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017

˖࣪ ❛ UMA LIÇÃO PATERNAL PARTE DOIS
— 17 —

NICOLE E TYLER voltaram para junto dos outros para comemorar a vitória e conversar.

Gia ri. — Você foi abordado por Rose? Sério?

Tyler suspira com um aceno de cabeça. — Aparentemente ela veio ver minha corrida e gosta de carros.

— Mais parecido com os homens que os dirigem. — Nicole retruca.

As sobrancelhas de Tyler se ergueram divertidas. — Realmente?

— Quero dizer que Nicole não estaria errada. — Rafael dá uma risadinha. — Aposto que ela pensa que o motor está no porta-malas.

— Isso é triste e verdadeiro... Mas você tem que admitir, ela ainda é gostosa. — Nathan assente.

Gia lentamente olha para ele. — Seu cérebro simplesmente sai da conversa e o que está em suas calças assume o controle?

Nathan faz beicinho. — Às vezes.

Nicole ri baixinho e balança a cabeça. — Ok, bem, vou ao banheiro antes de irmos.

— Oh não. — Tyler a puxa suavemente de volta pelo braço. Nicole revira os olhos e se vira para encará-lo. — Não está acontecendo. — ele aponta para o prédio. — Você não vai entrar aí.

— Eu não vou fazer xixi em mim mesma. Então ou você vem comigo ou eu vou sozinha. — as mãos de Nicole foram para os quadris.

Tyler corresponde ao olhar dela. — Você não faria isso. — Nicole ergueu a sobrancelha. — Você poderia. — Tyler desiste. — Ok, Damon, venha conosco. Já voltamos e então podemos ir embora. — ele aponta para eles. — E observe Gia, certifique-se de que ela entre no carro.

— Posso entrar em um carro, 'pai', obrigada. — Gia zomba.

Tyler lança um olhar furioso para ela. — De nada.

Rafael ri. — Nós a pegamos.

Damon, Tyler e Nicole entraram no prédio da festa.

Tyler caminha ao lado dela. — Lembre-se. Você faz xixi e sai.

— Vai me dizer como limpar a seguir? — Nicole sorri para ele com um piscar de olhos.

— Continue com essa boca esperta e eu posso. — Tyler diz.

Depois de passar pela multidão, Tyler e Damon ficaram por perto enquanto Nicole entrava no banheiro.

— E ela queria vir sozinha para este lugar? — Damon franze a testa olhando ao redor. — Eu vi umas sete pessoas prestes a fazer sexo no chão. Não é chão limpo. — Tyler ri, recostou-se na parede. — Cara, estou falando sério. Já vi umas vinte violações do código de saúde. — Damon vê algo que faz suas sobrancelhas franzirem. — Vinte e um.

Tyler balança a cabeça e para quando vê alguém vindo pelo corredor. Suas sobrancelhas se uniram até que a pessoa se aproximasse.

Tyler se inclina rapidamente na parede com os olhos arregalados e recua lentamente. — Oh droga.

— O que? — Damon olha para ele louco.

— O pai da Nicole! — Tyler diz. — Eu nem sabia que ele estaria aqui.

— Bem, ele venceu a corrida. — Damon o lembra.

— Sim, mas ele é uma das principais pessoas com quem deveria se manter discreto. Não apenas Nicole. — Tyler amaldiçoa para si mesmo quando Nicole ainda não apareceu. — Eu não achei que ele seria capaz de aparecer. Ele não pode me ver aqui, ele saberá que ela está aqui.

Damon puxa Tyler pelo ombro. — Vamos aqui, mais gente.

Tyler recua e segue Damon no meio da multidão.

Dom se aproxima e para para olhar em volta. Ele poderia jurar que viu Tyler Mikaelson apenas alguns segundos atrás, mas o local não tinha a melhor iluminação para confirmar isso. Dando outra breve olhada ao redor, ele vai direto para a multidão onde os meninos se encontraram.

Nicole sai do banheiro secando as mãos. — Ok, segurança pessoal. Estou pronta para... — ela para enquanto olha ao redor e vê que Tyler e Damon não estão mais lá. — O que diabos eles estão falando sério? — ela joga a toalha no lixo. — Reclamar sobre eu não estar sozinha e depois me deixar sozinha. — Nicole sai revirando os olhos. — Homens.

Nicole sobe as escadas para outra área onde as coisas pareciam mais isoladas, pois havia muitas pessoas, mas não muitas, e a música não estava tão alta.

Um bar ficou nos fundos, pois havia áreas VIP destinadas a determinadas pessoas.

Passando, ela olha para a multidão perto da mesa de sinuca, mas continua andando.

Brian ergue os olhos quando pensa ter visto alguém familiar. Ignorando, ele balança a cabeça e continua brincando com o grupo de lá.

Nicole chega ao bar na esperança de ver Tyler ou Damon, mas não teve sorte. Soprando uma mecha de cabelo do rosto, ela a coloca atrás da orelha e sai de lá. Enquanto caminhava, ela fez o possível para evitar o contato visual e ignorar os olhares que recebia da maioria dos homens mais velhos que cheiravam a álcool. Nicole lentamente começou a ver por que Tyler disse a ela que vir sozinha para este lugar não era uma opção. Mas agora aqui estava ela tentando encontrá-los.

Campos estava sentado em sua área com algumas garotas e alguns rapazes ao seu redor. Ele ficou surpreso com a bebida quando viu Nicole olhando em volta para uma pessoa perdida.

— Nicole! — ele chama por ela.

Ao ouvir o nome dela, ela olha e o vê sentado em uma área agradável, em sua cadeira que realmente foi feita para um chefe.

Nicole ouviu a voz de Tyler no fundo de sua mente dizendo-lhe para se virar e ir embora, mas isso pareceria muito suspeito da parte dela.

Não tendo outra escolha, ela dá um sorriso corajoso e vai até ele.

— Prazer em ver você de novo, Nicole. — Campos sorri quando ela se aproxima.

— Você também. Boa festa. — Nicole acena com a cabeça, seus olhos se voltam para os outros homens que a observam.

As únicas que não prestaram atenção nela foram as poucas mulheres aleatórias dançando pela área. Irritou-a saber que provavelmente um dos homens deste grupo assassinou sua mãe.

Campos percebeu seu olhar inquieto. — Eles estão deixando você desconfortável?

Os olhos de Nicole saltam deles. — O-Oh, não, eu só estava...

— Não se preocupe com isso. — Campos olha para eles. Sem sequer dizer uma palavra, todos se despediram de sua seção. — Melhor para você?

— Um pouco, obrigada. — Nicole sorri o melhor que pode. — Você honestamente não precisava. Eu só estava procurando por Tyler e Damon. Você os viu aqui?

— Aqui não. Eu esperava vê-lo. — Campos se recosta em sua cadeira confortável. — Lugar grande, muitas pessoas, eles poderiam estar em qualquer lugar. — os olhos de Nicole examinam a sala na esperança de encontrar Damon ou Tyler agora. — Você sabe... — Campos chamou sua atenção de volta. — Eu não tive a chance de falar com você na corrida. Por que você não se senta? — ele aponta para o assento almofadado à sua esquerda com um aceno de cabeça. — Você está mais segura sentada aqui comigo do que lá fora, isso posso garantir.

Nicole não queria admitir, mas Campos tinha razão. Ela olha em volta antes de se aproximar dele e se sentar ao lado dele.

— Obrigada. — Nicole diz a ele.

— Não há problema algum. — Braga desliza para ela a bandeja de bebidas que estava na mesa de centro. — Quer um?

— Não, estou bem. Além disso... — Nicole balança a cabeça. — Eu não toco em bebidas abertas em uma festa.

— Garota inteligente. — Campos balança a cabeça lentamente; impressionado com ela por estar tão consciente. — Bem, que tal algo fechado? — ele estende a mão e pega uma das latas de Coca-Cola que estava no gelo. — Melhor.

Nicole tira isso dele. — Sim.

Ela lançou um breve olhar para Campos... Para ele ser apenas um intermediário do Braga, ele se vestia diferente. Calça preta, com uma camisa de colarinho preta desabotoada na parte superior e algumas joias caras no pulso.

Os caras ao seu redor nem sequer o questionaram sobre quaisquer ordens que ele lhes deu. Nicole nunca fez um curso intensivo sobre um homem que comandava um cartel de drogas, mas você poderia pensar que Campos era o verdadeiro responsável, e não Braga. Algo a incomodava em Campos, mas ela simplesmente não conseguia identificar o que era.

Campos se senta. — Então, eu sei que você aposta nas corridas e nas minas. Você já dirigiu?

— Não. — Nicole balança a cabeça. — Meu pai deveria me ensinar...

— Suponho que ele não está na foto? — Pergunta Campos.

Nicole lutou contra a vontade de franzir a testa e simplesmente encolheu os ombros. — Ele está em algum lugar no México. Vivendo a vida dele. Quer dizer, eu poderia ter aprendido, Tyler ofereceu, mas foi minha mãe quem disse que iria, já que meu pai não podia.

— E então você a perdeu... — Campos balança a cabeça lentamente. — Isso é realmente lamentável. Eu ainda acho que você deveria dirigir, por ela. Se você for tão bom quanto suas previsões, mesmo Tyler não terá chance. — Nicole sorri e balança a cabeça. Campos ri, apontando para ela. — Você sabe disso. Eu vi isso. Não há problema em admitir. Eu também vi seus meninos correrem, diga a eles que disse parabéns se você os vir antes de mim.

— Vou fazer. — Nicole abre a bebida tomando um gole.

— Como sua família está lidando com a perda da sua mãe? — Campos pergunta a ela. Nicole abaixa a bebida, seus olhos se voltando para ele. — Eu sei que não deve ser fácil perder alguém como sua mãe e ainda por cima devido a uma doença.

— Estamos sobrevivendo. — Nicole diz abrindo um sorriso rápido. — Tudo o que podemos fazer realmente.

— Isso é verdade. — Campos assente. — Voce sente falta dela?

Nicole pela primeira vez não teve que forçar um sorriso, mas ele se tornou triste. — Sim. — ela olha para ele. — Mais do que qualquer um poderia entender.

— Me teste. — Campos pega sua bebida. — Eu sei como é perder um dos pais, Angel, confie em mim. — os olhos de Nicole ficaram tristes enquanto se voltavam para seu refrigerante. — Nada disso é fácil. Eu sei que se tivesse a chance de falar com ela novamente, você o faria.

Nicole balança a cabeça lentamente. — Eu daria qualquer coisa para vê-la novamente, então imagine apenas conversar com ela. — Campos sorri levemente e concorda com um aceno silencioso.

— O que você faria para vê-la novamente? — ele questionou com curiosidade.

Balançando a cabeça, ela zomba da pergunta. — Não importaria o que fosse. Se houvesse alguma chance neste mundo de poder vê-la... Eu não pensaria duas vezes sobre isso. Nunca imaginei minha vida sem minha mãe, então nada me impediria de ela se eu pudesse vê-la novamente.

— Isso eu acredito. — Campos diz para ela. — Você é uma boa filha, Nicole, aposto que ela ficaria orgulhosa de você. Talvez até um dia mais orgulhosa. Saber que você faria qualquer coisa por ela. — Nicole dá uma olhada nele para isso. Campos pega um lenço de papel da barraca e entrega para ela. — Seque os olhos.

Nicole ficou confusa até que uma lágrima perdida escorregou, ela sugou o resto e tirou dele. — Sinto muito. Eu não sabia que estava...

— Não se desculpe. — Campos acena. — Sua mãe é um assunto delicado. Eu entendo. — Nicole enxuga os olhos e enrola o lenço na mão. — Todos nós temos coisas para curar. Um dia você não vai chorar assim. Qualquer milagre pode acontecer... Você apenas tem que esperar que as coisas se encaixem.

— Você fala como se conhecesse o futuro. — Nicole zomba.

Campos sorri. — Eu sei mais do que você jamais imaginaria. Nada passa por mim. — Nicole não gostou muito de como ele disse isso, pois lançou-lhe um olhar desconfiado com suas palavras. — Para ser honesto, Nicole... Não há nada em Los Angeles que eu não saiba, sobre ninguém.

Os olhos de Nicole se estreitaram até que ela os relaxou. — Entendo. Isso faz com que você saiba melhor do que um policial, hein?

Campos ri e aponta para ela. — Garota engraçada.

Nicole sorri, mas caiu quando viu Dom caminhar até o bar. Seus olhos se arregalaram enquanto ela lentamente se levantava da cadeira com a sensação de seu coração prestes a sair do peito.

Campos percebe isso. — Algo acontecendo?

— Hum, não, não. — Nicole coloca sua bebida na mesa. — Tenho que ir ao banheiro e acho que acabei de ver Tyler passar. Desculpe.

— Sem problemas. — Campos desviou os olhos de onde os dela estavam. — Tome cuidado. — Nicole olha para ele e ele lhe dá um leve sorriso. — Vejo você em breve, Nicole.

— Adeus. — Nicole acena e a faz sair no meio da pequena multidão.

Nicole se abaixou um pouco, foi em direção à mesa de sinuca até que Brian saiu de lá. Nicole rapidamente recua e se esconde em um dos cantos, tentando conter o choque ao ver Brian também.

Esta não era a situação em que ela queria estar.

Tudo o que ela podia fazer era amaldiçoar em sua cabeça. Tudo fazia sentido porque Tyler e Damon desapareceram. Eles quase devem ter esbarrado no pai dela lá embaixo. Justamente quando ela pensava que Dominic Toretto não poderia ser mais ousado. Para um cara fugindo dos federais, ser discreto é algo que ele simplesmente não se importava em fazer.

Outra boa pergunta é: como Brian chegou lá se perdeu? Nicole sabia que Brian devia ter mexido alguns pauzinhos, mas de qualquer forma, ela agora estava presa no andar de cima. Não havia saída sem que seu pai ou Brian a vissem.

Nicole observou Dom e Brian conversando no bar até que Campos se aproximou e os puxou para sua área com ele. Nesse momento ela teve vontade de encarar a palma da mão e jogar algo nele, pois sua saída estava no claro ponto de vista de seu pai.

Nicole se move para ficar encostada na cadeira e espiar ao redor para observá-los. — Você só pode estar brincando comigo com isso! — ela sussurra para si mesma. — Tyler... Onde você está quando eu preciso de você? — Nicole olha em volta.

Campos sentou-se com Brian e Dom em lados opostos dele.

— E você. — diz Campos, olhando para Dom. — Você é procurado por muita gente, Dom.

— Sim, esse tipo de calor não pode ser bom para os negócios. — Brian menciona.

Dom olha para Brian divertido. — Sim, bem, isso depende de como você encara as coisas. Eu desço, cumpro pena. Eu cumpro tempo real. — ele olha para Campos. — Eu não sei sobre seus outros motoristas, mas quando vejo luzes piscando no meu espelho. — ele balança a cabeça lentamente. — Eu não paro.

Campos percebeu as tensões entre eles. — Vocês se conhecem? — ele faz um gesto para Dom e Brian.

— Ele namorou minha irmã. — Dom acena com a cabeça para ele.

— Eu vejo. — Campos olha para Brian. — Você é um homem de sorte.

Brian ergueu a sobrancelha. — Como é isso?

— Você ainda está respirando. — brincou Campos. Dom dá uma leve risada, já que ele mesmo teve que concordar com isso. Campos levanta o copo. — Para as mulheres que amamos... — Brian e Dom levantaram os seus. — E as mulheres que perdemos.

Dom sentiu uma sensação de desânimo, mas ainda assim brindou e bebeu com eles. Brian foi o único que percebeu a forma como o rosto de Dom mudou com a menção de 'perda'. Mas embora a dor de Dom por Letty tenha aparecido, Brian também ficou com a perda de Mia.

— Então, o que é Braga? — Brian se recosta.

Campos dá de ombros. — Você sabe, ele é apenas um de nós. Veio das ruas. Desceu para o bairro. Agora ele é um mandador de tiros, o chefe dos chefes. — ele acena para as pessoas na sala. — Está vendo todos esses gatos aqui? Qualquer um deles morreria por Braga.

— Incluindo você?

Campos lança um olhar sério. — Especialmente eu. — ele acena com a cabeça. — Braga procura o próximo melhor. Ele dá às pessoas um novo começo e segundas chances para às vezes recuperar o que perderam. Ou para que se tornem melhores do que são. — Dom olha para ele enquanto os dois se olham. — É incrível como o homem nunca teve filhos. E vocês, meninos?

— Não, eu não. — Brian olha para Dom.

— E você, Holmes? — Pergunta Campos.

— Um. — Dom diz.

— Menina ou menino? — Ele pergunta.

— Prefiro não dizer. — Dom dá de ombros. — Ele me odeia agora de qualquer maneira.

— Deve ter causado algum dano real. — Campos observa Dom. — Talvez um dia eles te perdoem. Ou não. Às vezes, um dano a uma criança é irreparável... Depois disso, você só espera que o que você fez não os tenha nas mãos do próprio diabo.

Dom leu nas entrelinhas de suas palavras e lançou-lhe um olhar furioso. — Meu filho não é um idiota. Se há uma coisa que eu sei, um Toretto não se mete em nada que não possa controlar.

— Acredito que. — Campos sorri. — Especialmente com você como pai.

Dom toma um gole de sua corona, mas seu olhar duro para Campos não se move. Um homem se aproximou e sussurrou para Campos e o sorriso de seu rosto desapareceu quando ele acenou com a cabeça.

— Aproveitem a festa, rapazes. O clube é seu. — o cara se despediu e Campos começou a se levantar. — O que você quiser. Bebida, garotas, está tudo bem.

Campos se despede com seu namorado.

Duas garotas vieram com bebidas e sentaram-se perto de Dom.

Brian olha para Dom. — Braga é meu. — Dom sorri para as meninas e aceita a bebida oferecida. — Vou demolir a casa inteira.

— Boa sorte. — Dom diz; não me importando nem um pouco com Brian e seus planos.

Brian sai da área.

O sorriso malicioso de Dom cai e ele pega sua cerveja de volta.

Ao ir tomar um gole, ele viu uma garota correndo para a saída, mas ela bateu em alguém, derrubando-o por engano.

— Merda, eu sinto muito! — ela pede desculpas.

Aquela voz soou sobre a música e parecia muito familiar.

As sobrancelhas de Dom se uniram, ele teve um vislumbre do rosto dela e sua expressão mudou completamente.

Nicole ajudou a menina a se levantar, ela olha por cima do ombro, fazendo contato visual direto com o pai. Dom franziu a testa profundamente e o medo nela ganhou mais vida. Nicole foi congelada por ter sido pega mais uma vez por seu pai, mas desta vez não havia uma fuga garantida. Não foi apenas o olhar de raiva de Dom, mas de decepção e pela primeira vez em muito tempo ela se sentiu horrível.

Dom levantou-se da cadeira e levou sua bebida consigo. Nicole saiu dessa e correu para as colinas em direção à porta.

Com passos largos, Dom saiu logo atrás dela.

Tyler e Damon caminham pelos corredores de luz azul cheios de gente e música alta.

— Não acredito que a perdemos. — Damon zomba. — Talvez ela tenha saído?

— Duvido. — Tyler balança a cabeça. — Se ela não nos visse, ela nos procuraria como estamos fazendo. Isso é uma coisa que posso dizer sobre ela, ela não vai deixar você para trás. — ele avista um cara que se parecia muito com Brian e entra por uma porta privada que levava a outro andar. — Ele está aqui?

— Quem?

— Aquele policial. — Tyler para. — Droga. O pior é que o pai dela a encontrou, ou meu próximo pior medo...

Damon levanta a sobrancelha. — Qual é?

— Campos topou com ela. — Tyler passa a mão pelo rosto. — Isso. É exatamente por isso que eu queria mantê-la longe daqui. Eu não a queria perto de Campos, não depois de ontem.

— Foi tão ruim assim?

— Algo parecia errado. — Tyler balança a cabeça; sem saber como explicar. — Eu não acho que ele saiba quem é Nicole, mas algo em meu íntimo está me dizendo o contrário. Talvez mesmo antes da mãe dela morrer, ele sempre perguntava sobre ela quando eu trazia ela e Gia comigo.

As sobrancelhas de Damon se unem. — E você continuou trazendo ela?

— Não é um dos meus mais inteligentes ou orgulhosos. — as mãos de Tyler foram para seu quadril. A sobrancelha de Damon se levanta, fazendo Tyler abaixar as mãos revirando os olhos. — Nicole não é fácil de dizer não.

— Não devo estar considerando que você a ama. — Damon dá de ombros. Tyler lança um olhar furioso para ele. — O quê? Diga-me que estou errado e peço desculpas.

— Podemos encontrá-la, por favor?

Damon sorri. — Foi o que pensei. Sim, olhe, vá por aqui e eu subirei. Se não virmos nada, voltamos aqui.

— Tudo bem. — Tyler segue seu caminho. — E tire esse sorriso do seu rosto!

Damon guardou e riu enquanto se afastava. — Eu estava certo, eu sabia.

Tyler pede licença e pensa nas pessoas nos corredores enquanto olha ao redor.

Uma mão agarra um punhado de sua jaqueta por trás. Tyler teve pouco tempo para reagir quando foi arrastado para um lugar lateral e bateu contra a parede com força e levantado pelo colarinho.

Ele ficou chocado ao ficar cara a cara com o único homem que tentava evitar... Dominic Toretto.

— Dominic. — Tyler respira com os olhos arregalados

— Onde ela está? — Dom olha para ele.

— Eu não sei onde ela está. — Tyler diz honestamente. — Nós nos separamos mais cedo quando vi você. — Dom procurou nos olhos uma mentira. — Eu juro que não mentiria para você sobre ela. Estou tentando encontrá-la sozinho para tirá-la daqui.

— Por que você a trouxe aqui?

— Porque ela queria vir. — o olhar de Tyler se tornou sério. — Ela estava farta de você... — o aperto de Dom aumentou. — E Brian. Com vocês dois aparecendo de volta e ela está de luto, eu realmente não estava com vontade de discutir com ela. Eu também não queria trazê-la aqui, ok? Mas eu não ia deixá-la sozinha. Então você pode aceitar isso como quiser, mas eu só estava tentando ajudá-la.

O aperto de Dom afrouxou. — Você a levou para conhecer Campos e os homens de Braga. Isso não a está ajudando.

— Sinto muito. Esta seria a última vez...

— É a última vez. — Dom o interrompe. — Pegue seu amigo e saia daqui. Eu a encontrarei.

— E se você não fizer isso?

Dom lança a ele um olhar severo. — Eu disse que vou encontrá-la. Agora saia daqui... Agora.

Tyler se conserta e olha Dom com cuidado enquanto ele ia sair, mas algo o fez parar e voltar. — Sabe, antes de pensar em gritar com ela por estar aqui... — Dom olha por cima do ombro. — Não se esqueça que você já teve a idade dela e tente se colocar no lugar dela. Todos nós sofremos de maneira diferente.

— Você está me dizendo como ser pai, Mikaelson? Isso é engraçado vindo de uma pessoa que ainda é criança.

— Não, estou lhe contando uma coisa que pode ajudá-lo. E esse garoto sabe mais do que você pensa. — Tyler retruca. — Chama-se teoria da escolha do conhecimento, Sr. Toretto, você deveria aprender. Minha mãe me ensinou sobre isso antes de morrer. Há muitos coisas por aí, mas há apenas dois que você deve saber. Um deles é que só podemos controlar nosso próprio comportamento, e não o de qualquer outra pessoa. A segunda é que a única coisa verdadeira que podemos dar a outra pessoa é um conselho. Então, eu estava lhe dando alguns para ajudá-lo, você a conhece melhor do que eu provavelmente jamais conheceria, mas ela não conhece só precisa ouvir gritos... Ela precisa do pai.

Tyler deixa de fora a área.

Dom o deixa sair enquanto ouve as palavras do jovem. Finalmente se recompondo, ele se despediu e foi para a sala onde estava a pista de dança cheia de gente. Ele vê Nicole passando por eles.

O velho elevador que descia até a garagem apitou ao chegar ao salão da festa.

Observando à distância, ele viu os caras saírem e, ao fazê-lo, Nicole subiu e desceu.

Dom exala profundamente e atravessa as pessoas até o elevador.

Assim que atingiu o nível.

Nicole levanta as portas e entra na garagem do clube. Havia muitos carros ali, mas o principal deles chamou sua atenção; ao lado, um Ford Gran Torino 1972 verde em ótimas condições.

Embora fosse bonito de se ver, o carro lhe dava uma sensação ruim, e ela não pôde deixar de se perguntar se talvez fosse esse o carro que capotou o carro de sua mãe. Que talvez quem o dirigiu tenha sido quem a levou embora e os conduziu por esta estrada.

Uma sensação pesada tomou conta de seu peito no carro.

Nicole estende a mão e toca o topo do metal frio; passando a mão pelo capô.

Ela ficou surpresa como a aparência de um carro ou estar cercada por eles poderia mudar sua atitude.

Ela passava o tempo gritando muito com Brian e seu pai, mas além dela queria saber quem fez isso também, e essa era a parte dela que queria essa pessoa morta assim como eles.

Uma imagem de flashback de sua mãe apareceu em sua mente, pois ela sempre conseguia ouvir sua voz.

Passar pela dor faz parte da vida de todo mundo. — Letty sorri para ela. — Eu só sei que estarei com você durante todos os seus...

Nicole sorri tristemente para si mesma. — O triste é que... Alguém quebrou sua promessa por você. — seu sorriso se transforma em uma carranca para o veículo, enquanto sua mão se fecha em punho. — Quem fez isso com você... Desejo a pior morte.

O som do elevador sendo movido e ligado novamente chamou sua atenção. Nicole sai do carro lentamente e corre para a porta dos fundos. Abrindo-o, ela viu as escadas e subiu rapidamente.

Quando o elevador desce, Dom levanta a porta e entra na garagem, procurando por Nicole.

Assim como sua filha, sua atenção se voltou para o mesmo carro. Era quem ele procurava e não precisava de mais provas para saber que foi quem virou o negócio de Letty. Ele se aproximou para admirar o trabalho do carro em si.

No entanto, quanto mais ele olhava para aquilo, mais raiva enchia seu peito.

Dom não achava que seguir Nicole o levaria ao que precisava encontrar.

Gisele sai das sombras, chamando sua atenção. — Algo lhe interessa neste carro?

Dom manteve os olhos nisso. — Só estou admirando o trabalho corporal.

— Você e outra pessoa parecem gostar deste carro em particular. — Gisele anda ao redor dele. — Você é um daqueles garotos que prefere carros a mulheres?

— Sou um daqueles garotos que aprecia um corpo bonito, independente da marca. — Dom diz a ela. — Seu carro?

Gisele balança a cabeça. — É o carro de Fenix. — ela se move para o outro lado para ficar na frente dele. — Você o encontrará no encontro. Ele irá guiá-lo. — Gisele se apoia no capô para ficar cara a cara com ele. — Então, agora que conheço seu gosto por carros. Diga-me, e suas mulheres?

Dom olha para ela. — Bem, começa com os olhos. Ela tem que ter aquele tipo de olhos que podem olhar através das besteiras e ver o que há de bom em alguém. Os pés no chão. — os pensamentos de Letty colocaram um peso em seu coração. Seu fogo e seu coração não eram substituíveis e a única pessoa que os possuía era seu filho. — Vinte por cento de anjo, oitenta por cento de demônio. — Dom sorri um pouco enquanto a descreve. — Com os pés no chão... Não tem medo de colocar um pouco de graxa de motor nas unhas.

Gisele se inclina e dá um passo em direção a ele. — Isso não parece nada comigo.

Dom com o coração pesado diz a ela sem rodeios. — Não é.

Ele vai embora.

— É por sua filha que você está aqui. Não é? — Gisele pergunta. Dom olha para ela. — Ela subiu as escadas, mas ainda precisa descê-las para sair daqui. Seria melhor você sair por ali. Isso leva de volta às corridas na frente.

Dom envia um aceno de cabeça para ela. — Obrigado. — ele decidiu acatar a sugestão de Gisele.

— Ela é uma boa garota. — Gisele conta para ele. — Eu posso dizer... E entendo por que você está tentando mantê-la longe de tudo isso.

— Ela é tudo que me resta. Então vou continuar correndo atrás dela. — Dom diz de volta. — Não importa o quão dura seja a cabeça dela. — Gisele sorri um pouco. — Eu te vejo por aí.

Gisele apenas dá um pequeno aceno e o observa sair.

Nicole conseguiu sair do prédio, mas não conseguiu encontrar Tyler durante sua última varredura no local.

Ela voltou para o local onde seus amigos deveriam estar, mas todos os seus carros haviam sumido.

Dando uma boa volta, Nicole não viu nenhum deles por perto e não tinha ideia de onde poderiam ter ido sem ela. Para sua surpresa, até o carro de Tyler havia sumido.

O coração de Nicole afundou enquanto ela passava a mão pelos cabelos, preocupada. Eles a abandonaram? Ou Tyler encontrou o pai dela? Ela sabia que algo tinha que acontecer, Gia nunca a abandonaria e Tyler também não.

Um dos pilotos passou.

— Com licença? — Nicole o impede. — V-você viu as pessoas aqui?

— Sim, eles partiram há pouco tempo. — ele diz. — Você está bem?

Nicole assente. — Sim, obrigada.

Nicole saiu do cenário das corridas e foi para as ruas voltar para casa. A única coisa boa é que ela sabia para onde estava indo, mas estar nas ruas de Los Angeles depois da meia-noite não era o melhor lugar para estar.

Um carro familiar acelerou na esquina, fazendo-a parar e virar. Parou na frente dela para impedir seu caminho de atravessar a rua.

Nicole lentamente se afasta com os olhos arregalados.

Dom salta do carro. — No carro Nicole. — ele abriu a porta do passageiro.

Nicole balança a cabeça. — Eu não preciso...

— Sim, você precisa. — Dom diz a ela. — Eu não estou mais discutindo com você. — ele aponta. — Entre no carro. — Nicole abriu a boca. — Agora! — Dom grita fazendo-a recuar em estado de choque. — Entre, e esta é a última vez que estou pedindo a você.

Nicole caminha lentamente e entra com cuidado no carro. Dom bate a porta, fazendo-a pular na cadeira enquanto colocava o cinto de segurança.

Dom entrou e saiu pela rua, mas não em direção a casa. Ele a estava levando de volta para onde estava hospedado, no poço de petróleo, perto do cemitério onde Letty está enterrada.

A viagem de carro permaneceu tensa e silenciosa.

Nicole continuou olhando para Dom pelo canto do olho. A expressão dele dizia tudo, ele estava chateado e seu olhar sério à frente a fez nem querer falar.

Nicole cria coragem. — Hum, você sabe que casa é o outro lado? — ela aponta por cima do ombro, mas Dom continuou dirigindo. — Acho que sim. — ela recostou-se com um suspiro e olhou pela janela.

Muitas vezes ela ficou sentada no carro com o pai, mas nunca em uma situação como essa. Os dois eram mais próximos do que qualquer coisa, mas agora Nicole não conseguia nem estar perto dele sem se lembrar da dor que sentiu quando tinha oito anos.

Dom dirigiu o carro pelo cemitério, Nicole franziu as sobrancelhas enquanto levantava a cabeça da janela.

— P-Por que estamos aqui? — Nicole vira a cabeça para ele.

Estacionando o carro em frente ao local muito familiar que levava ao túmulo de sua mãe, Nicole sentiu um desconforto no estômago.

Dom abre a porta. — Vamos.

Nicole revira os olhos, mas sai do carro e o segue até a lápide de Letty. Ao chegar lá, Dom enviou suas bênçãos em silêncio com a cruz sobre o peito.

Nicole o observa olhar para o túmulo de sua mãe e não vê nada além de tristeza e desgosto em seu próprio pai.

Ignorando isso, ela suspira. — Você vai me dizer por que me trouxe aqui?

— Porque eu queria te mostrar isso. — Dom se vira para ela. — Você vê onde sua mãe está?

— Ela está em um túmulo. — Nicole cruza os braços sobre o peito. — Eu não vejo sentido...

— É algo em que você estará se não começar a ouvir alguém que não seja você mesmo. — Dom avisa. — Nicole, onde você acha que tudo isso começou? Você vai às coisas e anda com as pessoas que a colocaram lá!

— Eles nunca a teriam colocado lá se não fosse por você! — Nicole retruca.

— Pare de virar isso contra mim. — Dom aponta. — Você é muito jovem para estar envolvida em nada disso ou em torno de nada disso.

— Você me criou em tudo isso durante metade da minha vida. O que você esperava? — Nicole questiona.

— Eu esperava que você fosse mais inteligente, é isso! — Dom argumenta. Nicole desvia o olhar com um aceno de cabeça zombeteiro. — Andar com Campos, ir às corridas que o Braga faz. Está maluca? Qualquer coisa pode acontecer com você lá dentro!

— Eu posso cuidar de mim mesma e não estava sozinha! — Nicole diz a ele. — Quem é você para pensar que pode simplesmente voltar para a vida de alguém e dizer-lhe o que fazer de novo? Você me deixou, então o que eu decido fazer não é da sua conta. Agora deixe por isso mesmo. — ela vai embora.

Dom a agarra de volta pelo braço. — Qualquer coisa que você fizer será da minha conta, Nicole. — ela olha friamente para ele. — Você é minha filha, eu não me importo com o que as outras crianças estão fazendo, você não é elas. Não deixe que a dor de sua mãe o torne estúpida. Você sabe melhor do que isso. Nós o criamos melhor.

— Você não me criou! — ela grita. — E eu não preciso ouvir essa merda de você, então me deixe ir. — Nicole tenta puxar o braço do aperto do pai, sem sucesso. — Eu não sou mais uma criança! Saia de cima de mim!

— Não, você é minha filha e agora estou dizendo para você calar a boca e me ouvir! — Dom grita. Nicole olha para ele chocada quando ela para na base e troveja em sua voz. — Pare de revidar. Apenas ouça e responda às minhas perguntas. — Nicole olha para baixo enquanto respira pesadamente, tentando conter suas emoções. — Eu preciso saber há quanto tempo você está lá embaixo?

Nicole olhou para trás para mostrar mentiras. — Quando minha mãe foi procurar você na República Dominicana. — Dom a deixa segurar sua cabeça enquanto seus olhos se reviram de raiva. Nicole simplesmente revira os olhos. — Não é grande coisa. Eu estive com Gia e Tyler o tempo todo. Eles não sabem quem eu sou ou que ela era minha mãe.

— Esse não é o ponto. Qualquer um pode bancar a idiota, Nicole. — Dom diz de volta para ela. — Todos eles podem agir como se não conhecessem você, é exatamente assim que eles te pegam. — Nicole começou a se lembrar das palavras de Campos e pensou que talvez seu pai tivesse razão. — Mas você não pensou nisso porque está muito ocupada tentando agir como adulta.

— Ou talvez eu só quisesse dar um tempo de todo esse drama. Você pensou sobre isso? — Nicole pergunta. — Desde que você chegou e Brian está por perto, só tenho a polícia e o drama dele vindo em minha direção e estou farta disso. Você acha que eu gostava de estar perto deles? Saber que um deles a matou.

— Então por que você estava?

— Porque eu também queria saber! — Nicole finalmente admite em lágrimas. Os olhos de Dom suavizaram ao ver isso. — Eu queria saber quem a tirou de mim também. Eu culpo você e Brian, mas me culpo porque talvez se eu não tivesse agido do jeito que agi e agido tão quebrada sem você por perto, ela não teria feito isso. Ela provavelmente ainda estaria aqui, mas ela não queria mais que eu me machucasse... E isso... — Nicole respirou fundo enquanto suas lágrimas escorriam. — I-Isso é minha culpa. Eu não poderia admitir, mas é. Eu fiz isso também. — suas emoções estavam mais uma vez dominando-a, mas ela não conseguia mais contê-las. — Mamãe me deixou por meses para encontrar você, e você simplesmente a deixou. — ela olha para Dom, que queria derramar suas próprias lágrimas enquanto olhava para o túmulo de Letty antes de voltar para sua filha. — Eu sei que você partiu para nos proteger, mas eu te odeio por isso, porque eu precisava de você, e ela também. Eu ainda preciso de você porque estou tão confusa. Não sei mais o que fazer, estou com raiva o tempo todo e a dor simplesmente não vai embora, nunca vai embora. Assim como aconteceu com você e eu não sei mais o que fazer. — Nicole desmorona. — Eu não sou eu sem ela e sinto que vou perder você também e simplesmente não posso, não posso perder vocês dois. Não tenho mais ninguém além de Mia, mas não quero que você morra e me deixe de novo...

Nicole chora enquanto a dor em seu peito faz suas pernas cederem, mas Dom a segura e a abraça tão forte quanto pode. Quando ele pensou que ela iria se afastar dele, Nicole o abraçou de volta para salvar sua vida. Foi a primeira vez em cinco anos desde que ela abraçou o pai novamente.

Desde que voltou, tudo o que ele queria fazer era abraçá-la e deixá-la saber que ainda estava lá para apoiá-la. A raiva que ele sentia por ela desapareceu, ele ainda estava chateado com o que ela fez, mas mais feliz ao ver que ele a alcançou de alguma forma.

Nicole chora segurando-o. — Ela nunca vai voltar, não é?

Dom balança a cabeça. — Não. — ele falou baixo. — Não, ela não vai voltar. — ao dar-lhe essa resposta, ele ouviu enquanto ela chorava mais. Tudo o que Dom pôde fazer naquele momento foi confortá-la o melhor que pôde estando ali. Ele ainda não queria acreditar que Letty não estava mais aqui, mas agora via que não era o único.

— Sinto muito, papai, sinto muito. — a voz de Nicole falha, chorando para ele.

— Shhh. — Dom descansou a mão na parte de trás da cabeça dela. — Você vai ficar bem. Eu prometo. — ele lhe dá um pequeno aperto reconfortante. — Você não vai acreditar em mim... — Nicole olha para ele em lágrimas. — Mas desta vez não vou embora sem você e, de alguma forma, vamos superar isso... Ei e você. Só preciso que você confie em seu pai novamente desta última vez, e eu prometo... Eu prometo não te decepcionar.

As lágrimas de Nicole voltaram. — Vou confiar em você...

Dom sorri tristemente para si mesmo e a abraça. — Vai ficar tudo bem. — Nicole balança a cabeça. — Eu tenho você agora e sempre terei você. — quando suas emoções voltaram, tudo o que ela pôde fazer foi chorar e agora era disso que ela precisava e que Dom precisava que ela fizesse.

Nicole manteve todas as suas emoções desde a partida dele e a morte de Letty e agora todas estavam saindo. Ele não queria ter que arrancá-los dela, mas era o único jeito. Nada disso significava que o relacionamento deles estava consertado, mas foi um começo para ganhar algo que ele tirou dela, a confiança dela.

O que Dom sabia com certeza é que Campos e Braga tinham que partir o mais rápido possível. Campos estava de olho em Nicole e Dom sabia que não era coincidência. Eles sabiam quem era Nicole esse tempo todo, mas ele estaria condenado se perdesse ela e Letty para esses homens. Se há algo que ele protegeria, é Nicole.

Foi exatamente como ele disse antes, ela é tudo o que lhe resta...

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