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042; BÔNUS

˖࣪ ❛ FLASHBACKS
— 42 —

NICOLE COMPROU ALGUMAS coisas no último mercado. Deckard disse a ela para fazer a parada valer a pena antes de viajar até onde ficava seu esconderijo. Ele não poderia buscá-la porque estava terminando um trabalho, mas confiava nela o suficiente para dar instruções a Nicole e onde estaria a chave reserva. Apenas no caso de ele não estar lá.

Owen não havia falado muito com ela quando ela lhe disse que estava saindo para voltar para ver Deckard. Já fazia alguns meses que ela não o via, e como apenas pequenos trabalhos estavam sendo feitos, Owen não se importou.

Outra pausa que ela precisava longe da vida estressante que vinha trabalhando com Owen. Esses pensamentos nem sempre desapareciam, mas por causa de Deckard ela sabia como administrá-los melhor.

Colocando as coisas no balcão, Nicole enfiou a mão na bolsa e percebeu que faltava a carteira.

— Por favor, me diga que não o deixei no carro. — Nicole resmunga. — Merda. — ela olha de volta para o balconista. — Sinto muito. Tenho que voltar para o carro.

— Eu estou com ela. — um cara por trás se move e vem até o balcão.

Nicole dá uma boa olhada nele. Um movimento de suas sobrancelhas enquanto ela o olhava. Ele tinha um físico forte semelhante que lembrava o de seu pai. Uma corrente escondida pela jaqueta de couro. Seu cabelo castanho cortado curto.

— Oh, você não precisa fazer isso, eu posso simplesmente voltar.

— Bobagem, não se preocupe com isso. — ele pagou por ambos. — Você pode ficar com o troco, obrigado.

Ele empurrou as coisas de Nicole para ela.

— Obrigada. — Nicole sorri.

O homem ficou surpreso quando ela fez isso. Um olhar confuso que não passou despercebido por Nicole.

— Eu te conheço? — ele finalmente pergunta a ela.

As sobrancelhas de Nicole se erguem. — Você conhece?

— Sinto muito. — ele se desculpou. — Foi só quando você deu aquele sorriso. Você me lembrou alguém.

Nicole dá um olhar imóvel. — Senhor, tenho quatorze anos.

Ele revirou de olhos. — Eu percebi isso. Você nem parece ter idade suficiente para tomar xarope para tosse.

— Bem, isso foi simplesmente desnecessário. — a mão de Nicole vai para o quadril.

— Você me lembrou alguém tão próximo de mim. — ele balança a cabeça, seus olhos lutando para distinguir a aparência de Nicole. — Família próxima.

— Irmã?

— Não. — ele balança a cabeça lentamente, um leve olhar para baixo. — É estranho dizer, mas quando você sorriu, você lembrou da minha mãe.

Nicole não pôde deixar de sorrir novamente com suas palavras. Nem mesmo um longo olhar para ele e ela poderia dizer que apenas compartilhar isso já tinha sido muito para ele. Seu pai sempre lhe dizia como um par de olhos podia dizer tanta coisa, e nem uma vez ele mentiu para ela. É por isso que ele sempre a ensinou a olhar as pessoas nos olhos em busca da verdade, porque ela sempre transparecia.

— Espero que isso não pareça assustador.

— Um pouco. — Nicole admite, ela ri. — Mas você não emite vibrações assustadoras. Então vou deixar assim. Além disso, se você estivesse transmitindo essas vibrações, eu teria ignorado você.

Nicole enfia a mercadoria na bolsa.

O homem ri e abre a porta para ela.

— Obrigada. — Nicole sai.

— De nada. — ele concorda. — Agora, isso pode parecer assustador e preocupante. — Nicole se vira. — O que uma criança está fazendo aqui às meia noite?

— Confie em mim, posso me cuidar muito bem.

Ele concorda. — As facas em você me contam essa parte.

Os olhos arregalados de Nicole olham para ela antes de voltarem para ele. — Não é difícil de detectar.

— Bom olho. — Nicole assente, impressionada.

Uma cabeça se inclina para suas feições. Onde ela os tinha visto antes?

— Bem. Espero que onde quer que você vá, você chegue lá em segurança.

— Você também. — Nicole acena. — Se eu encontrar você de novo, eu pagarei de volta.

— Não se preocupe com isso. Não venho muito a Londres. — uma olhada para o carro dela o fez lentamente voltar o olhar para ela. — Chargers?

Nicole olha por cima do ombro. — Ah, sim!

— Quatorze anos, dirigindo um Chargers? — sua sobrancelha levantou.

Nicole faz beicinho, olhando lentamente para o homem que estava com a sobrancelha arqueada em diversão.

— Humm. — Nicole semicerrou os olhos. — Não tenho mentira para isso.

— Honestidade. — ele concorda. — Eu aprecio você por isso.

— Meu pai sempre me ensinou a ser. — Nicole suspira.

— Seu pai gostava de Chargers... — seus olhos permaneceram no carro. — Ele tem bom gosto.

Aqueles olhos azuis dele encontrando Nicole novamente. Foi algo sobre essa garota que levantou todas as bandeiras em sua mente. Pela atitude, pelo sorriso e agora pelo gosto por carros. Este e sua cor em particular.

— Sim, ele gosta. — os olhos de Nicole ficaram tristes.

— Ele ainda está vivo?

— Espero que sim. — Nicole acena com a cabeça, olhando para ele. — Estamos vivendo separados agora.

— Sinto muito por ouvir isso.

Nicole balança a cabeça. — Está tudo bem. Agora posso fazer uma pergunta assustadora?

— Eu acho que é justo.

— Por que você está aqui tão tarde conversando com pessoas que você não conhece?

Um rápido sorriso de diversão. — Eu sempre paro aqui em meus passeios noturnos quando estou em Londres. Eu os levo para clarear minha cabeça.

— É a melhor coisa do mundo a se fazer.

— Dirigir ilegalmente um para você?

— O que você é policial?

Uma risada honesta dele. — Não, não, não sou. Provavelmente a última pessoa a ser uma.

— Criminoso, hein? — sua sobrancelha se ergueu diante de sua atitude brusca. — Está tudo bem, eu não sou uma informante. Mesmo se você me contrariar. Não vou contar. Principalmente porque não preciso de policiais me perguntando nada quando essa pessoa desaparece.

Uma zombaria enquanto ele sorri. A atitude dela... Uma garota que ele lembrava estava bem.

— Você é um tipo especial de criança, isso eu vou te dizer.

Nicole ri. — Eu vou aceitar isso como um elogio.

Um aceno para ela enquanto ele vai para o carro, mas para. — Se você não se importa que eu pergunte quando te verei novamente. — Nicole para ao entrar no carro. — Qual o seu nome?

Nicole olha para ele, ela deveria ter dito Hailey Shaw, mas não alcançou sua língua.

— É Nicole.

Uma ligeira pausa nas feições do homem, mas ele as relaxou.

— Nicole. — ele diz o nome dela novamente. — Seu pai lhe deu esse nome.

— Ele fez. — Nicole olha para ele. — Como você aceitou esse palpite?

— Você parece uma filhinha do papai. Na maioria das vezes, as meninas recebem os nomes dos pais. — ele acena com a cabeça, um último olhar curioso para a criança. — Prazer em conhecê-la, Nicole.

— Qual é o seu?

Ele dá a ela um certo sorriso. — Quando eu te ver de novo, eu te direi.

— Você diz isso como se soubesse que faremos.

— O mundo é um lugar maluco, Nicole. — ele disse o nome dela de forma tão natural. — E é pequeno. Até lá, garota, cuide-se.

— Você também.

Observá-lo partir em um Mustang preto. Nicole percebeu seu gosto por carros.

Um encontro estranho, mas nem uma vez ele a fez se sentir desconfortável. Qualquer outra pessoa ela teria ido embora e não teria continuado uma palavra, mas para ele era um pouco diferente.

O mundo é um lugar pequeno.

Nicole observou o carro dele desaparecer na esquina.

Além dela se perguntou, quão pequeno...

Entrando em seu próprio carro, ela se pegou pensando no cara durante todo o caminho até a casa de Deckard.

Um aumento no rádio para ouvir.

Hozier-Talk.

Aquele cara...

Ele a lembrava muito de alguém e daquelas características. Onde ela os viu antes? Nicole não conseguia apontar onde estava em sua memória, mas um pressentimento lhe disse que ela conhecia o rosto dele.

Não era apenas um rosto passageiro, ela realmente conhecia o rosto dele, mas de onde?

Ela não sabia.

Chegando em casa, ela desliga o carro e sai.

Nicole balança a mochila por cima do ombro e sobe os degraus.

A porta se abriu quando ela alcançou a maçaneta.

— Jesus... — a mão de Nicole foi até o peito. Olhos arregalados voltados para a pessoa que espera.

— Você deveria estar aqui há trinta minutos. — Deckard diz a ela. — Aquele rastreador no seu carro...

— Este aqui. — Nicole o segura. Deckard olha para a mão dela antes de voltar para Nicole sorridente. — De onde você tirou isso?

— Me dê isso. — Deckard arranca dela.

Nicole ri entrando. — A propósito, estou bem.

— Eu não perguntei.

— Então, ficar olhando pela janela até que eu parei não estava preocupado? — Nicole se dirige para as escadas.

Deckard trava. — Como você viu isso?

Nicole para. — Eu não esperei, não é? — ela ri. — Você estava preocupado?

— Vai para a cama.

— Eu acabei de...

— Cama.

As mãos de Nicole se erguem em defesa enquanto ela segura a risada e sobe os degraus.

Deckard colocou o rastreador no bolso para se lembrar de colocá-lo de volta no carro dela.

— Muito inteligente para o seu próprio bem.

Nicole coloca a cabeça no corrimão. — Obrigada.

— Vá para o seu quarto e feche a maldita porta antes que eu a feche.

Tudo o que ele ouviu foi uma risada antes de a porta se fechar.

Deckard zomba. — Eu odeio crianças.

Ele continuou algum trabalho antes de encerrar a noite.

Subindo as escadas, ele entra no quarto de Nicole para vê-la desfazer as malas.

— Quanto tempo você vai ficar?

— Duas semanas é o meu limite, de acordo com Owen. — Nicole dá de ombros.

Deckard assente. — Estarei fora neste fim de semana. Se você precisar de mim...

— Sei ligar ou apertar o botão que tranca a casa. Também conheço a parte de fuga para sair.

— Bom. — ele se inclina contra a porta. — Por que você demorou tanto lá fora? Além de suas travessuras para ser engraçada.

— Tive que parar e pegar algumas coisas antes de descer. Então, no caminho, encontrei um pequeno dispositivo legal. — as sobrancelhas de Nicole se erguem em diversão. — O que há com o rastreador?

— Eu não poderia vir e pegar você fisicamente. — Deckard diz a ela. — Então pedi para Owen ter certeza de que sabia onde você estava.

Nicole sorri. — Obrigada. — ela para de dobrar para olhar. — Eu tenho uma pergunta para você.

— Se for relacionado a uma mulher, vou dar um passo difícil.

Nicole zomba. — Por favor, vou pedir isso a Owen.

Deckard ri. — O que você precisa me perguntar?

— É possível conhecer um estranho, mas sentir que o conhece? — Nicole franze as sobrancelhas. Um olhar estranho de Deckard mostrou que sua pergunta caiu. — Estou dizendo que você acha que nunca viu o rosto deles antes, mas o conforto que eles trazem ao seu redor diz o contrário. Ou talvez o jeito que eles são... — Nicole suspira. — Não sei como dizer.

— Não é a primeira vez. — Deckard diz baixo. Nicole lança um olhar rápido para ele por isso. — Quer resumir isso de forma simples para mim?

— Conheci alguém na loja antes de vir para cá. Ele parecia familiar, mas eu simplesmente não sabia de onde. — Nicole balança a cabeça lentamente. — Mas quando conversei com ele, eu sentir ainda mais familiar. Como se eu o conhecesse e sempre o conheci. Isso é possível?

Deckard pensa por um momento. — Eu acho que é. — Nicole se senta na cama. — Memórias que você pode perder, mas às vezes rostos e interações podem trazer de volta essas memórias. Lentamente. Você disse que ele parecia familiar?

— Tipo. — Nicole faz beicinho. — As feições dele mudaram. Talvez eu esteja enlouquecendo.

— Existe uma forte possibilidade.

Nicole revira os olhos. — Não sei por que falo com você.

— Nem eu. — Deckard acende as luzes. — Boa noite.

— O que é sério, cara!

O som da porta fechando a interrompe.

Nicole acende a luminária de sua cômoda com uma risadinha própria.

— Idiota.

Memórias que você pode perder, mas às vezes rostos e interações podem trazer de volta essas memórias. Devagar.

Nicole olha pensativa para a janela saliente.

Quão profundamente as memórias do passado poderiam permanecer enterradas?

Entrando em casa depois de correr, Deckard viu Nicole sentada no chão com seu trabalho em cima da mesa.

— Você ainda não terminou?

Nicole estende os braços para a mesa. — Você me deu trabalho para a faculdade.

Ele pisca. — E?

— Eu deveria estar no ensino médio. — diz Nicole com duh em seu tom.

— Bem, você estará à frente deles.

Nicole franze as sobrancelhas. — Eu não pedi isso.

— Eu não pedi para uma pessoa em miniatura me importunar com tudo o que eu digo a ela. No entanto, aqui está você. Fazendo isso. — Deckard diz.

Nicole revira os olhos e se recosta bufando. — Não posso simplesmente usar um computador?

— Não. — Deckard aponta para o livro. — Se você estivesse realmente lendo e não folheando, você veria.

— Eu perdi uma linha de instruções sobre comida e você usa isso contra mim.

— Você sabe, não ler atentamente tem suas consequências. — Deckard sobe as escadas. — Então eu sugiro que você leia.

Nicole geme. — Isso é tortura.

— Eu digo isso toda vez que você visita.

Um olhar para os degraus.

Lendo pelo que pareceram horas, Nicole terminou seu trabalho e o levou ao escritório de Deckard para ver se havia feito alguma coisa corretamente.

— Você me deu um, B? — o queixo de Nicole cai, olhando para frente e para trás entre o jornal e Deckard. — Em primeiro lugar, você nem é um professor de verdade academicamente, então isso não conta. Mas isso é uma piada, certo? Tem que ser.

— Não está me vendo rindo.

— Você é o pior professor que já tive.

— Eu sou o melhor que você já teve. — ele aponta uma caneta para ela. — Agora sente-se. — Nicole se joga no sofá. — É por isso que digo para você ler. — ele aponta para uma parte que destacou. — Uma frase errada e pode derrubar tudo isso. — sua caneta segue os parágrafos. — Tudo isso não significará nada se houver uma desinformação para arruiná-lo. Você não pode mais respaldar o que foi dito. O que significa que você perde o argumento que está tentando apresentar. Faz sentido?

Nicole assente. — Sim.

— Bom. — Deckard dá um tapinha nas costas dela e coloca o papel em seu rosto. — Agora refaça.

Nicole o pega. — Tá bom.

— Depois, você ler o livro novamente.

O queixo de Nicole caiu no chão. — Isso é uma leitura de quinhentas páginas.

— Acho que você deveria começar. — Deckard se levanta. Nicole pega o controle remoto que está sobre a mesa e o levanta. — Eu vou jogar você no maldito lago na próxima vez que passarmos por ele, se você o levantar ainda mais.

Os olhos de Nicole se arregalaram. — O que você tem olhos na parte de trás da cabeça?

— Tenho que fazer quando moro com você.

Nicole o larga e abre o livro, resmungando baixinho.

— Meça suas palavras. — Deckard olha por cima do ombro saindo da sala. — Eu ouvi isso.

Nicole sorri, mas levanta os pés para começar a ler novamente.

Fazendo uma pausa durante o dia.

Nicole se viu no porão que Deckard usava como sala de ginástica.

Sons de chutes e socos sendo lançados contra um saco pesado. Chutes e golpes rápidos. Cada um deles era uma manifestação de suas frustrações com o mundo e com um homem em particular.

Cada um que ela pousou continha uma dor por trás.

Deckard dobrou a esquina para vê-la, mas ficou quieto enquanto observava.

A luta de Nicole estava melhorando desde que ela partiu. Ela estava seguindo o conselho dele sobre como encontrar seu próprio estilo e aprender o que funciona para ela. Seu irmão tinha razão sobre ela ser uma pessoa fácil de ensinar, mas isso é apenas na luta. Quando se tratava da escola, a menina precisava de um tutor com mais paciência e que pudesse ser pago.

O último golpe contra o saco veio com um leve grito - respirando pesadamente, ela tropeça alguns passos para trás. Cansada de seu ataque ininterrupto.

Tirando o capuz, Nicole puxa a trança bagunçada por cima do ombro. Um moletom preto justo e confortável foi o que ela decidiu usar. A fita em volta do punho aparecendo.

Enxugando o suor da cabeça, ela se vira para ver Deckard.

— Eu fiz alguma coisa?

— Chutou para baixo.

— Talvez eu esteja lutando contra alguém.

— Engraçada. — Deckard se aproxima e lhe entrega uma água. — Deveria ter imaginado que você estaria aqui.

— Precisava desabafar. — Nicole se senta no banco.

— Sim. — Deckard se senta. — Meu irmão, estou supondo?

— Não, desta vez sou eu. — Nicole toma um gole. — Eu só precisava de uma pausa.

— De você mesma?

— Eu acho que você poderia dizer isso. — Nicole desvia o olhar. — Talvez pelos meus pensamentos. Não sei.

— É normal ter contratempos.

— É isso?

— Bem, você não é um robô. — Deckard diz a ela. — Você não pode ser programada para pensar e agir de uma maneira para sempre. Eventualmente, você vai se lembrar do que foi ruim e, eventualmente, isso tomará conta de você novamente. Tudo depende de você sobre como você lida com isso. A última vez que você tentou lidar com isso, você estava abrindo caminho para um caixão.

Nicole zomba. — Qual é a diferença agora?

— Você veio aqui em vez disso. — Deckard ressalta. Nicole leva um minuto enquanto a verdade a atinge. — Eu diria que é um começo melhor do que o que você estava fazendo antes. — O olhar de Nicole caiu. — Estou orgulhoso de você por isso.

— Seu irmão não está.

— Meu irmão é um idiota.

Nicole bufa, mas contém o riso.

— Sem argumentos. — ela bebe sua água.

Deckard sorri um pouco. — Eu lhe disse que este lugar sempre foi um lugar para você correr. Continue assim.

— Eu vou. — Nicole suspira. — A propósito, trabalhar para o seu irmão é uma droga. Eu não recomendo e ele deve ser denunciado. — Deckard conteve o riso diante disso. — Nós discutimos antes de eu sair, e acho que o que mais doeu foi ele dizer o quanto ganhou com isso. Ele sempre me diz isso. — Nicole pisca algumas lágrimas que escorrem. — Doeu porque ele está certo...

— Não. — Deckard diz a ela. — Doeu porque você sabe que ele está errado. — os olhos de Nicole se estreitaram para ele. — Eu não obriguei você, e nem meu irmão. — ele aponta para ela com um olhar severo. — Nunca deixe uma pessoa acreditar nisso. Não me importa quem ela seja.

— Eu nunca teria sido assim se não fosse por ele...

— Quando alguém está te ensinando, Nicole, ele só pode ensinar o potencial que já existe. Ninguém pode transformar você em algo que você já era. Eles só podem ajudar a melhorar ou expor isso.

— Como você faz?

— Bem, ninguém pode fazer o que eu faço, nem mesmo meu irmão.

Nicole sorri, revirando os olhos.

Deckard puxa um pano para ela. — Limpe seu rosto. Você fica uma bagunça quando chora. — Nicole ri e pega dele. — Meu irmão te ensinou? Sim. Eu te ensinei? Sim. Algum de nós transformou você nessa pessoa? Não. Ela já estava lá.

— Isso é quem eu deveria ser?

Deckard olha para ela. — Todos nós tivemos que tirar uma vida da qual não nos orgulhamos. Já vi assassinos e quero dizer assassinos reais, você não é isso. Você é apenas uma garota capaz.

— Sobre o que?

Um olhar honesto enquanto ele diz a ela. — Sobrevivendo.

— E é isso?

— Diga-me você, isso é tudo que você sente que é?

— Ainda não sei quem sou. — Nicole balança a cabeça.

— Você vai descobrir. — Deckard olha para frente. — Todos nós fazemos isso em algum momento. Irmão ou não. Você se lembra do que eu te disse aqui hoje. Entendeu?

— Eu entendo.

Nicole senta-se com ele em um silêncio confortável e se vê usando o ombro dele para descansar a cabeça. Esperando que ele se movesse, ela ficou surpresa por ele estar sentado ali com ela.

Ambos perdidos em seus próprios pensamentos sobre seus passados ​​sombrios que ainda os assombravam.

— Você cheira a suor. — Deckard quebra o silêncio.

— E você cheira a colônia barata de shopping.

— Desrespeite-me de novo e você dormirá na varanda.

Nicole ri.

— Obrigada.

— Para? — suas sobrancelhas franziram, olhando para ela.

— Sendo um bom tio. — Nicole sorri para ele.

Deckard revira os olhos. — Eu me sinto como uma babá metade do tempo.

— Certo. — Nicole ri.

Deckard balança a cabeça. Nicole poderia jurar que viu os lábios dele se contorcerem em um sorriso rápido, mas foi tão rápido.

— De nada. — ele finalmente diz a ela.

Sorrindo, ela descansa a cabeça para trás.

Lembre-se do que você ensinou. Saiba que isso ajudou a formar você, mas lembre-se também que já estava lá dentro.

Foi isso que ela teve que aprender a lembrar.

Os professores apenas melhoram o que está lá.

Fechando os olhos, Nicole manteve as palavras de Deckard em seus pensamentos.

Ela é a estudante, mas também é...

Uma sobrevivente.

Este é apenas um capítulo bônus de Nicole e Deckard e outro flashback da época de Nicole em Londres. ❤️

Quem você acha que terá o melhor relacionamento de tio com Nicole?

Brian, Tej, Han, Roman ou Deckard? 👀

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