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˖࣪ ❛ BEM-VINDA A CASA PARTE UM
— 48 —

NICOLE FECHA A porta do carro atrás dela enquanto olha para a casa. Definitivamente precisava de um corte de grama, alguma pintura nova e retoques - mas seus amigos fizeram bem em mantê-lo intacto.

As lembranças de estar em casa, brincando no gramado, tudo parecia voltar à sua mente sem problemas.

Todas as pessoas que lotavam o gramado à noite durante as festas dos pais dela. Seus olhos vão para a entrada. Costumava ter os carros da sua antiga família, mas amanhã estaria cheio dos carros da nova.

Foi isso que ela aprendeu sobre famílias. Rostos antigos vão embora e novos aparecem, mas você nunca esquece nenhum deles.

Olhando para o lado, ela notou sua mãe olhando para o lugar.

Nicole aponta para um determinado local na entrada enquanto se aproxima dela.

— Sabe, você me disse que conheceu a vovó neste lugar.

— Eu fiz? — Letty olha para ela.

— Sim. — Nicole sorri com a memória. — Me disse que a primeira coisa que ela lhe disse sobre o papai foi lhe desejar boa sorte.

— Ela deve ter conhecido homens Toretto então.

— Eu diria que sim. — os olhos de Nicole piscam para ela. — Você sabe que não há problema em não lembrar.

— É estranho que eu não faça isso. Olhe para este lugar. — Letty aponta pela casa. — Tudo isso e eu não ganhei nada.

— Tempo, lembre-se. Todos nós precisamos dele. — Nicole assente. — Quer vir comigo para a garagem?

A mão de Letty repousa em suas costas. — Não, vá em frente. Vou dar uma olhada mais um pouco.

— Tudo bem. — Nicole a deixa.

Entrando na garagem, tudo ainda estava lá.

Todo o lugar precisava de uma limpeza, mas estava exatamente como o pai dela tinha deixado no dia em que foi buscá-la em Braga.

A última vez que ela esteve nesta garagem, ela gritou com Dom por deixá-las, por deixar Letty. Surpreendeu-a como alguns dias poderiam mudar o resto de seus anos como ela os conhecia. Tudo parecia ter acontecido ontem, mas aqui estavam eles, anos depois, tentando recompor as coisas.

Enquanto ela caminhava até o quadro cheio de fotos, ela para. Fotos de seu avô e fotos jovem de seu pai. Outra foto com o avô a fez sorrir. Ela tirou o alfinete e sacudiu a poeira para ver melhor.

Uma foto de Jack sentado na varanda com a bebê Nicole no colo. Tudo o que ela tinha dele eram algumas pequenas lembranças de fitas e fotos.

Nicole franziu as sobrancelhas quando percebeu metade de um corpo cortado da foto. Uma pequena exibição da corrente cruzada também foi cortada - era um homem, mas o que mais a confundiu foi que Dom estava parado atrás deles com Letty.

Se não fosse ele cortado pela metade. Quem era? E por que ele estava usando a corrente que combinava com a família?

— Achei que você viria aqui primeiro. — Dom entrou. Nicole saiu de seus pensamentos e se virou. — Você está bem? — Dom notou o olhar dela.

— Sim. — Nicole se livra disso. — Só olhando fotos antigas.

Dom se aproximou e pegou o que ela tinha. — Hora favorita. Seu avô levou você para vê-lo correr naquele dia. Nunca vi o velho tão feliz.

Nicole ri. — Ele sabia que eu era apenas um bebê, certo?

— Ele realmente não nos deixou chegar tão longe com uma explicação sobre isso.

Balançando a cabeça, Nicole olha para o jornal antigo que destacava a morte de seu avô.

— Eu me pergunto como as coisas seriam diferentes com ele aqui. — os dedos de Nicole roçam o papel velho.

Dom olha para a foto jovem de si mesmo. Parecia que aquelas lembranças daquele dia ainda o machucavam, como na primeira vez que viu tudo acontecer.

Ele observou Nicole olhar para as fotos de seu pai e seu sorriso triste mostrou tudo.

— Quer dar uma volta comigo?

Nicole olha para ele. — Agora?

— Sim, todo mundo só estará aqui mais tarde. Mia foi com Brian e Tyler buscar Jack e sua amiga Gia.

Nicole pensa sobre isso. — Claro.

Saindo, eles viram Letty entrando em casa.

— Ela vai ficar bem? — Nicole pergunta a ele.

— Tentei falar com ela, mas ela só quer ficar sozinha um pouco. — ele concorda. — Vocês duas fazem isso quando estão pensando demais. Coisa de Ortiz.

— Ha-ha-ha. — Nicole revira os olhos.

Nicole desceu e avistou o carro familiar na garagem.

O próprio velho demônio, Dodge Charger R/T 1970. Parecia novo e recém-saído do lote.

Nicole passa a mão na lateral dele. — Por que sinto que o carro do vovô vai sobreviver a todos nós?

— Pode ser. — Dom abre a porta. — Eu não vou encontrar você dormindo nele de novo, não é?

— Você está hilário com piadas hoje, sério, pai. — Nicole revira os olhos.

Dom ri, entrando.

Num movimento rápido, eles saíram da garagem e seguiram pela rua. Ainda era cedo em Los Angeles, as pessoas estavam apenas se levantando para trabalhar, as ruas estavam muito movimentadas.

Nicole gostou do passeio com o pai pelas ruas que conheceu mais uma vez. Era divertido estar nas ruas de Londres, mas nunca foi assim, nunca se sentiu em casa.

Uma sensação de conforto enquanto dirigiam. Muitas vezes havia uma conversa entre eles, mas o silêncio era muito pacífico. Já fazia muito tempo que os dois não dirigiam juntos em paz. Nicole se lembrou da última vez que tiveram esse momento, ela tinha sete anos. Agora foi diferente...

Nenhum ódio do passado, nenhum rancor, toda a raiva por Dom a havia deixado. No minuto em que ela deixou o México com Owen, tudo desapareceu, mas vendo Dom vir até Londres para buscá-la, tudo pareceu desaparecer depois disso.

Com a janela aberta, ela descansou os braços e observou a brisa empurrando seu cabelo para trás.

Vestindo um macacão jeans, um top branco de manga curta por baixo e um par de tênis. A corrente cruzada seguramente em volta do pescoço. E todos os seus cachos se separaram no centro enquanto se estendiam pelas costas.

O caminho que Dom a levou parecia familiar, mas perdido em sua memória...

Ao avistar um estádio, suas sobrancelhas se unem. Nicole se senta e olha para Dom, que continua seguindo o caminho de seu passado. Um pouco inseguro se ele poderia realmente fazer isso.

Estacionando o carro, Dom o encara de longe.

— Onde estamos? — Nicole olha para ele.

— O porto seguro do seu avô. Foi aqui que ele correu.

— Realmente?

Dom acena com a cabeça. — Vamos.

Nicole sai do carro com ele enquanto eles caminham pela enorme estrutura.

Voltando sua atenção para a grande pista e arquibancadas, ela zomba de tudo isso. Antigo patrocinador assina cevada reconhecível, embora houvesse um nome que ela viu claramente como o dia.

— Autódromo Baldwin. — Nicole murmura; entrando no centro - ela dá uma ótima olhada no local. — Ele realmente correu aqui...

— Praticamente possuía isso. — Dom caminha até ela.

Nicole balança a cabeça. — Este lugar parece que teria sido incrível se ainda estivesse funcionando.

Uma segunda olhada para seu pai ao notá-lo olhando para um ponto da pista em particular. Ela não tinha dúvidas de que aquele era provavelmente o último lugar onde ele vira o carro do pai. O olhar sombrio em seus olhos dizia o que as palavras não podiam.

Viver com a lembrança de ver seu próprio pai morrer na sua frente. Nicole conhecia a dor de perder um dos pais, mas vê-los partir na sua frente foi uma dor de cabeça além do que ela conhecia.

A mão de Dom se fechou em punho enquanto essas memórias o assombravam, seus próprios gritos daquele dia ecoando em sua mente.

Nicole agarra a mão do pai e o observa soltar o punho para segurar a dela. Ela segurou a mão dele e observou o mesmo lugar que ele.

— Entendo por que você nunca me trouxe aqui. — Nicole assente lentamente. As emoções de tudo isso, ela podia sentir apenas ali com ele. — Mas estou feliz que você tenha feito isso.

— Tudo sobre quem eu sou, aprendi aqui. — Dom diz a ela. — Seu avô, ele me ensinou tudo.

— Como você me ensina?

— Como eu te ensino. — Dom assente.

— Ele te ensinou como ser um bom pai. — Nicole diz com um sorriso. Dom franze as sobrancelhas enquanto olha para ela. — Quer você acredite ou não.

— Mesmo que sua filha fique um pouco ressentida com ele?

Nicole ri. — Eu não estou ressentida com você. — ela balança a cabeça. — Eu estava brava? Claro. Achei que tinha perdido minha mãe porque você não ficou com ela. Então, alguns dias atrás... — imagens do avião em chamas encheram sua mente. — Senti aquela dor de novo quando pensei que você tinha ido embora. Aquele avião pegando fogo e eu pensando naquele avião fosse nosso último adeus. — Nicole conteve as lágrimas. — Eu só tenho um pai, eu sei disso agora. E não quero nunca mais aprender isso da maneira mais difícil.

Dom apertou a mão dela, voltando os olhos para a pista.

— Vovô ficaria realmente orgulhoso de você.

— Sim? — Dom sorri, com a sobrancelha levantada para ela.

— Bem, eu sei que estou, e só isso já diz muito.

— O que você pensa de mim já diz o suficiente. — Dom assente. — Mesmo quando você pensa que eu sou o vilão.

Nicole ri. — Você ainda é meu herói, sempre.

Dom sorri de volta para ela quando ela sorri. Nicole o abraça de lado, deixando Dom descansar o braço em volta dela.

Os dois observam o sol espreitar sobre a pista de Baldwin.

Já fazia um tempo que ele não tinha coragem de vir aqui novamente.

Compartilhar esse momento com ela sempre foi algo que ele queria fazer quando ela entendesse melhor. Ele não sabia quando seria o melhor momento, mas hoje parecia ser a oportunidade perfeita.

Agora ela tinha que lutar para sair do buraco em que sua mente estava enquanto tentava se encontrar. Ele não precisava que ninguém lhe contasse a guerra mental que Nicole estava enfrentando por dentro. Estava escrito nela. Se alguém sabia quanto ela mudou, era ele.

Então ele ficaria com ela e sempre que ela precisasse dele, ele estaria sempre ali com ela. Até o fim. Os anos que ele perdeu na vida dela não poderiam ser recuperados, mas ele estaria condenado se perdesse mais.

A pequena Nicole precisava mais de Letty do que dele, mas algo lhe dizia que a adolescente Nicole seria mais diferente.

O telefone de Dom tocou. — Eu volto já. — ele deixou Nicole ir atender. — Sim?

Nicole anda pelo local, olha para o chão e vê o nome desbotado, Toretto.

Jack Toretto fez seu nome dirigindo aqui, Dominic Toretto fez seu nome nas corridas de rua e no Race Wars. Nicole se perguntou onde ela faria seu nome no mundo. Certamente estar no mundo infernal com Owen não era sua vocação.

Então, qual era o seu caminho e o seu propósito?

Nicole seguiu as arquibancadas nos fundos.

Ao ouvir um barulho, seu rosto ficou confuso. Ela pensou que eles eram os únicos ali.

Dando uma olhada na garagem, ela vê um homem mais velho trabalhando em um caminhão. Ele derrubou sua caixa de ferramentas, fazendo-a pular para trás.

— Droga. — ele amaldiçoou.

Nicole relaxou. — Você precisa de alguma ajuda?

— Eu vou... — ele para quando a percebe. — Quem é você? Como você chegou aqui?

— Oh, sinto muito, m-meu pai me trouxe: — Nicole gesticula de volta. Ela se aproxima e pega algumas de suas ferramentas. — Aqui, deixe-me lhe dar uma mão.

O homem protestou. — Seu pai trouxe você? Quem é seu... — ele para quando percebe a familiar corrente cruzada pendurada em seu pescoço. — Garotinha Toretto.

Nicole olha para ele enquanto coloca as ferramentas no carrinho.

— Você disse algo?

— Garotinha Toretto, neta de Jack. — ele aponta. — Não é você? — Nicole sorri fazendo o homem olhar para ela incrédulo até que seu próprio sorriso orgulhoso apareceu em seu rosto. — Eu conheço esse sorriso em qualquer lugar. Único. Você era o coração do seu avô por aqui.

— Suponho que você conheça bem minha família.

— Eu conhecia seu avô há um tempo. Ele me deu um emprego e confiava em mim mais do que qualquer pessoa. Construindo carros, se metendo em encrencas. Até ensinei seu pai maluco a andar.

Nicole ri. — Bebê Dominic Toretto? Eu pagaria para ver isso. Até o adolescente Dom.

Ele zomba. — Um punhado e uma dor de cabeça quando adolescente. Jack passou algumas noites batendo na cabeça do seu pai.

— Eu posso ver isso. — Nicole ri. — Qual o seu nome?

— É Buddy. — ele estende a mão.

Nicole sacode, sua cabeça se inclina quando o objeto começa a voltar para ela. — Eu me lembro de você. Você está em algumas fotos!

— Esse sou eu. — ele concorda. — Ainda não consigo acreditar o quanto você cresceu. A última vez que te vi, você era um bebê. Jack trouxe você aqui quando ele foi babá para Dom. Não é fácil tentar comandar uma equipe de box e embalar um bebê para dormir, mas ele fiz isso por você. — Nicole ri e balança a cabeça com o pensamento. — Você tirou a atenção de todos de seus carros.

— A aparência de um Toretto, o que posso dizer. — Nicole estende os braços.

— Sim, Dom está bem. A confiança nunca falha. — Buddy suspira. Nicole sorri, encolhendo os ombros. — Ah-ha, ainda me lembro do dia em que sua mãe entrou em trabalho de parto aqui. Nunca vi Jack pirar, como se ele próprio não tivesse filhos. Então, novamente, você chegou um dia antes do que todos esperavam. Sua mãe não ajudou em nada, mas acho que Jack a venceu.

Nicole ri. — Mais uma vez, eu pagaria muito para assistir isso.

— Felizmente, nós o tivemos aqui para colocar um pouco de bom senso em ambos.

— O meu pai?

— Não, Ja... — Buddy para quando percebe que Nicole olha para ele confusa. — Você não o conhece... — sua sobrancelha franze um pouco.

Nicole não conseguiu entender suas palavras. — O que?

A cabeça do amigo balança. — Nada. Eu ia dizer que Jack tinha um bom amigo aqui com ele, mas você provavelmente não se lembra de tê-lo visto muito, afinal você era um bebê.

Nicole o olha com desconfiança. — Entendo. Então você ainda fica aqui?

— Sempre fiquei, sempre ficarei. — Buddy força um sorriso. — É a minha versão de casa.

Os olhos de Nicole viajam de volta para ele. — Onde está sua família?

— Só tive uma pessoa comigo por um tempo. — Buddy acena. — Criei-o o melhor que pude, mas ele se foi agora. — seu olhar cai no chão. — Cara, eu realmente tentei. Mas não sou seu avô quando se trata de criar filhos. Nunca tive nenhum. Os filhos de Jack eram as coisas mais próximas que eu tinha deles.

Nicole afastou a dor. — Meu avô era bom em criar filhos, mas você sabe... É preciso um cara muito bom para criar um filho que não é dele. Tenho certeza que meu avô diria o mesmo.

Buddy sorri enquanto observa Nicole. — Ele faria. Você definitivamente conquistou o coração dele. Jack sempre ensinou seus filhos corretamente. — ele balança a cabeça. — Ele ficaria orgulhoso de ver você crescer.

— Obrigada.

— Nicole.

Virando-se para ver Dom, ela lhe dá um pequeno sorriso.

— Ei, conheci seu velho amigo.

Dom vai até ele. — Você nunca vai sair deste lugar, não é?

— Eu vou morrer aqui.

— Eu não sei disso. — Dom o abraça e ele dá um tapinha em suas costas. — É bom ver você de novo, Buddy.

— Espero que você tenha parado de causar problemas por aí. — Buddy se afasta. — Pensei que uma criança iria acalmar você.

— Todos nós tivemos esse pensamento. — Nicole cruza os braços.

Dom olha para ela com um sorriso malicioso. — Quer que eu conte a ele suas aventuras?

Os olhos de Nicole se arregalaram. — Eu ficarei quieta.

— Uh-huh. — Dom balança a cabeça lentamente.

Buddy sorri. — Ela tem uma imagem dividida entre você e Letty. Tem muito da avó nela.

— Eu sei. — Dom vira a cabeça para baixo - Nicole sorriu para ele. — Todos os problemas em que ela se mete vêm da mãe.

O sorriso de Nicole desaparece. — Seus genes definitivamente contribuíram para isso.

— Entre no carro. — Dom acena de volta.

— Tá bom. — Nicole revira os olhos de brincadeira. — Foi muito bom conhecer você, Buddy.

— Você também, Nicole.

— Se você não se importa. — Nicole olha para ele. — Eu gostaria de visitá-lo às vezes quando você não estiver ocupado. Aprender alguns truques antigos com carros.

— Você sabe onde me encontrar: — Buddy concorda. — Fique longe de problemas, pequena Toretto.

Nicole ri. — Pensarei nisso. — um aceno para Dom. — Vejo você no carro, pai.

Buddy espera até que ela esteja fora do alcance do ouvido.

— Eu sabia que ela cresceria bem. — ele volta sua decepção para Dom. — Só não achei que ela aceitaria uma mentira com ela.

Dom o encara. — Não é mentira.

— Então por que ela não sabe?

— Ele não ficava muito perto dela e eu me certifiquei de que nenhuma foto dele ficasse por perto. — Dom diz a ele. — Ela não precisa saber.

— Vai chegar um dia em que ele reaparecerá. E depois?

— Eu vou lidar com isso. — Dom diz a ele.

— Teimoso. Todos vocês, Toretto, tão teimosos. — Buddy cuspiu. — Essa é a família dela.

— Ele perdeu esse direito anos atrás e você sabe disso. — Dom aponta. — Eu não vou impedi-la de vir aqui. Mas se você mencionar ele...

— Não é minha função, é sua. — Buddy o interrompe. — Seu pai tentou esconder as coisas. Mas um dia, Dom, seu passado o alcança.

— Não fui eu quem jogou tudo fora. — Dom o lembra. — O passado dele vai alcançá-lo. Minha filha não vai se separar quando isso acontecer. Ela já passou por muita coisa por minha causa. Não vou adicioná-lo à lista dela.

— Ela merece saber quem ele é, e você sabe disso.

— Ele está morto para esta família há anos e você sabe disso. — Dom lhe dá uma última olhada. — Vejo você por aí, Buddy.

Buddy assente com seu próprio suspiro. — Tchau, Dom.

Dom atravessou o estacionamento e entrou no carro.

Nicole estava com os pés dobrados e usando o apoio de braço para apoiar o braço.

— Por que você nunca me contou sobre Buddy?

— Buddy não gosta de muitos estranhos. — Dom liga o carro.

— Então, posso vir aqui às vezes?

— Sim. — Dom esfrega o cabelo dela. — Apenas tenha cuidado.

— É uma pista de corrida abandonada, pai. — Nicole ri. — Quão cuidadoso você quer que eu seja?

— Apenas tome cuidado quando você visitar. — Dom diz a ela novamente. — Entendeu?

— Sim. — Nicole se recosta. — Eu sei que não foi fácil vir aqui.

— Não, mas valeu a pena. — Dom assente. — Tenho certeza de que não será a última vez.

— Não vai. — Nicole sorri, seus olhos voltam para o autódromo. — Ninguém nunca pensou em reabrir este lugar.

— Não, acho que daria muito trabalho para fazer.

A cabeça de Nicole se inclina enquanto ela olha para trás. — Eu acho que sim.

Dom desce a rua.

Seus pensamentos voltaram para Buddy sobre uma certa pessoa. Aquele caminho que Buddy queria seguir já era um que ele havia fechado e nunca iria abri-lo novamente.

Olhando por cima, ele viu Nicole usar o apoio de braço para tirar uma soneca.

Deixando o passado para o futuro.

É assim que as coisas iriam ficar...

Chegando em casa, Nicole notou o horizonte estacionado em frente.

Mia sai de casa com Jack. — Lá estão eles.

Nicole sobe as escadas enquanto Mia a encontra no meio do caminho.

— E esta é sua prima mais velha. Nicole. — Mia sorri para ela.

Brian sai atrás deles.

— Ele é tão fofo! — Nicole não conseguiu esconder sua excitação ao ver Jack. Brincando com as mãos dele, ela ri. — Posso segurá-lo?

— Claro. — Mia o entrega.

— Ooh, você é pesado. — Nicole o segura com uma leve risada. Jack a observou antes de começar a rir ao tocar seu rosto. — Eu não sou mais a única bebê da família, né?

— Você ainda é bem-vinda para ir comigo ao shopping. — Mia oferece.

Nicole ri inquieta. — Ah-ha, pensando bem. Crescer não é tão ruim assim.

Brian ri. — Você ainda é arrastada para os carnavais.

— E de repente sou uma criança de novo. — Nicole acena de volta para Jack. — Espere até eu te ensinar tudo. Esconderijos favoritos, quando pedir coisas aos seus pais, como irritar Mia em cinco segundos.

— Você está fazendo isso agora.

— Veja, eu sou natural. — Nicole pisca.

— Jack - eu sinto que fará tudo como uma criança responsável. E você simplesmente esquecerá tudo o que lhe ensinamos. — Mia concorda.

— Ah, você me conhece.

Mia suspira. — Você é filha do seu pai.

— Você sabe que outra pessoa quer ver você. — Brian se aproxima.

Nicole entrega Jack para Mia. — Sim? Não é Hobbs, é? Eu não quero vê-lo.

— Não. — Brian conteve a risada. — Alguém.

Gia saiu na varanda.

O sorriso de Nicole desapareceu quando ela viu sua melhor amiga olhando para ela como um fantasma do passado. Caminhando até ela, os olhos de Gia examinam Nicole como se tentassem ter certeza de que não estavam brincando com ela.

Com lágrimas enchendo-os, os olhos de Gia encontraram sua amiga.

— Sabe, da próxima vez que você quiser ir embora...

Nicole sentiu uma leve raiva em sua voz, mas viu Gia logo sorrir.

— Pelo menos pergunte se eu quero ir com você.

Nicole ri enquanto suas próprias lágrimas escorrem pelo seu rosto. Puxando Gia para um abraço, ela segurou a amiga com força e sentiu a garota tremer ao fazê-lo.

— Eu irei, eu prometo.

Gia acena com a cabeça, deixando as lágrimas caírem. — Senti a sua falta.

— Senti sua falta também. — Nicole fecha os olhos. — Minha cabeça laranja favorita.

Gia ri, segurando-a. — É melhor que eu seja sua única.

— Você é.

Tyler sorri da porta para as duas. A única coisa que Gia queria em sua vida era sua melhor amiga e ele tinha certeza, Nicole queria o mesmo. Elas eram completamente opostas, mas de alguma forma ambas funcionavam.

Dom se apoia no carro e olha para cima quando Letty caminha até ele.

— Como foi sua turnê?

— Foi tudo bem. — Letty se inclina ao lado dele. — Eu precisava daquele tempo sozinha um pouco. — ela olha para Nicole e Gia. — Acho que nunca a vi sorrir tanto.

— Ela fazia muito isso quando era pequena. — Dom assente.

Letty olha para ele. — Onde vocês dois foram?

— Fui ver um lugar antigo meu. — Dom diz a ela.

Os olhos de Letty piscam para baixo. — Eu notei os quartos também. Não me importo de procurar um lugar.

Dom ri. — O que você acabou de dizer?

— O que?

— Você realmente acha que vou fazer você conseguir um lugar quando nossa casa for aqui?

— Exatamente como funcionaria esse arranjo para dormir, Dom. — Letty cruza os braços, sorrindo. — Hum?

— Não tenho nenhum problema em compartilhar minha cama se você não fizer isso. Era a nossa cama. — Dom sorri de volta para ela. Letty não conseguiu esconder a risada enquanto desviava o olhar. — Assim como se fosse nosso quarto por um tempo.

— Quanto tempo?

— Desde que tínhamos dezesseis anos.

— Vai me explicar o que eu estava fazendo lá em cima?

— Você foi muito persistente. — Dom assente.

— E você?

Dom abaixa a cabeça. — Bem, eu nunca nego a uma pessoa que eu quero. E você era a única pessoa que eu queria... Ainda é.

Letty pega a mão dele - Dom foi rápido em puxá-la para um abraço. Ela ri segurando-o.

— Eu preferiria que você ficasse conosco. — diz ele. Letty manteve os braços em volta dele enquanto olhava para cima. — Principalmente comigo.

— Estava esperando a última parte. — os olhos de Letty encontraram os dele. — Eu definitivamente ficarei.

— Arranjar um apartamento. — Dom repete, olhando para ela maluco. — Como se Nicole fosse deixar você fazer isso.

Sorrindo, ela balança a cabeça. — Eu só queria ter certeza.

— Eu deixei vocês duas porque pensei que estava fazendo a coisa certa.

— E agora?

— Agora eu sei onde preciso estar.

— Espero que sim. — ela sorri. — Agora... Quero me contar sobre Elena.

— Sua filho não conseguiria segurar água se eu lhe entregasse um copo. — Dom diz.
Letty apoia a testa no peito dele, os ombros tremendo enquanto ela ri baixinho. — Nem mesmo uma gota.

— Agora você e eu sabemos, Nicole não vai mentir para mim. — a risada de Letty morre.

— Você a subornou?

— Moto quando ela completar dezenove anos. — Letty assente.

— Ela me apostou em um carro.

Letty ri e Dom não pôde deixar de sorrir.

— Minha filha se tornou uma traficante. — ele ficou um pouco chocado. Letty ri contra ele com sua própria risada. — Inacreditável.

— Isso é realmente surpreendente?

— Na verdade não. — Dom sorri.

Letty olha para baixo até sentir a mão dele em seu rosto. Ele passou o polegar pela bochecha dela. Nenhuma parte dele tocá-la parecia estranha, apenas familiar. Ela não sabia muito, mas sabia que era a esse lugar que pertencia. Com a família dela e com ele...

Nicole corre até eles.

Dom puxa Letty para o seu lado. — O que você fez?

— Oi pai, oi mãe, tchau pai, tchau mãe. — Nicole continua sua corrida pela rua. Algo escondido ao seu lado.

— O que diabos... — Letty franziu as sobrancelhas. Mia corre e para, recuperando o fôlego. — Por que ela está correndo?

— Nicole, devolva ao Jack aquele charger de brinquedo!

— Eu o possuí primeiro!

Mia revira os olhos, indo atrás dela. — Nicole Toretto!

Dom ri observando-os na rua. — Eu deveria saber.

— Ela acabou de roubar um carrinho de brinquedo de um bebê? — Letty admira Dom.

— Vamos ficar felizes por não ser real, vindo de alguém na rua.

— Eu... — Letty leva um minuto antes de concordar. — Ponto percebido.

Ao ouvir o zumbido de seu celular, Xander se levanta da cama confuso.

A porta se abriu e tudo, mas ninguém entrou.

Caminhando até a abertura, ele assobiou com um olhar desconfiado ao redor.

— Olá? — os lábios de Xander fizeram beicinho quando ele não ouviu nada. — Olá, alguém abriu isso! — ele aponta para a porta e sai. — Prisioneiro aqui, eu poderia escapar. — suas sobrancelhas franziram quando ninguém apareceu.

Na verdade, eles não tinham nenhum guarda por perto. Ontem eles estavam guardando este lugar como se sua vida dependesse disso, mas hoje, nem uma alma estava por perto. Ele poderia sair agora mesmo, mas sabia que alguém estava pregando uma peça e não tinha tempo para seus jogos.

— Boa tentativa! — Xander recua. — Ganhe pontos por tentar. — ele faz backup em sua cela. — Vá encontrar outro idiota.

— Palavras diferentes para se chamar, Xander. — uma voz atrás dele diz.

Um grito, Xander se vira.

— Filho da... — mordendo as palavras, seus olhos arregalados vão para o homem atrás dele. — Jesus Cristo.

— Você deveria usar essas palavras em vão?

— Eu pareço religioso para você?

O homem morde a risada. — Não me faça responder isso.

Um deslize de seus óculos escuros. Xander notou o homem mais velho de terno à sua frente. Estilizado, ele era apenas uma aparência profissional que tinha sobre ele. Cabelo grisalho penteado para trás e um par de olhos escuros combinando.

— Não faça você atender - você está na minha cela!

— Estou ciente.

Xander luta com as palavras para dizer primeiro. — Como você entrou aqui? Melhor ainda, por que você está aqui?!

— Xander, essas são duas questões diferentes.

— Eu não ligo. — a cabeça de Xander balança. — Eu literalmente fui até lá e voltei, você está aqui.

— Xander, demora muito para explicar como cheguei aqui e, francamente, se formos honestos, você não acompanharia.

— Estou a cinco segundos de bater em você. — Xander diz a ele. — Já que estamos sendo tão honestos.

O velho aponta. — Você tem problemas de raiva?

— Três segundos.

— Tudo bem, espere um minuto. — sua mão sobe em defesa. — Era só uma piada.

— Uma piada e tanto se você continuar assim.

— Ai. — o homem desliza de volta para os óculos escuros. — Escute, a razão pela qual ninguém está lá fora é porque eu disse para eles não estarem.

As sobrancelhas de Xander se curvaram. — Então por que você está aqui?

— Essa é a pergunta a ser feita. — ele aponta. — Achei que poderíamos ajudar um ao outro.

Xander pisca lentamente. — Huh?

— Eu coço suas costas e você coça as minhas.

Xander o olha de cima a baixo. — Isso depende do que você precisa.

— O que eu preciso é simples. — ele estende os braços. — Eu só preciso que você responda algumas perguntas sobre sua mãe.

— Ela está morta. — uma resposta direta e preguiçosa.

— Ciente, mas ainda preciso saber algumas coisas sobre ela. Você acha que pode me ajudar?

— E se eu te contar? O que eu ganho? — Xander cruza os braços.

— Bem, primeiro, algumas roupas novas, sinto seu cheiro através delas. — ele aponta. — Se você me disser o que eu preciso, eu te libertarei em poucos minutos e no primeiro vôo para Los Angeles para ver seu irmão Tyler.

— Você está brincando comigo?

— Não.

— Você me deixou fora de tudo por isso?

— Sim.

— Por que?

— Ah-Uh. — seu dedo acena. — Não vamos fazer muitas perguntas aqui.

— Você está realmente me dizendo isso se eu lhe contar alguma informação sobre minha mãe. Então estou realmente livre para ir, sem mais nem menos?

— Desse jeito.

Os olhos de Xander se estreitam. — Qual é o jogo?

— Nada. — Ele tem um assento na cadeira. — Diga-me algumas coisas e você estará livre para ir. Sem jogos.

Xander balança a cabeça. — Exatamente quem é você?

— Eu? — ele aponta para si mesmo. — Eu sou um ninguém. Não existe. Pense em mim como um Sr. Ninguém.

— Um zé-ninguém simplesmente deu ordens aos soldados, e eles ouviram. E ele apenas me disse que poderia me libertar em segundos, quando eu enfrentasse acusações criminais que me seguiriam até eu morrer em uma cela. — Xander o olha com um leve sorriso. — Muita atração para um Ninguém, não acha?

— Até um camponês pode se tornar rei um dia, Xander, ninguém nunca te contou isso. —
Xander se apoia na parede à sua frente. — Estou tornando isso muito fácil para você. Basta responder algumas perguntas sobre ela e eu a levarei para casa com sua família e a Sra. Nicole Toretto.

Xander abre a boca, mas faz uma pausa. — Você conhece Nicole?

— Eu conheço todo mundo.

— Por que você é ninguém?

Ele estala os dedos. — Agora você está entendendo.

A cabeça de Xander balança. — Não, realmente não.

— O que você diz?

Xander suspira. — Não tenho nada a perder, eu acho. O que você quer saber?

— Como ela era?

— Complicada, como todas as mulheres. — Xander revira os olhos.

— Tente manter seus problemas de relacionamento separados.

Xander lança um leve olhar para ele. — Minha mãe era como qualquer outra mãe, no começo.

— Você está dizendo que ela mudou?

— Com o passar do tempo, sim. Quando fiquei mais velho, comecei a notar coisas sobre ela. — Xander volta às memórias que tentou suprimir. — Meus pais adoravam duas coisas. Dinheiro e controle. O que os tornava o casal perfeito, eu acho. Minha mãe se preocupava com os filhos e queria ter certeza de que vivíamos em um mundo onde ela soubesse que estaríamos seguros. Daí o controle.

— Por que ela te deixou?

— Nas palavras dela, era para me proteger. — Xander dá de ombros. — Eu não sei até que ponto isso é verdade. Ela e meu pai estavam sempre fugindo de alguma coisa, mas ambos eram bons em brincar de sombras à luz do dia. Isso eu sei. Ela queria nos ensinar coisas que eu não achava que nós deveria saber.

— Como?

— Coisas militares, pesquisas em outros países, programação, você escolhe. — Xander olha para baixo. — Educação básica que seu filho não fez. Nossa mãe nos ensinou a saber tudo e qualquer coisa sobre uma pessoa, e se você não soubesse - bem, isso faria de você um fracasso. Ela olhava para coisas que ninguém iria apenas para entender cabeça de uma pessoa.

— Tipo, a história de vida deles?

— Experimente boletins escolares e por que você teve problemas na escola. — Xander zomba. — Se estivesse em um computador ou escrito, ela encontraria. Saber tudo... É o que ela fazia de melhor. — sei punho apertou seu braço. — Meu irmão a odeia, mas... Ele é mais parecido com ela do que pensa. Ambos têm o mesmo jeito

O homem balança a cabeça lentamente. — O que ela gostava de fazer?

— Ela tinha uma queda por computadores. — Xander puxa as sobrancelhas. — Qualquer coisa relacionada à tecnologia que aquela mulher possuísse, criasse, brincasse com isso. Como eu disse, ela era mais inteligente do que a maioria.

— E quando ela morreu...

— Eu nem sei se chorei quando soube que ela morreu. — Xander finalmente olha para o homem. — Por que você quer saber disso?

— Tentando ligar os pontos.

— Para?

— Um caso em que estou trabalhando. — ele diz a ele. — Achamos que sua mãe pode estar envolvida com um grupo que estamos tentando encontrar. Eu só precisava ver exatamente quem ela era primeiro.

— Eu vejo. — Xander assente. — Então é isso?

— É isso. — ele suspira. — Mais uma coisa. Aqueles cartéis com os quais você trabalhou, vou precisar que você dê essa informação ao meu bom amigo, Hobbs. Você também faz isso e está livre para ir.

— Eu não sou um informante. — Xander o avisa. — .Embora eu vá apontar a direção de quem o fará.

— Bom o bastante. — ele fica de pé. — Vamos levar você para casa.

Xander o observa sair. — É-é... Tipo, é sério? —

— Você vem ou não, garoto?

— Sim. — Xander o segue. — Sério. Que tipo de nome é Ninguém?

Somente quem viu Velozes e Furiosos 9 entenderá a importância deste capítulo quando se trata de Buddy, no Baldwin Speedway. ❤️

Você achou que realmente Xander seria deixado dentro da prisão? 👀 Vamos lá, ele tem um grande papel a desempenhar aqui. A dica do nosso agente e policial favorito, Sr. Ninguém fez seu show, mas ele estará de volta.

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