˖࣪ ❛ O AMOR NÃO MORRE COM O TEMPO PARTE DOIS
— 58 —

A DRA. REESE acompanhou Nicole para fora do consultório.

— Então, três regras que vamos lembrar. — ela para, virando-se para ela. — Está tudo bem não estar bem.

— Não se desculpe pelo que sinto. — Nicole respira fundo. — Aprenda a viver para mim e não para os outros ao meu redor.

— É isso. — uma mão levantada enquanto ela fala. — Observe o quanto isso se torna tão natural para você.

Brian entra.

— Aí está a sua carona.

— Obrigada por ter vindo me buscar. — Nicole se aproxima.

— Agora você sabe que eu faria. — Brian sorri e acena para a porta. — O carro está desbloqueado.

— Tudo bem, até amanhã, Dra. Reese. — Nicole acena de volta para ela.

— 16h, Nicole, e não se esqueça da pequena tarefa que lhe dei.

Nicole balança o diário. — Eu não vou.

Brian observa Nicole sair e olha para ela. — Ok. Eu preciso saber como diabos você fez isso?

— Como eu fiz o quê? — Dra. Reese pisca.

— Como você a trouxe aqui, Mariana.

— Brian, tenho feito meu trabalho há trinta anos, tenho meus métodos. — ela sorri. — Um. Eu não faço besteira.

— Que eu saiba.

— Dois. Quando você me contou o que aconteceu quando todos vocês mencionaram vir até mim, eu recuei e dei tempo a ela. Então li o arquivo dela, o arquivo de Hailey Shaw. Todos os relatórios que pude. Até que percebi uma coisa.

— Qual é?

— Para pegar Nicole, às vezes você precisa ser mais esperto que ela. — Mariana dá de ombros. — Mas faça isso sem trair a confiança dela no processo. Nicole só precisava de um motivo para vir aqui aleatoriamente, e eu dei a ela.

Os olhos de Brian se estreitam. — Espere, esses papéis foram enviados para mim por fax por...

— Minha impressora doméstica. — Mariana assente. — Tudo falso e antes que você pergunte, não posso dizer a pessoa jurídica que os fez para mim. Apenas saiba que funcionou.

Brian olhou para ela um pouco chocado. — Você fez isso.

— Você parecia desesperado para conseguir a ajuda dela. — ela sorri. — E eu nunca vi uma garota que quisesse tanto, mas essa dor é uma coisa terrível para se lutar. Eu dei a ela um motivo para chegar aqui, mas dependia de mim mostrar a ela por que ela precisava ficar.

— Droga. — Brian assente. — Você é boa.

— Obrigada. — Mariana sorri. — Agora, se você me der licença, estou pronta para ir para casa.

— Obrigado por isso.

Mariana acena preguiçosamente de volta. — Por nada.

No caminho de volta para casa, Brian notou Nicole em seu próprio mundo escrevendo no diário. Ele nunca pensou que Mariana seria tão esperta em interpretar Nicole para finalmente entrar no escritório, mas funcionou. Nicole parecia estar chorando, mas era um choro que ele sentia que ela precisava.

Chegando em casa, Brian estacionou na garagem.

— Lar doce lar.

O olhar vazio de Nicole finalmente relaxou. — Brian, posso te perguntar uma coisa?

— Claro.

— Quando você melhorou da terapia?

— Eh. — Brian pensa sobre isso. — Anos. Mesmo agora eu ainda me curo disso. Nicole, o que você passou, você nunca vai se curar totalmente disso, você apenas vai entender mais e aprender a não dar tanto poder. Foi o que eu fiz. Foi o que eu ainda faço. A Dra. Reese me ajudou a perceber isso.

— Ela não é uma terapeuta comum.

— Não, ela não é. — Brian ri. — Mas ela não brinca com você.

— Eu gosto disso. — Nicole sorri um pouco.

— Eu também. — Brian assente.

Os dois saem e entram na casa pela porta dos fundos.

Dom e Letty estavam na cozinha com Mia, conversando e cozinhando.

— Aí estão vocês dois. — Dom assente. — Eu liguei você.

— Desculpe. — Nicole lhe dá um sorriso. — Eu fui ver minha... — uma pausa enquanto ela olha para Brian. — Terapeuta. Fui vê-la. — Dom e Letty olham arregalados para Brian, que apenas acena com a cabeça para confirmar. — Tive uma longa noite, então vou subir. Boa noite.

— Boa noite. — Dom a observa sair. Sua sobrancelha se ergueu de volta para Brian.

— Mariana é mais esperta do que pensamos. — é tudo o que Brian diz.

— Ela realmente a fez ficar? — Letty pergunta. — Como?

— Uma aposta. — Brian olha para Mia. — Agora eu me pergunto quem disse isso a ela sobre a Toretto? — os três olham para a irmã mais nova. — Muito curioso.

— Posso tê-la encontrado uma semana antes de ela decidir fazer tudo isso. — Mia dá de ombros. — Eu acabei de dizer a ela a melhor maneira de fazer com que ela cumpra sua parte. Fazendo um acordo e uma aposta, Toretto manterá sua palavra.

— Nós fazemos. — Dom lhe dá um abraço lateral. — Agora eu realmente preciso comprar um carro para ela no aniversário dela.

— Sim, você tem. Letty, você perguntou a ela sobre o baile? — Mia pergunta.

Letty balança a cabeça. — Você está entrando nisso sozinha.

Dom e Brian riem.

— Ela pode querer fazer isso! Basta pensar nos vestidos.

— Você está realmente forçando. — Dom assente.

— Espere um segundo, Nicole! — Mia grita.

— Ela vai dizer não. — Dom diz a ela.

Nicole entra - no meio de arrumar o cabelo. — Sim?

— Eu queria saber se você estava interessada em ir ao seu baile de formatura?

Nicole dá de ombros. — Ei, por que não. — ela sai. — Eu acho que sim.

Brian e Dom compartilharam confusão enquanto Letty estava igualmente perplexa.

Dom finalmente olha para Brian. — O que aquela senhora fez com minha filha?

Brian ri.

Mia ri. — Ah, eu te disse.

Letty larga a xícara e sai.

Dom olha para trás. — Onde você está indo?

— Para ter certeza de que ela não está com febre.

Os dois homens riem.

O queixo de Mia cai. — Oh, não é tão louco, vocês três não são engraçados.

★

Nicole estava sentada na cama, de camiseta e shorts.

Iluminado apenas pelas luzes de corda que ela havia pendurado em sua calmante tapeçaria de madeira, seu quarto estava escuro.

Uma paz para a qual ela gostava de voltar para casa agora.

Escovando o cabelo úmido para trás, ele já começou a enrolar depois do banho.

Olhando a hora, ela pega o telefone. Desde aquele dia, há um ano, ela ligava para Eric de vez em quando. Ele faria questão de ligar para ela, mas estava ocupado desde que foi escolhido por seu novo chefe. Às vezes ela recebia uma resposta e quando ele ligava de volta, ela sentia falta.

Eram 9h lá, o que significava que para Eric já eram 12h.

Um tiro no escuro, pois ela decidiu ir ao contato dele.

Antes que ela pudesse ligar, seu telefone tocou - animada e um pouco assustada ao ver o nome dele aparecer na frente.

Nicole responde. — Ok, ou você é físico ou pensamos da mesma forma.

— Gosto da ideia de ter superpoderes.

Nicole ri. — Eu pensei em ligar para você, não sabia se você já estava dormindo e não queria te incomodar. Eu sei que você precisa de todo o sono que puder.

— Na verdade, estou preso cuidando da papelada esta noite. Coisas de novato. — ele suspira. — Meu chefe diz que é a maneira dele de me receber na equipe.

— Parece que ele não quer fazer isso.

— Ele disse isso para fazer.

— Parece um cara realmente legal. — Nicole zomba.

— Eh. Ele não é tão ruim. — Eric admite. — Ele foi passar um tempo em Londres, mas estou em DC e pensei que poderia arranjar tempo para voar até lá, mas tenho que fazer a primeira viagem à Alemanha amanhã à noite.

— É a intenção que conta.

— Já chegou um pacote para você? Disse que foi entregue hoje.

Nicole protestou até olhar para sua cômoda. Uma pequena caixa de sobrancelha encostada em algumas coisas estava em cima.

— Meus pais nunca me dizem quando recebo correspondência. — Nicole tira-o e senta-se na cama. — O que é?

— Bem, qual seria a parte surpresa disso, Nicole?

Um revirar brincalhão de olhos enquanto ela abria a caixa. — Papel de embalagem azul marinho, hein?

— Lembro-me das cores favoritas, não me julgue. Eu ouço no seu tom.

Nicole continua enquanto coloca o cartão ao lado.

— Não pude falar com você no seu aniversário no mês passado. Então espero que isso compense.

Retirando o papel, havia um passaporte dentro. A confusão atravessa seu rosto até que ela o abre e vê que era o seu.

— Um passaporte....

— Você me disse que estava tendo problemas para conseguir o seu. — Eric fala de volta. — Eu sei que partir um dia significa muito para você. Mesmo que você não venha comigo, eu ainda quero que você possa ir. E não se sinta presa novamente. Então eu pedi um favor.

Nicole sorri de dentro para fora. Bem quando ela pensou que seus planos para depois da formatura estariam em espera. Tudo deu certo. Mais ou menos o que a Dra. Reese tentou dizer a ela antes. Para sair do pensamento de que tudo de ruim está ligado a Owen, às vezes era apenas a vida e às vezes a vida tinha que se resolver.

— Obrigada. — Nicole coloca em sua cômoda. — Você sabe que a maioria dos caras manda flores ou joias... — ela brinca.

— Você não é a maioria das garotas, mas imaginei que uma pulseira poderia ficar em uma loja. Tive a sensação de que isso significava mais.

— Sim. — Nicole abre seu computador, pois seu último histórico de pesquisa foi em Tóquio. — Na verdade, voltei para aquela senhora sobre quem te mandei uma mensagem ontem.

— Como foi?

— Melhor do que da primeira vez, na verdade. — Nicole examina as fotos. — Ela me lê como um livro e é estranho.

— É o trabalho dela. — ele ri.

— É isso?

— Sim, meu terapeuta é meu melhor amigo.

— Você nunca me disse que consulta um terapeuta.

— Você nunca perguntou. Mas é claro que faço. — Eric diz a ela. — Eu não me importo com o quão forte você é, todo mundo precisa conversar com aquele estranho. Alguém que você conhece não irá julgar.

— Essa é definitivamente ela. — Nicole suspira. — Mas eu gosto da mulher. Então vou continuar.

— Estou orgulhoso de você.

— Pare com isso.

— Estou falando sério. — Eric diz. — Admitir que você precisa de ajuda é provavelmente a parte mais difícil, mas veja como fica fácil.

— Sim. — Nicole concorda.

Uma pausa enquanto ela sorri um pouco para si mesma.

— O que você está pensando aí?

— Quem disse que estou pensando? — Nicole ergueu a sobrancelha.

— Você fica quieto quando faz isso.

— Outra coisa que você notou, hein?

— Com o tempo, sim.

Ela podia ouvir o sorriso.

— Não foi nada grande. Mas não quero mais falar sobre mim.

— Por quê? Gosto de falar sobre você.

Nicole segura a risada. — Seja sério.

— Estou sempre falando sério.

Um revirar de olhos enquanto ela se recosta. — Eu sinto que deveria deixar você voltar ao trabalho.

— Não se preocupe com isso. — Eric vamos fazer um bocejo. — Eu tenho tempo.

— Quanto?

— O tanto que você precisar.

Nicole sorri enquanto se deita. — Bem, você ainda não terminou de me contar sobre aquele caso em Nova York que você pegou.

— Os gêmeos? Deus, odeio reviver isso. — Eric geme. — Quem escolhe contar a alguém no último momento o que é idêntico? É seguro dizer que meu parceiro foi demitido.

Nicole ri ao ouvir seu discurso retórico.

Conversando por horas, parecia que nenhum momento foi perdido.

Como eles conseguiram se atualizar em pouco tempo sempre foi engraçado para ela. Os empregos que ele realizou pareciam interessantes. Os que ela lembrava eram tudo menos isso. Todos eles levaram de volta a memórias dolorosas.

— Que horas são aí?

Eric leva um minuto. — Tipo 5 da manhã agora.

— O que?! — Nicole se senta.

— Acalme-se. — Eric ri. — Eu fiz várias tarefas ao mesmo tempo. Terminei meus trabalhos às 14h30.

— Por que você não foi dormir?

— Eu queria falar com você.

Nicole lutou contra o sorriso. — Bem, agora eu quero que você durma um pouco. Não preciso que você leve uma bala por falta de consciência.

— Só porque você está preocupada, eu vou. — Eric diz. Ele demora um minuto. — Quando eu tiver tempo, te ligo de novo. Eu prometo.

— Eu sei que você vai. — Nicole segura sua corrente cruzada enquanto a sensação de adeus novamente dói.

— Eu realmente sinto sua falta, Nicole.

Aquele calor em seu peito fez seu sorriso triste crescer.

— Também sinto saudade. — Nicole foi capaz de admitir. — Esteja seguro lá fora. Por favor?

— Ainda tenho a concha para dar sorte.

Nicole ri. — Boa noite, Eric.

— Boa noite...

Desligando o telefone, Nicole senta de lado. Uma olhada no computador para a lista que ela fez de lugares para visitar após a formatura.

Isso é o que ela queria. Para explorar o mundo e ela iria fazer isso. Não por causa de Eric, ou de sua família, por ela mesma.

Fechando o laptop. Nicole foi se deitar até seu telefone tocar novamente.

Vendo o nome de Gia, ela atendeu.

— Por que você ainda está acordado?

— Eu preciso de sua ajuda.

Nicole franze as sobrancelhas. — Com o que?

— Tyler...

★

Xander sentou-se dentro do bar repassando algumas coisas que lhe foram enviadas por Hobbs.

Manter seu acordo foi simples, foi bom saber que ele estava tendo a chance de voltar, mas desta vez para o lado certo das coisas. Hobbs perguntou-lhe sobre vir trabalhar para eles por alguns meses no final deste ano.

Ele amava Los Angeles e sua família, até mesmo os amigos que fez, mas aquela vida perigosa que ele tinha... Era tudo o que ele conhecia. Mesmo antes de Owen aparecer, essa era a vida dele e agora ele parecia perdido sem ela. Ele queria de volta, mas queria da maneira certa. Se fazer trabalhos para Hobbs era uma forma de recuperá-lo, que assim fosse.

— O que você está fazendo aqui?

Aquela voz suave e calma veio de uma pessoa. Um olhar através dos cílios para ver Rave.

Ostentou em seu bartender adequado para o trabalho. Um macacão preto de manga curta que abraçava suas curvas e um avental vermelho na cintura para as pontas. Ela agora usava o cabelo em tranças sem nós que ficavam em um rabo de cavalo alto - caindo até a cintura.

— Eu vim aqui para trabalhar. — Xander recostou-se. — Vejo que você conseguiu o emprego. Parabéns. Além disso, agradeça ao seu chefe por permitir a escolha do seu uniforme.

Um revirar de olhos. — Obrigada, Xander.

— Por nada.

— Lidou com algum idiota?

— Você.

Xander ri. — Ai... — Rave abre um sorriso, ele a olha. — Sério. Estou orgulhoso.

— Faz bem em dinheiro. Ganhou uns bons $ 800 esta noite. — Rave acena com a cabeça.

— Acho que é por causa de seus bens. — Xander aponta a caneta para o peito dela. — E outra coisa, mas isso ficou para trás... Literalmente.

— Vou jogar uma bebida na sua cara e manter meu emprego.

— Vou parar de falar.

— Garoto inteligente. — Rave acena com a cabeça. — Bem, estou indo para casa.

— Como você vai chegar em casa?

— Com meus pés, como todas as pessoas que não podem comprar um veículo.

A cabeça de Xander se inclina. — Você precisa de um carro?

— É por isso que consegui esse emprego para economizar. — Rave acena.

— Eu não vou deixar você voltar para casa sozinha. — Xander se levanta.

— Eu não preciso.

— Estarei no carro, passarinho.

Rave revira os olhos. — Xander. Eu realmente não preciso de... E ele já saiu pela porta. — ela levanta a mão. — Inacreditável.

Juntando suas coisas, ela pendura a bolsa no ombro e acena para seu chefe antes de sair.

O carro familiar a fez olhar para o céu antes de entrar e ver Xander já rindo.

— O que é tão engraçado? — Rave fecha a porta.

— Trabalhando até tarde?

Rave franziu as sobrancelhas. — Trabalhando até tarde... — ela para quando entende e bate no ombro dele. — Seu idiota. — Xander ri. — Eu nunca trabalharia na esquina.

— Vamos, eu não poderia deixar passar. — Xander a cobre, mas. — Eu sei que você nunca faria isso. Relaxe. — uma olhar furioso para ele enquanto ela sai do carro. — Ah, não, você não. — ele fez questão de trancá-lo. Rave tentou desbloquear, mas seu dedo foi mais rápido. — Eu posso fazer isso a noite toda, Raven. Pare com isso.

— Você é um idiota.

— Eu sei.

Rave bufa e se recosta, ele a observa e vê um leve sorriso, fazendo-o rir.

— Você sentiu minha falta e sabe disso.

— Você quer dizer que sentiu minha falta, Xander?

Um sorriso enquanto ele balança a cabeça. — Eu fiz.

Limpando a garganta, ela desvia o olhar. — Tanto faz. Você pode me levar para casa agora?

— Assim que você responder uma pergunta para mim. — Xander se apoia no apoio de braço.

— O que?

— Explique-me o que exatamente devo fazer.

Rave franziu as sobrancelhas virando-se para ele. — O que você está falando?

— Eu tentei de tudo com você, espaço, tempo, estando lá. — Xander dá de ombros. — Não sei quantas vezes eu disse que gostava de você, e você sempre acha que estou brincando. — Rave ri, olhando para baixo. — Então pensei que era hora de finalmente perguntar a você.

— Você já tentou me convidar para um encontro, Xander?

— As pessoas fazem isso?

— Deus... — Rave abaixa a cabeça.

— Ei, ei, já faz um tempo para mim. — Xander diz a ela. Rave esconde sua risada. — E é diferente, ok.

— O que me torna tão diferente?

— Bem, eu nunca quis não bagunçar tanto com um indivíduo. — Xander admite. — Eu não sei se isso é uma coisa ruim. — os olhos de Raven suavizaram quando ela olhou para ele. — Ou uma boa.

Sorrindo, ela assente. — É uma coisa boa. Você provavelmente foi o primeiro cara que conheci que não fingiu ser gentil. Você é o que é.

— Eu sei que foi um pouco sombrio, mas continue.

— Eu gosto do cara que você é, mas geralmente dos caras de quem gosto... Isso não acaba bem.

— Bem, você realmente não gostou de mim no começo. — Xander aponta.

— Isso é verdade. Acho que essa é a nossa brecha. — Rave acena com a cabeça.

— Então, minha última pergunta para você. — Xander inclina a cabeça. — Você está disposta a me dar uma chance?

Um sorriso para si mesma, seus olhos brilham e encontram a espera dele.

— Sim, eu estou.

— Isso também significa que você vai deixar você ir para casa depois do trabalho?

— Você não...

— Eu sei que não, eu quero. — Xander diz a ela. — Dá-me mais tempo para irritá-la.

— Tudo bem. Mas temporariamente. —

— Sim, senhora. — Xander coloca o carro em movimento com um sorriso malicioso. — Eu não precisei te seguir como um perseguidor para ter certeza de que ninguém te sequestrou.

— Você seria quem me preocuparia mais.

Xander ri. — Eu nunca farei nada que você não queira, Raven. Lembre-se sempre disso sobre mim.

— Promete?

— Prometo.

O sorriso que ela exibia fez com que uma sensação de calor chegasse ao seu peito. Já fazia um tempo que ele não sentia necessidade de ajudar alguém que não fosse Nicole, especialmente dessa forma. Raven não precisava dele e faria tudo sozinha se fosse necessário. A única coisa que ele mais gostava nela.

Calma, mas quando ela decidiu conversar, ele não pôde deixar de ouvir. Assim como um passarinho.

★

O bar do Mike era no fim da rua.

— Acho que acabei de ver seu irmão sair. Estou surpreso que ele não tenha visto você.

Tyler acena. — Sua mente estava em outro lugar.

— Na minha nova bartender, diga a ele que vou estragar tudo se ele a machucar. Ela é uma garota doce.

Tyler ri. — Terei certeza de passar sempre que voltar para casa.

— Ainda não vai voltar?

— Eu meio que gosto de não estar mais em casa ou nas corridas. — Tyler larga sua bebida. — Dá-me tempo para pensar.

— Você sabe que ignorar o mundo nunca ajudou ninguém, criança.

— Me ajuda quando preciso. — Tyler dá de ombros.

— Eu me sinto mal por mentir para sua prima quando ela pergunta sobre você. — Mike admite. — Você deveria pelo menos ligar para ela. Você não vai, mas deveria considerar isso.

— Eu vou, Mike.

— Bom. — Mike enche seu copo. — E se você ficar bêbado esta noite eu vou pegar as chaves.

Um revirar de olhos. — Obrigado.

— Sempre aqui para cuidar. — Mike desce para conversar com outros clientes.

Tyler pegou sua bebida e olhou novamente para a tela plana pendurada acima.

Depois de Nicole e de sua própria formatura, ele vinha se mantendo reservado. É claro que ele via seus amigos e familiares de vez em quando, mas fazer viagens sozinho parecia lhe fazer bem. Ele não se importava com o que alguém sentia por ele ter partido naquele momento, ele estava sozinho e feliz com isso. Voltar aos velhos hábitos o distraiu muito.

— Eu sou puxada para fora da minha cama para encontrar você aqui. — uma voz diz atrás dele.

Levantando as sobrancelhas, Tyler vira a cabeça. A voz que ele conhecia de qualquer lugar.

— Nicole?

— Gia está muito preocupada com você.

— Sim, bem, diga a ela que estou bem. — Tyler se vira.

— É isso?

— É isso. — Tyler olha de volta para a TV. — Eu disse a ela muitas vezes para não se preocupar comigo quando eu fosse embora. Não posso evitar se ela se preocupa como uma maníaca metade do tempo.

— Talvez porque você está aqui quando deveria estar em casa.

Uma sobrancelha levantada, sua cabeça vira. — Olha quem está ditando agora. — Nicole revira os olhos. — Você manteve distância de mim por praticamente dois anos e saiu só porque Gia está preocupada?

— Eu me importo com você, é claro que iria procurar por você. — Nicole caminha até o bar, com o nariz torcido. — Você cheira como este bar. — Nicole acena para o concurso. — Sem ofensa para Mike. —
Tyler nem se preocupou em olhar para ela enquanto mantinha seu interesse na TV. — Onde você esteve?

— Fazendo o que você tem feito. Vivendo minha vida — Tyler dá de ombros. — Como vai a sua?

— Ótima. — Nicole dispensou. — Agora, por que você está evitando todo mundo?

— Porque estou com vontade. Nicole, por que você está aqui? — Tyler olha para ela, um pouco aborrecido. — Eu te dei o que você queria.

— O que eu queria? Você acha que era isso que eu queria.

— É muito fácil para você ir embora.

— Não é como se você tivesse vindo atrás de mim, Tyler.

— Eu não acho que fui eu.

A cabeça de Nicole balança. — Do que você está falando?

— Nada.

Tyler vai pegar sua bebida.

Nicole tira-o da mão dele e derrama-o no chão.

— Desnecessário.

— Eu não me importo. Qual é o seu problema? — Nicole pergunta a ele.

— Eu estava prestes a te perguntar isso. — Tyler olha para ela. — Eu não preciso disso de você agora. Tenho me saído muito bem com você durante toda a minha vida. Deixe-me aproveitar isso. — Nicole sentiu o golpe em seu peito, mas ela percebeu que a dor apareceu em seu rosto, já que Tyler não tinha coragem de olhar para ela por muito tempo. — Mike, posso pegar outro, por favor.

Mike olha para Nicole. — Você tem certeza disso?

— Sim. — Tyler se vira para ela. — Olha, é tarde, volte para casa Nicole. Estou bem. Você pode dizer a Gia que estou bem e passarei para vê-la amanhã.

— Muito...

— Não. — Tyler a interrompe. — Estávamos indo bem separados. Vamos continuar assim. Você parece gostar de polícia agora, de qualquer maneira. — os olhos arregalados de Nicole falavam por ela, mas foi a vez dele de assentir. — A primeira vez que vi vocês dois foi no mesmo dia em que contei quem me trouxe sua pulseira de volta. Voltei para ver como você estava e lá estava você. Então, há um ano, quando vim tentar me desculpar com você. — Nicole sentiu um pouco de lágrimas nos olhos. — Gia me disse que você foi punida, então imaginei que você estava em casa e vi você de novo. Só que... Eu gostaria de não ter visto o que vi.

— Tyler, Eric é...

— O que você quer.

— Eu não sei o que quero.

Tyler zomba. — Se você diz, Nicole.

— Eu não estou namorando Eric.

— Certeza sobre isso?

Nicole ficou em silêncio por um breve momento até ouvir aquela voz interior. Uma que ela vinha ignorando há muito tempo.

— Sim, tenho certeza. — Nicole assente. — Eu gosto do Eric, não vou mentir na sua cara sobre isso.

— Você gosta dele por quê, Nicole? Algumas vezes que vocês se conheceram? — as sobrancelhas de Tyler se ergueram. — O que ele prometeu a você algo ao mundo? Você nem o conhece. O que ele fez para que você gostasse dele. Além de mim, estou realmente curioso.

— Ele me viu, é isso! — Nicole levantou a voz. Foi a vez de Tyler ficar quieto. — Todos ao meu redor, exceto Xander, me trataram como vidro. Ele me viu quando a única pessoa que eu esperava não o fez. seguro.

— Eu sempre tentei proteger você, Nicole.

— Mas você alguma vez me fez sentir segura? — Nicole olha para ele com olhos suplicantes. — Não fisicamente, Tyler, mentalmente.

— Nicole, é a mesma coisa.

— Talvez para você. — Nicole assente. — Mas para mim não é. Não estou preocupada com quem estou pronta para estar e ele também não. Só estou preocupada em trabalhar em mim mesma. Conseguir a ajuda que preciso e tenho feito isso. Enquanto você pensa que fugir de seus próprios problemas significa que você está bem.

— Eu estou bem.

— Agora veja quem está em negação.

Tyler lança seu olhar semicerrado para ela. — Como eu disse antes. Não era eu que você queria para ajudá-la.

— Não, não foi, e também não foi Eric. — Nicole diz, Tyler olha para ela. — Sou eu. Nicole precisava ajudar Nicole. E eu tenho certeza que precisei.

Tyler ouviu o tom de sua voz e sabia que ele estava pisando em gelo fino. Era o que ele queria.

— Você pode sentir o que quiser por mim, mas não se atreva a descontar essa merda em todo mundo que se preocupa com você. — Nicole diz a ele. — Especialmente não Gia. Eu sei que todos os seus problemas não giram em torno de mim. Vou te dar o conselho que você me deu, Tyler... Vá ver alguém.

— Vou pensar sobre isso. — Tyler dá de ombros.

Nicole o observa e balança a cabeça lentamente. — Por que você está fazendo isso consigo mesmo?

— Por que você se importa tanto?

— Estou começando a não fazer isso.

Tyler acena atrás dela. — As portas estão bem ali.

Nicole olha para a porta, erguendo lentamente o pescoço enquanto revira os olhos com cuidado para encará-lo. Um olhar que ela não usava em ninguém desde Londres.

— Acho que nós dois aprendemos que você não tem problema em ir embora. — Nicole sentiu sua mão tremer. — Diga ao Eric que eu disse oi.

Nicole tirou a bebida do bar e, em vez de colocá-la no chão, jogou-a na cara dele.

— Diga a ele você mesmo. — batendo o copo na mesa, ela ignorou a dor que sentiu com a ponta afiada. Apertando o punho, ela se afasta dele. — Desgraçado.

Tyler tossiu, usando a mão para limpar o rosto.

Mike balança a cabeça. — Eu sabia que você não tinha certeza sobre a última bebida. — Tyler revirou os olhos. — Vá lá para trás, garoto, lave e durma.

★

Nicole apenas segurou a palma da mão para estancar o sangramento que teve na borda lascada do copo.

Faróis vindos de longe, ela viu o carro praticamente parar no meio-fio.

Xander salta e vai até ela. — Você está bem?

— Só minha mão.

Xander olha para o bar.

— Ele não fez isso e nunca faria. Eu fiz isso depois que joguei a bebida. — Nicole diz.

— Tenho mais coisas no carro. Entre. Já volto. — Xander entra. — Estou cansado disso. Mike!

O homem assustado olha para trás.

— Xander. Pensei que você tivesse ido embora?

— Onde ele está?

— Lá atrás. — Mike assente. Xander se dirige para a porta. — Não quebre nada.

Xander deixa dinheiro na mesa. — Sem promessas. — ele abre a porta.

Mike suspira. — Eu não estou limpando isso, isso eu sei.

Caminhando até os fundos, ele viu Tyler tirando a jaqueta de couro. Sacudindo a bebida.

— Nicole cortou a mão. — Xander diz a ele enquanto caminha até ele. — Vindo aqui para tentar colocar algum juízo em você.

— Eu não pedi a ela.

Xander deu uma leve risada antes de se afastar e bater no rosto dele.

Tyler tropeçou para trás, ele segurou o queixo ao sentir um gosto de sangue na boca.

— Se eu não estivesse meio bêbado, eu juro...

— Cale a boca. — Xander franze a testa. — Eu mantive minha boca fechada porque pensei que você encontraria o seu caminho, mas não, é claro que tenho que vir aqui e cuidar de você. Você está deixando um passado que nunca foi confirmado como seu futuro, transformá-lo nisso.

Tyler cospe o sangue ao seu lado. — Eu não preciso que você cuide de nada.

— Tem certeza? — Xander pergunta. — Eu disse a você no minuto em que você a machucou, eu faria você pagar por isso. Tenha sorte de não dar uma surra em você por ser essa imagem triste que você é agora.

— É isso que eu sou agora?

— O que você é, Tyler? — Xander pergunta honestamente a ele. — Porque Nicole está vivendo sua vida e está feliz sem você nela.

— Eu não me importo com quem ou o que ela escolhe, a decisão é dela.

— Notícias, ela não escolheu ninguém, mas ela mesma. — Xander diz. — De quem é isso? O policial que você me disse que viu. — Tyler desvia o olhar. — Ah, e daí? Nicole não tem o direito de ter opções. Ela tem o resto da vida para escolher com quem ela realmente quer estar. Agora ela escolhe a si mesma e estou aqui para isso.

— Sim, aposto que você está.

— Ao contrário de você, eu conheço meu papel na vida dela. — Xander diz a ele. — Eu assisti as decisões dela serem tomadas e desafio a alma que tenta de novo. Vou matá-los e nem pensar duas vezes. Ela me contou sobre Eric. É verdade que vomitei um pouco só de pensar.

Tyler revira os olhos.

— Mas... — Xander aponta. — Eu também observei o quão feliz ela estava e é isso que você deveria ser por ela. Feliz. Você sabe, pensando bem... Aquele olhar que ela tinha nos olhos parecia muito familiar. Era o mesmo que ela tinha quando ela costumava falar sobre você. — o olhar de Tyler encontra seus irmãos. — É isso que dói? Adivinhe, irmão? Isso é a vida. Nem todos em sua vida existem para ser seus para sempre. Eles nos ensinam as maiores lições de vida, mas às vezes é só para isso que eles estavam lá. Agora, que tal não agirmos como eu não disse que isso iria acontecer.

— Oh, como posso esquecer, o grande irmão que sabe tudo. — Tyler se recosta, cruzando os braços. — Pintando um belo quadro para você.

— Veja, Tyler, não sou nada como você.

— Sortudo.

— Você, empurre toda essa dor para baixo para tentar ser esse cara incrível. — Xander ri. — O irmão inocente, o doce, sempre a vítima. Mas você... — ele aponta. — Você é filho da sua mãe.

— Vá para o inferno. — O tom venenoso de Tyler foi interrompido.

— Um lobo em pele de cordeiro. — Xander assente. — Finja que você é um herói de ouro, mas na realidade, você é igual a mim. Mas eu não escondo o quanto posso ser um idiota e o quão malvado eu realmente posso ser, você esconde. — os olhos de Tyler caem no chão. — É só agora. Você finalmente está começando a não se importar com essa imagem. Você pode até ser pior do que eu.

— Eu não acho que isso seja possível.

— Isso é. — o olhar de Xander endureceu. — Nicole se afastou de você, por ela. Você a crucificou por não ter conseguido ajuda e agora estamos aqui com você. Aquela garota saiu da cama às 2 da manhã, ela veio até aqui. Para ver como você estava, por causa de Gia e porque ela se preocupa com você, seu idiota. Por que... Pelo amor de Deus, não sei por que, mas ela se importa. — ele levanta a mão. — E em vez de ouvir. Você fechou uma porta que talvez nunca mais consiga abrir novamente.

— Você já terminou?

A perna de Xander treme quando ele teve que rir e esfregar o queixo.

— Sim, já terminei quando se trata de Nicole. — Xander assente. — O que ainda não terminei... — Tyler inclina a cabeça levantando uma sobrancelha em curiosidade. — É você.

— Quer me esclarecer?

— Claro. Estou começando a fazer trabalhos para Hobbs agora, fazendo escavações quando necessário. Cartéis, novas gangues e ameaças potenciais. Encontrei um nome familiar. Agora ninguém saberia que é você, já que você se chama Mikaelson. — ele observou Tyler lhe dar um olhar desinteressado. — Mas eu sei que nosso pai usava muito esse nome quando se tratava de transferir dinheiro. Ou fazer qualquer tipo de merda ilegal em que não deveria estar envolvido.

— Você vai chegar ao seu ponto eventualmente, certo?

Xander caminhou até ficar cara a cara com ele. — Você está de costas aí, não é você? — aquele olhar vazio o fez zombar. — Seu filho da puta... — agarrando um punhado de sua camisa, ele jogou Tyler contra a parede. — Você quer estar em um túmulo, não é?! — Tyler nem sequer tinha coragem de olhar para Xander. — Eu deveria dar uma surra em você.

— Então todos podem escolher seu caminho, menos eu?

— Este não é o seu caminho.

— Seria um dos nossos. — Tyler admite. — Acho que você teve sorte.

— Eu mesmo vou matar você antes de assistir isso. — Xander o avisa. — Saia disso.

Tyler o empurra. — Que tal você sair! Você já pensou que eu não quero mais sair?

— Você fez isso antes.

— Isso é porque eu fiz uma promessa. — Tyler assente. — Gia se forma em breve e vai para a faculdade, ela tem você e se ela precisar de alguma coisa eu cuidarei disso.

— Se Gia descobrir como você cuida disso, ela não vai querer nada de você.

— Não parece problema meu. — Tyler encara. — Você e Nicole têm suas vidas. Eu tenho a minha. Como você disse, irmão... Conheça o seu papel. E eu aprendi o meu. Ela só precisou sair para ver.

— Isso vai acabar com você em um túmulo ou atrás das grades. — Xander diz baixo. — Você sabe como esse jogo termina.

— Pensei nisso, mas quando procuro Nicole - cobrando favores antigos e conversando com as pessoas. — Tyler assente. — Isso me lembrou de quem eu costumava ser e do que mais eu poderia ter sido naquela vida. Você e Nicole foram forçados nas vidas que aprenderam. Eu entrei nisso conscientemente... — Xander olha para ele. — Nós não somos iguais. Porque você é filho do seu pai.

A carranca de Xander se aprofunda. — Você fala muito quando está bêbado - porque quando sóbrio você não é tão estúpido a ponto de separar os lábios para dizer isso. Esse é realmente o caminho que você vai escolher para si mesmo? Da culpa?

— Isso não tem nada a ver com ela. E eu parto para o México amanhã. Terminamos aqui?

— Você cruza essa fronteira e fará de mim um inimigo.

Tyler se aproxima dele. — Assim como quando nos conhecemos de novo, hein? — ele observou um pouco de tristeza nos olhos de seu irmão, mas optou por ignorá-lo. — Só concordo com uma coisa que você me disse. Ela merece ser feliz.

— Nicole se preocupa com você.

— É exatamente por isso que estou deixando ela ficar longe. — Tyler acena com a cabeça, sem nenhum traço de mentira. — Eu sei que você cuidará dela. Eu sei que você estará lá para apoiá-la. Nicole se escolheu, agora estou me escolhendo.

— Você...

— Acabou essa conversa. — Tyler passa por ele.

— É assim que você luta pelo que você ama, hein? Isso é muito fraco.

Tyler para e não se preocupa em olhar para trás.

— Prefiro ser fraco e deixá-la ficar longe, do que ir atrás dela e saber que não farei nada além de machucá-la agora. — Tyler olha para ele. — Não serei tão egoísta de novo. Não quando se trata dela...

Xander acena para si mesmo e começa a sair, mas para na porta.

— Você percebe que se a deixar ir, talvez nunca mais tenha essa chance de volta.

— Eu sei... — o olhar de Tyler encontra o chão. — Mas esse caminho para eu me encontrar... Ela não faz parte disso.

— E você acha que esse caminho é?

— O tempo dirá isso. — Tyler o observa. — Feche a porta ao sair.

Xander olhou para Tyler, mas não conseguiu lê-lo normalmente.

Não dizendo mais nada, saiu da sala e atravessou o bar. Com um aceno para Mike, ele foi até o carro.

Entrando; ele viu a mão de Nicole enrolada em uma toalha.

— Deixe-me ver. — Xander pega a mão dela.

— Você falou com ele? — Nicole pergunta.

— Sua mão está cortada e você está perguntando sobre Tyler? — a sobrancelha de Xander levantou. Nicole espera por uma resposta, fazendo-o rir. — Tyler está...

— O que?

— Tyler escolheu seu caminho, Nicole.

— O que isto quer dizer? — Nicole pergunta.

— Ele irá embora em breve.

— Saindo de Los Angeles?

Xander assente. — Às vezes, as coisas em que encontramos alegria aliviam a dor. Voltamos a elas.

Nicole absorveu e quanto mais pensava sobre isso, seus olhos se arregalavam.

Xander a impediu de sair do carro.

— Xander!

— Nicole, não adianta!

— Você simplesmente vai deixá-lo voltar para lá? — Nicole grita. — Ele não está pensando direito.

— Foi aí que você entendeu errado. — Xander diz, Nicole olha para ele loucamente. — Ele está pensando. A única coisa que ele quer que eu faça é manter você longe dele.

— Por que?

— Porque mesmo em seus pensamentos mais sombrios e estúpidos. Proteger você é o que importa para ele. — Xander diz a ela. Nicole sentiu lágrimas nos olhos e olhou de volta para o bar. — Você me deixou proteger meu irmão.

— Eu não devo fazer nada?

— Desta vez você vai ter que fazer isso. — Xander suspira. — Ele deixou você se encontrar. Então deixe-o descobrir quem ele realmente é. Você o deixou ir naquele dia, agora ele finalmente está deixando você ir.

— Para me proteger? Proteger-me de quê?

— Agora mesmo? Dele mesmo...

Nicole sentiu as palavras presas na garganta, mas recostou-se.

— Eu não vou deixá-lo morrer lá fora.

— Você promete?

— Sim.

Nicole assente. — Ok.

— Vamos levar você para casa. — Xander amarra a mão dela.

— Eu não quero que ele faça isso.

— Nem eu. — Xander suspira. — Como eu disse, estarei cuidando dele e quando necessário me envolverei. Assim como fiz com você. Agora olhe para você. — Nicole se vira para ele. — Nunca tive tanto orgulho de chamá-lo de minha melhor amiga.

Deixando as lágrimas caírem, seu sorriso tremeu enquanto ela enterrava o rosto no braço dele.

— Você está crescendo comigo, garota.

Nicole descobre que consegue rir.

— Cale-se. — Nicole consegue falar. Ele sorri e descansa a cabeça na dela. — Eu te amo, Xander.

— Eu também te amo.

Nicole fechou os olhos enquanto sentia o resto das lágrimas cair.

O amor pode ser tão simples e tão complicado. Um dia você pode ganhar tudo e a próxima coisa que você sabe... Você perde.

Tyler se foi, mas não para sempre. 👀 Você o verá novamente depois da loucura. Eu sei o que vai acontecer com ele. Você NÃO TEM IDEIA do quão importante o arco do personagem dele é para a história. Mas esses segredos são para os filmes 8 e 9.

Nicole tem seu objetivo para a formatura. Se você lembrou que no começo antes dela partir ela falava em viajar e agora está! Os próximos dois capítulos vão me matar. Alguém pegue os malditos lenços! Por que eles têm que crescer tão rápido? 🤧🤧