059
˖࣪ ❛ 18º ANIVERSÁRIO DE NICOLE
— 59 —
MIA SAI DE casa com um bolo coberto nas mãos. Jack correndo em volta dos pés dela quando ela atingiu o fundo.
— Jack, não corra por aí com a mamãe enquanto ela está com isso.
— Peguei você. — Brian agarra Jack gritando. — Você deveria estar lá em cima aterrorizando Nicole. O que aconteceu?
— Nick disse que seus nervos estão melhores. — Jack segura dez dólares. — E ela me deu isso!
— Claro. — Brian revira os olhos.
Mia ri colocando o bolo na mesa.
Dom chega à garagem com as malas nas mãos. — Olha quem eu peguei.
Han caminha atrás dele.
— Tio Han! — Jack se desvencilha das mãos de Brian para pular e correr até ele.
— Olhe para você. — Han ri. — Agora, quem comprou essa camisa do horizonte para você?
— Você sabe, não fui eu. — Dom diz a ele.
Brian revira os olhos para os olhares divertidos dos dois homens. — Tenho que treiná-lo cedo, você sabe.
Mia suspira. — De qualquer forma. — ela sorri e se aproxima para abraçar Han. — Que bom ver você. Como você está?
— Dia a dia. — Han assente. — Não posso reclamar.
— Deixando tudo no retrovisor. — Dom assente.
— Você me conhece. — Han dá de ombros.
— Bem, de qualquer forma, que bom que você conseguiu. — Mia sorri.
— Não perderia a oportunidade de ver minha aluna completar dezoito anos.
— Onde está a família? — Roman chama. — Seus meninos estão aqui. — ele levanta os braços com uma risada.
Tej seguindo atrás dele. — O que aconteceu? — ele abraça Brian.
— Não me diga que você começou a festa sem mim. — Roman coloca Jack no chão. — Eu sou o melhor anfitrião.
— Na sua própria cabeça. — Brian assente.
— Isso é muita cabeça. — Tej balança a cabeça lentamente.
Roman olha para ele. — Não comece, Tej.
— Bem, estou feliz em ver vocês. — Mia se afasta de Roman. — Vou voltar para dentro. Termine o refrigerador para mim, Brian, por favor.
— Entendi. — Brian acena para Jack. — Vá dizer a Nicole...
— Que o tio favorito dela, e Tej está aqui. — Roman o interrompe.
— Ok! — Jack sobe as escadas correndo. — Nick! O tio favorito Tej está aqui!
O sorriso romano desapareceu quando Brian e os rapazes riram.
— Amo aquele garoto. — Tej suspira um sorriso satisfeito.
— Ela vai saber o que ele quis dizer. — Roman assente.
Tej balança a cabeça. — Não. — ele olha para Dom. — A menina não é mais um bebê, como você se sente?
— Eu estou estressado. — Dom admite.
Roman fala. — Ela trouxe para casa um cara, não foi?
— Não quero nunca mais falar sobre isso.
— Não, não, espere, preciso ouvir isso. — a diversão de Roman atingiu o auge.
Brian ri. — Não, a razão pela qual ele não gosta tanto disso. Ele acha que Nicole gosta de um policial.
— Desculpe? — Roman pisca.
— Fale isso de novo? — Tej se inclina primeiro no ouvido.
— Exatamente. — a cabeça de Han se inclina. — Um policial de verdade?
— Bem, no treinamento? Mas acho que ele está oficialmente dentro. — Brian diz.
— Você, nosso Nico, é policial? — Roman olha entre eles. — Isso é loucura. — ele ri. — Oh, isso é rico, você está falando sério?
— Passo metade da minha vida lutando contra eles ou fugindo deles. — Dom começa.
— E ela está namorando um. — Han sorri.
— Não há namoro acontecendo. — Dom fez questão de dizer.
— Então ela se casou? — Roman pergunta, Dom encara. — Vegas? — Brian e Tej riem. — Ok, vou parar. — sei olhar não diminuiu. — Estou brincando.
— Uh, hein. — Dom aponta. — Já que você tem tanta boca e quer ser o tio favorito. Você pode trabalhar na churrasqueira.
Tej bufa.
— Tudo bem. Estou bem com isso. — Roman caminha até lá. — Minha sobrinha sabe que faço o melhor.
— Na queima de comida. — Tej assente.
— Ouvi isso!
Han ri e olha para Dom. — Nicole me enviou alguns vídeos. Ouvi dizer que o drifting melhorou.
— Muito bem, melhor. — Dom assente. — Nunca pensei que teria um pouco de medo de competir com minha própria filha.
— Ela ainda não venceu você em uma corrida de rua normal, hein? — Tej pergunta.
— Ela dá tudo de si. — Dom sorri.
Han ri. — Não espere nada menos.
— Ela venceu o Buster. — Dom acena com a cabeça.
— Eu ouvir isso! — Roman diz de volta.
— Sim, bem, ela teve ajuda. — Brian olha para Dom.
Uma risada enquanto ele balança a cabeça. — Tudo o que eu disse a ela foi uma coisa.
— Certo. — Brian assente.
— Onde está Letty? — Han pergunta a ele.
— Dentro com Nicole. — Dom acena para a garagem. — Você vai me mostrar esse Charger de Tóquio que você estava falando.
Han balança o telefone e sai com ele.
★
Nicole sentou-se na cama. Pernas lisas expostas pelo vestido que ela usava.
Mia conseguiu convencê-la a usar um. Então Nicole escolheu algo simples. Um vestido preto de alças finas que ia até os joelhos. Corrente cruzada visível em volta do pescoço e ela ainda usava a mesma pulseira em volta do pulso.
Cabelo repartido para o lado em cachos naturais que emolduravam perfeitamente seu rosto e maçãs do rosto.
Uma batida em sua porta levantou sua cabeça do laptop para ver Letty.
— Ei, mãe.
— Ei.
Com o cabelo preso em um rabo de cavalo, ela usava um short jeans e uma regata.
— Mia colocou um vestido para você, hein.
— Eu tenho shorts por baixo.
Letty ri enquanto se senta. — Claro que você tem. — Nicole fecha o computador para encará-la. — Olhe para você...
Nicole sorri. — O que?
— Você cresceu, é isso. — Letty arruma o cabelo. — Você está linda.
— Ouvi dizer que herdei isso da minha mãe.
— Nunca se esqueça disso. — Letty pisca. Ela mostra a fita preta em sua mão. — Eu trouxe algo para você.
— Oh Deus. Nem um laço no meu cabelo.
— Eu nunca faria isso. — Letty ri: — Dê-me seu braço.
Nicole entrega o que não tem pulseira e observa sua mãe amarrar a fita em forma de cruz em volta de seu antebraço. Uma última volta em seu pulso, ela o aperta com força. Fez o ajuste perfeito e combinou bem com a roupa.
Olhando para cima, o sorriso de Nicole não durou tanto tempo. — Por que este aniversário parece diferente?
— Talvez porque você seja considerado adulta agora.
Nicole fica surpresa. — Mãe, não consigo nem marcar uma consulta médica sem você. — Letty ri. — Sério. Ainda não estou pronta para isso.
— Você vai ficar bem. — Letty coloca o cabelo de Nicole para trás. — Você sabe que não precisa sair até que esteja realmente pronta.
— Essa é a coisa. — Nicole morde o lábio. — Eu meio que estou.
Letty inclina a cabeça. — O que você quer dizer?
Nicole abre seu laptop e o entrega à mãe. — Tenho um plano de viagem de seis meses após a formatura. Esses são todos os lugares que quero visitar, bem, alguns deles. — Letty ver a lista. — Eu ia esperar até depois do meu aniversário para contar a vocês, mas estava cansada de parecer um segredo.
— Cuba, hein?
— Visitar a familia. — Nicole aponta. — Também queria visitar Tóquio. Han disse que cuidaria de mim e que eu poderia ficar com ele. — ela não sabia o que sua mãe estava pensando, mas ainda sorria. — A Dra. Reese até concordou em fazer sessões por telefone, mas ela acha que é uma boa ideia.
— Concordo. — Letty finalmente fala.
— Você concorda?
Balançando a cabeça lentamente, ela fecha o laptop. — Grande parte de descobrir quem você é, é sair da sua zona de conforto. Acho que viajar é uma boa ideia. Não vou gostar muito de você ficar sozinha lá fora.
— Não o tempo todo. — os olhos de Nicole se estreitam. — A maior parte.
— Deixe-me adivinhar. — Letty ergueu a sobrancelha fazendo Nicole estremecer. — Você sabe que vai colocar seu pai no hospital quando se trata de você e dos homens. — Nicole ri enquanto Letty quebra o olhar sério com o seu. — Eu, pelo menos... Acho que o que você está fazendo é certo.
— E pai?
— Você ter que contar isso a ele você mesma. Só posso falar por mim, menina.
— Não posso simplesmente deixar um bilhete?
Letty lança um olhar severo para ela. — Não.
— Tá bom. — Nicole suspira. — Isso vai ser difícil.
— Vai, mas seu pai sabe que vai deixar você ir mais cedo ou mais tarde. — Letty esfrega suas costas. — Ele só pode estar chateado por não ter passado tanto tempo com você. Isso é tudo.
— Eu estou voltando para casa. — Nicole assente. — Confie em mim. Eu só tenho que fazer isso por mim.
Letty desvia o olhar quando diz isso.
Se foi uma pessoa que entendeu ter que partir logo, foi ela.
— Mãe? — saindo de seus pensamentos, Letty olha para ver o olhar preocupado de Nicole. — Você está bem?
— Estou bem. — Letty descobre que consegue sorrir. Nicole lançou-lhe um olhar inseguro, mas Letty apenas a puxou para um abraço. — Pare com isso, eu vou ficar bem.
— Ok. Bem, eu tenho algo para você. — Nicole se afasta.
— Para mim? — Letty franze as sobrancelhas. — É seu aniversário, Nicole.
— Então... — Nicole tira um papel da cômoda. — Eu sei que você precisa disso. — ela entrega para ela. — Quando Feinx capotou seu carro. Alguém encontrou você e a levou para este hospital. Fica no México. — Letty olha o endereço sem acreditar. — Ficamos lá por algum tempo depois que papai nos deixou. Então liguei para um velho amigo para me dar a localização exata do hospital mais próximo de onde você estava. Pensei que talvez um dia você quisesse ir para lá.
— Como você...
— Eu intimidei Xander, que irritou Hobbs até que ele concordou em me ajudar. — Nicole assente.
Letty ri, balançando a cabeça. — Não sei por que perguntei.
O sorriso de Nicole cai suavemente. — Eu não tenho sido a única me procurando ultimamente. — Letty olha para trás. — Eu sei que você está tentando o seu melhor e só quero que você saiba. Está tudo bem... — Nicole finalmente diz a ela. — Você não precisa esperar tanto por mim.
— E você não teve que aturar Owen Shaw por minha causa. Mas você aguentou. — Letty segura a mão dela. — Eu nunca poderia ir embora até ter certeza de que você e Dom ficariam bem.
— Nós estaremos. — Nicole sorri. — Você merece aquelas respostas que eu sei que você está procurando.
Letty abraça Nicole, apoiando o queixo no topo da cabeça.
— Obrigada. — Letty deu um suspiro de alívio.
— De nada. — Nicole a segurou.
Não, ela não queria deixar a mãe ir, mas quem era ela para fazê-la ficar?
Ela tinha dezoito anos agora. Letty passou toda a adolescência criando Nicole. Perdeu a memória durante todo esse caos, recuperou apenas um pouco, mas Letty ainda colocou o que precisava e seus sentimentos em segundo plano... Por sua filha. Para ser mãe.
Sim, era seu trabalho como mãe, mas Nicole sabia que agora era seu trabalho aprender como ficar sem Dom e Letty.
Crescer tinha que começar em algum lugar. Deixar seus pais perceberem que poderiam deixá-la ir foi o primeiro passo para tudo isso. Seria egoísta da parte dela fazer com que a mãe tentasse ficar, especialmente porque ela sabia o quanto Letty precisava disso.
— Apenas prometa que você voltará quando descobrir tudo?
Letty sorri para ela. — Claro que eu vou.
Nicole assente. — Pelo menos você não precisa mais se preocupar em criar um filho por aí.
Letty ri, Nicole levanta a cabeça para olhar para ela. — Só porque eu parei de criar você, não significa que vou deixar de ser sua mãe. Especialmente se você carrega meu sangue. Lembre-se, você nunca é velha demais para ser punida ou levar uma pancada na cabeça.
Nicole sorri. — Eu estou bem com isso.
— Nicky! — Jack corre para o quarto dela. — Gia me deu um chapéu de festa.
— Ela fez! — Nicole se inclina.
— Veja. — ele aponta para sua cabeça. — Tia, Letty, veja.
— Eu gosto disso. — Letty mexe com o topo.
Gia entra. — Ele me intimidou para comprar o chapéu para ele. Estou vendo a mistura de jeans Toretto. — Nicole ri. — Mia me disse para vir buscar uma de vocês para lhe dar a mão.
— Sempre que há uma festa, sua tia segue o caminho da guerra. — Letty se levanta.
— Por que você acha que estou aqui? — Nicole pergunta.
— Boa jogada. — Letty sai da sala. Camilla e Rave passam por ela quando chegam. — Ei, meninas.
— Olá, Sra. Toretto.
Letty para quando ouve o sobrenome. Muitas vezes as pessoas pensavam que ela e Dom eram casados. Às vezes ela os corrigiam e outras vezes não. Uma parte dela sempre se sentiu errada por dizer o contrário. O que ela e Dom eram era uma conversa que nenhum deles queria entrar.
Dom sabia como se sentia e o que queria. Letty, entretanto... Ela sabia que o queria, mas não estava bem com ele tendo apenas metade dela. Como isso poderia ser justo?
— Você quer dizer, Ortiz, Cami? — Rave cutuca Camilla.
— Espere, sério? Achei que eles eram casados! — Camila sussurra. — Eu estava dizendo isso há tanto tempo. Estou tão despedida.
Rave dá um tapinha nas costas dela. — E-eu acho que eles não se importam, querida.
Letty foi conversar, mas imagens daquela corrente cruzada surgiram em sua mente. Numa área repleta de velas, ela podia ver um homem à sua frente e ouvir outra voz falando.
Torcendo os lábios em uma carranca, ela se afasta.
Assim como aquelas lembranças com Nicole que ela costumava ter. Foi tão confuso e rápido. Uma rápida olhada, mas ela viu alguns detalhes.
Aquela corrente cruzada que Dom deu a ela em Londres.
Onde estava?
Nicole estava com o dela, mas não via o que lhe pertencia desde Londres.
— Você sabe quantas vezes eu disse esposa para o Sr. Toretto? — Cami continuou a contar a Rave.
Rave olhos rola para cima. — Tenho certeza que está tudo bem.
— Está bem. — Letty sai de seus pensamentos. Passando com uma risada, ela sorri. — E ser chamada de Sra. Ortiz está bem. Nicole está no quarto dela. — ela desce as escadas.
Rave entra. — Oh meu Deus, eles colocaram um vestido para você! E não é o baile!
— Você está tão bonita! — Camila grita.
Nicole revira os olhos; Jack no colo dela brincando com a pulseira de fita.
A cabeça de Gia se inclina. — É muito estranho de ver, mas eu adoro isso.
— Enquanto isso, estou infeliz. — Nicole revira os olhos.
Gia sorri. — Sim, eu sei.
— Cale a boca, G. — Nicole estala.
Uma risadinha enquanto ela e Rave baixam cinco.
— Os caras estão lá embaixo. Todos os seus tios são muito engraçados. — Rave acena com a cabeça. — Especialmente, Roman.
— Sim, isso parece certo. — Nicole assente.
— Damon queria vir, mas foi arrastado para a Virgínia para o aniversário de sua avó. — Gia se senta na cama. — Disse a ele para não se preocupar com isso. Ele enviou seu presente comigo.
— Pensei ter dito nada de presentes? Minha família já é ruim o suficiente lá embaixo.
— Pensei que tivéssemos dito que não nos importávamos. — Rave sobrancelha levantada. — Você nos dá presentes e você é uma boa amiga. Por que não compraríamos algo para você hoje?
— Nicole odeia aniversários. — Gia conta isso.
— Eu não os odeio. — Nicole revira os olhos. — Só não me importo muito com eles.
— Por que? — Camilla levanta os olhos depois de brincar com Jack.
— Eu só não tive uma festa de verdade desde... — Nicole dá de ombros. — Não importa. Mia trabalhou muito nisso, então vou aproveitar.
— Gosta das corridas de carros? — Jack olha para cima.
Os olhos de Nicole se arregalaram.
— Ah. — Gia olha para baixo com os olhos arregalados.
As sobrancelhas rave saltam. — O que ele disse?
Camila assente. — A sentença de morte de Nicole.
— Não, não. — Nicole coloca Jack no chão.
— Quero dizer que você cresceu agora. — Camila conta a ela.
— 18 anos não é filha do meu pai. — Nicole aponta de volta. — Tudo bem, vamos conversar. — ela sorri enquanto tira um dos carrinhos de brinquedo de sua cômoda.
— Esse é novo?! — ele aponta.
Os olhos de Gia se abrem em fendas. — O que você está fazendo?
— Quieta. — Nicole sorri de volta para Jack. — Agora, garoto. O que dizemos ao tio Dom quando ele pergunta onde está a prima mais velha Nick?
O queixo de Gia caiu completamente — Você está subornando uma criança?
— Silêncio!
— Você está realmente chocada? — pergunta Camila.
Nicole acena para eles e mostra o carro para Jack. — O que dizemos?
— Você foi às compras! — ele levanta as mãos.
— Oh, ele vai saber que isso é mentira. — Rave acena com a cabeça.
Nicole revira os olhos. — Não. Dizemos a ele que Nick foi para...
— Para a G. — Jack aponta para Gia.
Nicole entrega o carro. — Isso é um menino.
— Papai, eu ganhei carros novos! — Jack saiu correndo da sala.
Nicole sorri de volta. — Veja, tudo resolvido.
Camila dá uma risadinha.
Gia balança a cabeça lentamente. — Envergonhada é o que você deveria estar.
— Eu não estou.
— Essa é a parte ruim!
— Vamos. — Nicole se levanta.
Caminhar com elas para ver o resto de seus amigos e familiares lá fora foi uma sensação agridoce. Foi bom ver todos de novo, mas além dela lembrou-se da vez que ela deu uma festa, no dia seguinte ela acordou... Começou o pior dia que se transformou em anos. Algo que ela esperava que não se tornasse uma tradição para sua família.
— Tudo o que estou dizendo é que comprei o melhor presente. — Roman dá uma palmada no peito. — Você sabe.
Nicole balança a cabeça. — Eu disse a vocês para se trazerem.
— Agora você sabe que isso não iria acontecer. — Tej balança a cabeça.
— Não é todo dia que posso dizer às pessoas que estou comprando algo para minha sobrinha. — Han acena para ela. — Ainda me lembro do seu oitavo aniversário.
O sorriso de Nicole desaparece. — Sim, eu também.
Dom olha quando ela diz isso. Ele notou a torção em seu sorriso. Forçado quando Han menciona seu aniversário passado. Agora que ele pensou sobre isso. Esta foi a primeira festa de aniversário de verdade que ela teve desde então. Ele se perguntou por que ela os evitou por tanto tempo, ele estava começando a se lembrar...
Ele foi esse motivo...
Nicole sorri. — Então, você vai me contar como tem sido a vida em Tóquio ou o quê? Você me prometeu fotos.
Dom vê Letty com Mariana e pede licença.
— Não pensei que você aparecesse.
— Até os médicos se divertem. — Dra. Reese diz a ele enquanto Dom se aproxima. — Além disso, eu não poderia exatamente dizer não a minha cliente favorita. Não é todo dia que você faz 18 anos.
— Bem, você a ajudou a chegar lá. — Letty dá um tapinha nas costas dela. — Então, obrigada.
— Sem problemas. — ela sorri.
— Mãe! Você tem que ver esse Charger que Han tem em Tóquio!
— Ouvi sua conta bancária gritando, Dom. — Letty pega sua bebida.
— Eu também. — Dom suspira.
Dra. Reese ri. — Então, quem a colocou no vestido?
— Essa seria a tia dela. — Dom assente.
— Deveria ter adivinhado. — Dra. Reese acena com a cabeça, ela notou Dom observando Nicole. Sua cabeça se inclina. — Algo em sua mente aí?
— Tenho uma pergunta pra você.
— Agora você sabe que se for sobre o que Nicole me contou, não posso responder. — Dra. Reese aponta. — Coisas de confidencialidade e outras coisas. No entanto, eu quero ouvir essa pergunta.
— Não é tanto uma questão agora que penso nisso. — Dom diz. — Acabei de me lembrar. A última vez que ela teve uma festa, no dia seguinte ela acordou... Eu não estava mais aqui. — Dra. Reese assente. — Acho que ela também se lembra disso. Não no bom sentido.
— Eu presumo que não.
— Eu sei que uma parte dela ainda odeia o que eu fiz.
— Naturalmente. — Dra. Reese acena com a cabeça, os olhos de Dom se estreitam em seu sorriso. — Dom. Uma criança vai ficar ressentida com você assim como um adulto faria. Eles vão te perdoar? Sim, mas sempre há aquela vozinha no fundo de nossas mentes para nos lembrar quando chegamos tão perto de coisas que nos lembram de um momento não tão perfeito. Você os tem.
Dom pensa.
— Mas deixe-me também dizer uma coisa, pelo que 'vi', podemos dizer. — Dra. Reese chama sua atenção. — A Nicole que eu observei. Mesmo em meio à dor. Ama seus pais mais do que tudo. Para seu Dom, você é a melhor coisa do mundo. A menina entrou no inferno por sua mãe e posso dizer pessoalmente que ela iria não pensar duas vezes sobre isso por você.
Dom se lembrou da Nicole que viu anos depois, aquela que o afastou.
— Apesar dos momentos de lembranças ruins. — ela acena para Nicole. — Aquela adulta parada ali, quando fala de você... Tudo que vejo é uma garotinha animada para mencionar o pai. — uma inclinação de cabeça enquanto ela faz beicinho. — Então, você realmente quer compensar o passado? Então esteja lá para ela. É assim que você compensa. Mostre a ela... Que a coisas nem sempre acontecem duas vezes.
Dom observa Nicole rir com a família.
— Você é muito boa no seu trabalho.
Dra. Reese da um gole de sua bebida. — Eu sei.
Ele ri. — Obrigado, Mariana.
— A qualquer hora, Toretto.
— Posso ver por que você não é barata. — ele conta a ela.
— Para outros, não. — Dra. Reese dá de ombros. — Isso, no entanto, foi um favor.
— Levar Nicole é um grande favor.
— Sim, bem. — um sorriso triste surge em seus lábios. — Não é todo dia que você vê um espelho de sua versão mais jovem em busca de ajuda. Nicole era meu espelho. Eu também aprendi a amá-la e a sua boca inteligente.
— Não temos todos? — Dom assente. — Brian me disse que você trocou aquele distintivo que tinha por isso...
— Quem melhor para entender a mente de quem teve tudo levado, do que aquele que teve. — Dra. Reese abaixa sua bebida, uma sensação pesada rastejando por dentro. — Eu a entendo... Provavelmente mais do que ela jamais saberá. Se eu não pudesse ajudá-la, seria como se afastar de mim.
— Estou grato por isso.
— Bom, porque se você não dissesse, eu ainda poderia ter cobrado de você.
Dom ri.
Dra. Reese dá uma risadinha e dá um tapinha nas costas dele. — Você fez sua filha completar dezoito anos, Dom. Tenha orgulho disso. Poucos podem dizer que os impediram antes do pior. — ela concorda. — Agora, se você me der licença. Vou dar a Brian uma nota falsa para que eu possa causar-lhe um ataque cardíaco hoje. — ela vai embora.
— Entendo por que Nicole gosta tanto de você. Vocês duas são más.
A cabeça do Dra. Reese se volta e rir.
Nicole se vira para ver aquele rosto familiar chegando na garagem.
— Estou procurando minha melhor amiga. — Xander sobe a entrada da garagem. — Baixa, malvada e usando um vestido? — sua sobrancelha se levanta enquanto ela caminha até ele. — Você está doente ou algo assim?
— Bem quando pensei que estava feliz em ver você.
Xander ri dando um abraço nela. — Feliz aniversário.
— Obrigada, quando você voltou?
— Noite passada. — Xander dá de ombros. — Hobbs me deixou escapar e sair mais cedo.
— Nunca pensei ver o dia em que você começou a ajudar um policial. É como se eu tivesse entrado na Twilight Zone. — Nicole balança a cabeça.
— Muito engraçado. — Xander revira os olhos. — Mas você está ótima. A aparência de uma mulher mais velha está chegando muito forte. Sinto que terei que quebrar o pescoço de alguns caras muito em breve.
Nicole ri. — Por favor, não seja preso por minha causa. — ele sorri. — Eu sei que você pode não saber disso. — o sorriso dela cai um pouco. — Você já ouviu falar dele?
— Não. — admite Xander. — Ele não quer ser encontrado ou incomodado, mas sei que ele está bem.
— Ele ainda está...
— Fazendo o que Tyler faz de melhor, mas... — Xander suspira. — Ele não está morto em uma vala. Então, estou bem com isso. Ele é igual a você. — Nicole inclina a cabeça. — Quando vocês dois acreditam que não precisam de ajuda, vocês não ouvem nada. Então, como eu fiz com você, tenho que deixá-lo encontrar o caminho de volta.
Nicole assente. — Isso é verdade. Não terminamos nos melhores termos e tenho tantas coisas que quero contar a ele antes de sair, mas fiz questão de deixar algo com Mike no bar. Ele me disse que passa por lá de vez em quando. Não sei quando ele vai conseguir, mas eu sei...
— Você tirou isso do seu peito.
— Sim. — Nicole sorri.
— Não deixe meu irmão destruir sua felicidade, hoje entre todos os dias. — Xander aponta. — Mesmo ele não iria querer isso.
— Minha atitude tem sido assim desde que acordei. — Nicole suspira.
— Gia disse que você odiava aniversários.
— Só as festas. — Nicole cruza os braços. As sobrancelhas de Xander se erguem, mas Nicole balança a cabeça. — Nada. Estou pensando demais.
— Se você diz. — Xander lhe dá uma última olhada. — Mas se você me der licença, vou irritar minha namorada. — ele anda ao redor dela.
— Sim, ainda não estou acostumada a ouvir isso. — a cabeça de Nicole balança.
Xander pisca, fazendo-a rir.
Dando um high five para Rafael, Mike e Nathan enquanto ele se aproximava. Ele viu Raven conversando com Gia e Camila.
Um abraço por trás fez Rave sorrir.
— Falando em irritante.
Xander sorri. — Fale e eu apareço.
Um revirar de olhos enquanto ela balança a cabeça, mas não se move de seu abraço.
— Não posso devolvê-lo. — Gia ri. — Isso é todo seu. Dia e noite.
Xander deu uma leve risada. — Essas são as palavras exatas que ela me disse quando voltei para casa uma vez.
Os olhos de Rave se arregalaram e antes que Xander percebesse, ele ficou sem fôlego pelo cotovelo.
— Nem mesmo cinco segundos. — Rave murmura enquanto se afasta dele.
— Eu tenho que lembrar o quão rápida você é. — Xander ofega, curvado.
— Mesmo eu não sou tão estúpido. — Nathan balança a cabeça.
Xander aponta. — Se eu não estivesse com dor, teria algo para isso.
Rafael ri junto com Mike.
Camilla olha para Gia. — Eu realmente não entendi.
Nathan sorri. — Posso te...
— Não! — Gia aponta.
— Diga e nós batemos em você. — Rafael encara.
— Quando você diz bater?
— Totalmente nocauteado. — Mike assente.
— Eu vou calar a boca.
Gia mantém o braço em volta da segura Camila com um dedo apontado para Nathan. — Você precisa de ajuda. Pare de tentar manchar os inocentes.
Xander segue Rave. — Espere um segundo. — Rave se vira. — Ok, desta vez eu venho até você com algum bom senso. — Rave aponta para ele em advertência. — Estou falando sério. Qual é, eu não vejo você há um mês. Não me sentiria certo se eu não escolhesse com você pelo menos uma vez.
— Xander...
Um aperto em sua mão. — Me perdoe?
Rave pega e ainda diz. — Não.
Ele a viu quebrar a cara de pôquer para sorrir. Puxando-a para um abraço, ele a ouviu rir enquanto ela o abraçava de volta.
— Senti sua falta, passarinho.
— Ela também sentiu sua falta. — Rave sorri, embrulhada em seus braços. — Palhaço irritante e tudo.
Xander ri. — Não seria eu se não o fizesse.
Nicole observou seus amigos de longe enquanto ela se inclinava para um dos carros. Uma verificação em seu telefone quando ela o sentiu vibrar em sua mão.
Eric: Só poderei ligar mais tarde ou amanhã de manhã. Desculpe, Nicole.
Um puxão de suas sobrancelhas. Ele esqueceu que hoje era o aniversário dela?
Sorrindo, ela simplesmente responde.
Nicole: Está tudo bem! Fique seguro lá fora.
Eric: Vou fazer.
Nicole guarda o telefone no momento em que a Dra. Reese se aproxima.
— Bem. Eu tenho que ir. Minha babá tem uma emergência familiar e não posso deixar uma criança sozinha em casa. Especialmente porque o pai dela acabou de sair para trabalhar.
— Está tudo bem. Obrigada por ter vindo.
— Claro. — ela sorri. — Vejo você na segunda-feira.
— Vejo você na segunda-feira. — Nicole acena. — Ei, Mariana? — uma parada enquanto ela se vira. — Eu sei que te agradeci no passado...
— Eu sei. — ela assente. — Mas agradeça a si mesma hoje.
— Eu não fiz nada.
— Você está viva. — com uma piscadela para ela, ela se despede. — Feliz aniversário, Nicole.
Sorrindo, ela balança a cabeça.
— Pronta para o seu presente? — Dom se aproxima.
— Pai. — Nicole geme.
— Vamos. — ele a puxa com ele. — Eu acho que você vai gostar deste.
Nicole permite que ele a puxe até onde todos estão reunidos.
— Só vou primeiro para poder ver seus tios ali resolvendo. — Dom diz, Nicole ri. Ele entrega a ela um par de chaves. — Feliz aniversário.
Nicole os leva. — Para que servem as chaves?
— O carro na garagem.
Nicole viu o Charger na garagem, suas suspeitas foram para a garagem enquanto ela se aproximava.
Letty e Dom trocam um sorriso astuto.
Abrindo as portas, Nicole entrou e viu o carro encoberto.
Uma inclinação de cabeça quando ela pegou a capa e a tirou devagar.
Debaixo tinha um azul marinho profundo, Dodge Charger R/T SE 1970.
Com os olhos arregalados, Nicole se virou para Dom.
— Sua amiga Camilla fez a pintura para mim. — Dom entra. — Fiz questão de construí-lo da melhor maneira possível. Um carro para um Toretto.
Nicole sorri para a placa que diz 'TORETTO'.
— Eu posso, você realmente me comprou um carro...
— Você mereceu. — Dom acena com a cabeça, Nicole sorri. — Feliz Aniversário, Nicky.
Abraçando-o, ela ri. — Obrigada!
Roman aparece na porta. — Vamos, como vou competir com isso! Achei que todos concordávamos, apenas presentes memoráveis.
Dom e Nicole riem.
— Ele comprou um Charger para ela. — Roman sai para contar à família.
Nicole balança a cabeça. — Você não se importará se eu disser que ele tem o melhor presente, não é?
— De jeito nenhum. — Dom sorri. — Eu sei a verdade.
Nicole coloca o braço em volta dele. — Então, eu sei que você prometeu me levar para Race Wars. A pergunta que tenho antes, já que tenho meu próprio carro agora, quando vamos correr? Ainda pretendo ganhar o Charger do vovô de você.
— Pode ser amanhã? — ele pergunta.
— Diga a hora e o lugar, Toretto. — Nicole assente.
Dom ri levando-a de volta para todos.
O sorriso de Letty vai de Dom para Nicole. — Gostou do presente?
— Você sabia?
— Quem você acha que me ajudou a montar tudo?
Nicole abraça a mãe. — Obrigada.
— Feliz aniversário. — Letty esfrega o cabelo de Nicole
— Ok, já que sou o melhor. Vou por último. — Roman anuncia.
— Ninguém quer aquele chaveiro que você tem. — Tej o tira do caminho.
— Cuide da sua vida, Tej.
Nicole bufa a risada, mas os deixa continuar. Receber presentes de todos foi um pouco cansativo no começo, mas depois que ela se acalmou, ela aproveitou o momento para apreciá-los. Claro, Roman teve que tentar se destacar.
O que ela faria com mais dinheiro ela não tinha ideia, mas não seria desperdiçado.
Han trouxe para ela um telefone novo e um I-Pod separado para suas músicas. Tej presenteou-a com um novo laptop e tablet que ele instalou com aplicativos e software atualizados. Algo que Nicole sabia que precisaria para viajar na estrada.
Mia e Brian prometeram não comprar nada para ela, já que os dois pagaram pelo vestido e pela roupa de formatura. Nicole não queria que eles tentassem gastar mais um centavo. Se ela tivesse alcançado os pais antes do carro, Nicole teria tentado impedi-los. Ela sabia que um carro como aquele exigia dinheiro para ser construído.
A parte da festa foi um sucesso, exceto Xander espalmando glacê no rosto de Nicole. Foi engraçado para ele até que ele acabou no chão e Nicole o deu uma chave de braço.
Foi uma noite divertida e apesar de seus medos de que as coisas dessem errado, ela ainda queria aproveitar esse momento com todos que estava com ela agora.
Se é uma coisa que ela aprendeu com a vida, as coisas não permanecem as mesmas em uma família. Alguns vão embora, outros ficam, mas nunca para de crescer.
Nicole passou o resto daquela noite na garagem com seu carro novo. Olhando por dentro do motor e sorrindo de orelha a orelha.
Seu pai se lembrava do tipo de motor de que ela dizia gostar, do que ela queria em termos de interior. Tudo...
A foto do avô e dela, ela coloca no porta-luvas. Mas aquela dela e Dom juntos na frente da loja ficaram no espelho.
Entrando, Dom bate.
— Está tudo limpo, seus tios malucos disseram que verão você amanhã. Han teve que sair e voltar esta noite. Ele está muito ocupado lá embaixo.
— Ele me disse que tinha algumas coisas para resolver. — Nicole sai do carro e fecha a porta.
— Bem, todos nós vamos entrar. Você vem?
— Sim, estarei aí em um minuto.
— Ok. — Dom para antes de sair. — Você está bem?
Nicole assente. — Sim. — ele foi sair. — Papai? — Dom vira a cabeça para vê-la sorrindo. — Obrigada por hoje.
— De nada. — Dom dá um tapinha na porta com um sorriso. — Não fique aqui até tarde.
— Sim, senhor. — Nicole revira os olhos de brincadeira.
Dando uma última olhada na garagem, Nicole apagou a luz antes de sair.
Deixando a jaqueta jeans cair sobre o ombro, ela dá uma olhada na casa.
Anos atrás ela nunca pensou que voltaria aqui...
Um sorriso para si mesma, enquanto entra em casa e tranca a porta.
Seu telefone tocou a fez suspirar, pensando que era Xander para irritá-la - seu coração pulou quando viu o nome Eric aparecer.
— Suponho que você pegou seu bandido mais cedo? — Nicole responde.
— Sou muito bom no meu trabalho. — a voz de Eric vem do outro lado.
— Eu vejo. — Nicole ri.
— O que você acabou fazendo hoje?
— Indo para uma festa.
Nicole caminhou até a porta da frente com o saco de lixo na mão.
— Sério? De quem foi a festa, de sua mãe?
— Era minha.
— O que? — a voz de Eric muda. — Não, seu aniversário é... — uma compreensão quando ela o ouviu xingar. — Hoje.
Nicole sorri. — Não se preocupe com isso. Você tem muita coisa acontecendo aí.
— Não significa que eu deveria ter esquecido disso.
Nicole fecha a porta da frente atrás dela. — Não é como se você pudesse fazer alguma coisa para recuperá-lo.
— Tem certeza?
— Positivo.
— Então eu deveria voltar para o carro e ir para casa?
— O que?
Nicole olha confusa, a bolsa caindo de sua mão enquanto seus olhos arregalados permanecem na pessoa estacionada na frente.
Vestido da maneira mais casual possível, encostado em um caminhão.
Aquele sorriso conhecedor já se espalhou por seu rosto.
A cabeça de Nicole se inclina. — Você...
— Que tal uma visita surpresa?
Largando o telefone, Nicole desceu correndo as escadas.
— Eu sinto que estou perdoado.
Nicole pula nele e ri enquanto ele a segura. Passando os braços em volta do pescoço dele, ela enterrou o rosto na curva de seu pescoço. Aquela mesma colônia que ela sempre lembrava, ainda presente e também o calor que ele sempre carregava consigo.
Eric a segurou com facilidade.
— Eu nunca esqueceria seu aniversário, Nicky.
Nicole tira a perna da cintura dele e deixa que ele a coloque no chão.
— Eu não pensei que você viria até aqui.
— Foi uma aposta, mas meu chefe me deu permissão para esta noite. — Eric sorri. — Tentei chegar aqui o mais cedo que pude.
— Tudo bem. — Nicole balança a cabeça. — Melhor do que nada. Eu poderia ter levado uma mensagem dizendo isso, você não precisava vir.
— Sim, eu fiz. — Eric vê a cobertura em sua bochecha. — Guerra de bolo?
— Xander, e ele pagou por isso. — Nicole zomba.
Eric limpa com o polegar, rindo. — Nunca perca o momento de ser violenta.
— Não quando ele comete estupidez. — Nicole observou quando a mão dele passou de roçar sua bochecha para praticamente segurar a lateral do rosto dela. — Você sai depois desta noite, não é?
— Eu voltarei depois disso. — Eric assente. — Eu não esqueci de você. A menos que você mudasse de ideia.
Nicole segura a mão no rosto.
— Confie em mim, avisarei você quando isso acontecer. — Nicole assente. — Eu aqui pensei que meu aniversário iria acabar mal, mas ainda não é um novo dia. — Eric dá a ela um olhar confuso. — Lembre-se, a última vez que tive uma festa de aniversário. Começou... Tudo.
— As coisas nem sempre acontecem duas vezes.
— Eu sei. — Nicole sorri. — Obrigada por ter vindo até aqui. — ela olha para trás e ri. — Desde quando você é um cara de caminhonete agora?
— Um aluguel, obrigado. — Eric tira a mão do rosto dela. — Só vou usá-lo hoje à noite e amanhã. Os caminhões ainda são bons veículos.
— Uh-huh.
— E eu pensei que poderíamos usá-lo.
— Para?
— Você disse que nunca viu o sol nascer. — Eric a lembra. — Então, minha pergunta para você. Quão sonolenta você está?
Nicole sorri. — Se você me der licença. Vou pegar um cobertor.
— Vai retirar o julgamento do caminhão agora?
— Não. — Nicole liga de volta.
Era verdade, por mais que ela adorasse as noitadas. Ela sempre parecia adormecer antes de poder ver o nascer do sol e sempre parecia incomodá-la por poder ver apenas fotos e nunca o momento exato.
Um belo passeio, eles escolheram o melhor lugar para ter uma visão ampla da cidade, a cidade onde ela cresceu. Ela zombou da caminhonete, mas não era tão ruim assim, principalmente a parte traseira. Ótimo para transportar e acampar se você for criativo. Ela nunca conseguiria um, mas ela podia ver o apelo.
Passaram horas conversando sobre coisas aleatórias ou atualizando o que o outro perdeu. Nicole sentiu sua paz e foi no momento que ela vivia agora. Não era falso, poderia ser temporário porque isso é apenas a vida, mas nunca seria um caos para sempre.
Em algum momento... Houve algo de bom. Você apenas teve que se agarrar à vida com o que puder para finalmente ver isso.
— O que há de errado? — Eric questiona. Uma perna apoiada enquanto ele se sentava na traseira do caminhão.
— Nada. — Nicole ri enquanto aponta para o tablet tocando música. — Dormir finalmente é muito diferente.
— É o melhor nome que já se pensou. — ele acena para ela revirar os olhos longamente. — E esta é minha música favorita.
— Este aqui? Como é que...
Eu ouço seu coração.
Como bate abaixo.
Os sons de carros batendo.
— Só me lembra alguém quando ouço.
Enquanto as sirenes soam.
Em todas as ruas que nos rodeiam.
Nosso mundo desmorona sobre nós.
E nos torna novos.
Nicole ouve com um sorriso.
Todo o nosso amor saiu da toca. Toda a nossa força saiu da toca.
Só percebemos a luz quando a escuridão se choca contra ela.
Só notamos a luz, no fundo da madeira.
Eric levanta as sobrancelhas. — Hum?
— Ok, eu gostei.
— Eu te disse. — Eric assente. — Meu gosto musical nunca falha.
— Não vá tão longe. — Nicole aponta.
Eric ri e a deixa deitar - usando-o como travesseiro enquanto ela se senta entre as pernas dele.
Um silêncio caiu entre os dois.
Mantendo um braço em volta dela, ele observou Nicole avaliar suas mãos e não pôde deixar de sorrir enquanto a observava.
Quando ele prendeu a mão na dela, um sorriso caloroso e cansado surgiu em seu rosto.
— Sabe, você poderia ter escolhido mil lugares para ir, ou coisas para fazer. — Nicole finalmente fala, mantendo as mãos entrelaçadas. — Mas você escolheu isso...
Eric assente. — Você disse que nunca viu o sol nascer. A última vez que esteve por perto em um desses momentos, você encontrou uma carta do seu pai. No dia em que ele foi embora. — Nicole sentiu um aperto no estômago, um movimento nos olhos ao sentir as lágrimas. — Eu queria lhe dar uma nova lembrança para depois das festas de aniversário. Só espero que tenha funcionado.
Nicole respira fundo enquanto segura as lágrimas e sorri. — Sim.
Um olhar à frente enquanto ela observava o sol começando a nascer.
Aquelas nuvens de nuvens, substituídas por calor.
Sentada ali e observando o caminho inteiro... era algo que ela precisava ver.
— Aí está o seu nascer do sol. — Eric acena com a cabeça, ele não obteve resposta. — Nicole?
Ajustando-se, ele olha para baixo e vê Nicole dormindo pacificamente contra ele. Sem tensão ou preocupações.
Durante todo o inferno, ela finalmente dormiu em paz e isso estava escrito em seu rosto.
Para proteger a garota que protegeu todos os outros...
Sorrindo - ele beijou o topo de sua cabeça.
— Feliz aniversário, Nicole...
★
Nicole subiu os degraus antes de se despedir de Eric. Ele tinha um vôo para pegar de volta na próxima hora. Uma sensação agridoce, mas o tempo passa rápido. Ele disse a ela para não abrir o presente na pequena sacola até mais perto dessa hora. Mesmo que ela odiasse a ideia de ele lhe dar um presente, ela decidiu dar-lhe uma chance.
Se ao menos ele soubesse que o fato de ele ter vindo ontem à noite e o que fez esta manhã seria o melhor presente que alguém poderia dar a ela.
Nicole olha para os carros na garagem e vê que eles ainda estavam lá, mas ela não viu o carro do pai entre eles.
Uma sensação de nervosismo bate em seu peito, mas mesmo assim ela girou a maçaneta e entrou.
As risadas da cozinha a fizeram dar passos mais lentos para dentro.
Jack levanta os olhos da mesa. — Nicky!
Brian e Mia interrompem a conversa.
Mia sorri. — Bom dia. — seus olhos foram para a roupa de Nicole. — Nicole, você dormiu com a roupa de ontem?
Letty caminha atrás de Nicole. — Bom dia.
— Ei. — Brian balança a cabeça.
Nicole olha para trás e a vê ali, assim como em seu último aniversário, sua mãe ainda estava lá.
Letty percebe Nicole olhando para ela. — O que está errado? — tocando a bochecha de Nicole, Letty tenta arrancar dela uma resposta, mas percebe o medo em seus olhos. — Nicole.
Nicole sentiu a voz embargada. — Onde está o...
A porta dos fundos se abriu.
Dom entrou com uma sacola na mão.
— A loja demorou tanto, né? — Brian brinca.
Mia sorri pegando a sacola. — Obrigada.
Dom ri. — Sem problemas. — ele olhou para ver Nicole e Letty. — O que está acontecendo?
Letty balança a cabeça para Nicole. — Estou tentando descobrir isso.
Dom se aproxima colocando a mão no ombro de Nicole.
Nicole engoliu as emoções que queriam fluir. Essa voz interior finalmente morreu e uma nova ecoou.
As coisas nem sempre acontecem duas vezes...
Nicole finalmente mostra um sorriso ao abraçar Dom.
O olhar confuso de Letty diminuiu quando ela finalmente entendeu. No dia seguinte à festa de aniversário de Nicole, tudo deu errado para eles...
Dom apenas a abraça de volta - um aperto suave para que ela saiba que não precisa explicar.
A nova idade de dezoito anos o deixou preocupado, mas ela mostrou a ele hoje, sua filhinha ainda o procurava. Não importa quantos anos ela tenha...
— Pronta para testar aquele carro hoje? — Dom olha para baixo.
— Não vou embora até eu ganhar. — Nicole sorri. — Ou até eu te enganar como você fez com Brian.
Brian bate palmas. — Eu sabia!
Dom revira os olhos. — Deixa para lá.
— Por favor. — Mia balança a cabeça. — Espere, eu meio que quero ver você competir com Letty novamente.
— Ei, ei, um demônio de cada vez aqui. — Nicole interrompe sua tia. Letty ri. — Eu posso vencê-lo. — ela aponta para Dom. — Ela é tão boa quanto ele.
— Eu te disse sempre que você quiser uma revanche. — Letty sorri.
— Então vocês dois podem chutar minha bunda em um dia e se gabar disso? Sim, não. — Nicole não gostou da ideia.
Dom dá de ombros. — Se ajudar, irei mais devagar.
Os olhos de Nicole se estreitaram. — Não me console, pai.
Todos eles riem.
Nicole revira os olhos, pega Jack no colo quando ele a alcança e continua ouvindo seus pais fazerem piadas.
O inferno depois da tempestade, parecia melhor do outro lado...
★
MESES DEPOIS
Olhando para uma área mapeada.
Deckard pressionou uma faca de arremesso na mesa, torcendo-a na madeira enquanto a observava de perto.
Ele havia colocado todos os seus trabalhos em espera. Muita pressão estava vindo para ele, pois ele percebeu que fez alguns novos inimigos legais. Eles não eram comuns. Como esses caras gostavam de brincar nas sombras assim como ele. O que significa que evitá-los não foi tão fácil.
Owen não o contatava há anos e até a própria mãe entrou em contato depois de algum tempo.
O último trabalho de seu irmão na Espanha, derrubando o comboio para obter a última peça, terminou em desastre. Ele disse ao irmão para não aceitar aquele emprego porque sabia que as coisas ligadas a essa pessoa não terminavam bem para as pessoas. Mas é claro que a teimosia de Owen falava mais do que seu cérebro costumava falar.
Ele estava preocupado com seu irmão e com Nicole.
O que quer que tenha acontecido naquele dia, as pessoas estavam mantendo tudo em segredo.
Por que Nicole não contou a ele que sua mãe estava com Owen o tempo todo e por isso ela não podia ir embora?
Seu cérebro se destruía todos os dias com admiração.
Nicole Toretto nasceu, filha de Dominic Toretto e Letty Ortiz. Mas o registro de Hailey Shaw... Ela foi dada como morta após a queda do avião.
No entanto... Os registros de óbito de Nicole em Toretto mudaram de falecida para viva.
Essa parte não lhe caiu bem.
Um celular toca.
Pegando o telefone da mesa, ele atende.
— Shaw.
— Consegui a localização do seu irmão.
— Bom. Onde ele está?
— Deckard. — a voz fica cansada do outro lado. — Entrando aí.
— Você se preocupa com o trabalho que eu lhe dou e não com a forma como faço as coisas. Posso entrar em qualquer lugar que quiser, se necessário. — Deckard diz. — Agora me diga onde ele está.
— Ele está em um hospital e, pelo que eu sei, ele não responde e está acamado no momento.
Esse pressentimento consciente agora foi confirmado. Ele pressionou a faca mais fundo na madeira, respirando levemente.
— Me mande uma mensagem com os detalhes. Quero tudo o que você descobriu sobre como ele chegou lá e o nome da polícia na papelada.
Interrompendo-os antes que pudessem falar, ele encerra a ligação.
Uma olhada no mapa à frente.
Odiando seu irmão, ele conseguia entender muitas pessoas. Colocá-lo em um hospital era outro limite que ele não queria que ninguém cruzasse.
Com facilidade ele jogou a faca no mapa.
As palavras é pessoal, nunca foram tão verdadeiras...
★
Deckard observa a paisagem de Londres do quarto do hospital. Uma virada do arquivo em mãos.
Vestido com seu estilo e casaco normais.
O mesmo policial que autorizou a morte de Hailey Shaw e os relatórios de Nicole. Foi o mesmo que tentou pegar Owen, mas ele não foi o único a colocar seu irmão lá. Isso estava claro.
Se ele quisesse essas respostas da equipe que queria. Então ele teve que ir ver o único nome que ele sempre encontrava.
Luke Hobbs.
Um olhar para seu irmão em estado crítico, respirando por um tubo. Rosto e corpo ainda queimados e assustados com o avião. Ele caminhar depois disso seria um milagre, o próprio médico disse.
O mesmo médico e enfermeira ainda se encolhiam num canto enquanto os agentes se deitavam no chão. Nada além de corpos saíram da sala. Todos eles eliminados pelo último Shaw ainda de pé.
— Dizem que se você quiser vislumbrar o futuro, basta olhar para trás. — Deckard larga os papéis enquanto se vira. — Eu costumava pensar que isso era besteira. Mas agora percebo que você não pode fugir do passado. — ele se aproxima da cabeceira de seu irmão. — Nicole vai perceber isso quando eu encontrá-la. Tenho certeza que ela tem sua própria pequena história sobre isso e o que aconteceu com você. Acho que um certo policial será capaz de me dizer onde ela e qualquer outra pessoa está.
Um leve toque da mão de seu irmão.
Nicole desempenhou um papel na presença de Owen aqui e ele queria saber como.
— Nunca pensei que estaria caçando minha própria aluna. — Deckard quis zombar da ironia, seu sorriso se transformou em uma carranca. — Quando éramos crianças, você começava brigar com os bastardos mais durões do quintal. Mas eu, e até mesmo nossa irmã, éramos nós que tínhamos que intervir e acabar com eles.
Deckard dá um tapinha em sua mão.
— Descanse agora, irmãozinho, enquanto eu acerto sua última conta...
Deckard caminha, mas para na direção da enfermeira e do médico assustados. — Vocês cuidam do meu irmão. Qualquer coisa que acontecer com ele, eu irei procurar por vocês.
Ele segue para a sala de espera destruída do hospital. Homens foram jogados por toda parte, todo o lugar foi destruído.
Deckard casualmente passa por cima de um deles e aperta o botão dos elevadores.
Agente Luke Hobbs...
Era quem ele precisava localizar primeiro.
E para o resto dos nomes no papel que ele encontrasse, não haveria conversa.
Ele estava vindo por uma razão e apenas uma razão...
Para colocar cada um desses nomes em sua lista de falecidos.
Deckard menciona que tem uma irmã junto com Owen, então sim aqui ele tem uma irmã. É uma outra história que autora original está escrevendo, então vocês irão ouvir falar dela.
O dia seguinte ao aniversário dela não terminou em desastre como ela pensava, mas você sabe o que dizem. Nunca diga nunca!
Deckard vai procurar Hobbs para descobrir quem colocou Owen no hospital, espere até ver um dos nomes. Nicole está se formando, Race Wars está chegando e um certo Shaw também...
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro