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024

˖࣪ ❛ CONHECENDO SHAW
— 24 —

BRINCANDO COM A bolsa na mão. Nicole leva os olhos para a vista do México pela janela. Eles já estavam dirigindo há algum tempo, mas ela não questionou nada.

Tudo o que sua mente conseguia pensar era Letty. Se a mãe dela ainda estivesse por aí e realmente não tivesse memória. Como ela começaria a dizer quem ela era? Será que essa versão de sua mãe acreditaria nela por simplesmente aparecer e alegar ser sua filha?

Talvez, Letty, não estivesse realmente lá. Poderia ter sido tudo um truque desde o início para fazê-la ir embora. Braga deixou claro que a entrada principal de Shaw estava recebendo alguém como ela. Uma parte dela se perguntava se matar Letty seria realmente para tirá-la do caminho e não teria nada a ver com o cartel de Braga.

As rodas em sua cabeça não paravam de girar. Uma coisa ela sabia com certeza: todas as suas respostas mentiram em Shaw, e não havia espaço para voltar atrás agora. Se Letty não estivesse lá, ela lutaria para escapar, mas se o milagre pelo qual ela orava se tornasse realidade, se isso fosse verdade, ela a tiraria de lá. De alguma forma, ela faria isso.

Dom...

Os olhos de Nicole caem. Seu pai iria buscá-la, mas ela teria ido embora...

Fechando os olhos, Nicole orou por ele e por Brian. Se o pai dela estava vindo, isso significava que Brian também viria. Ela rezou para que seu pai ainda cuidasse de si mesmo e não causasse problemas sem ela por perto. Que ele não deixaria a dor chegar até ele. Assim que soubesse que ela havia partido, Dom iria procurá-la e conhecendo seu pai, ele a encontraria de qualquer maneira. Ele não desistiria dela, mesmo quando ela implorasse, ele nunca o fez.

Apesar de seus erros, ele era seu pai e ela sempre o amaria. Além dela, desejava que tivessem tempo para reconstruir o que estava perdido, mas parecia que o destino não lhes daria isso.

Usando as costas da mão, ela enxuga as lágrimas manchadas do rosto. Tudo o que ela queria dizer a ele é que ela o  'amava' antes de partir.

Responsável por muitas loucuras em sua vida, mas ela não conseguia ver nada disso sem o pai por perto.

— Mia deveria estar aqui para te ajudar um pouco. — Dom entra na cabana. — Nicole?

Ele a viu sentada nos degraus com a foto de Letty na mão, a cabeça enterrada nos joelhos.

Dom se aproxima enquanto ela levanta a cabeça.

— Sinto muito. — Nicole enxuga os olhos.

Ele se abaixa com um olhar triste. — Não se desculpe por isso.

— Eu sinto que choro todos os dias agora. —  Nicole zomba, seu sorriso tremendo enquanto desce, ela balança a cabeça - pronta para enterrar o rosto de volta nas mãos.

Dom a interrompe antes que ela pudesse e a puxa para um abraço. Nicole chora no ombro dele, fechando a foto da mãe na mão.

— Eu sinto falta dela.

— Eu também. — Dom sentiu as lágrimas nos olhos, mas as conteve para ela. — Lembro-me de quando sua mãe pensou que você a odiava quando era bebê. — ele sorri através de sua dor. — Você disse meu nome primeiro e rastejou até mim primeiro... Ela te chamou de pequena traidora por isso. — Nicole ri. Os olhos de Dom se voltam para o teto com um leve suspiro, ele esfrega as costas dela e descansa a cabeça na dela. — Todos os dias penso que se eu tivesse ficado com ela, se estivéssemos aqui - se isso teria mudado alguma coisa.

— Talvez. — Nicole murmura, funga e balança a cabeça. — Talvez não. Não carregue essa dor com você. Eu a vi carregar o suficiente... Não faça o mesmo.

— Sinto muito por ter deixado vocês duas, Nicky. — Dom derrama uma lágrima. Apenas a ideia de perdê-la em seguida. — Vocês duas mereciam coisa melhor do que eu dei a vocês duas...

Os lábios de Nicole se curvam em um sorriso. — Como pai. — ela se afasta para olhar para ele. — Você me deu tudo que podia. Eu já tive melhor por sua causa.

Os olhos de Dom observaram os dela em busca de arrependimento em suas palavras, mas nenhum permaneceu. Assim como Letty, sua própria filha ficaria com ele até o fim. Não importa o que isso custasse a ela. Agora tinha que ser ele quem lhe devolveria uma vida normal, não importava o que isso lhe custasse.

— Mia ainda estará aqui, Nicole. Se você quiser mudar de ideia.

Nicole engole as lágrimas e apoia a mão na dele, agarrando a mão grande dele. — Não vou mudar de ideia. Você não vai ficar sozinho lá fora. — ela balança a cabeça. — Eu amo Mia mais do que tudo, mas não posso perder você também.

— Eu não vou ficar sozinho. — Dom a abraça, silenciando seus gritos enquanto descansa a mão na nuca dela. — Você não vai me perder, ok? —  ele a balança suavemente. — Você nunca vai me perder.

O olhar de Nicole permanece pela janela.

Ela não perdeu Dom, mas ele a perdeu.

Um bipe constante que ela estava ouvindo chega aos seus ouvidos novamente. Desde que os caras partiram, ela estava ouvindo, mas presumiu que fosse outra coisa, ou que sua mente estivesse pregando peças.

Os caras que dirigiam ainda não ligaram para isso. Mesmo a música estridente deles não abafava o som fraco. Parecia um cronômetro em constante funcionamento.

Algum deles tinha algo dentro daqui?

Nicole tentou se livrar do som, mas parecia que só ficava mais alto agora que seus ouvidos haviam captado novamente. Os dois caras a ignoraram quando ela tentou chamar a atenção deles para o som.

Virando-se no banco, ela olha para o porta-malas e não vê nada. A única coisa lá atrás era uma caixa. Nicole aproxima a cabeça para ouvir o sinal sonoro. Estava vindo com mais firmeza da caixa preta.

Olhando para trás, para os homens, eles ainda não perceberam. Nicole rezou silenciosamente para que Braga pensasse em fazer um teste de conhecimentos antes de contratar pessoas para si. Feinx é um exemplo claro disso.

Alcançando a parte de trás, ela desengancha as abas e levanta para ver; uma bomba com fio aninhada dentro, em contagem regressiva a partir de 30:00 segundos.

— Ei! —  Nicole se vira. — Isso é algum tipo de brincadeira?! — os caras continuaram conversando e rindo. Nicole se sentou e balançou um dos ombros. — Estou falando com você! Tem uma bomba aqui atrás!

— Sente-se. — ele a empurrou. — Nós vamos levar você até esse cara, Shaw, relaxe. Braga disse para colocar uma bala em você se você tentar escapar.

— Eu não estou tentando - precisamos sair daqui! —  Nicole aponta para trás, enquanto continua verificando atrás dela. — Escute-me!

— Certo. Onde Braga encontra essas garotas? — ele riu com o outro cara.

Olhando para o cronômetro, Nicole viu dez.

Sem pensar mais no assunto. Nicole pega a bolsa e abre a porta. Saltando do caminhão, seu corpo rola ao atingir o chão em chamas. Arranhou a pele, o corpo em chamas de dor ao parar.

Nicole levanta a cabeça e observa o caminhão saindo da estrada – a traseira explodindo bem diante de seus olhos. Cobrindo os ouvidos do som, seus olhos se fecharam. O calor da explosão envia uma onda de calor em sua direção e um zumbido constante em seus ouvidos.

As costas inteiras explodiram e viraram em chamas.

Nicole arregala os olhos para ver o dano. Seu coração afundou até a boca do estômago ao saber.

Poderia ter sido ela...

Aquela bomba lá dentro não foi por acidente. Alguém tentou matá-la? Ou eles?

Os olhos de Nicole se estreitam por causa do fogo - ela se levanta e se senta de joelhos, segurando as costelas. O chão a arranhou, mas ela preferia aguentar isso do que ser explodida. Ao saber que os dois homens ainda estavam lá dentro, seu coração afundou. Eles podem ter trabalhado para Braga, mas isso não significava que ela acreditasse que todo homem que trabalhava para ele deveria morrer. Feinx e o próprio Braga, sim. Dois homens que estavam apenas fazendo seu trabalho de levá-la, não. Ao contrário da maioria deles, ela tinha um coração e ninguém a faria mudar isso. Ninguém.

A dor na parte de trás de sua cabeça fez Nicole sibilar e agarrá-la com cuidado. Seus ouvidos começaram a se acalmar.

Nicole observou sua sombra mudar, algo ou alguém bloqueando o sol atrás dela.

— Você demorou bastante para pular daí, amor. —  um sotaque em sua voz leve. As sobrancelhas de Nicole se unem. — Quase me perguntei quanto tempo teria para segui-la. — virando a cabeça sobre os ombros, a visão ainda embaçada. — Ou se você fosse inteligente o suficiente para pular. Acho que recebi minha resposta.

A visão de Nicole começa a clarear.

Um homem alto e magro estava atrás dela. Seu cabelo cortado ainda parecia liso junto com os pelos faciais que surgiram dele. O par de óculos escuros escondendo seus olhos, e Nicole não tinha certeza se queria vê-los. Nada exagerado em suas roupas. Calça jeans azul e uma camiseta preta simples de manga comprida que mostrava seu corpo; puxado até os cotovelos.

Os olhos de Nicole se estreitam. — Você fez isso com eles? — ela aponta para o caminhão. — E quem é você?

Olhando para o futuro, ele apenas sorri. — Braga estava certo. Você faz muitas perguntas.

Os olhos de Nicole se arregalaram quando ele disse esse nome. Esse cara era?

— Você...

Nicole foi interrompida por ele lhe oferecer a mão.

— Levante-se, vamos.

Nicole franze a testa com seu gesto.  — Eu posso me levantar sozinha.

— Eu nunca disse que você não poderia.

Nicole ignora a mão dele e se levanta, devagar, para ter certeza de que não quebrou nada naquele salto.

A dor em sua cabeça a fez estremecer. — Isso realmente dói.

A risada dele chamou sua atenção enquanto ela o observava olhar para ela através dos óculos escuros, — Você é realmente uma imagem divisória dela, com teimosia e tudo...

As palavras 'dela' chamaram a atenção de Nicole mais do que nunca. Ele tinha que se referir à mãe dela. Esse cara não era um estranho aleatório, ele era...

— Shaw...

— Você está certa, mas é, Owen Shaw. Você precisa pelo menos saber isso se vai trabalhar para mim. —  Owen pega a bolsa do chão e entrega para ela. — Isso pertence a você.

Nicole o pega dele, seus olhos se estreitando novamente para o veículo em chamas. — Você explodiu aquele caminhão. Por que fez isso? Havia dois caras lá dentro.

— Estou ciente de quem estava lá dentro. — ele acena de volta para a caminhonete. — Você não pode me culpar pela estupidez deles. Se eles fossem espertos, teriam saltado junto com você, mas foi? —  Nicole abriu a boca para discutir, mas ele tinha razão. — E tenho certeza que foi você quem notou a bomba no porta-malas. — colocando as mãos nos joelhos, ele se inclinou ao nível dela, esperando por uma resposta. — Importa-se de me dizer que estou errado? — Nicole não conseguia ver os olhos dele através dos óculos escuros, mas sabia que ele estava se divertindo com isso. — Bem, Nicole. Você notou primeiro?

Um aceno lento enquanto ela finalmente responde. — Sim...

Owen zomba de um sorriso malicioso nos lábios. — Garota esperta. Tenho uma boa intuição sobre você, eu diria. Embora você devesse ter percebido isso mais rápido. Com o tempo você vai melhorar.

— Minha mãe está com você? — Nicole precisava ouvir isso da boca dele. O sorriso divertido para suas perguntas mostrou quando seria respondido em breve. — Você não vai me contar. —  suas sobrancelhas se juntam. — Isso tudo é apenas um truque para finalmente conseguir o que deseja.

— Todas as suas perguntas serão respondidas quando sairmos daqui e quando eu sentir vontade de fazê-lo. — ele respondeu claramente. — Agora, se você realmente quer saber por que o caminhão explodiu.

— Não inteiramente. — Nicole diz.

Owen continuou a responder. — Esses homens estão mortos, porque acabei de pedir, Nicole Toretto. A única pessoa que pretendo deixar me ver é você. Não dois idiotas que não pensariam em verificar seu veículo, ou que eu iria atirar de qualquer maneira. —  Nicole olhou para ele como se ele tivesse perdido o controle. Ele quis dizer cada palavra. De qualquer forma, aqueles homens iriam morrer. — Então explodir o carro torna tudo um pouco mais fácil, não acha?

Nicole achava que Braga era pior, ela tinha uma boa sensação de que esse homem estava prestes a fazer com que ele parecesse o melhor lugar para se estar agora.

A calma que ele carregava ao falar dessas coisas. Isso a assustou ainda mais.

Ao ouvir a porta se abrir, os dois se viraram e viram um dos caras rastejar para fora e cair no chão. Incapaz de andar, ele arrastou o corpo queimado pelo chão.

Nicole teve que lutar para ir ajudar, talvez eles pudessem ligar para alguém? Mas ela duvidava que alguém chegasse para ajudá-lo em tempo suficiente.

— Quero que você responda uma pergunta honesta para mim, Nicole. — Owen se levanta, tirando uma arma do bolso do casaco; tirando-o da segurança. — O quanto você quer ver, Letty, de novo? Hm? —  quando ele disse o nome da mãe dela, Nicole se virou para ele. Owen simplesmente ergueu uma sobrancelha por cima dos óculos escuros. — Respostas rápidas. Não temos o dia todo.

Os olhos de Nicole foram para a arma em sua mão. — O que você quer?

— Uma resposta. — Owen abaixa a sobrancelha.

Nicole balança a cabeça, os olhos ainda focados na arma em sua mão. — Eu não farei o que você está pensando. Apenas deixe-o, ele provavelmente não sobreviverá de qualquer maneira.

— Nunca gostei da palavra 'provavelmente'. — Owen olha para frente. — Essa palavra dá muitas oportunidades e chances. Não sou o tipo de cara que gosta de dar muitas delas. — um olhar em sua direção, um aviso indireto de que ela sabia que era para ela.

— Eu não vou matar aquele homem. — Nicole tenta firmar a voz. — Não posso.

— Você ficará muito surpresa com o que fará depois disso. — Owen diz a ela. — Relaxe, não estou dizendo para você atirar nele. — os ombros de Nicole caem.  — Mas ele vai morrer. — Owen coloca a arma na mão trêmula dela. — Tudo o que eu quero que você faça, Nicole... — ele a vira pelos ombros para ficar de frente para a caminhonete. — É atirar no caminhão, bem ali. — ele aponta a arma para frente. — Uma vez baleado e explodido. Você já segurou algum tipo de arma antes?

— Um brinquedo.

— Bem, pense nisso como um jogo então, amor. —  Owen dá um tapinha nas costas dela e aponta. — Se você acertar seu alvo, nós iremos embora, mas se você não acertar. — seus olhos divertidos permanecem no caminhão. — Bem, acho que você sabe o que vai acontecer a partir daí. Não é?

Aquele leve sorriso colocou mais medo nela do que Braga e seus homens jamais poderiam. Suas mãos tremem enquanto ela mantém a arma à frente, como ele disse a ela.

Nicole sabia que se ela não disparasse a arma, Owen a mataria. Se ela não era útil, então qual era a real necessidade dela. Tudo isso seria em vão. Um tiro e ela veria Letty novamente.

O gás começou a vazar, ela mirou um pouco para ter certeza de que atingiria onde era necessário.

Brincando com Vince no quintal, ele ensinando-a a mirar com uma arma nerf. Ela nunca pensou que teria que voltar àqueles dias e usar o que ele disse. Ambos os olhos abertos, siga a linha da sua mira e atire.

Owen a observou com muitos detalhes, um leve choque quando a viu posicioná-lo onde deveria estar em primeiro lugar. Ele não achava que ela prestaria atenção nisso, mas ela prestou...

— Você está hesitando... — Owen observa. — Puxe.

Naquele momento em que o gatilho foi puxado, Nicole tropeçou para trás. A mão de Owen em seu ombro a impediu de prosseguir.

O som de outra explosão ecoou pela área, fazendo Nicole dar um pulo. Nada além de chamas tomou conta do caminhão, por dentro e por fora. O cara que sobreviveu não está mais à vista.

Nicole teve vontade de deixar cair a arma no chão, com o corpo imóvel. Ela foi responsável por isso. Desde a primeira explosão até causar pessoalmente a segunda. Foi culpa dela. Uma dor no peito quando ela sentiu como se seu coração caísse no estômago.

— Você hesitou...

— Aquela ainda era uma pessoa viva. — o olhar de Nicole não conseguia se desviar do caminhão em chamas. — O que você esperava....

— O que esperarei de você diariamente. —  Owen tira a arma dela, colocando a trava de segurança. Nicole olha para ele. — Vou deixar isso bem claro. Sua morte não é minha responsabilidade. — sua carranca depende enquanto ela puxa o rosto. — Há momentos em sua vida, Nicole, que você terá que escolher. Sua vida... — Nicole olha de volta para a caminhonete.  — Ou deles. No minuto em que você hesitar em minha tripulação, você morrerá. Agora vou lhe dar tudo que você precisa para ter certeza de que isso não aconteça. O que não posso lhe dar é quando fazer uma ligação. — seus olhos piscam de volta para ele. — Deixe que essa hesitação seja a sua primeira e a última. Você entendeu?

Nicole acena com a cabeça, mas não diz nada.

— Boa menina. — Owen mostra um sorriso orgulhoso. — Você é uma boa pensadora, Nicole. Use isso.

A imagem do homem saindo do caminhão fez seu estômago revirar. — Sinto-me doente.

— A sensação vai passar. — Owen colocou a arma de volta nas mãos dela, para choque de Nicole. — Pense nisso como um presente de boas-vindas. — a pulseira no braço dela chamou sua atenção. — Presente muito lindo. Quem deu isso para você?

— Meu amigo.

Nicole afastou seus pensamentos sobre Tyler o melhor que pôde.

— Ah? Qual era o nome dele?

Nicole levanta a sobrancelha, ele realmente se importa?

— Tyler. — diz Nicole. — Tyler Mikaelson.

Uma ligeira mudança no rosto de Owen, mas ele conseguiu dar um pequeno sorriso novamente. Aquele olhar dele... Nicole não sabia o que pensar disso. O nome de Tyler parecia familiar para ele?

— Bem, é hora de você se desfazer desse pequeno presente. — Owen estende a mão.

Os olhos de Nicole se arregalaram. — O que? Posso manter isso comigo e não usar.

— Nada de quem você é vem com você. — Owen diz. — Essa pulseira é uma oferta clara e não posso correr esses riscos. Não preciso de ninguém somando dois mais dois. — Nicole abre a boca. — Eu não estou perguntando.

Os olhos de Nicole caíram para o presente que ele lhe deu. A única coisa que lhe restava dele. Ele a teria seguido até aqui se fosse necessário.

Desenganchando a pulseira, ela praticamente a colocou na mão de Owen.

Com um sorriso malicioso, ele deu uma boa olhada por cima da pulseira.

— Deve ter se importado muito com ele. — Owen viu seu olhar e risadas. Numa fração de segundo, ele a lançou de volta na direção da explosão.

Nicole dá um passo à frente, seus olhos perdendo o foco. Outra pessoa da qual ela teria que viver de lembranças e nada mais.

— Agora vamos embora, temos um vôo para pegar de volta para Londres. — ele vai embora.

Nicole dá uma última olhada nos danos antes de segui-lo. Estacionado fora da estrada estava um Silver Spyder GTS.

Owen abriu a porta para ela, Nicole foi entrar mas ele a impediu.

— Saiba que assim que você entrar neste carro... A vida que você tinha antes disso acabou. O nome, Nicole Toretto, morre aqui. — Owen deixa isso claro. — Nós nos entendemos, Nicole?

As imagens de sua mãe flutuam em sua mente.

— Sim...

— Depois de você então.

Owen fecha a porta para ela. Entrando no lado do motorista, ele liga o motor com um rugido e acelera pela estrada.

Feinx destruiu o carro de Brian depois que eles cruzaram a fronteira.

Bateu e virou de cabeça para baixo. As mãos de Braga estavam algemadas nas costas, inclinadas sobre o carro de Feinx, ainda destroçado pelo acidente.

Brian recostou-se no carro, machucado e machucado. Seu lado sangrando por causa de um tiro.

Feinx o chuta, já que Brian só aguentou.

Inclinando a arma para trás, ele apontou para Brian, pronto para puxar o gatilho.

Outro carro dispara pela abertura do túnel, vindo em direção a Feinx a toda velocidade.

Feinx viu que era Dom ao volante e imediatamente começou a atirar.

Ligando o carro enquanto ele pisava no acelerador, as balas não faziam mais bem para ele. Feinx parou de atirar e foi sair do caminho, Brian se inclina - agarrando sua perna para detê-lo.

Sem tempo para reagir, quando ele olhou para trás, a cabeça do carro de Don bateu direto em sua barriga, prendendo-o contra o carro. Feinx estava morto antes de seu corpo cair no capô.

Dom desliga o carro. — Bichano. — ele zombou.

Braga assistiu tudo de olhos arregalados. Eles realmente conseguiram escapar e mataram Feinx. Um de seus principais homens.

Brian tosse no chão. Dom vira a cabeça para ele e corre. Ajudando Brian a sentar-se encostado no carro, ele se ajoelhou. Dom removeu a mão de Brian para ver melhor o ferimento e ficou feliz em ver que não estava ruim.

— Sim, apenas mantenha a pressão aí. — ele coloca a mão de Brian de volta.

Ecoando ao longe, o som das sirenes da polícia e dos helicópteros chamou sua atenção.

— Dom. — Brian tosse. — Dom, me desculpe. — ele observou o olhar triste de seu amigo se aprofundar. — Se chegássemos aqui mais cedo, poderíamos tê-la recuperado.

— Eu...

— Não teria mudado nada. — Braga tosse. Dom arrasta seu olhar para ele. — Você acreditaria em mim se eu dissesse que ela foi de boa vontade, Toretto? — ele perguntou para os olhares confusos de ambos os homens. — Eu dei a ela a escolha de ficar e esperar por você, mas ela queria ir embora. Eu te disse, mantenha sua filha por perto. Ou eles podem cair nas mãos do próprio Diabo.

Dom se levanta e vai até ele, acertando um gancho de direita no rosto de Braga - ele o puxa pela gola antes que ele caia no chão. Batendo-o contra o carro, a raiva e as lágrimas crescendo em seus olhos foram suficientes para qualquer homem ver. Ele estava ferido e pronto para matar qualquer um.

— Onde ela está? — a voz de Dom treme de raiva, ele o sacudiu uma vez. — Diga-me!

As risadas de Braga foram abafadas, com a boca ensanguentada e tudo. — Ela está em boas mãos, não se preocupe com isso. Mesmo se eu lhe desse um nome, você nunca mais a verá. Ele não vai deixar você pegá-la de volta. — o aperto de Dom aumentou. — Acho que nós dois perdemos hoje, né? Eu perco minha liberdade, mas você... — Braga acena com as lágrimas nos olhos de Dom. — Você perdeu sua filha.

Dom derruba Braga no chão. Ele teve que se afastar para não fazer algo do qual se arrependeria.

Nicole não iria embora com alguém de quem ela não conhecia nada, não sem um motivo. Então o que foi? Braga a forçou... Ou ela realmente foi embora sozinha?

Dom se ajoelha perto de Brian, verificando como ele está.

— Nós vamos encontrá-la, Dom. — Brian estremeceu, tossindo. — Mas você tem que sair daqui.

Dom olha para a polícia vindo em sua direção e balança a cabeça para Brian. — Não estou mais correndo... Olha onde isso me levou.

A dor deixada em seus olhos, Brian só conseguia observar com os seus próprios olhos.

— Nós vamos recuperá-la, Dom. — Brian diz mais severo. — Você sabe que estamos. — ele encostou as costas no carro com uma leve sacudida. — Isso não acabou.

— Não. — Dom concorda. — Não acabou.

Ele puxou a corrente que Nicole lhe deu.

A primeira coisa que ele teve que fazer foi confessar aquilo de que fugiu. Toda essa corrida o levou a perder Letty e agora Nicole. Ele iria responder por seus crimes, mas também iria encontrar sua filha. De uma forma ou de outra, ele descobriria quem a tinha. E ele iria trazê-la de volta para casa.

Uma promessa que ele não iria quebrar.

Brian olhou para ele. — Eu tenho que te perguntar uma coisa.

Dom olhou da corrente para ele. — Sim?

— Você sabe que eu teria vencido aquela corrida se você não trapaceasse, certo? — ele perguntou.

— Você bateu forte com a cabeça. — Dom diz.

Brian luta com sua risada tensa. — Não me faça rir.

Dom descobre que ele consegue sorrir.

A polícia estava se aproximando deles, ele se levantou e colocou o colar de volta no bolso.

Ele a havia perdido, a garotinha que ele tentou manter... Ela se foi.

Nicole sentou-se no jato, em seu assento perto da janela.

Colocou os sapatos em um par de meias confortáveis ​​e troque por um moletom e camiseta totalmente pretos. Nicole nem queria saber como Shaw sabia o tamanho certo de suas roupas. Seu cabelo solto e caído sobre os ombros com alguns puxados atrás da orelha.

Com as pernas dobradas no assento, ela encostou a cabeça na janela.

E pensar que sua primeira vez em um avião seria assim.

O avião particular em si tinha uma bela elegância. Espaçoso e feito para ser confortável para os passeios que duravam dias.

Nicole nunca percebeu o quão grande o mundo realmente é. O avião sobrevoando a cidade de Los Angeles mostrou isso em primeira mão.

Uma cidade que ela conhecia desde sempre, e as pessoas de lá. Mais uma vez ela estava deixando tudo para trás para sua família. A primeira vez para ficarmos juntos, agora desta vez para nos recompormos.

Da última vez foi decisão de Dom ir embora e dar-lhes uma vida melhor. Agora foi a decisão de Nicole ir embora e encontrar a mulher que eles pensavam ter perdido para sempre.

Ajustando-se no assento, ela apoia o queixo na palma da mão.

Finalmente, sem os óculos escuros para expor os profundos olhos azuis, Shaw sentou-se à sua frente nos outros dois lugares. Um cara muito bonito, mas sua atitude o deixava assustador de se olhar.

Uma mesa no meio dos assentos do estande para separar os dois.

Owen tinha papéis espalhados à sua frente junto com um mapa da Europa.

Ele recostou-se, falando ao telefone com alguém. Nicole o viu rir algumas vezes com quem ele conversava. Realmente a assustou vê-lo feliz.

— Apenas livre-se dele quando terminar. — diz Owen à pessoa. — Ele era uma ponta solta que precisava ser cortada de qualquer maneira.

O corpo de Nicole enrijece. Como essas palavras poderiam sair da boca de alguém tão facilmente? Onde estava seu coração? Enterrado?

— Você e Ivory, certifiquem-se de cuidar disso. Estarei lá amanhã com nossa nova pequena membro. — os olhos de Nicole piscam da janela para ele. Owen percebe isso e apenas sorri. — Sim, ela será muito útil. Conversaremos mais em breve. Vejo vocês amanhã, Xander.

Ele desliga o telefone - praticamente jogando-o no chão, pega a caneta e volta a trabalhar nos papéis.

Um silêncio caiu entre os dois até que Owen foi quem falou.

— É muito indelicado ficar olhando, seus pais alguma vez te contaram isso? — ele olha através dos cílios para ver seu olhar estreito e duro. — Acho que não. Há algo que você deseja dizer. — Nicole mantém a boca fechada, mas isso não a impediu de olhar. — O que é isso, o tratamento do silêncio?

Apenas receber silêncio fez seus olhos tremerem um pouco de aborrecimento. Se a atitude da menina não fosse uma revelação absoluta para sua mãe, ele não sabia do que mais alguém precisaria.

— Você sabe. — Owen larga a caneta e se recosta, entrelaçando as mãos. — Quando eu lhe fizer uma pergunta, Nicole. Seria sensato você me responder, e não agir de acordo com sua idade. Eu só preciso que você faça isso quando solicitado.

— Agirei com a idade que você quiser, quando responder às minhas perguntas. — Nicole finalmente falou.

— Vou responder a três perguntas. Pense bem antes de deixá-las escapar. — Owen diz.

— Minha mãe está realmente com você?

— Ela está. — Owen disse sem hesitação.

O alívio de realmente aqui ele dizer isso por si mesma. Nicole lutou contra a vontade de sorrir enquanto seus ombros caíam com um leve suspiro.

— Vocês duas são iguais. Na aparência também. A cor do cabelo está um pouco errada, mas os olhos malignos ainda estão lá. Sem mencionar a atitude fria, mas estou começando a gostar dessa característica em vocês dois. Próxima pergunta.

— Tudo bem. — ela tira a mão do queixo, sentando-se para encará-lo. — Para que você precisa de mim?

Ele sorri. — Agora isso é o mais importante aqui — Nicole apertou o peito, ela já não gostava do rumo que isso ia dar. — Tenho quase certeza de que Braga lhe contou metade dos motivos. Então, para evitar que você se repita, vou apenas contar o resto. — ele se senta em sua cadeira. — Veja, Nicole, eu tive muitos peões e peças em meu jogo. Mas às vezes você precisa pensar fora da caixa. Traga uma peça que ninguém espera chegando. Quem pode realmente planejar uma jogada inocente, mas eliminá-la uma vez sua guarda está baixa. Algo que fará os outros hesitarem antes de atirar neles. Uma pessoa que, se iniciada na idade certa, posso treinar para ser muito perigosa e útil. Por quê? Porque sei que ela tem tudo pelo que lutar. E agora tenho esse motivo principal comigo.

Os olhos de Nicole se arregalaram para ele, ela se recostou em seu assento por causa de suas palavras.

— Você...

— Ninguém vai esperar que você faça todas as coisas que vou te ensinar. Você parece mais velha do que sua idade, então isso ajuda em outros casos. — Owen se recosta. — Eu sempre quis ter uma pequena aluna como mentora. Agora? Finalmente consegui ela. E sei que você será leal, não é? — ele levantou uma sobrancelha desafiando-a a dizer o contrário. Nicole acena com a cabeça em resposta, enquanto Owen se recosta na cadeira. — Devo dizer que quando fiz minha pesquisa e descobri sobre você. Forçada a fugir da lei com seus pais. Um deles deixando você e a outra tentando desesperadamente consertar tudo. Meu coração honestamente afundou por você. Eu só imaginei o que a sua raiva poderia fazer se fosse colocada nos lugares certos. Então fiz o Braga observar você. Ficou mais fácil quando você começou a ir às corridas dele.

Os olhos de Nicole voltam para ele. Toda a verdade que ela queria ouvir, seu coração não estava preparado para nada disso. Tudo isso desde o primeiro dia foi uma armação. Tudo isso.

— Eu ia usar a morte da sua mãe para atrair você, mas ela não tem memória... — ele ri, ainda em estado de choque naquele momento. — Eu então pensei, que melhor maneira de chegar até você do que tê-la. A mulher perfeita, sua mãe. Nada pelo que lutar porque ela não se lembra. Todo aquele desgosto e tristeza empurrou você direto para o caminho que eu queria que você ir. Você era muito previsível.

— Você usou minha mãe para chegar até mim? — Nicole agarra o apoio de braço, com os olhos lacrimejantes, mas ela não os deixa cair.

— Tudo deu certo. Quer ela se lembre de você ou não, pelo menos você sabe que ela sempre estará perto de você.

— Você é doente. — Nicole cuspiu.

— E inteligente. — Owen apoia o cotovelo. — Você foi vigiada por tanto tempo. De quem é a culpa de você não ter notado?

— Eu era uma criança!

— Isso ainda deveria estar ciente de tudo ao seu redor, mas você não estava. — Owen balança a cabeça. — Confiou nos seus pais, mas desta vez você não pode...

— Minha mãe...

— Não sabe quem você é. — Owen a interrompe, o olhar de Nicole cai. — Não se importa com quem você é. Você está sozinha, então sugiro que aprenda a crescer, Nicole. Lágrimas não vão te fazer bem no meu mundo. Existem regras diferentes aqui. Eu sei que você será muito útil no meu trabalho, e é isso que vai mantê-la viva. O único momento em que você deve se preocupar com sua vida comigo é quando você desobedece ou se torna uma traidora. Fora isso, você está muito protegida... Até certo ponto. Então você deve ter sorte... — ele ri. — Se você pensou que haveria uma maneira de tirar Letty e você de lá, você está errada. Então, pelas ideias que você tem, eu as chutaria para o meio-fio agora. Elas não funcionarão.

Nicole continua a olhar para ele em estado de choque, absorvendo todas as suas palavras. Ela foi fazer outra pergunta, mas as palavras não saíam, não importa o quanto ela tentasse falar.

— Mais alguma pergunta? — Owen pergunta.

— Q-Quando eu disse o nome Tyler Mikaelson mais cedo, você reagiu a isso... — a voz de Nicole treme. — Por que?

A cabeça de Owen se inclina para ela, lembrando e percebendo isso. — Eu conheci o pai dele... — uma certa diversão em seus olhos. — E eu conheço a mãe dele.

Os olhos de Nicole se arregalaram. Ele disse que conhecia seu pai, mas por que ele falou sobre a mãe de Tyler como se ela ainda estivesse viva?

— Ela não tem mais seu nome verdadeiro, mas eu a conheço. — Owen volta seu olhar para ela. — Como eu disse... Você não sabe nada sobre o que está ao seu redor, Nicole. Algo em que trabalharemos até sabermos.

— O nome dela. — Nicole olha para ele. — Qual é o nome da mãe dele? Ela ainda está viva?

— Não vai adiantar nada saber disso. A existência dela é a última coisa em que você quer entrar. — Owen diz para ela. — Deixe esse nome de fantasma onde ele precisa estar. — ele se levanta recolhendo seus papéis. — Aprenda mais sobre a empresa que você mantém. Só porque alguém é legal, não significa que seus parentes também o sejam. — ao se despedir, Owen dá um tapinha no ombro dela. — É um vôo longo, então tente dormir um pouco. Boa noite, Nicole.

Nicole deixou escapar algumas lágrimas enquanto olhava para a janela. Tudo era uma armação, ele sabia de tudo e até mais que ela.

Agora ela tinha que manter a esperança de que um dia Dom a encontraria, porque sozinha não havia como escapar de Owen Shaw...

Dom compareceu diante do juiz naquele dia e foi condenado à prisão perpétua sem liberdade condicional. Agora sentados no ônibus, eles dirigiram para levar ele e outros para a prisão.

As palavras do juiz ainda se repetiam em sua cabeça.

Sabemos do sequestro de sua filha, Sr. Toretto. E faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para encontrá-la e devolvê-la com sua irmã. Embora em casos como este. Uma pessoa sendo vendida de um Cartel como o de Braga, poderia colocá-la em qualquer lugar e em qualquer país. Embora façamos o nosso melhor por ela...

Dom ouviu os gritos de Mia atrás dele e Brian saiu da sala do tribunal. Ele não o culpou. Mas ele também não podia culpar o sistema. Isso é o que ele sabia o que aconteceria no minuto em que voltasse para Los Angeles

Uma boa ação não apagou o problema de todos. Não para eles.

Sentindo o ônibus se deslocar para o lado, com os olhos abertos, Dom olha para o lado e vê um carro familiar passando. Olhando para o lado, ele viu o carro que Mia chamou de maldição. O próprio carregador demoníaco cavalgando ao lado deles.

Dom sorri à frente.

Se há uma coisa que ele tinha que admitir, Brian e Mia seriam um ótimo casal. O carro correndo na frente fez seu sorriso desaparecer.

Os olhos de Brian olham para a corrente cruzada de Letty e a corrente de Nicole, ele sorri e olha para o carro que Mia dirigia. Tego e Rico, dirigindo e discutindo pelo rádio, logo atrás deles.

Eles iriam ficar juntos e iriam encontrar Nicole.

Não importa o que...

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