052
˖࣪ ❛ NÃO É A MESMA GAROTA
— 52 —
PRENDENDO O CABELO em um rabo de cavalo. Nicole estava transportando caixas pela loja.
Ao ouvir um carro parar, ela foi surpreendida ao ver Xander sair dele.
— Ei, Sr. Toretto! Peguei as caixas que você me disse para pegar.
— Xander? — Nicole se encontra com ele.
Um sorriso provocador em seus lábios. — Ei, bonita.
Dom para atrás de Nicole, erguendo a sobrancelha.
Xander olha duas vezes, desviando os olhos arregalados - ele limpa a garganta.
— Moça bonita e respeitável, é o que eu estava terminando de dizer.
— Isso é o que eu pensei que você disse. — Dom assente, andando ao redor dela.
Nicole sorri e balança a cabeça.
— Era! — Xander solta o fôlego. — Ok, seu pai pode ser realmente intimidador às vezes. O que diz muito, porque eu estive na sala com assassinos puros.
— Meu Deus. O que você está fazendo aqui?
Entra por um ouvido e sai pelo outro conforme ele pergunta. — Você não deveria estar na escola?
— Não importa isso, você, aqui. — Nicole faz um gesto ao redor.
— Oh! Seu pai me ofereceu um emprego. — Xander dá de ombros.
Nicole olha para o pai quando ele volta. — Sério?
— Sim. — Xander suspira. — Hobbs disse que eu precisava ficar longe de problemas e me tornar uma 'pessoa da sociedade', seja lá o que isso signifique. — ele revira os olhos. — Então, seu pai me ofereceu um emprego aqui. Me fez prometer não contar a você sobre isso, já que essa era sua surpresa.
— E-então espere... — Nicole bufa, mas se segura. — Você realmente tem um emprego de verdade? Como se você realmente fosse lidar com clientes.
— Sim.
— Mais uma ajuda e ele pode contratar os caras para comprar motos, ganhar algum dinheiro extra. — Dom diz.
— Isso é ótimo e tudo, mas você? — Nicole ri. — Você, você, como funcionário... — ela ri.
— Ok, não é tão engraçado.
— Não, não, pense realmente nisso! — Nicole segura a barriga. — Você está trabalhando das 9h às 17h.
Xander quebra. — Ok, é meio engraçado. — ele ri de si mesmo. — Você consegue me imaginar realmente sendo isso?
— Não, é isso que torna tudo engraçado! — Nicole se inclina contra ele enquanto eles começam a rir.
A risada de Xander morre. — Isso faz parte da minha liberdade condicional. Consigo um emprego que pague e me mantenha longe de problemas. E posso brincar com moto. Uma vitória, uma vitória.
— Falando em trabalho, vamos lá vocês dois. Dê uma mão a Nicole para limpar aquele quarto.
— Sim, senhor. — Xander acena com a cabeça.
Xander pega as caixas e as leva para o fundo.
— Eu não posso acreditar que ele realmente contratou você. — Nicole zomba.
— Seu pai têm um bom coração. — Xander se pegou dizendo. — A primeira pessoa que ele pensou em contratar fui eu. Não poderia estar mais grato por isso.
— Dá a você um lugar para estar além de casa.
Xander assente. — Então o que aconteceu?
Nicole franziu as sobrancelhas. — O que você quer dizer?
— Você está aqui. — Xander aponta. — Significa que você saiu da escola mais cedo. Por quê?
— Não há razão. — Nicole balança a cabeça.
— Mentir é bom para sua alma ou algo assim? — Xander a cutucou. — Desembuche. Foi meu irmão idiota?
— Metade dele, meus próprios problemas e uma vadia loira chamada Rose.
— Voltarei para as outras duas pessoas em um minuto. — Xander acena e faz uma pausa. — Vadia?
— Hum.
— Tudo bem. — Xander balança a cabeça. — Bem, o que aconteceu com seus próprios problemas?
— Tive uns flashbacks ruins da última vez que estive em casa. Sobre Braga e sobre ser levada até ele. — Nicole se apoia na mesa. — Se fico sozinha por muito tempo, minha mente fica lá, tentando me lembrar constantemente. Isso pode acontecer a qualquer momento. Eu simplesmente surtei e liguei para meu pai.
— Não está pirando. — Xander sorri. — Todo mundo tem esses momentos, eu estaria olhando para você de forma estranha se você não tivesse. — Nicole olhou para baixo. — O trauma é uma coisa real, Nicole, e no minuto em que você parar de viver no mundo da fantasia, tudo voltará ao normal.
— Mas é assim que eu quero que seja.
— Você querer isso é uma falsa realidade. — Xander concorda. — Como você pode realmente ser feliz quando até mesmo o menor olhar de algo que o lembra do seu trauma o atinge. Então seu corpo entra em pânico. Chame isso de feliz?
— Não. — Nicole balança a cabeça. — Também não ajuda as pessoas que tentam me tratar de maneira diferente. Tyler estava claramente indo para algum lugar esta noite, mas ele disse que eu não poderia ir e eles estavam mudando os planos.
Xander franze as sobrancelhas. — Mudança de planos? Então eles não vão correr na cena antiga de vocês? Bem, seus pais.
A cabeça de Nicole estala. — É para lá que eles estão indo?
— É o que eu ouvi.
— Eu não posso acreditar nele. — Nicole zomba.
Xander franziu as sobrancelhas. — Ele não te contaria?
— Não. — Nicole balança a cabeça. — Por que ele faria isso?
— Ele é um idiota. — Xander casualmente joga algo por cima do ombro na caixa. — Oh, bem. Eu o avisei, não é problema meu.
— Avisou-o do quê?
— Nada. — Xander olha para ela. — Então o que você vai fazer?
— Eu não sei. — Nicole fez uma pausa, ela pensa sobre isso por um segundo. — Ele realmente mentiu para mim.
— Para ele, isso se chama proteção. — Xander revira os olhos.
— Eu não preciso disso, Xander.
— Ah, confie em mim, eu sei. — Xander empilha as caixas. — Ele simplesmente não quer. — Nicole desvia o olhar, apertando o punho, mas ela suspira.
— Mas mentindo para mim? — a cabeça de Nicole se inclina. — Eu não preciso de um pai tentando me proteger de voltar ao cenário de uma corrida, as minas estão do lado de fora.
— Como o papai Toretto se sente em relação a você correr?
— Eu não o chamo assim. — Nicole pisca. — Sempre.
— Papai Toretto?
— Xander!
— Suas reações são simplesmente inestimáveis, sinto muito. — Xander ri.
Nicole revira os olhos. — Você estaria falando sério?
— Tá bom. — Xander para na frente dela e se inclina para ficar na frente dela. — O que?
— Eu disse sério, não perto. — Nicole se recosta.
— Estou lhe dando toda a atenção.
— A única coisa que é melhor você dar é o trabalho realizado. — Dom diz da porta.
Xander salta para as caixas. — Nicole, pare de quase fazer com que eu seja demitido no meu primeiro dia.
O queixo de Nicole caiu. — Aquilo foi... — zombando, ela olha para o pai, que lhe dá uma sobrancelha de advertência. — Ele é inofensivo.
— Certo. — Dom olha para Xander antes de sair.
Xander se inclina para trás, para ter certeza de que Dom saiu antes de olhar para Nicole. — Ele vai me matar um dia, não é?
Nicole assente. — Eu teria dito não. Mas agora há uma boa chance de isso acontecer.
Xander sorri. — Por que estou bem com isso? Pelo menos saí flertando.
Os olhos de Nicole se estreitam. — Te odeio.
— Eu sei. — Xander pisca. — Então. O que você vai fazer com Tyler?
As mãos de Nicole vão para os quadris com um pensamento. — Vou apostar com ele.
Xander pisca algumas vezes. — Desculpa, o que?
— Vou apostar com ele. — Nicole concorda. — E se ele vencer, ficarei longe do cenário da corrida. Assim como ele quer e está tentando me impedir.
Xander se apoia na caixa, sorrindo. — E se você ganhar?
— Ele está me levando lá, pessoalmente. — Nicole assente.
— Mal. — Xander sorri, ela dá um sorriso malicioso. — Eu amo isso. — ele balança a cabeça com uma risada. — Então, como você vai desafiá-lo?
Nicole enfia a língua na parte interna da bochecha. — Ainda não sei. Vou descobrir depois de confrontá-lo sobre isso. Não gosto quando as pessoas mentem na minha cara. — ela aponta.
— Recebi a lembrança da marca da mão que você deixou no meu rosto para provar isso. — Xander se recosta na mesa. — Você já pensou em terapia para lidar com esses flashbacks e sentimentos?
— Sim, não, obrigada. — Nicole acena.
— Isso poderia ajudá-la.
— Eu não acho. — Nicole pega uma chave inglesa. — Minha terapia começa comigo e com as pessoas ao meu redor. Não preciso que ninguém me trate como se eu fosse uma garotinha delicada.
— Você era.
— Sim, bem, Owen mudou isso. — Nicole faz malabarismos com a chave inglesa em sua mão. — Eu não sou a mesma garota e no minuto em que as pessoas param de me olhar desse jeito. Quanto mais melhor eu me sinto. Também não preciso de uma pessoa que está lá apenas para receber por hora. — Xander manteve os olhos no chão, ele olha para ela através dos cílios. — Eu sei que não estou bem...
— Saber que você não está e recusar-se a obter ajuda não são as melhores combinações. — Xander diz a ela. — Você fez isso uma vez, lembre-se. Owen mandou você para Deckard.
Um afundou em seu peito quando ouviu o nome. — Sim, mas isso é diferente. — a voz de Nicole é severa.
— É?
— Xander. — Nicole olha para ele. — Pare.
Sua cabeça se inclina. — Eu pareço meu irmão para você? — Nicole faz beicinho, desviando o olhar. — Exatamente. Eu não me importo com sua atitude. Não vou pisar em ovos com você. — ele pega as coisas para levar. — Eventualmente você terá que falar com alguém.
— Qualquer que seja. — Nicole se senta. — Não preciso de um terapeuta para me dizer o que já sei. O que significa que não preciso de um.
— Não, só significa que você é uma mulher teimosa. — Xander sai.
Nicole tentou jogar alguma coisa, mas ele já estava do lado de fora.
Passar o dia com a família ajudou a aliviar um pouco a tensão. Voltar para a escola tão cedo parecia divertido, mas voltar correndo para distrair tudo provavelmente não era uma boa ideia. Gia havia mandado uma mensagem para ela dizendo que não a veria pelo resto do dia, mas ela fez questão de revelar sua localização e disse-lhes para passarem por aqui mais tarde.
Mudando para uma regata, Nicole ficou coberta de manchas de graxa e suor por limpar a garagem com Dom. Precisar de um banho seria uma necessidade quando ela voltasse para casa. Eles conseguiram mudar tudo e ele passou o resto do tempo pedindo que ela o ajudasse a consertar um carro velho.
— Tudo bem. — Dom abriu o capô do carro. Nicole estava ao lado dele examinando. — Agora, o que você precisa? — Nicole franze as sobrancelhas e vai puxar uma ferramenta do carrinho. — Pense nisso.
Uma hesitação, mas ela pega uma catraca.
— Sim? — o olhar cansado de Nicole vai para Dom.
— Sim. — Dom pega dela e começa a trabalhar. Nicole está pendurada por cima do ombro dele, ansiosa para ver. — Normalmente você pode saber quando seu alternador está morrendo. Luz de advertência, luzes fracas, bateria descarregada. Mas você nunca espera até o último minuto para consertar.
— Certo. — Nicole olha para o novo alternador dentro. — Então espere, não é como se fosse movido pelo cinto serpentino?
Dom se inclina. — É. Mas... — ele levanta um dedo e aponta para baixo. — Sua energia vem do virabrequim e da correia serpentina. A força deles move ímãs sobre uma superfície especial de fios e cabos. Chame isso de condutor.
Nicole acena com admiração, um sorriso animado. — Ok, e quanto a isso? — ela aponta para dentro do carro.
Letty entra e vê os dois juntos no carro. Um sorriso surge em seus lábios enquanto ela observava Dom rir de algo que Nicole disse sobre o carro. Ele tinha a expressão mais orgulhosa e feliz no rosto ao ensiná-la. Aquele olhar que ela observou em Nicole, ela já tinha visto isso antes, ela tinha visto tudo isso antes. Enterrado profundamente em sua memória, ela podia sentir isso.
Dom se culpava por muita coisa, mas Letty percebeu como Nicole ainda o olhava como a melhor pessoa do mundo.
Um pouco de dor afundou quando ela olhou para trás, para os anos em que Nicole esteve com ela. Não ser capaz de ajudar sua própria filha devido aos danos que Owen causou. Isso fez algo com ela. Vendo Dom e Nicole compartilharem todas as suas memórias consigo mesmos e com ela, ela não teve essa conexão. Só se lembrava até certo ponto de Nicole. Mas com Dom, ainda estava em branco.
Dom entregou as ferramentas para Nicole e a observou. — Não muito apertado.
Nicole se inclina quando termina. — Assim?
Dom testa. — Perfeito. — ele deu um tapinha nela. — Natural.
— Tive alguma experiência no México e o cara Ivory, em Londres, me ensinou algumas coisas. — Nicole se senta no banquinho ao lado dele para assistir. Baixando o olhar, ela dá uma leve risada. — Eu realmente não achei que teria a chance de consertar um carro com você de novo.
Os olhos de Dom se estreitam, sorrindo de volta para ela. — Agora olhe para você. — Nicole ri. — Você costumava sentar naquele lugar quando era uma garotinha com todos nós. Antes de eu te mandar para irritar sua mãe.
— Eu lembro. — Nicole revira os olhos, o sorriso em seu rosto diminuindo lentamente. — A mamãe realmente vai ficar bem?
Letty ouve isso e se aproxima.
Dom enxuga as mãos, admirando o trabalho do carro. — Rezo para que ela fique. Sua mãe é provavelmente a mulher mais durona, além da minha e de Mia, que já conheci. — Letty sorri. — Eu quero que ela se lembre de tudo, mas se ela não conseguir... Vou esperar até que ela se lembre...
— Ou?
— Ou recriar tudo o que puder. — Dom diz. — Se isso significa amar a nova ela, então é isso que tem que acontecer. Quero que ela olhe para mim como costumava fazer... — o sorriso de Letty diminuiu um pouco. — Mas você não pode forçar o amor. Ele simplesmente vem.
Nicole balança a cabeça lentamente. — Não estou falando sobre você e sua mãe. Mas, e se a pessoa que ama você não consegue amar o novo você?
— Isso significa que eles só amavam uma versão que consideravam boa para eles naquela época. Não significa que eles não se importam com você, mas amor é uma palavra totalmente diferente. — Dom a observou assentir e olhar para baixo. — Isso não teria nada a ver com Tyler, teria?
— Não!
— Você me respondeu rapidamente.
— Ok, sim. — os ombros de Nicole caem. — O amor é confuso e estúpido quando se trata de homens. — Dom ri. — Não posso simplesmente correr e viver minha melhor vida sozinha?
Letty prende a risada.
— Você parece sua mãe.
— Antes de ela conhecer você?
— Não, mesmo depois.
Os dois compartilham uma risada.
— Vou lhe dar o melhor conselho que qualquer pai ou homem poderia lhe dar quando se trata de meninos da sua idade. — Dom se aproxima dela. — Viva sua vida. — Nicole olhou para cima. — Tyler, seus amigos, eles estarão lá. Viva e se preocupe com Nicole primeiro. Contanto que você ame quem você é, o que o mundo pode lhe dizer?
— Não é uma coisa.
— Aquela vez que você se sentiu livre correndo comigo. — Dom assente. — Isso é o que você deveria se sentir. Livre, sem um peso segurando você. Além disso, os Toretto não são os mais fáceis de segurar. Temos nossos momentos.
— Bem, de acordo com Mia, naquela época você tinha muitos desses.
— Lembre-me de contar a Mia, de parar de contar coisas para você.
Nicole ri.
Letty se dá a conhecer enquanto se aproxima. — O que vocês dois estão fazendo?
— Papai está me ensinando como provavelmente consertar o alternador do meu futuro marido.
— Pare com isso. — Dom aponta.
Letty ri. — Boa habilidade para uma esposa.
— Viu. — Nicole faz um gesto para ela.
— Você não está ajudando. — Dom conta a Letty.
Nicole pula quando recebe uma mensagem. — Vou encontrar Gia. Onde está Xander?
— Enviei-o para fazer algumas tarefas.
— Então você realmente o contratou, hein? — Letty se recosta, cruzando os braços, divertida.
— Sim. — ele olha para sua filha. — Ele e Nicole precisam conversar com um representante de RH sobre o que acontece em um espaço de trabalho.
— Ele estava a poucos metros do meu rosto, pai! — Nicole levanta as mãos, saindo. — Nada aconteceu!
— Isso ainda está para fechar! — Dom chama.
— Você e minha mãe mostram esse tipo de coisa o tempo todo, você não a crucifica!
Letty ri.
Dom sorri para ela e acena para a porta. — É engraçado?
— Um pouco. — Letty dá de ombros. — Ela está se tornando uma jovem atraente...
— Garota.
Letty faz uma careta. — Ehh, eu ia dizer mulher.
— Eu não estava.
Um tsk enquanto ela balança a cabeça com uma risada, falando com ele em espanhol.
Dom ouviu as palavras claras como o dia.
'Tenho que deixá-la ir um dia.'
Ele balança a cabeça. — Atravesse essa ponte quando ela tiver dezoito anos. Ou oitenta e um, já que são dezoito ao contrário.
A risada de Letty ressoa na garagem, ela olha para o carro. — Precisa de alguma ajuda?
— Minha parceira me deixou, então vamos trabalhar.
Letty sorri e arruma o cabelo.
Caminhando, porém, Nicole viu Roman fazer uma placa cair - fazendo com que ela parasse com os olhos arregalados.
— Você está bem? — Nicole pergunta a ele.
— Tej! — Roman se vira. — Eu pensei que você disse que isso estava aqui em cima, cara?
Tej para ao lado de Nicole com uma caixa na mão. — Oh, não. Eu disse para ter cuidado porque não está estável. Que pena. — ele pisca para Nicole, que reprime a risada.
— O que foi isso? — Roman aponta para Nicole. — Ela deu uma risadinha, ouvi um pequeno bufo. Você armou para mim? Nicole?
Nicole sai cantando. — Eu vou ficar fora disso.
Chegando ao estacionamento, ela viu uma garota andando de um lado para outro em um Plymouth 1970, em pânico, do outro lado da rua. Algumas maldições escaparam de sua boca para os olhos arregalados de Nicole.
Foi até ouvir um grito de frustração que ela continuou andando até ela.
Chegando mais perto, ela viu um pneu furado.
Preto natural como cachos como os dela seria, exceto que a garota usava os dela repartidos no centro. Vestida com um par de jeans preto e regata branca.
— Ei, você está bem aqui? — Nicole grita.
Uma virada por cima do ombro. — Eu pareço bem?
— Miserável, na verdade.
Revirando os olhos, ela balança a cabeça. — Não tenho tempo para lidar com pessoas barulhentas. — Nicole ergueu a sobrancelha divertida. — Já é ruim o suficiente eu ter atropelado... Eu nem sei por que diabos eu atropelei! — seu estresse volta para o pneu. — Não tenho dinheiro para consertar um pneu. — com os ombros caindo com um leve grito, ela se ajoelha para ver os danos. — Eu deveria ter ficado em casa por causa de toda essa porcaria.
Os olhos de Nicole brilham no pneu. — Você tem um sobressalente?
— Está tudo no porta-malas. — ela ignora. — Comprei, mas não sei consertar um pneu, quem saberia? Só tenho uns malditos 15 anos.
Nicole dá de ombros. — Eu poderia consertar isso.
Um movimento de cabeça enquanto ela encara Nicole loucamente. — Disse o que?
— Eu posso consertar isso. — Nicole diz mais devagar. — Você conhece o pneu? Aquela coisa que está furada? — os olhos da menina se estreitam. — A razão pela qual você não pode mover o carro.
— Sim, entendi. Não diga assim, não sou estúpida.
Nicole levanta uma sobrancelha. — Tem certeza?
Ficando de pé, ela lhe lança um leve olhar. — Se você está tentando ser engraçada, não preciso disso. Também não tenho dinheiro para lhe dar para consertar isso.
Nicole ri. — Eu te pedi dinheiro?
— Eu pedi sua ajuda?
Nicole sorri. — Quer saber? Você está certa. Bem, divirta-se estando presa. — ela acena de volta enquanto começa a sair. — Também fica um pouco perigoso à noite. — a garota ficou com os olhos arregalados. — E já são 19h. Então, boa sorte! — Nicole atravessa a rua. — Eu trancaria suas portas se fosse você.
Uma segunda olhada do carro para Nicole. — Tranque a porta - ela está furada!
— Não vou impedi-los de aceitar. — diz Nicole casualmente.
Uma pausa enquanto ela olha em volta. Ouviu um barulho alto no beco a fez gritar e atravessar a rua correndo. — Não, não, espere! Posso dizer que você está andando mais rápido, ei!
Com alguns apelos, ela conseguiu fazer com que Nicole voltasse.
Dom rebocou o carro até a loja. Ele ajudou Nicole com certas partes quando ela pediu, mas deixou que ela fizesse a maior parte do trabalho sozinha. Dizer que ele estava orgulhoso era um eufemismo. Ele sempre quis se gabar para as pessoas sobre sua filha ser capaz de consertar um pneu.
Um breve olhar para a garota que assistiu Nicole consertar o apartamento. Algumas de suas feições fizeram a cabeça dele inclinar um pouco, por que ela parecia tão familiar? Ele não tinha ideia de onde, mas havia algo cutucando sua memória sobre ela.
O queixo da menina caía ocasionalmente enquanto observava Nicole trabalhar o fazia rir sozinho às vezes.
Espiando ao redor, ela observa Nicole. — Entããão, como você sabe fazer? — seu dedo circula o pneu. — Você sabe, tudo isso?
Nicole olha para cima. — Meus pais. Eu os observei e ajudei. Eventualmente, simplesmente entendi.
— Não consigo nem tocar na graxa sem estremecer. — ela estremece. — A propósito, meu nome é Camila. — A cabeça de Nicole se inclina ao ouvir o nome, mas ignora. — Achei que você deveria saber disso já que consertou meu pneu para mim.
— Um carro que você não queria que eu consertasse. — Nicole murmura.
— Bem, como eu poderia acreditar que você poderia realmente consertar um pneu! Você é tão pequena quanto eu. — Camila ressalta.
— Justo. — Nicole termina e se levanta. — Ok! Puxe-a para fora.
Camilla entra e avança para o espaço aberto. O carro velho parecia novo com o estepe.
Dom se aproxima e dá um tapinha nela, para a risada de Nicole.
— Nada mal, hein?
— Nada mal. — Dom sorri para ela.
Saindo do carro, ela olha para o pneu enquanto volta para Nicole. — Tudo bem! Retiro o que disse. Tenho que dar apoio onde eles estão. Nem eu consigo consertar um pneu.
Nicole enxuga as mãos. — Eu entendi isso por causa do choro e dos xingamentos de antes.
— Sinto muito. — pede desculpas Camilla. — E não só porque você consertou meu pneu! — Nicole ergueu a sobrancelha divertida. — Foi uma semana difícil para mim, mas não tive motivos para falar com você desse jeito. Estou muito sensível em relação a este carro e quando algo acontece com ele.
— Você tem bom gosto. — Dom admira isso.
Letty balança a cabeça andando ao redor do carro. — Eu concordaria com isso.
Dom sorri para ela. — Claro que sim. Amante da Sra. Plymouth aqui. — Letty ri dando-lhe uma piscadela. Dom dá uma olhada nas etiquetas, com a sobrancelha levantada para a garota. — R-Cia? — tudo começou a clicar lentamente para ele.
— Sim. Este era originalmente o carro da minha mãe. — Camilla acena com a cabeça. — Está na família há algum tempo.
Os olhos de Nicole voltam-se para ela. — Era o carro dela?
Camila assente. — Foi-me dado antes de ela falecer. — os olhos de Nicole ficaram tristes com um breve olhar para baixo enquanto Dom e Letty trocavam um breve olhar. — Ela levava este carro para todos os lugares. Eu tinha a maior parte das minhas memórias nele.
— Ela já o levou para as corridas aqui em Los Angeles? — Dom se pegou perguntando.
— Sim. — Camilla inclina a cabeça. — Como você... — uma olhada em sua camisa de trabalho fez seus olhos se arregalarem. — Toretto? Você não seria o 'Bastardo Toretto' de quem minha mãe falava, aquele que ela nunca conseguiria vencer.
Dom ri muito enquanto Letty não consegue evitar um sorriso malicioso.
— Isso soa como meu pai. — Nicole assente.
— Eu sabia que este carro parecia familiar. — Dom acena com a cabeça. — A placa revelou. Eu vi sua mãe dirigir uma minivan quando ela costumava deixar Nicole na escola, mas este é o carro que eu lembrava todas as noites de corrida. — um peso no peito. — A garotinha Cami cresceu.
Nicole fica surpresa. — Espere. Rebecca? Cami? Garota quieta Cami de óculos?
— Essa sou eu! — Camilla assente ansiosamente. — Acho que estou tão acostumada com a van parando na frente que não vejo vocês há muito tempo. Minha mãe disse que todos vocês venderam o lugar, então não me ocorreu que vocês voltariam e levariam. Além disso, Nicole parece muito diferente do que eu me lembrava. Todos vocês parecem, e éramos tão jovens.
— Sim. Chega de camisas de princesa. — Nicole sorri.
Letty inclina a cabeça. — Você realmente usou isso?
— Contra a minha vontade quando vocês deixaram Mia tomar conta.
— Parece correto. — Letty assente.
Camila ri. — Tantos anos atrás. Eu meio que esqueci muito disso.
Letty olha para Dom. — Eu conheço Rebecca?
Camilla franze as sobrancelhas enquanto olha para Nicole, que não diz nada, mas notou um breve olhar triste nos olhos da garota.
Dom assente. — Sim, você fez. Ela deixava as crianças quando os pais estavam muito ocupados. — ele olha para Camila. — Eu simplesmente não sabia que ela faleceu. Lamento muito ouvir isso.
— Sim, nem eu. — Nicole olha para Camilla. — Sinto muito, Cami. E não me lembrei de você.
— Obrigada a ambos. Além disso, minha memória também não estava tão boa agora. Além disso, eu era uma criança quieta e não conversávamos muito, Nicole. Então não se sinta mal. — Camilla acena.
— Quanto tempo se passou desde que sua mãe foi embora? — Dom se pega perguntando.
— Três anos agora. — as mãos de Camilla vão para os bolsos de trás. Dom não pôde evitar um leve sorriso - a garota adquiriu um hábito e uma postura que Rebecca adotou naturalmente. — Ainda não parece. Você sabe?
Nicole assente lentamente. — Confie em mim, eu sei. — os olhos de Letty se voltam para a filha, mas ela fica quieta. — Você não se importa que eu pergunte, como ela... Deixa pra lá, me desculpe.
— Não, está tudo bem. — Camila garante. — Posso falar sobre isso agora sem chorar nem nada. Foi um daqueles, lugar errado, hora errada. Aconteceu um tiroteio e ela estava lá. — Dom não gostou do som disso. — Ela foi atingida por uma bala perdida. Na verdade, estava indo me buscar naquele dia. — uma leve risada enquanto ela balança a cabeça. — Sensação de loucura, mas eu sabia que algo não estava certo quando uma hora passou.
— Se há uma coisa que me lembro daquela mulher... — Dom pensa nela com um sorriso. — Ela te amava loucamente.
— Sim. — Camilla encontrou força para sorrir. — Eu a amei loucamente.
Nicole encontrou força para sorrir, mas não durou muito.
— Seu pai? — ele pergunta à garota.
Dom observou um certo brilho nos olhos dela e se lembrou: era o mesmo que ele tinha visto em Nicole quando voltou pela primeira vez.
— Nunca o conheci e, de acordo com minha mãe, ainda bem que não o conheci. — Camila dá de ombros. — Então eu fico com meu tio. Na verdade, só eu, já que ele sai muito, mas eu sobrevivo. — um leve suspiro. — Ele garante que eu ainda tenha uma casa, então não há queixas. Prefiro ter uma casa do que nada — ela olha para Nicole. — Essa é a razão pela qual eu disse a vocês que não tinha dinheiro para consertar meu pneu. Mas não posso sair daqui sem pagar alguma coisa. Principalmente vocês.
— Não, você não precisa fazer isso. — Letty a impede.
— Não posso simplesmente sair sem pagar. — Camila balança a cabeça. — Eu não fui criada para fazer isso. Garcia paga nossas dívidas quando elas são devidas.
— Falou como sua mãe. — Dom não conseguiu conter o sorriso, ele olhou para o carro enquanto as rodas começavam a girar em sua cabeça.
— Você não está me pagando. — Nicole nega.
— Por favor, aceite. — Camilla tenta entregar-lhe o dinheiro, mas Nicole se move como uma praga. — Não é engraçado.
— Não vou aceitar.
— Apenas...
— Você conseguiu um emprego, Cami? — Dom interrompe a atenção das duas garotas.
— Não. — os olhos de Camilla reviram. — Nem todos os lugares estão dispostos a me contratar na minha idade, apesar de todos os meus pedidos.
— Eu te direi uma coisa. — Dom se aproxima. — Você trabalha aqui, paga o que eu teria cobrado de você. Então você pode começar a trabalhar por um contracheque. Eu sei que Mia vai procurar ajuda. E se você trabalha aqui, você nunca precisa se preocupar com reparos no carro da sua mãe. Ele será cuidado pessoalmente por mim.
Os olhos de Camila se arregalaram. — Seriamente?
Dom assente. — O que você diz?
— Sim. Sim! — ela sorri. — Juro que sou uma boa trabalhadora, ou tentarei ser. De qualquer forma, estou dentro.
— Comece amanhã. — Dom estende a mão.
— Obrigada, Sr. Toretto. — Camila aperta a mão dele. — Estarei aqui. — olhando para a hora em que ela deixa cair a mão dele. — Eu deveria voltar antes que meu tio vá embora. Obrigada mais uma vez, Nicole.
— De nada! — Nicole acena.
Entrando no carro, ela arrancou com uma buzina.
Os olhos de Dom vagam para Nicole, que não se moveu ao ver Camilla sair. Ele caminhou até ela, uma mão apoiada em seu ombro.
— Você está bem?
— Sim. — Nicole diz baixo. — Eu não sabia que era ela. Ela parece tão diferente. — suas sobrancelhas se juntam. — Rebecca se foi e o pai dela está na prisão. — Dom olha para baixo enquanto Nicole dá um sorriso torto. — Como olhar um pouco para um espelho. — um olhar para o pai, confuso. — Eu me pergunto por que ela não frequenta mais a nossa escola?
— Esta é uma boa pergunta. — Dom olha para trás. — Poderia ter sido transferida para outro.
— Sim. — Nicole cantarola. — Talvez. Você chegou antes de mim, eu ia pedir para você contratá-la...
— Eu sei. — Dom olha de volta para ela. — Eu fiz isso por três razões. Uma, é você. A segunda é porque Mia precisa de ajuda.
— E três?
— Rebecca protegeu você como se fosse dela quando pedimos. Não há nenhuma maneira no inferno que eu não cuidaria de sua filha. — ele concorda. — Eu gostaria que alguém fizesse o mesmo por você se eu não estivesse aqui.
— Eu não quero nunca pensar em você não estar aqui.
Um leve sorriso enquanto ele limpava a gordura da bochecha dela com o pano. — Eu sei que você não. — Nicole o abraça, Dom aceita antes de retribuir o abraço. — Agora, para que serve isso?
— Só porque sim.
— Eu vou levar. — ele a aperta.
— Sem asfixia, por favor.
Dom ri, beijando o topo de sua cabeça. — Vou deixar isso para Mia e sua mãe.
— Nicole! — Roman grita antecipadamente. — Ginger está aqui para ver você!
Dom e Nicole recuam com a mesma confusão.
A voz de Gia veio logo atrás. — Isso soa como um nome de stripper, é Gia!
— Bem, se você quiser ser honesto, o nome Gia poderia ser um...
— Cale-se. — Tej o impede.
Nicole se livra de seus sentimentos. — Eu vou.
Dom a observou sair.
Letty olha para trás quando Nicole passa por ela a caminho de Dom.
— Ela está bem? — ela pergunta a ele.
Dom balança a cabeça lentamente. — Não, acho que não. Só preciso que seja ela quem diga isso... E seja sincera. — Letty coloca o braço em volta dele e deixa Dom puxá-la para seu lado. — Eu não preciso que ela faça nada imprudente. — ele absorve o silêncio. — Esta é a parte em que você diz que ela não vai.
— E esta é a parte em que você lembra quem é sua filha. — Letty olha para ele. — Além disso, ela é uma adolescente.
— Isso é ainda mais assustador do que ela se transformar em uma parte feminina.
Letty ri ao seu lado. — Vamos para que possamos terminar e ir para casa.
— Eu posso lidar com isso. — Dom concorda.
Xander trabalhando para Dom e conhecemos Camila, filha da nossa Rebecca do primeiro capítulo! Apenas os originais se lembram dela. A história lá se desenrola mais depois do filme 7, mas cruzaremos essa ponte quando ela chegar lá.
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