020
˖࣪ ❛ AS COISAS DÃO ERRADO PARTE TRÊS
— 20 —
FINALMENTE CHEGANDO AO local de entrega, depois de uma jogada arriscada de Dom, os outros homens ficaram mais assustados.
Os homens do Braga, armados, passaram, batendo no carro de todos para saírem.
Dom fez questão de aumentar o volume do NOS e apertar o isqueiro antes de sair do carro. Vestindo sua jaqueta de couro marrom, ele bate a porta e observa Feinx apontar uma arma na cara de um motorista que fez muitas perguntas para seu gosto.
— Ei, chefe! — Dom grita andando em sua direção.
Todos ficaram em silêncio enquanto Brian observava Dom com atenção, mas seus olhos também estavam voltados para os outros homens armados ao seu redor.
Feinx se vira e olha para ele com um olhar furioso enquanto encontra Dom no meio do caminho. — O que você disse?
— Eu disse, só maricas usam nitrometano. — Dom diz.
Feinx deixa Dom louco por saber disso. — Você olhou embaixo do meu capuz? — ele aponta para si mesmo enquanto Dom olha para o carro ao seu lado. — Estou falando com você. — os olhos de Dom se estreitam para encará-lo. — Tem alguma coisa em mente? — Feinx pergunta a ele.
Dom olha para ele. — 70 Plymouth. — ele traz à tona um carro familiar à memória de Feinx. — O nome dela era Letty... E alguém destruiu o carro dela.
Feinx olhou para ele com atenção antes de inclinar a cabeça para trás, inclinando-se para frente, ele encarou Dom e sem ânimo disse. — Eu destruí o carro dela. — sua voz clara. O peito de Dom se ergueu enquanto seu punho se apertava de raiva ao seu lado. — Você se lembra do rosto dela? — Dom dá a ele um olhar que pode matar. — Huh? — Feinx pergunta, ele balança a cabeça. — Porque eu não. A última vez que vi, estava queimando. E aquela sua garotinha... — os olhos de Dom se voltam com um olhar de matar. — Ela é a próxima. — ele dá um passo para trás com um encolher de ombros. — O que agora?
— Vou aproveitar o que acontece a seguir. — Dom avisa.
Uma explosão explode, derrubando todos e metade dos carros na fila. O tiroteio começou, Brian nocauteou um dos homens de Braga e pegou sua arma. Ele começou a atirar tentando manter o maior número possível de inimigos enquanto os outros escapavam com Feinx.
Dom joga um dos caras para o lado e leva um tiro no ombro, mas isso não o acalmou com toda a adrenalina fluindo. Derrubando o homem que atirou nele, ele tira a arma dele e começa a derrubá-lo no chão com direitos massivos.
Atirando no último cara, Brian pula no jipe com a carga dentro. Ele o puxa para Dom enquanto os tiros ainda disparavam ao redor deles, enquanto outros ainda corriam para fugir.
— Dom, entre! Entre! — Brian grita com ele. — Vamos! — não contendo sua raiva, Dom continua. — Entre na porra do carro! Vamos! Rápido! — ele grita mais severamente. Levantando-se, Dom corre e entra no jipe com ele.
Brian não perdeu tempo em tirá-los de lá. Nada acabou, mas eles tinham que voltar e pelo menos agora tinham algo contra o Braga.
Eles voltaram para o território dos EUA. Brian finalmente para embaixo de um túnel para verificar a remessa de Braga que estava na traseira do caminhão.
Dom sai e abre o porta-malas, examinando-o. Era disso que ele precisava para que o Braga mostrasse a cara como eles precisavam. Doeu ouvir, mas ele finalmente conseguiu as respostas sobre quem matou Letty e a tirou deles. A única coisa que ele odiou é que Feinx escapou, principalmente com aquela ameaça dele dizendo como Nicole seria a próxima. A filha dele pode ser a última coisa que Braga colocará as mãos e eles cuidarão disso.
Brian se afasta e pega seu telefone. Ele viu que tinha duas chamadas perdidas de números diferentes e ambos deixaram mensagens de voz para ele, mas imaginou que poderiam esperar até que ele fizesse sua primeira ligação importante.
O telefone só funcionou uma vez antes de seu chefe atender.
— Fale comigo, O'Conner, onde diabos você esteve? — seu tom não era feliz.
— Recebi a remessa. — Brian diz.
Ele recebeu uma zombaria. — Recebi a remessa. — ele repete. — Ou recebemos a remessa?
Brian balança a cabeça. — O que você está falando?
— Câmeras de trânsito na área captaram fotos suas e de Toretto juntos. — ele disse fazendo Brian se xingar na nuca. — Escute, O'Conner, traga a remessa e traga Toretto.
Isso fez Brian parar ao ouvir essas ordens. — Mas pensei que o objetivo era contratar o Braga. Temos aqui uma oportunidade.
— Brian, o relógio parou de contar. — ele disse soltando um suspiro. Brian fica surpreso quando percebe um rastro de sangue no chão, seus olhos o seguiram e ficaram preocupados quando isso levou a Dom e seu ombro. — Traga-os, estamos claros? — os olhos de Brian caíram em pensamento. — O'Conner?
Brian desliga o telefone na cara dele e se aproxima.
— Então é assim que se parecem US$ 60 milhões. — Dom dá uma olhada.
— Sim, precisamos levar você a um médico. — Brian se refere ao ombro dele.
Dom olhou para ele sabendo que isso não iria acontecer. — Precisamos encontrar um lugar para esconder isso. — ele aponta para a remessa.
Brian pensou nisso por um segundo. — Consegui uma vaga. — Dom levanta uma sobrancelha.
Eles levaram o caminhão até o pátio de apreensão da polícia.
— Você tem certeza disso? — Dom pergunta, saindo.
Eles fecham as portas e passam pelo estacionamento apreendido.
— Sim. — Brian assente. — O último lugar que eles vão verificar é o seu próprio pátio de apreensão, acredite em mim. — algo passou pela cabeça de Brian. — Você sabe que estive pensando. Quando você explodiu seu carro lá atrás, você explodiu o meu também.
— Sim? — Dom perguntou.
— Sim, agora você me deve um carro de 10 segundos. — Brian aponta.
Dom para para dar uma olhada nele. — Isso está certo?
Brian assentiu. — Sim.
Dom vai até um carro azul marinho e com o cotovelo quebra a janela. Chegando lá dentro, ele pega as chaves e as bate na mão com um pequeno sorriso. — Agora estamos quites.
Brian balançou a cabeça rindo, mas destrancou as portas e entrou mesmo assim. Ligando o carro, ele o tira do estacionamento e o dirige para algum lugar seguro onde Dom e seu ferimento poderiam ser tratados, mas ele sabia que haveria apenas uma pessoa para ligar para isso.
Eles dirigiram em paz, os dois homens em silêncio. Às vezes, Dom estremecia de dor, mas nada muito sério ou ruim.
— Nicole está bem? — Brian pergunta a ele, quebrando o silêncio.
— Abandonei a minha filha durante anos e a mãe dela foi assassinada. Encontrei-a na corrida de Braga e há um dia encontrei-a num local de corrida a falar com a galera de Braga. — Dom inclina a cabeça. — Para responder à sua pergunta, ela está indo muito bem.
Brian percebeu seu sarcasmo, mas sabia que ele havia caído nisso. — Sim, pergunta errada a se fazer. Mas acho que não sou o único cara de quem ela não gosta agora? — ele olhou para Dom.
— Não, eu sou o primeiro, então tem você. — ele suspira. — A mãe dela a ensinou bem durante o tempo em que estive fora, o que explicaria por que ela é igual a ela. Eu não esperava nada menos.
— Isso é certeza. — Brian zomba. — Eu sabia que você deixou Mia, mas não sabia que você as deixou também.
Dom dá de ombros. — Eu tive que fazer isso... Se não o fizesse, a vida de Nicole teria sido pior. — ele admite para ele. — Eu quebrei promessas a ela, exceto uma, quando disse a ela que não voltaria para a prisão. Você não pode criar uma criança atrás das grades.
— Você também não pode criá-la continuando fugindo das coisas, Dom. — Brian disse.
— O Buster me dando dicas sobre como ser pai? — Dom achou graça, ele balança a cabeça. — O mundo está cheio de surpresas.
— Sim, mas você nunca negou que esse Buster estava errado sobre o que acabou de dizer. — Brian aponta para um olhar lateral de Dom. — Eu realmente sinto muito por Letty, Dom.
— Eu sei. — Dom acena para ele. — Obrigado pelo que você fez.
— Sobre Letty?
— Não. — Dom fala de volta. — Por hoje a noite.
Brian com um breve olhar, abre um pequeno sorriso. — A qualquer momento.
★
Nicole finalmente perdeu o carro que tentava segui-la, pegando um beco que levava à casa de Harry.
Em sua fuga do barraco, parecia que mais de um carro esperava por ela e Tyler. Tudo o que ela conseguia pensar era se ele estava bem. Ela não queria deixá-lo, mas ele não lhe deu muita escolha no final. Se ele morresse, ela não seria capaz de se perdoar por isso. Se talvez ela tivesse ouvido Tyler e seu pai, ela não estaria nesta situação, mas era tarde demais para desejar a diferença.
Passando pelos fundos, ela olha no local secreto e tira a chave. Atrapalhada com isso, Nicole destranca a porta e entra correndo, batendo-a atrás dela com respirações pesadas.
Recostando-se na porta, seu corpo desliza para baixo, tentando reunir sua respiração irregular e seu choro. Por que ela se sentiu tão desamparada? Tudo estava desabando ao seu redor e não havia nada que ela pudesse fazer a respeito.
A única coisa que ela dizia a si mesma é que precisava continuar.
Usando a porta, ela se levanta e entra. Acendendo a luz da recepção, ela joga as chaves para o lado e pega o telefone que Tyler lhe deu. Desta vez ela ligou para Mia, mas não recebeu nada além do correio de voz em troca.
— Fora de todos os tempos. — Nicole pega o telefone e usa as costas da mão para enxugar o suor e as lágrimas do rosto. Sua mão treme enquanto ela disca o número de Brian dessa vez. Assim como aconteceu com Mia, o telefone dele foi direto para o correio de voz.
Nicole desligou com um grito de frustração, sua mente pensando no que fazer a seguir. Tinha que haver uma saída para isso, mas ela não sabia como fazer. Seu pai faria isso e sua mãe também, mas ela não era como eles. Eles podiam ser destemidos e corajosos, mas ela não conseguia, ela estava com medo do que estava por vir.
Ninguém estava nas ruas para ela chamar a atenção deles. As ruas em si não eram mais um lugar seguro para correr até ele, pois ela conseguiu chegar à casa de Harry sem ser pega. Era como se Braga tivesse seus homens se aproximando dela vindos de todos os lados. Nicole queria arriscar a corrida, mas não sabia o quanto tinha dentro dela.
A única coisa que ela poderia fazer agora é ligar para a polícia pedindo ajuda e torcer para que eles cheguem até ela a tempo.
Não tendo escolha, Nicole pega o telefone apertando o botão encerrar. Ela vai ligar para a polícia até que uma forte batida na porta a faça gritar e tropeçar para trás.
Seus olhos arregalados pousam nos dois homens na porta da frente tentando entrar.
— Abre a porta, garota! — seu sotaque forte saiu enquanto seu amigo batia novamente. — Você não tem outro lugar para ir, então não torne isso difícil. Abra.
Nicole balança a cabeça com o peito batendo forte. Nada iria fazê-la abrir a porta para eles.
Eles puxaram e bateram na porta novamente, Nicole pula e cobre a boca do grito. Suas lágrimas de puro medo escorrendo por seu rosto, ela aperta o peito e dá mais passos para trás.
Usando o ombro, o único cara tentou arrombar a porta.
Nicole abaixa a mão e corre para a porta dos fundos. Sem perceber, ela aperta o botão de rediscagem do telefone para Brian, deixando sua caixa postal aberta.
Abrindo a porta dos fundos, ela se deparou com mais dois rostos já esperando por ela.
— Onde você vai, garota? — um dos homens pergunta a ela.
Os olhos de Nicole se arregalaram, ela tenta bater a porta na cara deles. Um dos homens a dominou e abriu a porta, fazendo Nicole voar de volta ao chão.
Seu amigo correu para agarrá-la, mas Nicole foi rápida e correu de volta para a loja. Enquanto um cara a perseguia, seu outro amigo foi até a porta para deixar os outros dois entrarem pela frente.
Nicole chega a um beco sem saída, ela gira nos calcanhares e fica cara a cara com ele. Ele dá passos em direção a ela enquanto ela recua para dentro do carrinho de ferramentas, agora presa entre ele e sem saída.
— Seu pai e aquele policial bagunçaram tudo, garotinha. — ele se aproxima. — Então, já que eles pegaram algo que não lhes pertence, é justo que façamos o mesmo. — sua mão alcança ela. — Agora seja legal e não torne isso difícil.
— Não me toque. — tateando atrás dela, Nicole sentiu um aperto e agarrou-o. — Eu não vou a lugar nenhum com nenhum de vocês. — Ela cuspiu.
— Quer apostar? — ele vai agarrá-la.
Nicole balança a chave inglesa, acertando-o no rosto. Ele caiu na parede, segurando o rosto; uma poça de sangue agora escorrendo de seu nariz.
Nicole deixa cair e passa correndo por ele.
— Ah! — ele grita. — Acho que aquela putinha quebrou meu nariz! Um de vocês pega ela!
Nicole correu, mas dois braços a agarraram por trás em um abraço de urso, fazendo-a largar o telefone e torcer. — Não! Me solta, eu não fiz nada! — Nicole se debate no braço do cara tentando se soltar, mas sem sucesso.
— Não é sobre o que você fez. — o cara de antes caminha até ela, enquanto seu outro amigo verifica quem ela bateu. — É sobre o que seu pai Toretto fez. Então agora Braga quer você e é exatamente isso que ele vai conseguir.
Ele pegou uma das pernas dela.
Nicole balança a cabeça, lutando contra ele com os pés. — Não, ele não está, não coloque suas mãos em mim! — ele luta para manter as pernas dela sob controle. — Eu disse para deixar ir!
Puxando a perna para trás, ela usa as duas e chuta o rosto dele, fazendo-o cair de volta no pequeno rack de pneus. Mordendo o braço do cara ao redor dela, ele a derruba com um grito. Nicole se vira e enfia o joelho direto na virilha dele, fazendo-o cair de joelhos.
— Merda! — ele amaldiçoa com um joelho caído.
Nicole sai correndo pela porta da frente, finalmente livre para correr novamente.
Um golpe forte atingiu sua nuca como um raio. O vento soprou bem nela quando as coisas começaram a ficar confusas antes que ela desmaiasse e caísse no chão.
Feinx saiu das sombras onde esperava e olhou para ela com um olhar desdenhoso. Um sorriso vitorioso cruzou seu rosto ao vê-la deitada no chão. Isso foi apenas uma vingança por sua boca inteligente e pelo que Dom fez antes.
O sorriso malicioso de suas curvas se transformou em uma carranca quando os outros saíram espancados e machucados.
Suas sobrancelhas franziram. — Eu te dei trabalho. Vocês são quatro homens crescidos que foram espancados por essa garotinha. — Feinx aponta sua arma para ela. — Sua mãe ficaria com vergonha.
— Olha. Diga o que quiser Feinx. — ele segurou a dor de cabeça por ter sido chutado nos pneus. — Mas eu não esperava que ela resistisse tanto. Até você disse que ela não faria nada.
— Ela quebrou meu nariz! — o de antes reclama.
Feinx revira os olhos. — Coloque-o de volta e mantenha-o em movimento. — tirando Nicole do chão pela camisa, ele a coloca por cima do ombro. — Não é tão perigoso quando ela está nocauteada, não é Holmes? — ele acena com a cabeça para os carros na rua. — Vamos. Braga está esperando que a levemos até ele. — Feinx a ajeitou em seu ombro. — Ele deveria ter nos dito para matar a pirralha. Se não fosse um prêmio pela cabeça dela, eu a teria matado no minuto em que ela deu um passo para fora daquela porta.
— Levar a criança não vai deixar Toretto ainda mais irritado? — um se aproxima dele. — Quero dizer, você já matou a namorada do cara e provavelmente a mãe dela.
— Exatamente. — Feinx assente. — Agora, com o que você acha que ele se importa mais agora? O carregamento e a vingança de alguma garota morta, ou de sua filha? — ele sorriu. — Definitivamente vamos descobrir agora. Diga aos outros dois para trazerem aquele Tyler de volta para lá também, Braga quer vê-lo para...
★
Dom e Brian chegaram ao barraco e esperavam a chegada de ajuda.
Depois de um tempo, foram ouvidas batidas nas portas da garagem, Brian rapidamente se levantou e atendeu.
— Essa é a sua maneira de manter Nicole e eu longe dele? — Mia perguntou com sua bolsa e kit de primeiros socorros em mãos.
Brian suspirou. — Você é a única para quem eu poderia ligar.
Mia balança a cabeça. — Ele é meu irmão, claro. — ela passa por ele para entrar.
Dom ergueu os olhos e ficou feliz em ver Mia, mas havia alguém faltando. — Onde está Nicole?
— Em casa. — Mia colocou a mão em seu ombro. — Eu sabia que ela iria dormir, então pedi para Gia descer e buscá-la. Eu a castiguei, mas pelo menos sei que quando não estiver em casa, ela estará segura com Gia e Tyler. — Dom começa a relaxar os nervos. — Então ela está segura. Agora vamos nos preocupar com você por um segundo. — ela o fez tirar o casaco e a camisa para que ela pudesse ver melhor. — A bala não está aí, então vou limpar e costurar. Vai doer.
Ele sorri. — Aposto que você vai gostar disso e se Nicole estivesse aqui ela também iria.
Mia corresponde ao sorriso dele e acena com a cabeça. — Eu só um pouco, mas Nicole iria gostar MUITO. — ela disse enquanto ele soltava uma risada profunda e gutural junto com Brian.
Depois que Mia limpou o ferimento de Dom e fez um curativo. Eles pediram comida e sentaram-se à mesa comendo. Parecia como nos velhos tempos, apenas com algumas pessoas desaparecidas.
Quando Dom terminou, ele foi para os fundos e viu que algumas coisas nos fundos haviam sido movidas para a porta dos fundos. Suas sobrancelhas se juntam, perguntando-se se Nicole tinha feito isso antes de sair naquela manhã. Dando de ombros, Dom coloca as coisas de volta no lugar.
Ele se deparou com a caixa de evidências com o nome de Letty em suas viagens de limpeza e decidiu dar uma olhada. Sentando-se na cama, ele repassou tudo até encontrar o telefone dela e algumas fotos. Examinando o telefone dela, ele viu um número que não tinha nome, mas com o qual ela mantinha contato constante. Ele ainda precisava de algumas respostas sobre como Letty se envolveu com Braga e esperava que o telefone dela pudesse levá-lo à verdadeira fonte. Dom começa a ler as mensagens.
Brian e Mia ficaram sentados à mesa em um silêncio constrangedor até que Brian falou.
— Eu não sabia que Nicole tinha contado que ela me encontrou. — Brian brinca com sua xícara. Mia desvia o olhar da janela para ele. — Mais cedo, quando você disse, se essa fosse a minha maneira de manter vocês dois longe dele.
— Sim, ela me contou. — Mia assente. — Não posso dizer que você não mereceu parte do que ela disse a você.
— Eu sei que vocês duas não gostam de mim e sinto muito. — Brian diz a ela. — Eu tinha um trabalho a fazer
— É isso? — Mia encolhe os ombros, franzindo as sobrancelhas. — Eu estava apenas afastada do seu trabalho? Bem, acho que sinto muito, Brian. Lamento que você tenha que fingir que me ama, sinto muito que toda a minha família esteja despedaçada, tudo porque você teve que fazer seu trabalho.
— Mia, eu nunca menti para você sobre o que sentia quando se tratava de você. — Brian admite. Mia zomba e revira os olhos, ela cruza os braços sobre o peito. — Eu me importava com você, Dom, Letty, Nicole... Todos vocês foram os primeiros a me fazer sentir como se pertencesse a algum lugar. — os olhos de Mia se voltam para ele.
Mia o olha com curiosidade. — Você sabe que eu nunca poderei colocar vocês juntos. — Brian olha para cima. — Por que você deixou meu irmão ir naquele dia? Poderia tê-lo prendido e nos poupado de todos os problemas dessa bagunça.
Brian demora um minuto. — Respeito. — a cabeça de Mia se inclina. — Não estou dizendo que ele não tem seus problemas, mas vi um homem com tudo ali mesmo, e a única razão pela qual ele continuou é porque tinha alguém por quem viver. Ele tinha um código e tinha Nicole para ser uma pessoa melhor e tentar tornar o mundo tão seguro e protegido... Só por ela. — Mia teve que lutar contra o sorriso por não ouvir nada além da verdade quando se tratava de seu irmão e do amor dele por Nicole. — Os policiais só veem um cara de rua, mas para aquela garotinha ele é tudo. Depois que pude ver tudo isso e só por conhecê-lo, naquele momento... Eu o respeitei mais do que a mim mesmo.
— Realmente? — Mia pergunta.
Ele assente e pega seu telefone. — Uma coisa que aprendi com Dom é que nada realmente importa, a menos que você tenha um código e algo pelo qual viver.
— E qual é o seu código e motivo de vida, Brian?
Brian olha de volta para ela. — Estou trabalhando nisso. Só acho que o que eu quero levará algum tempo para se recuperar.
Mia entendeu as palavras dele e seus olhos se suavizaram, ela olha para baixo. Um homem que ela pensava odiar agora estava sentado à sua frente e por mais que ela quisesse odiar Brian, ela simplesmente não conseguia. O amor que ela nunca a abandonou e todos aqueles sentimentos que ela pensava terem ido embora, eles sempre estiveram ali. Esperando e torcendo para que ele voltasse.
Brian tentou olhar as mensagens de voz, quando percebeu que outra havia chegado em seu telefone. Ele foi interrompido pelo toque do telefone quando o nome Letty apareceu na tela. O coração de Brian imediatamente caiu com a visão.
Mia olha para ele. — Você vai atender?
Dom sai por trás com um olhar furioso.
— Merda. — Brian se levantou e desceu com as mãos levantadas em defesa — Ei, Dom. Ouça...
— Quando você ia me contar? — Dom deu passos perigosos em sua direção.
Mia viu o olhar assassino e doloroso nos olhos do irmão e se levantou com cuidado. — Dom, o que você está fazendo?
— Quando você ia me dizer que estava comandando Letty? — ele pergunta a Brian novamente.
Mia vira a cabeça para Brian, confusa.
Brian balança a cabeça. — Deixe-me explicar...
— Quando você ia... — agarrando-o, ele jogou Brian para o outro lado da sala fazendo-o cair em algumas coisas...
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro