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062

˖࣪ ❛ UM PACOTE DE TÓQUIO
— 62 —

NICOLE OLHA PARA o computador com um suspiro.

— Espero não estar estragando suas férias.

Dra. Reese dá de ombros. — Não são realmente férias quando você tem uma criança correndo por aí gritando morte a cada cinco segundos. No entanto, ainda estou de plantão. E claramente você me ligou para alguma coisa.

— Eu fiz, mas... Talvez seja apenas nervosismo.

Uma inclinação de cabeça. — Tem certeza?

— Eu não sei. — Nicole recostou-se na cadeira de sua mesa. — Eu literalmente me formei há dois dias e tive a maior paz que já tive. Tudo que eu queria. Meus amigos, minha família, tudo bem aí...

Sentindo um, mas...

— Por que isso não foi suficiente para mim? — Nicole olha para a tela. — Eu tenho o que quero.

Você tem?

— Não faça esse jogo comigo. — Nicole massageia sua têmpora.

Não é um jogo. Uma pergunta simples.

— Claro que eu tenho.

Resposta errada. — diz a Dra. Reese. — Se você tivesse tudo, não estaria questionando.

— Mas talvez sejam meus nervos.

Talvez, mas talvez não.

Nicole zomba. — Eu não sei o que mais poderia ser então.

Eu acho que você sabe. — Dra. Reese assente. — Você sabe que está tudo bem. — Nicole franze as sobrancelhas. — Não há problema em perder o ritmo acelerado da vida que você tinha antes de voltar para isso. Isso estava longe de você em um ponto e ainda está na verdade.

— Não, não é. Não sou nada parecida com o que costumava ser.

Não, você não é. Você é mais inteligente, mais forte e mais consciente. Mas isso não muda o fato de que você aprendeu o que fez e isso o tornou quem você é agora. — Nicole balança a cabeça. — Sim. E aconteceu. No dia em que você aceitar isso, você vai parar de pensar que uma parte de você está faltando.

— Aceitar? — Nicole leva um minuto. — Eu só lutei assim porque tive que lutar.

E um dia você poderá ter que lutar novamente e encontrar aquele pedaço de você.

— Fiz questão de ficar fora das coisas que fariam isso.

Nicole, pisar em ovos não é a resposta. A vida vai bater em você, esteja você pronta para balançar ou não. — Dra. Reese diz a ela. — Admitir o que você é capaz de fazer e conhecer esse seu lado não é uma coisa ruim.

— Tudo o que sou chamada de 'capaz'. Fui ensinada.

Você não pode ensinar o que ainda não existe. — Dra. Reese explica. — Todo mundo tem algo especial que permanece inexplorado até que a pessoa certa apareça e os ensine como usá-lo. Alguém lhe ensinou como usá-lo... — seus olhos se fecham enquanto ela estuda a linguagem corporal de Nicole. — Alguém de quem eu noto que você evita falar. Nem mesmo um nome. — Nicole desvia o olhar. — Então é mais profundo.

— Não é. — Nicole balança a cabeça.

Devo ter estúpida na descrição do meu trabalho. — Dra. Reese olha para ela. — Alguém te ensinou, mas você pode decidir o que fazer com o que lhe foi ensinado. Use-o da maneira certa, porque é disso que você precisa para aceitá-lo.

— Isso é uma coisa que não preciso aceitar sobre mim mesma.

Você se tornou Nicole Toretto por causa de tudo isso.

O punho de Nicole se apertou. — Eu deixei esse meu lado em Londres.

Não, você acabou de colocá-la em uma caixa. — Dra. Reese diz. — Mas um dia, você terá que se lembrar de como abri-lo... E quando o fizer, não há dúvida de que você fará as escolhas certas. Crescer significa fazer crescer cada parte de você que está dentro, tudo o que faz de você uma Nicole. Você não pode simplesmente fugir dessa parte de você. Ela não vai a lugar nenhum.

Nicole olha para baixo. — Se você diz.

Redenção é o que esse seu lado está procurando, Nicole. Mostrar que você pode ser quem você é agora e ainda ser a garota capaz do que você é. — Dra. Reese assente.

Nicole mantém o olhar baixo. — Eu não estou pronta para isso.

Eu sei. — suspira a Dra. Reese. — Apenas lembre-se de uma coisa que eu disse. — os olhos de Nicole brilham. — Você nunca estará pronta para tudo na vida que surgir em seu caminho.

— Eu sei. — diz Nicole calmamente.

Abraço e redenção. Essas são as palavras que você precisa estudar enquanto eu estiver fora. — Dra. Reese percebeu o silêncio e apenas assentiu. — Mas voltarei na próxima semana para falar mais sobre isso. Enquanto isso, Nicole... Pense no que eu disse. E cuide-se.

Nicole assente. — Eu vou.

Ao encerrar a videochamada, Nicole fechou seu laptop.

Abraçar esse lado dela significaria lembrar de uma pessoa e ela não poderia fazer isso agora. Não havia necessidade de lembrar daquela garota. Sendo capaz dessas coisas, não era algo para abraçar, apenas algo para fugir ainda mais.

Essa mentalidade e a vida acabaram...

Nada poderia ser redimido nesse lado dela e ela não queria que assim fosse.

Nicole suspira e volta a se vestir na cama.

Uma batida chamou sua atenção.

— Entre.

Dom abre a porta e entra.

— Olá, pai.

— O que você está fazendo acordada tão cedo?

— Embalando. — Nicole suspira. — Duas semanas passam rápido.

Dom assente. — Você vai ficar bem lá fora?

Nicole sorri. — Sim. Não ficarei sozinha o tempo todo.

— Aquele garoto policial?

Nicole revira os olhos de brincadeira. — Eric.

— Sim, ele. — Dom assente.

Nicole ri, entrando no banheiro. — Ele é um cara muito legal.

— Aquele cara legal está levando minha filha ao redor do mundo e eu nem sei o sobrenome dele.

— Reinser! — Nicole grita.

— Não me faz sentir melhor.

Nicole ri saindo do banheiro. — Pai...

— Estou brincando.

— Não, você não está.

Dom ri. — Pelo menos você me conhece bem.

Nicole ri colocando as roupas dobradas dentro da mala. — O bom é que isso não será por enquanto. Você ainda me terá pelo resto deste mês. E pretendo correr com você todos os dias até conseguir aquele Charger.

— Eu te dei o seu.

— Não está bom o suficiente. — Nicole balança a cabeça. — Eu também quero muito vencer você.

Dom ri. — Diga a hora, Nicole.

— Esta manhã?

— Você está pronta, garota. — Dom sorri. — Podemos tomar café da manhã depois, antes de irmos para a loja. A lanchonete acabou de abrir novamente.

— Panquecas de mirtilo?

— Pilha completa.

— Vou me vestir! — Nicole corre até sua cômoda fazendo-o rir. — De qualquer maneira, tenho mais algumas motocicletas para terminar na loja. Especialmente porque Xander saiu um pouco.

— Encontre-me lá embaixo quando estiver pronta. Mia e Brian estão prestes a sair.

— Tudo bem. — Nicole vê a correspondência em sua mão. — O que você tem aí?

— Ah, sim. — Dom balança a pilha. — Estes chegaram ontem, Mia os deixou em cima da mesa.

Nicole examina algumas correspondências indesejadas.

— Este é um cartão postal. — Nicole olha para ele. — De Han.

Nicole notou o cartão-postal e o prédio familiar com a cruz da família.

As sobrancelhas de Dom se ergueram quando ela entregou a ele.

— Ele sempre disse que Tóquio era o seu próprio México. — Dom diz. — Me pergunto por que ele lhe enviou isso...

Nicole aceita. — Eu devo parar por aí em minhas viagens. — folheando o próximo, ela vê outro. — É do nosso primo em Cuba — Nicole mostra ao pai. — Quer ter certeza de que vou visitá-lo.

— Eu sempre quis vê-los novamente.

— Devíamos fazer uma viagem então.

— Sim?

Nicole assente. — Sim, especialmente quando a mãe voltar. — um sorriso triste puxa seus lábios. — Fazer uma viagem em família com isso. Não me lembro da última vez que fizemos uma viagem juntos.

— Acho que é uma boa ideia. — Dom diz baixo.

Nicole coloca atrás. A última correspondência fez sua cabeça inclinar-se, perdida.

— O que está errado?

Nicole olha e dá de ombros. — Também diz Nicole Toretto, mas... Não há endereço do remetente. — Dom dá uma olhada nele. — Isso é um pouco estranho.

— Talvez um de seus amigos tenha deixado isso para você.

Nicole pensa sobre isso. — Cami disse que estava deixando algo para mim. Provavelmente isso.

Dom dá um tapinha nas costas dela. — Encontro você lá embaixo.

— Tudo bem. — Nicole olha para o envelope. — Sério Cami?

Com uma risada zombeteira, ela o coloca na cômoda e vai até o banheiro para se vestir.

Mesmo que Letty tivesse ido embora, ela iria passar um tempo com Dom. Ambos precisavam disso. Eles tiveram tempo juntos desde que ela ficou mais velha e agora que ela estava fora da escola, eles tinham tempo mais que suficiente.

Nicole estava com o cabelo alisado; separou-se no centro e enfiou-se atrás da orelha para mostrar os piercings na orelha. Vestindo um short jeans e uma camiseta com fenda nas costas, ela vestiu a jaqueta jeans combinando.

Colocando sua corrente cruzada, Nicole colocou os dois cartões postais de seu primo e de Han no bolso de trás.

— Nicky!

Jack correu para o quarto dela.

— E aí? — Nicole se abaixa.

— Papai me disse que você está indo embora. Você está?

— No próximo mês estou. — Nicole sorri.

— Com quem vou brincar? — Jack brinca com seu carrinho de brinquedo. Aqueles olhos azuis de seu pai brilhando para ela.

O sorriso de Nicole desaparece. — Você vai fazer amigos por aqui. E Mason, do outro lado da rua?

— Ele disse que os Honda são melhores que os Chargers. — Jack franze a testa. — Tio Dom disse que isso é ilegal.

— Eu meio que concordo com ele nisso. — Nicole faz uma careta. — Mas ele ainda é um bom amigo. Seu tio é simplesmente sensível.

— Ele disse a mesma coisa sobre você. — Jack ri.

Os olhos de Nicole se estreitaram. — Aposto que sim. — afastando-se, ela suspira e olha para Jack. — Estarei de volta antes que você perceba e quando isso acontecer, você me terá a semana inteira só para você.

— Podemos fazer passeios noturnos quando você fizer isso? — Jack pula. — Por favor, por favor!

— Sim. — Nicole sorri largamente. — Eu tenho um presente para você.

— Você tem?

Nicole pega algo debaixo da cama e se senta na frente dele. — Eu vou embora, então preciso de alguém para cuidar disso para mim.

Os olhos de Jack se arregalaram quando ela lhe mostrou seu Charger de brinquedo que ela havia levado de volta anos atrás.

— Esse é o seu brinquedo favorito!

— Isso é. — Nicole sorri para isso. — Muito especial para mim. — seus olhos calorosos foram para seu primo. — Posso confiar em ti?

— Sim!

Nicole dá a ele. — Tome conta disso.

— Eu vou! — Jack agarra e pula nela com um abraço. Nicole ri abraçando-o de volta. — Vou sentir sua falta, Nick!

— Eu também vou sentir sua falta. — Nicole sorri para ele. — Você tem o resto do mês comigo. Vou buscá-lo depois da creche. Hoje. E podemos ir para o nosso lugar favorito.

A cabeça de Jack se anima. — Sorvetes?

— Sorvetes. — Nicole assente.

Jack salta de cima dela e sai correndo da sala. — Papai! Nick está me dando sorvetes!

— Espero que você saiba que está cuidando dele depois disso, Nicole! — Mia grita.

Nicole ri enquanto pega o envelope de antes com ela.

Uma última olhada em seu quarto, ela sorri e fecha a porta.

Dom vestiu o colete de trabalho e abotoou-o.

— Ei. — Brian acena para ele. — Você está saindo?

— Vou correr com minha filha.

— Falou como um verdadeiro pai. — Brian brinca.

Dom ri, deslizando o telefone para dentro do bolso da calça jeans. — Onde está Jack?

— Na varanda brincando com seus carros novos. — Brian suspira. — Nicole deu a ele seu Charger.

Dom ficou um pouco chocado ao ouvir isso. — Isso é uma coisa boa ou o inferno vai congelar.

— Eu sei. — Brian ri. — Mais uma coisa antes de você ir lá. Não jogue a corrida para fazê-la se sentir melhor.

Os olhos de Dom reviram. — Pela última vez, não foi um presente de bebê.

— Uh-huh. — Brian começa a sair. — Eu ouvi, Dom. Eu sei.

— Não parece. — Dom segue.

Mia desceu as escadas. — Vocês estão prontos?

— Sim, encontro você lá fora. — Brian sai na frente.

— Garotinha Toretto, vamos! — Dom chama.

— Estou indo, pai!

Jack dirigia seu carrinho de brinquedo azul em cima do pacote na varanda, fazendo sons de carro enquanto voava no ar.

Brian chega sorrateiramente por trás, agarrando Jack, que está rindo. — Tudo bem, amigo. Temos que ir ou vamos nos atrasar, vamos. — ele desce as escadas com Jack no colo. — Ok, o que você acha? O freio de mão desliza até a escola?

— Sim! Onde está a mamãe? — Jack questiona.

— Ela está lá em cima, ela está vindo. — Brian vai até a minivan azul marinho. Abrindo a porta deslizante, ele o coloca dentro. — Aqui vamos nós, cuidado com a cabeça. — Brian o amarra.

Mia sai com a bolsa no ombro e olha para Jack e Brian. A visão deles a fez sorrir.

Ao descer, Mia vê o pacote endereçado a seu irmão.

— Dom, você tem um pacote aqui! — Mia gritou. — É de Tóquio.

— Tóquio? — Dom sai pela porta. — Primeiro um cartão postal e agora isto. — ele desce para examinar o pacote. — O quê? Han está tentando me converter em um turboalimentador?

— Não seria uma coisa ruim. — Nicole passa. — Isso pode ajudá-lo a se afastar melhor, apenas dizendo.

Dom sacudiu a nuca dela enquanto ela passava entre eles. — Entre no carro.

— Ai, eu estava apenas sendo honesta!

— Se formos honestos, vejo grande parte da sua barriga e das suas pernas. — Dom chama.

— Eu não consigo ouvir você. — Nicole grita. — Além disso, tenho idade suficiente para usar coisas assim. Achei que já tínhamos conversado sobre eu ser mulher.

— Qualquer conversa que você teve com Mia sobre toda essa coisa de mulher, não significa que eu consinto com isso automaticamente. — Dom diz.

Nicole olhou para trás. — E por que não?

Dom se move entre eles. — Eu sou o seu pai, ela é sua tia. Dois títulos diferentes.

— Na verdade não, Mia era como minha mãe em certo momento, então. — Nicole levanta as sobrancelhas. — Precisamos voltar ao passado?

— Obviamente que sim. — Dom retruca. — A questão é: seus shorts não devem ser mais curtos que você.

— Tenho 1,65! — Nicole estressou. — O que você quer que eu use, um macacão?

— Não seria uma má ideia.

— Eu desmaiaria de calor.

— Um sacrifício que estou disposto a fazer. Vou até levar você ao hospital.

O queixo de Nicole cai. — Pai!

Mia ri deles indo e voltando sobre roupas.

Brian ouve isso e balança a cabeça, enquanto volta a amarrar Jack. — Lá vamos nós.

— Sim! — Jack anima.

Ele escorregou de suas mãos e passou voando por Brian no chão.

— Ei, amigo. Carros não voam.

— Eu disse isso a ele ontem! — Nicole grita do patamar que desce o segundo lance de escadas. — Carros não voam, Jack!

— Carros não voam. — Jack ri.

Brian mostrou o carro para Nicole. — Este fez hoje.

— Lembre-me de nunca dirigir com Jack quando ele for mais velho. — Nicole aponta.

Brian ri e coloca o carro de volta com Jack.

Nicole foi caminhar mas o som do seu celular a fez parar e tirá-lo do bolso.

Cami: Diga à Mia que a máquina de refrigerante está desligada novamente.

Nicole: Eu vou. A propósito, recebi seu cartão.

Dom desce com Mia. — Brian em uma minivan. — ele para, com um sorriso divertido para o amigo. — As coisas mudaram.

Mia virou a cabeça para olhar para Brain. — Ele está lutando, Dom. — confuso, Dom olha para a irmã. — Ele não quer que eu veja, mas a cerca branca é como uma âncora para ele. Posso dizer.

Dom deu uma breve olhada para Nicole, que estava a poucos metros de distância. — Eu sei o que você quer dizer.

Os olhos de Mia ficaram tristes com Brian. — Tentei falar com ele outra noite. — ela olhou de volta para Dom. — Você sabe o que ele disse? Ele não sente falta das meninas, não sente falta dos carros. Ele sente falta das balas.

— Deixe-o se acomodar. — Dom assente. — Você tem que dar tempo a ele.

— Como soam nove meses? — Mia pergunta a ele. Dom volta seu olhar para ela. — Vou ter outro filho.

Dom teve que tentar esconder seu sorriso astuto. — E você não contou a ele, não é? — Mia balançou a cabeça negativamente em resposta. — Você tem que contar a ele.

Mia olhou de volta para Brian. — Eu não quero que ele fique desapontado com sua vida... Comigo.

Dom colocou as duas mãos em seu ombro, fazendo-a olhar para ele. — Ele nunca ficará desapontado com você. Você é a melhor coisa que já aconteceu com ele.

— Obrigada. — Mia sorri enquanto abraça seu irmão. Deixando escapar um suspiro, ela ri. — Você sabe que às vezes esqueço que você é pai.

— Consegui a prova basicamente meia nua lá embaixo, no final da escada. — Dom brinca.

Mia se afasta, sorrindo. — Deixe minha sobrinha em paz. Eu a ajudei a escolher essa roupa.

— Eu sabia que eram duas culpadas. — Dom aponta.

Prendendo o cabelo para trás enquanto ela ri, ela passa por Nicole. — Vejo você na loja mais tarde, Nicky.

— Até mais, Mia. — Nicole sorri. — Ah, e Cami disse que a máquina de refrigerante está no Café.

— Simplesmente ótimo. — os olhos de Mia reviram.

A mensagem em seu telefone chamou a atenção de Nicole.

Cami: Obrigada! E que cartão? Eu não entreguei nenhum cartão.

Nicole franze as sobrancelhas, ela guarda o telefone e tira o cartão do bolso - examinando-o.

Para Nicole Toretto.

Sem endereço de retorno. Nada. Apenas o nome dela.

Se Cami não mandou para ela, quem foi?

Mia caminha até a van.

— Eu tenho que verificar este cinto de segurança aqui, esqueci de te contar sobre isso ontem, Brian.

— Algo errado com isso?

Mia usa o ombro dele para sentar no banco de trás com Jack. — Não tenho certeza, mas...

Dom observa sua família com um sorriso - seu telefone toca no bolso.

Nicole abriu o envelope e tirou o cartão de aniversário de dentro.

— Outro? — suas sobrancelhas se juntando. — Quem...

Dom atende o telefone. — Sim?

Dominic Toretto.

A voz masculina do outro lado chamou sua atenção.

Você não me conhece... — uma explosão ocorreu no fundo do telefone.

Nicole abre o cartão.

Feliz aniversário.

De Deckard Shaw.

A carta cai da mão dela.

Mas você está prestes a... — Deckard diz a ele.

Dom tira o telefone do ouvido para ver de onde veio a ligação.

Desconhecido.

Tóquio, Japão.

Voltando a cabeça para o pacote, ele ouviu um cronômetro apitando incontrolavelmente.

— Abaixem-se! — Dom grita.

Nicole se vira e vê a frente da casa explodindo.

Dom derruba Nicole gritando da escada enquanto os dois voam para o chão.

Brian empurrou Mia para dentro da van e fechou a porta bem a tempo quando o impacto da explosão fez seu rosto bater na janela.

— Brian! — Mia grita segurando Jack.

Detritos da casa voaram ao redor deles enquanto Dom cobria Nicole o melhor que podia.

Com um zumbido nas orelhas, Nicole se vira de lado para olhar para trás, através da fumaça e das chamas, para o que restava de sua casa.

Mia abre a porta e sai para ver como Brian está.

— Estou bem, estou bem. — Brian abraça Mia trêmula e esfrega o topo da cabeça de Jack. — Eu estou bem.

Dom olhou horrorizado para a casa, mas sua atenção se voltou para Nicole quando ela começou a tossir.

— Voce pode se mexer?

Nicole acena com a cabeça enquanto deixa ele ajudá-la a se levantar.

Sujeira e fumaça a cobriram devido à explosão, os olhos de Nicole estavam arregalados olhando para frente e para trás entre a casa. Seu corpo tremeu, seu coração caiu enquanto ela olhava para a casa com puro medo.

A fumaça subia até o céu enquanto ela observava sua casa pegar fogo à sua frente. Poderia ter sido um deles naquela casa ou todos eles.

O cartão no chão com o nome gravado em sua mente.

Deckard Shaw...

Não foi por acidente ou coincidência, ele tentou matá-los. Deckard tentou matá-la.

— Nicole. — Dom segura os ombros dela para fazê-la olhar para ele. — Nicole. — saindo dessa situação, seus olhos medrosos foram para Dom enquanto ele os observava se encherem de lágrimas. — Tudo bem. — Nicole queria que as palavras saíssem, mas elas ficaram presas em sua garganta quando sua voz falhou. Dom a puxa para perto enquanto a segura para salvar sua vida. — Tudo bem.

A sensação de alívio era meio caminho andado para explicar suas emoções. Seu olhar voltou para a casa enquanto segurava Nicole com força.

Em apenas um momento ele poderia ter perdido tudo. Se Nicole não saísse de casa, ela teria morrido e não haveria ninguém voltando desta vez.

A casa onde ele e Mia cresceram, onde ele criou Nicole. Foi destruída - ele não tinha ideia do porquê ou por quem.

Brian e Dom trocaram olhares.

Mas eles iriam descobrir.

Ambulância e o som de caminhões de bombeiros ecoaram na vizinhança.

Dom observou as chamas, olhou para Nicole, esfregando a nuca para controlar o choque.

A respiração de Nicole ficou mais lenta enquanto suas lágrimas caíam. As cores das chamas refletidas em seus olhos, enquanto ela observava sua casa queimar bem na sua frente. O medo do que estava acontecendo se instalou.

Um dos filhos de Londres... Os seguiu para casa.

Nicole sentou-se na cama do hospital com as pernas puxadas contra o peito.

Cada vez que respirava, sentia cheiro de fumaça, e cada vez que deixava sua mente pensar, apenas Deckard aparecia. A vida que ela pensava ter deixado em Londres estava batendo bem na sua porta, quer ela gostasse ou não.

Ele os encontrou e ficou claro por sua ação que ele descobriu o que aconteceu com Owen.

Mas tentar matá-la? Ele sabia que ela não estaria em casa, era só para assustá-los? Sua mente corria com cenários, mas nenhum parecia mudar o fato de que Deckard Shaw estava atrás deles.

Com o tempo ela pensou em procurar Deckard, para contar o que aconteceu e por que ela desapareceu. Então parte dela não queria encontrá-lo. Aquele medo de como ele reagiria, do que faria e do quanto a odiaria. Era algo que ela não conseguia enfrentar. Então ela fez a única coisa que podia fazer... Fugir e esquecer o que aconteceu.

Tudo até agora.

Nicole conhecia Deckard, falar não era mais uma opção para ele quando decidiu deixar suas ações falarem. Assim como aconteceu com o pai, a família é tudo para Deckard. Mesmo alguém contaminado como Owen, amava um irmão e esse irmão... Era alguém com quem você nunca quis cruzar.

Só de imaginar a dor que sentiu quando foi ver o irmão, sem explicação do porquê. Tudo o que ele sabia é que o colocaram lá e ela estava separada da família e da equipe que o fez.

Nicole puxa o moletom por cima do short enquanto se levanta.

Um olhar para a janela aberta, olhando para a cidade de Los Angeles.

Justamente quando ela pensava que tudo iria dar certo.

Deu errado...

Dom conversou com Brian ao telefone.

— Eles estarão esperando por vocês quando chegarem lá. — Dom diz. — Ele vai cuidar de Mia e Jack.

Você quer que eu volte e pegue Nicole?

Dom olha através do vidro para Nicole. Ela estava de costas para ele enquanto olhava pela janela.

— Não. — Dom suspira. — Vou mantê-la comigo por enquanto.

— Você contou a ela sobre Han?

Dom balança a cabeça. — Ainda não, e não sei como ela vai reagir. Tudo isso é como...

Ela está de volta a Londres novamente. Nicole cresceu desde aquela época, Dom, não estou dizendo que não será um passo para trás, mas ela está com uma mentalidade melhor do que naquela época.

— Eu sei que ela está. Mas sinto que há algo que ela não está me contando. — Dom diz.

O que você quer dizer?

— Não se preocupe, eu vou descobrir. Apenas avise Mia que ligarei para ela amanhã de manhã.

Eu vou. Dom, você e Nicole tenham cuidado. — Brian diz a ele. — Não sei o que está por vir, mas não vou enterrar mais ninguém.

— Exceto a pessoa que fez isso.

Com isso eu concordo.

Dom assente. — Eu tenho que ir, falo com você em breve.

Desligando o telefone. Seu coração estava pesado porque ele teve que conter suas emoções em relação a Han.

Quem o matou, fez isto e ele tentou matá-los também.

Pedir um favor a um velho amigo proporcionou a Mia e Jack um refúgio seguro em sua segunda casa na República Democrática do Congo, mas por quanto tempo seria seguro ele não sabia. O que significa que eles tiveram que agir rápido.

Dom poderia lidar com muita coisa, mas perder sua família e perder Nicole novamente, ele não tinha certeza se seu coração aguentaria isso. Ele não se importava com quem era essa pessoa. Eles iriam pagar por isso e ele cuidaria disso pessoalmente.

Entrando no quarto, ele fechou a porta atrás de si.

— O médico disse que você está bem. Consegui um hotel do outro lado da rua para esta noite.

— Ok. — Nicole assente. — Que horas são?

Dom olha para o relógio. — Quase dez.

— Você checou Brian e Mia?

— Confie em mim, eles estão bem. — Dom diz. — Quando você estiver com vontade de se mover mais. Posso preparar tudo para que você possa ir até lá com eles...

— Não. — Nicole estala. Dom lança um olhar curioso para ela. — Eu não estou deixando você.

— Nicole.

— Estou falando sério. — os olhos de Nicole imploram aos dele. — Eu não vou a lugar nenhum sem você. Se você está enviando Mia para algum lugar seguro, então eu não deveria...

Uma pausa enquanto ela se recompunha.

Se Dom a mandasse para lá, Deckard a encontraria e isso não colocava Mia nessa categoria de segurança. Nicole sabia que ele não a mataria, pelo menos ela acreditava que não. Mas isso não significava que ele não pegaria mais ninguém para chegar até ela.

— Você não deveria o quê?

Nicole balança a cabeça. — Só não me faça ir embora. Ok? — Dom a olha, a preocupação que ela tinha em seus olhos não era por ela mesma, era por ele. — Por favor...

— Ok. — Dom acena com a cabeça, ele observou a respiração dela ficar instável. — Somos eu e você, ok? — Nicole mantém seus nervos sob controle enquanto balança a cabeça lentamente. — Mas eu preciso descobrir quem fez isso.

— Você não precisa fazer isso.

— Sim. eu preciso.

— Pai, ninguém morreu... — Nicole diz. Quando Dom ficou quieto, a expressão em seu rosto a fez franzir as sobrancelhas. — Ninguém morreu. Você me disse antes que Mia está bem, Brian e Jack.

— Eles estão.

— Mamãe está...

— Não é da sua mãe que estou falando.

Nicole sentiu seu peito subir quando os nervos começaram a apunhalá-la por dentro, e o silêncio de Dom só piorou a situação.

— De quem você está falando?

— Foi Han.

Os olhos de Nicole se arregalaram. — O que?

— A mesma pessoa que explodiu a casa e deixou o pacote. É a mesma pessoa que matou Han num acidente de carro, em Tóquio.

Lágrimas rolando pelo seu rosto, Nicole não tinha coragem de combatê-las.

Deckard matou Han.

— Como ele... Eles têm certeza? — Nicole respirou fundo. — Quero dizer, talvez, talvez ele tenha saído, talvez... — os olhos de Dom contaram tudo enquanto ela sentia o último resquício de força em seu desaparecimento.

— O carro explodiu antes que alguém pudesse tirá-lo.

— Não. — a cabeça de Nicole balança, a descrença a corroendo. — N-Não, ele não merecia isso. Ele... — lágrimas caíram enquanto ela tentava se controlar, mas a realidade de tudo desabou. O passado, o passado dela, a alcançou. — Isso é minha culpa. — Nicole sussurra, com a voz embargada.

— Não, não é.

— É. — gritou Nicole. — É minha culpa.

Dom a segurou quando viu Nicole prestes a afundar.

— Não diga isso. — Dom esfrega suas costas. — Nunca me deixe ouvir você dizer isso. Isso não é culpa sua.

Ele não sabia se ela o ouviu enquanto seus gritos enchiam a sala.

O peso em seu peito de que algo ruim estava acontecendo. Isso foi mais do que isso. O inferno estava voltando lentamente para sua vida e não havia nada que ela pudesse fazer para impedi-lo.

Primeiro Jesse, depois Vince, e agora perderam Han.

Han estava morto e foi por causa dela.

Deckard veio atrás deles por causa do que aconteceu com Owen. Toda a sua família é um alvo e um deles está morto. A morte estava em suas mãos, só que desta vez não foi ela quem puxou o gatilho.

Dom queria saber por que Nicole achava que isso era culpa dela, mas ele não conseguia perguntar agora. Ele ainda estava tentando processar a perda de seu próprio amigo. Tudo o que ele precisava se preocupar agora era mantê-la a salvo de quem estava atrás deles e pegar quem fez isso.

Nicole deitou-se em cima da cama do hotel ainda vestida.

Finalmente dormindo depois que ela chorou muito.

Dom sentou-se à janela, observando.

Aqui estavam eles de novo, desta vez vivendo na paranóia do que estava ao seu redor. Ele não sabia quem estava atrás deles, mas depois de hoje, tinha uma boa sensação de que Nicole sabia.

Elena ligou para ele sobre Hobbs. Ele prometeu a ela logo pela manhã que estaria no hospital para conversar com ele.

Quem quer que seja essa pessoa, ele tinha uma lista.

Hobbs, Han e agora eles.

Foram três vezes que esse cara atacou sua família e a segunda vez que ele fez questão de fazer seu nome ser ouvido tirando Han deles...

O punho de Dom se apertou contra a mesa em pensamento.

Uma olhada para o lado mal iluminado do quarto onde Nicole dormia.

Manchas de lágrimas ainda visíveis em suas bochechas enquanto ela dormia com uma expressão de dor. Ele fez muito para manter a vida dela normal e ela trabalhou duro para chegar a esse ponto. Só para que tudo isso aconteça.

Levantando-se, Dom colocou o cobertor sobre ela enquanto se sentava na cama. O cartão-postal de Han bem embaixo dela enquanto ela o mantinha por perto.

Com um toque de sua mão, Dom observou os olhos cansados ​​de Nicole se abrirem.

— Pai?

— Sim. — Dom inclina a cabeça para olhar para ela.

Quando ela viu que era ele e que ainda estava lá, ela segurou sua mão e voltou a dormir.

— Por que não posso correr? — Nicole faz beicinho da cama.

Dom ri sentando-se. — Talvez porque você só tem seis anos, Nicky. Seu pé não consegue nem alcançar os pedais.

— Eu posso tentar!

— O que você vai cultivar em mim?

— Sim. — Nicole sorri.

— Sim? — Dom fez cócegas nela com a risada de Nicole. — O que aconteceu com o fato de ser minha garotinha?

Nicole ri entre seus pequenos movimentos de luta contra as mãos dele. — Eu sempre serei sua garotinha.

Dom sorri enquanto para. — Promete?

Nicole o abraça. — Eu prometo! — Dom a segura no colo. — Mesmo que o tio Leon tenha dito que poderia me sequestrar por um dia para fingir que sou filha dele. Ele tem um encontro marcado.

— Vou dar um soco na cara do seu tio. — Dom assente. Nicole ri. — Ele não está sequestrando você.

— Isso é porque você vai me proteger. — Nicole olha para ele. — Certo?

Dom sorri. — Isso mesmo. — ele ri quando ela o abraçou. Olhando para ela, ele pressionou os lábios no topo de sua cabeça. — Eu sempre vou proteger você...

Dom sorri e usa a outra mão para pentear o cabelo dela. A corrente cruzada em volta do pescoço atraiu seus olhos.

— Sempre...

Ele cometeu o erro no passado de não manter sua família segura, a história não se repetiria.

Não dessa vez.

Se fosse uma guerra que essa pessoa queria, ele iria dar a ele...

Deckard está aqui e Nicole finalmente sabe. Ele sabia que Nicole estaria em casa? 👀 Acho que vamos esperar para ver. A caçada começa, Dom tem vingança em mente, um certo Ninguém vem, Nicole e Dom vão ver Hobbs e até fazer uma pequena viagem por conta própria. Por que quem não gosta de uma viagem a Tóquio? 👀

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