicole puxou-o para frente pelo braço enquanto o jogava contra o carro.

Dom arranca a arma da mão do outro homem e o puxa de volta com um estrangulamento.

Nicole manteve o braço do rapaz torcido, uma batida com o calcanhar contra sua garganta para prendê-lo contra o carro. Ele se contorceu e tossiu enquanto seu rosto protegido era pressionado contra o metal.

— Solte-os ou eu derrubo vocês dois! — um homem grita para os dois.

— Ei, ei. Calma pessoal, estamos no mesmo time aqui. — o homem bem vestido caminhou até o caos. — Sr. Toretto. E Sra. Pequena Toretto.

Nicole olhou para ele de cima a baixo confusa, ainda sufocando o cara contra o carro enquanto ela e Dom trocavam olhares.

— Estou aqui por recomendação de um amigo nosso em comum, Sr. Hobbs.

— Quem diabos é você? — Nicole o questiona.

— Eu, Nicole? Sou apenas um cara. — ele diz o nome dela, para seu choque. — Eu sou o Sr. Ninguém.

— Essa é uma grande entrada para um ninguém. — Dom aperta o braço em volta do homem. — E o cara que colocou nosso amigo em comum no hospital? Você simplesmente o deixou fugir.

O Sr. Ninguém tira os óculos escuros. — Acho que eu e sua filha talvez tenhamos salvado você aí, Dom.

Dom sufoca o cara com mais força enquanto Nicole faz o outro cara gritar ao torcer seu braço.

— T-tire ela daqui! — o cara chia contra o carro. — Tire-a daqui...

O Sr. Ninguém inclinou a cabeça, suspirando. — Nicole.

Uma inclinação severa da cabeça e um olhar furioso dela revelaram as respostas de ela deixá-lo ir naquele momento.

O Sr. Ninguém olhou para o outro homem que estava com falta de ar no estrangulamento de Dom.

— Tal pai, tal filha. Problemas de raiva, eu te digo. — Sr. Ninguém suspira. Ele se move entre os dois enquanto olha para Dom. — Escute, vocês dois acham que poderiam soltar meus rapazes aí? Ele está começando a ficar um pouco azul e acho que sua filha deslocou o braço do outro.

Dom encara o Sr. Ninguém até que ele finalmente vira a cabeça por cima do ombro para ela.

Nicole olhou para ele e revirou os olhos.

Dom solta o estrangulamento e empurra o cara.

Nicole solta o braço do rapaz e tira o calcanhar, deixando-o deslizar no chão. Os outros homens ajudam os outros dois.

— Obrigado. — o Sr. Ninguém sorri.

Nicole passa por cima do cara para ficar ao lado de Dom.

O som das sirenes da polícia disparou quando eles se aproximaram deles.

— Ah, aí vêm eles. — o Sr. Ninguém xinga, ele olha para eles. — Escute, Dom, há uma guerra acontecendo entre sombras, antigas sombras. — seus olhos foram para Nicole que o olhou com suspeita. — E fantasmas como eu. Você e sua equipe inadvertidamente entraram no meio disso em Londres. E parece que agora eles o seguiram até sua casa.

O Sr. Ninguém voltou a olhar para Nicole quando disse isso, deixando-a evitá-lo desta vez.

Dom observou Nicole antes de olhar para o homem.

O Sr. Ninguém viu seu olhar duvidoso e apenas deu de ombros. — Você decide. — ele caminha de volta em direção ao caminhão. — Vou tomar uma cerveja. Você pode se juntar a mim. — ele aponta um dedo para eles. — A propósito, posso chamar vocês dois, Deckard Shaw.

Os olhares de Dom e Nicole foram para o homem mais velho quando ele disse isso. Um olhar lento um para o outro enquanto o som das sirenes da polícia se aproxima. Os homens ao seu redor começaram a se dispersar.

— Não quero ir com ele, mas também não quero ir para a cadeia. — Nicole murmura.

Dom voltou os olhos para a caminhonete. — Nem eu.

Uma buzina chamou a atenção de ambos.

O Sr. Ninguém olha pelo lado do passageiro.

— Vocês dois entrando ou... — ele levanta a mão. — Eu gostaria de ir embora e não ter que explicar tudo isso.

Nicole franze a testa. — Os caras dele apontaram quantas balas para nós? E ele está bravo?

Dom sorri, colocando a mão nas costas dela. — Vamos. Apenas fique comigo.

Nicole acena com a cabeça e o segue até a caminhonete que o esperava.

Entrando no banco de trás com Nicole, Dom deixou o carro levá-los embora com o Sr. Ninguém.

Nenhum deles sabia para onde estavam indo, mas se isso lhes daria melhores respostas sobre o que estava acontecendo...

Então por que não?

Um pouco curto, mas o próximo será mais longo. Um adeus ao Han e um olá ao Sr. Ninguém!

Sr. Ninguém está finalmente aqui e Deckard também. Ele estava disposto a atirar em Dom, mas não em Nicole? 👀 Mas ele estava mesmo prestes a fazer isso ou foi apenas uma distração?

Não se preocupe, eles terão seu tempo. Só que ainda não.

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