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˖࣪ ❛ O FUNERAL E A MENINA DIFERENTE
— 13 —

MAMÃE! MAMÃE! — uma Nicole de seis anos puxa o braço de sua mãe com um salto animado. Letty continua sua conversa com Leon e Mia. — Mamãe. — Nicole geme agarrando seu braço o mais forte que pode. Um sorriso apareceu no rosto de Letty enquanto ela estreitava os olhos para ver Nicole puxar seu braço para chamar sua atenção. — Mãe.

— Sim, Nicole. — Letty a questiona de brincadeira. — Você precisa de algo? — Nicole para para encará-la com um biquinho. Letty continua a sorrir enquanto arqueia a sobrancelha. — Você precisava de algo?

— Eu quero ir lá fora. — disse Nicole.

— Que parte do seu castigo você não entendeu? — Letty pergunta.

A cabeça de Nicole se inclina. — A parte da punição.

— Nicole. — a voz de Letty ficou severa. — Eu disse que não. Talvez da próxima vez você escute quando eu disser para não sair de bicicleta desta casa.

— Eu nem fui tão longe! — Nicole implora. Letty e seu olhar severo não diminuíram. — Eu disse que sentia muito. — Nicole solta a mão da mãe e sai da cozinha.

Leon a observa. — Aww vamos lá, Letty. Deixe as rodinhas fora da garota.

Letty olha para ele. — Você quer criá-la? — as mãos de Leon se levantaram em defesa. — Exatamente. — ela sai da cozinha e vai até a sala para ver Nicole no chão voltando a colorir em seu livro. Letty se aproxima e se senta ao lado dela. — Eu não estou fazendo isso para ser má, você sabe.

— Eu sei. — Nicole suspira. — Mas não é justo. — ela olha para Letty. — Tio Leon e Jesse agem de forma mais infantil do que eu, então eles também não deveriam ser autorizados a virar a esquina?

Letty bufa uma risada, ela morde o lábio para segurá-lo. — Uh, v-você, uh, você me pegou nessa, garotinha. — Nicole faz beicinho e volta para a coloração. Letty sorri enquanto a observa. O desaparecimento de Nicole daquele jeito outro dia quase lhe deu um ataque cardíaco, e ela não queria ter aquela sensação de novo tão cedo.

— Ei. — Letty a cutucou fazendo Nicole olhar para cima. — Você pode vir comigo para ir ver seu pai na loja mais tarde. Ok?

Nicole sorri. — Ok!

— Tudo bem. — Letty deita de bruços e se levanta. — Então, o que estamos desenhando aqui?

— Um livro de colorir para carros que o papai me deu. — Nicole dá a ela uma foto sem cor grátis e move seus gizes de cera para ela.

— Livro de colorir para carros? — Letty balança a cabeça com uma leve risada. — Seu pai está fazendo de sua missão transformá-la em uma cabeça de engrenagem, eu juro. — ela começa a colorir sua imagem, mas para e olha para o carro de Nicole. — Nicky? Você não pode fazer um Charger rosa.

Nicole para. — Não seja uma corrida de carros, mãe.

Letty ri. — Eu não estava! Eu só nunca vi um.

Nicole ri, mas para, ela olha para sua mãe que voltou ao seu próprio trabalho. — Mamãe?

Letty levanta a cabeça ainda focada. — Hum?

— Eu te assustei ontem? — Nicole pergunta a ela. Letty para e olha para frente. — Papai disse isso. Eu realmente sinto muito se eu fiz isso, eu não queria. Eu só queria ver o quão rápido eu poderia virar a esquina e voltar.

Letty sorri e vira a cabeça para ela. — Eu sei. — ela acaricia o cabelo de Nicole. — Sim, você me assustou um pouco.

— Eu não deixaria você. — Nicole diz a ela.

Letty ri. — Eu sei que você não faria isso. Quem mais iria me irritar e me acordar de manhã?

— Ninguém! — Nicole pula em cima dela com um abraço fazendo-a rir e mexe os braços para abraçá-la. Letty rola com ela no chão enquanto Nicole ri.

Letty se senta segurando-a, sua risada começa a diminuir enquanto ela abraça Nicole e pressiona sua bochecha no topo de sua cabeça. — Além de você estar sendo punida agora, quem ainda é a melhor mãe?

— Tio Leon. — Nicole bufa. Letty faz cócegas nela fazendo Nicole rir. — Eu estava brincando!

— Uh-huh. — Letty ri, ela sorri quando Nicole olha para ela. — O que?

— Então você não está mais brava comigo? — Nicole pergunta. — E você ainda me ama?

Letty lentamente balança a cabeça. — Eu não estava brava com você, Nicole. Além disso, não importa o quão brava eu fique com você, eu não vou parar de te amar.

— Você não vai?

— Nunca. — Letty a abraça. — Eu nunca poderei te odiar. Eu te amo demais.

Nicole sorri. — Eu também te amo. — ela joga o braço em volta do pescoço. — Quando você não está me deixando de castigo.

Letty solta uma risada baixa. — Quer terminar de colorir?

— Sim! — Nicole assente.

Mia suspira com uma sensação de peso no peito, ela pega a bolsa no balcão, mas para e olha para trás, para os degraus.

— Nicole! — Mia chama. — Nicole, temos que ir agora. — não ouvir nenhum som de movimento a fez suspirar em derrota e balançar a cabeça.

Hoje era o dia temido que ninguém queria que fosse verdade, era o dia do funeral de Letty. Desde que descobriu sobre a morte de sua mãe, Nicole ficou em seu quarto com a porta fechada. Como já havia um banheiro em seu quarto, ela realmente não tinha motivos para sair. Mia pensou que Nicole ficaria com fome e sairia, mas os dois dias sem nada confirmaram que ela não iria. Mesmo quando Mia levava comida para ela, Nicole mal comia.

Embora ela estivesse lutando contra sua própria dor pela morte de sua melhor amiga, ela ainda estava preocupada com Nicole. Nicole estava por perto quando seu avô morreu, mas ela era apenas um bebê e não entendia nada, exceto que ele não estava mais por perto. Essa morte era algo mais, era sua mãe, e Nicole não era mais uma bebezinha.

O coração partido que Mia viu em sua própria sobrinha doeu. Foi doloroso ver Nicole chorar, pois seus gritos eram os sons de seu coração partido. Letty foi a única mãe que Nicole teve por perto desde os oito anos de idade, até agora. Nicole costumava ser tão próxima de Dom quando bebê, mas depois que ele foi embora e quanto mais velha ela ficava, mais ela se apegava a Letty.

Não adiantava dizer a Nicole como a morte simplesmente acontece, ela não queria ouvir nada disso, e ela não podia suportar ouvir nada disso agora. Tudo o que Nicole sabia é que outra pessoa em sua vida por quem ela se importava profundamente foi mais uma vez tirada dela e isso não era ninguém, era Letty.

Mia queria dizer a Nicole que ligou para Dom e contou a ele, mas agora não era a hora de falar sobre Dom. Ela disse a ele para não vir, embora ele tenha insistido nisso depois que ela disse a ele que Letty não morreu por acidente e que foi assassinada. Embora Mia não pudesse ver seu rosto, ela ouviu o coração partir na voz de seu irmão e a primeira coisa que ele perguntou a ela depois foi sobre Nicole. Mia não teve escolha a não ser contar a verdade sobre como Nicole estava lidando com sua dor e ouvindo que fez Dom realmente querer vir, mas Mia disse que não. Conhecendo os policiais, eles sabiam da morte de Letty, e Mia sabia que eles estariam lá procurando por Dom. Eles esperariam que ele aparecesse para algo assim e a última coisa que ela precisava era que ele fosse preso no funeral de Letty. No entanto, Mia sabia que seu irmão não mostraria o rosto.

Mia vai até o sofá e vê uma foto emoldurada no suporte. Seus olhos nublados com lágrimas, enquanto seu sorriso tremia, ela o pega e olha para ele. A foto estava com ela mais jovem, e Letty; quando Letty trouxe pela primeira vez uma bebê Nicole para casa do hospital.

Cobrindo a boca com a mão, ela solta uma risada dolorosa da memória.

Uma batida na porta ecoa.

— Hum. — Mia abaixa a foto e enxuga as lágrimas o melhor que pode enquanto enxuga o resto com as costas da mão. — E-Entre!

Gia entra em casa. — Mia? Nicole? Chegamos. — Gia usava um vestido preto com salto baixo e sua bolsa no ombro. Seu cabelo estava alisado e preso em um rabo de cavalo elegante.

Tyler veio atrás dela vestido com calças pretas e uma camisa preta de colarinho de manga comprida, com alguns botões abotoados em cima e as mangas arregaçadas.

— Teria chegado na hora se não fosse por Gia. — Tyler fechou a porta atrás de si.

— Cale-se. — Gia diz de volta para ele, ela caminha até Mia, mas para de ver a mulher em lágrimas. — Você está bem Mia? — seu olhar entristeceu.

— Tão bem quanto eu vou ficar. — Mia tenta brincar. — Obrigada por terem vindo quando eu liguei para vocês.

— Claro. — Gia sorri tristemente. — Onde está Nicole? Ainda se preparando?

— Não sei. — Mia balança a cabeça ligeiramente. — Eu chamei ela, mas ela não desce e tenho que chegar lá antes do culto. Tentei falar com ela, mas... Ela não quer falar com ninguém. Acho que ela não está mesmo vai vir comigo.

Gia olha para os degraus. — Eu farei com que ela venha. Você pode ir em frente.

Mia olha para ela chocada. — Gia, você não...

— Sério, eu estou bem. — Gia acena com a cabeça. — Se alguém entender agora... Eu entendo. — ela dá um meio sorriso para Mia e levanta a cabeça. — Tyler vai nos levar. Vá em frente.

Mia olha para os degraus e solta um leve suspiro. — Ok. — ela pega as chaves. — Vejo vocês lá. Mas você tem certeza?

Tyler acena com a cabeça lentamente. — Nós temos isso, confie em nós.

Mia lhes dá um pequeno sorriso e dá um abraço rápido em Tyler. — Obrigada, vocês dois. — ela se afasta e sai pela porta, fechando-a atrás dela.

— Bem, me deseje sorte. — Gia suspira indo para os degraus. — Espero que uma das palestras do vovô me ajude.

Tyler joga a cabeça para trás. — Estamos tentando fazer com que ela venha conosco Gia, não fazê-la pular do telhado.

Gia lança um olhar para ele por cima do ombro. — Fique aqui, eu já volto. — Tyler acena com a cabeça e vai até o sofá.

Enquanto subia os degraus, Gia desceu o corredor até a porta fechada do quarto de Nicole.

Respirando fundo, Gia bate suavemente e gira a maçaneta; entrando. — Nicky? — Gia entra. — Você está pronta? Mia está esperando por você.

Gia para de ver sua amiga, e seus olhos imediatamente ficaram tristes.

Nicole estava sentada na cama com as costas contra a parede e as pernas apoiadas no peito pelos braços. Manchas de lágrimas secas cobriam suas bochechas, e seus olhos ainda estavam inchados e disparados pelo choro. Embora suas lágrimas tivessem parado por enquanto, mais continuaram a crescer dentro dela com o passar dos minutos.

Nada preenchia sua mente, exceto as lembranças de Letty; ela sorrindo para ela, rindo, ficando frustrada com ela, cada coisa. Tudo o que ela queria era que os policiais voltassem e dissessem que eles cometeram um erro e que sua mãe ainda estava por aí. Mesmo que sua mãe estivesse gravemente ferida e ainda lá fora, ela aceitaria isso por ter ido embora para sempre.

— Nicole. — Gia vai até a cama e se senta. Nicole olhou para frente com uma expressão vazia. Parecia que sua amiga não estava sentindo nada, mas suas lágrimas perdidas que começaram a cair mostraram que havia muito mais acontecendo na mente de Nicole. — Ei, Nicky. — Gia coloca a mão em seu braço. — É hora de ir.

— Eu... — Nicole balança a cabeça. Ela estava tão cansada e exausta de tanto chorar, mas chorar era tudo que ela podia fazer. Seu coração parecia um peso pesado de nada além de lembranças dolorosas de sua mãe que agora doíam só de lembrar. — E-eu não posso ir. — ela murmura. — Eu não posso fazer isso, Gia. Eu simplesmente não posso.

— Nicole, você precisa. — Gia aperta seu braço. — Você tem que ir, para dizer adeus.

— Eu não quero fazer isso. — o lábio inferior de Nicole começa a tremer.

— Nic...

— Você não entende. — Nicole vira a cabeça para Gia, as lágrimas ameaçando sair. — No momento em que eu vou, e a vejo naquele caixão... Então ela está r-realmente... Ela está realmente morta... — algumas lágrimas rolaram. — Ainda acho que ela vai entrar por aquela porta e tudo isso foi apenas um grande erro. — Gia esfrega as costas com um olhar triste. — Por que não pode ser um erro? — Nicole apertou o punho, ela balança a cabeça. — Eu só não sei o que deu errado... Quem faria isso? — ela engasga com as palavras. — Q-quem quer que seja, não precisavam fazer isso... — Nicole olha para Gia em lágrimas, ela tentou segurar o choro. — Eles não precisavam tirá-la de mim, Gia...

Gia a abraça enquanto ela chorava em seu ombro. Nicole lentamente colocou os braços em volta dela para abraçar Gia de volta e deitou a cabeça em seu ombro.

Das duas, Gia ainda acreditava que Nicole era a mais forte entre elas, mas ela nunca viu sua amiga com o coração tão partido e cheio de dor. Esta foi a primeira vez que Gia viu Nicole chorar. Gia se lembrou de quando era ela e quando seu pai morreu. Ela não era tão velha quanto Nicole, mas estava na idade de entender algumas coisas.

— Eu não sei quem fez isso, Nicky. — Gia pressiona a cabeça contra a dela e abraça Nicole com força com um leve suspiro. — O que eu sei é que eles terão que responder a alguém pelo que fizeram, mais cedo ou mais tarde, mas você não está sozinha nisso. Você tem a Mia. — ela se afasta e coloca as mãos nos ombros de Nicole para fazê-la olhar. acima. — E Mia precisa de você. — os olhos lacrimejantes de Nicole piscam para cima. — Mia está preocupada com você e eu também, Nicky. — Gia enxuga as lágrimas de suas amigas o melhor que pode. — Eu sei como é perder um dos pais, mas conhecendo a sua, ela não gostaria que você fizesse isso consigo mesma. Você tem que ir ao funeral dela, Nicole. Você não tem duas chances de dizer adeus, apenas uma. É não é o melhor adeus, mas você tem que fazer o melhor com o que você tem..

— Eu...

— Eu sei que dói. — Gia a impede. — Não sei se posso dizer que melhora, porque estaria mentindo para você. — ela dá de ombros. — Quero dizer, eu ainda sofro por causa do meu pai. — lágrimas se acumulam nos olhos de Gia por causa de suas próprias memórias dolorosas. — Minha mãe não está morta, mas meu pai está e eu sei como é desejar que fosse um erro, mas coisas assim não são. — Nicole balança a cabeça lentamente enquanto olha para baixo. — É uma dor que você aprende a descobrir, mas nunca se cura totalmente dela. — Gia suga as lágrimas. — É difícil se recuperar da perda de um dos pais, mas você não terá que fazer isso sozinho. Estou aqui com você, Tyler e Mia também. — Nicole olha para ela fazendo Gia sorrir o melhor que pode. — Sua mãe não iria querer isso. Eu sei que ela quer que você se recomponha e seja a garota crescida como meu pai queria que eu fosse no dia de seu funeral. Ok? — Nicole balança a cabeça lentamente e enxuga o rosto com as mangas de sua blusa de moletom. Gia dá um suspiro pesado. — Agora, venha para que eu possa ajudá-la a se arrumar.

— Gi...

— Gia nada. — ela agarra seu braço e arrasta Nicole para o banheiro para se arrumar. — Vamos.

Depois de correr um pouco, Gia conseguiu ajudar Nicole a se arrumar em tempo decente.

Nicole usava um vestido preto de alças que era curto na frente e longo atrás com um pequeno salto preto. Em seu pulso, ela usava sua pulseira, seu relógio, seus brincos de diamante e colar de diamantes que sua mãe trouxe da RD em seu aniversário. Todo o cabelo dela estava alisado e enrolado nas pontas enquanto se separava para o lado.

Saindo do banheiro, Nicole se olha no espelho, mas tudo o que ela pode ver é Letty olhando de volta para ela. Sua carranca triste se aprofundou quando ela tocou o colar em seu pescoço.

Gia sai do banheiro. — Ok, peguei sua bolsa. — ela entrega a Nicole uma clutch preta. — Está pronta?

Nicole balança a cabeça lentamente, pega a bolsa de Gia e sai da sala.

Gia suspira. — Discutiria, mas pelo menos eu a levantei. — ela fecha a porta atrás de si.

As duas garotas descem as escadas juntas.

Tyler se levanta do sofá. — Pensei que teria que subir lá para vocês duas.

— Em quê? Mais uma hora? — Gia o empurra ligeiramente para fora de seu caminho.

Tyler revira os olhos para ela e olha para Nicole. — Você vai ficar bem?

— Não. — Nicole admite, ela olha para eles com a melhor cara séria que pode sem quebrar. — Eu vou tentar.

— Isso é melhor do que nada. — Tyler acena com a cabeça com um leve sorriso. — Você tem meu ombro para chorar, e Gia se você molhar muito.

Nicole abre um pequeno sorriso, mas tão rápido quanto veio, desapareceu. Ela olha para baixo enquanto luta contra seus pensamentos internos para voltar lá para cima e trancar a porta. Nem uma vez em sua vida ela pensou que se despediria de qualquer um de seus pais. Um se despediu dela anos atrás e outra se despediu por causa da morte.

Tyler vai embora, mas estende a mão para Nicole. — Vamos. — ela olha para cima, ele virou a cabeça para trás. — Te peguei. — ele garante. — Apenas dê um passo de cada vez.

Nicole agarra a mão dele, Gia agarra a outra enquanto os três saem de casa. Seria um funeral difícil e triste, mas com Gia, Mia e Tyler, ela suportaria a dor o melhor que pudesse.

Foi um pequeno e agradável funeral no cemitério. A maioria das pessoas eram alguns parentes antigos, bons vizinhos e amigos muito próximos da cena das corridas que conheciam Letty desde os 14 anos. Harry e sua família até pararam para prestar suas homenagens a ela.

Entre a família e os amigos, em frente ao funeral, viaturas policiais disfarçadas. Os agentes estavam fora dos carros, procurando por Dom e alguns deles até tiraram fotos do evento.

Com eles, estava Brian O'Conner.

Ver Mia e Nicole à distância em lágrimas e chorando fez com que uma forte culpa de dor viesse a seu peito. Era ainda mais difícil saber que o motivo da morte de Letty tinha algo a ver com ele. Ele nunca quis colocá-la disfarçada, mas ela estava disposta a fazer qualquer coisa para limpar o nome de Dom e seu chefe disse a ele que seria a única coisa perto de conseguir algo assim. Letty deixou claro para Brian que ela só queria fazer isso para ter sua família de volta, mas no final sua família acabou perdendo-a em troca. Brian queria devolver isso a ela, pois se sentia responsável por parte do que aconteceu anos atrás.

Brian ficou chocado ao ver o quanto Nicole havia crescido ao longo dos anos. Aquela garotinha de sete anos estava ficando cada vez mais velha a cada dia. A única coisa que ele nunca quis foi que Nicole perdesse um dos pais, mas lá estava ela no funeral de sua mãe e seu pai ainda fora por causa da lei.

Carros de corrida foram estacionados ao longo da estrada do cemitério no funeral de Letty.

Gia e Tyler sentaram-se na frente com a família. Nicole ao lado de Mia, que tinha o braço em volta de sua sobrinha enquanto Nicole chorava silenciosamente em seu ombro. Mia chorou suas próprias lágrimas que saíram mais do que no dia em que lhe deram a má notícia.

Dizer adeus era mais difícil do que aprender sobre a morte de uma pessoa.

Nicole olha para o caixão fechado de sua mãe, junto com a foto dela sorrindo; que estava rodeado de flores.

Uma pequena parte dela pensou que isso faria seu pai voltar para casa, mas maior, mas esperava que não. Para ela, ele foi uma das razões pelas quais colocou sua mãe naquele caixão e ela o odiou por isso.

Nós nos reunimos aqui para prestar nossas últimas homenagens a Leticia Ortiz. Uma amiga incrível, uma filha adorável e, o mais importante, uma mãe linda.

Nicole conteve as lágrimas com um suspiro baixo, enquanto elas cresciam em seus olhos castanhos. Ela esconde o rosto no ombro de Mia, pois isso faz com que Mia a puxe para mais perto e esfregue seu ombro para se confortar.

Vamos refletir sobre sua jornada. O Senhor é meu pastor, nada me faltará. Ele me faz deitar...

Brian observa tudo isso de longe com um olhar severo.

Stasiak olha ao redor da área ao lado dele. — O software de reconhecimento facial encontrou Toretto cerca de 10 minutos depois que ele cruzou a fronteira. — ele olha para o funeral acontecendo. — Eu não entendo. — ele balança a cabeça. — Eu pensei que ele iria aparecer.

Brian olha para longe de Stasiak e para as colinas não muito longe que abrigam um poço de petróleo. Era estranho, mas ele pensou ter visto uma figura e, se seu palpite estivesse certo, essa figura era Dom. Ele sabia que Dom não manteria distância depois de receber de alguma forma as notícias de Mia sobre Letty, mas ele definitivamente sabia que Dom não chegaria tão perto do funeral. Dom sabia que, assim que cruzasse a fronteira, eles estariam procurando por ele, mas mais ainda por Stasiak. A única pessoa que Brain queria em suas mãos era Braga depois do que aconteceu com Letty.

O enterro começava a terminar e eles baixavam o caixão

Nicole balança a cabeça enquanto começa a chorar e tem uma sensação nauseante. — Sinto muito... Não posso assistir isso... Não posso. — ela rapidamente deixa de lado a visão do enterro, tentando se controlar, mas era demais. Seu estômago estava em nós e ela sentiu como se tudo estivesse caindo sobre ela.

Gia e Tyler foram rápidos em se levantar atrás dela enquanto se desculpavam.

Nicole se atrapalha com a bolsa nas mãos enquanto sai correndo, mas ela se enrosca no próprio pé e cai direto em alguém.

— Ei, ei. — Brian a estabiliza. — Você está bem? — os olhos de Nicole se arregalaram com a voz, ela olha para cima para ver Brian olhando para ela com olhos preocupados. — Nicole? Você está bem?

— O que você acha? — Nicole se afasta dele.

— Certo. — as mãos de Brian sobem em defesa.

Este Brian era muito mais velho que o Brian que ela conheceu antes e ele tinha cortado o cabelo mais curto. Ela ainda estava chocada ao vê-lo depois de todos esses anos, mas a maior coisa que preenchia sua mente quando se tratava desse homem era raiva. Tudo o que aconteceu, ele teve um papel, e se não fosse ele ter passado a mãe dela para aquele Braga, ela ainda estaria viva.

Brian olha para ela com um olhar triste. — Nicole, eu...

Nicole balança a cabeça e vai passar por ele, mas ele a desvia.

Um olhar frio encheu seus olhos enquanto ela o encarava. — Mova-se, Brian.

— Ouça, eu só queria dizer que sinto muito. — Brian tenta dizer a ela. Nicole zomba e desvia o olhar enquanto solta uma risada sombria. — Nicole, sua mãe também era minha amiga.

Nicole para de rir e lança um olhar sério para ele, seus olhos se fecham. — Você está falando sério agora? Sua amiga? Minha mãe era 'sua' amiga? — els aponta para ele. — Você está brincando comigo?

— Sinto muito, Nicole.

— Oh, desculpe? Desculpe? — Nicole olha para ele louca. — Tudo o que você tem a dizer depois desses cinco anos de inferno é desculpa para mim? — ela balança a cabeça. — Minha mãe não era sua amiga, sabe por quê? Porque um amigo não seria tão desrespeitoso em trazer todos esses policiais para o enterro dela. — Nicole aponta para eles. — Eu sei que vocês estão desesperados para pegar meu pai, mas isso é o mais desrespeitoso possível. Vocês não poderiam nos deixar sozinhos por um dia? Por este dia!

— Nicole, esta não foi a minha decisão, nada de assediar todos vocês foi a minha decisão. — Brian balança a cabeça. — Eu nunca...

— Você nunca faria o que, Brian? — Nicole o interrompe. — Mentiria? — Brian olha para baixo com um aceno de cabeça. — Sim, você já fez isso e muito mais. Você não era amigo de ninguém. Tudo o que você era, era um policial que eu gostaria de nunca ter conhecido. — suas palavras pareciam gelo para ele. — Você não se arrepende de nada que fez, apenas não gosta da culpa que sente por isso, mas terá que lidar com seus próprios problemas.

— Eu tentei fazer isso melhor. — Brian tenta explicar.

— Melhor? — Nicole diz em falso choque, ela acena com a cabeça lentamente, olha para o funeral antes de voltar para ele e aponta para trás dela. — Minha mãe está enterrada ali, Brian! — Brian olha para baixo quando a dor da culpa o atinge novamente. — Você está ciente disso?

Brian acena com a cabeça lentamente e olha para cima. — Estou, e prometo que vou pegar a pessoa que fez isso com ela. Não vou parar até fazer isso.

Nicole se aproxima dele com um olhar frio. — Vou economizar seu tempo com quem, então vá em frente e prenda-se, porque você é um dos que a mataram. — Brian não sabia o que dizer a ela, pois estava um pouco sem palavras. — Você quer me mostrar que realmente sente muito? Então fique longe de mim.

Gia e Tyler se aproximam dos dois por trás de Nicole.

Os olhos de Gia foram para Brian e ficou um pouco chocada ao finalmente ver o cara das fotos que Nicole não gostou.

— Nicole, você está bem? — os olhos de Gia viajaram para sua amiga.

— Não, eu não estou bem. — os olhos de Nicole se encheram de lágrimas, mas ela se recusou a chorar na frente de Brian. Ela olha para eles enquanto seus olhos se suavizam. — Eu só quero ir para casa.

Tyler acena com a cabeça para a estrada oposta. — O carro está ali. — ele vai embora.

Nicole não se preocupou em dar outra olhada em Brian, em vez disso, caminhou até Gia, que colocou o braço em volta dela e a conduziu.

Brian suspira pesadamente e olha para o funeral antes de voltar na direção que Nicole deixou.

Nicole para no meio do caminho enquanto olha para as colinas perto do poço de petróleo, ela notou o que parecia ser um homem.

Isso poderia... Nicole pensou sobre isso, mas se livra da ideia ridícula. Não, não pode ser.

— Nicky? — Gia chama sua atenção.

Nicole assente. — Estou bem, vamos.

As duas caminham em direção ao carro de Tyler.

Um carro da polícia estava parado em frente à casa dos Toretto, vigiando o local.

Depois que tudo acabou; Gia e Tyler deixaram Nicole sozinha pelo resto do dia e para aliviar a consciência de Mia, Nicole decidiu ficar fora de seu quarto pelo resto da noite. Mia já estava passando por muita coisa e Nicole não queria que sua tia se preocupasse com ela.

Nicole deitou; enrolada no sofá com sua calça de pijama preta, camiseta rosa justa e botas de chinelo de pele rosa.

Em sua mão, ela tinha fotos antigas dela e de Letty de anos atrás.

Mia desce as escadas com uma caixa na mão e a bolsa no ombro. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo com a franja para fora, enquanto ela vestia um vestido normal de alças.

— Nicole, eu vou para a loja. — Mia passa, mas para e olha para ela. — Você quer alguma coisa?

— Não. — Nicole balança a cabeça, ela se vira de costas para Mia. — Toma cuidado.

Mia suspira. — Eu irei. Me chame se você precisar de mim. — Nicole dá um sinal de positivo antes de abaixar a mão preguiçosamente. — Eu te amo, Nicole.

— Eu também te amo, Mia. — diz Nicole.

Mia dá a ela um olhar triste, ela pega as chaves antes de sair pelos fundos e fechar a porta.

Nicole funga e olha para a única foto de Letty. — Eu sinto mesmo a sua falta. — Nicole murmura, passando o polegar pela foto.

Mia entra na garagem com a caixa e a coloca sobre a mesa enquanto começa a tirar algumas coisas.

Dom sai pela parte de trás, em sua regata branca e jeans. Ele ficou um pouco surpreso ao ver o quanto sua irmã havia crescido ao longo dos anos.

Mia ouve os passos e se vira. Embora ela não quisesse que ele viesse, seu coração disparou ao ver seu irmão novamente depois de todo esse tempo.

Sem perder um segundo, Mia correu até Dom e jogou os braços em volta dele em um abraço enquanto chorava de alívio por vê-lo novamente. Ela sentia tanto a falta do irmão e odiava ter que vê-lo por causa disso, mas parecia que isso o fazia voltar para casa sem hesitar.

Dom abraça Mia de volta em um abraço apertado e ouviu seus pequenos gritos com o coração partido. Ele sabia que algumas eram de Letty, mas o resto era dele.

Mia funga e se afasta um pouco para olhar para ele. — Eu disse para você não vir. Eles estão vigiando o lugar, se eles encontrarem você...

— Eles não vão. — Dom a assegura. Mia não sabia o quanto isso era verdade, mas ela sabia que seu irmão era bom em se esconder. — Vamos, olhe para você. — ele descansa a mão no rosto dela com um pequeno sorriso. — Você cresceu.

— Você também. — Mia sorri o melhor que pode.

Dom olha em volta da garagem com um pouco de nostalgia. Fazia tanto tempo que ele não voltava para casa e para esta garagem. Tudo ainda parecia o mesmo de quando eles partiram naquele dia, e nada em casa mudou... Exceto as pessoas.

O Charger chama sua atenção. Dom vira a cabeça para olhar antes de olhar para Mia confuso e um pouco em choque. A última vez que ele tinha visto foi quando Brian o deixou ir depois que foi destruído por eles indo atrás de Tran. Dom solta Mia e vai até lá. Tudo o que precisava era de mais alguns retoques, mas tinha um novo motor, pintura e tudo.

O Demon Charger quase parecia tão bom quanto novo.

— Letty não iria deixá-los jogar fora. — Mia diz a ele. — Mesmo que seja uma maldita maldição. — ela funga. Dom contornou o carro, tocando-o novamente pela primeira vez em anos. — Quando ela voltou, ela sempre estava aqui quando não estava com Nicky. — Dom se abaixa para olhar dentro e ver tudo novo, mas seus olhos param na corrente cruzada de Letty pendurada no espelho. — Ela estava trabalhando nisso dia e noite.

Dom continua a olhar para o colar enquanto nada além de tristeza enche seu coração quando ele pensa em Letty. Ele não tinha ideia no que ela se meteu ou o que aconteceu, tudo que ele sabia era que a mulher que ele amava e a mãe de sua filha se foi, e não por circunstâncias normais, mas porque alguém tirou sua vida dela.

Desde crianças, sempre foi ele e Letty. Ela foi a única a ficar, nunca desistir dele, e lutar por ele quando às vezes ele não queria lutar por si mesmo. Parte dele desejava tê-la levado com ele em vez de partir ou talvez devesse ter voltado com ela. Ele apenas se perguntou se fazer isso teria evitado tudo isso.

Mia cruza os braços enquanto inclina a cabeça. — Foi estranho, era como se ela soubesse que você ia voltar. — ela diz a ele. — Recuperei o colar dela com a polícia depois do acidente. Foi assim que eu soube que ela realmente... — Mia leva um segundo. — Foi assim que eu soube que ela tinha ido embora. Nicole disse que ela o usava antes de partir.

— Onde ela está? — Dom olha para ela.

Mia acena com a cabeça para a casa. — Na sala de estar, deitada. Nicole não está aceitando muito bem a ausência de Letty. — Dom olhou para a porta e foi até a casa, mas Mia entrou em seu caminho com um aceno de cabeça. — Dom, espere. — ele para quando seu olhar caiu sobre ela. — Agora, realmente pode não ser o melhor momento para tentar falar com ela e como eu disse, eles estão vigiando o lugar. Você não pode simplesmente ir lá.

— Eu preciso vê-la. — Dom diz.

— Eu sei que sim, mas Nicole... Ela não é Nicole de antes. — Mia tenta avisá-lo. — Quero dizer, Dom, ela realmente mudou.

Suas sobrancelhas se unem. — Mudou como?

— Como em atitude sábia. — a sobrancelha de Mia se ergue. — Sem mencionar que ela acabou de perder Letty. Levamos uma semana para tirá-la de seu quarto e Gia fez isso hoje, nem mesmo eu consegui. Ela está sofrendo muito e você sabe que com a dor vêm outras emoções.

— Eu sei que não sou a pessoa favorita dela agora, Mia... Provavelmente também não sou a sua. — Dom a olha.

— Não, você é o segundo. — Mia diz. — Alguém mais merece ser o primeiro. — ela resmunga a última parte enquanto empurra os pensamentos de Brian para o fundo de sua mente. — Eu realmente não posso te parar se você quiser falar com ela, mas não vá até ela se você não vai ficar.

Dom balança a cabeça. — Não posso mais fazer promessas quebradas ou contar uma mentira a ela, Mia.

Mia suspira. — Dom, você não pode simplesmente deixá-la de novo. Isso é o que Letty queria, ela queria você de volta aqui porque Nicole precisa de você. — ela dá a ele um olhar. — Eu também acho que você precisa dela agora também, mais do que você pensa. — seus olhos foram para a corrente de identificação em seu pescoço.

Dom olha para a corrente. — Sim... Eu preciso dela, mas não posso deixá-la correr comigo. Eu sei que ela não quer isso.

— Por que você não deixa ela dizer o que ela quer e para de assumir? — Mia cruza os braços. — Nicole é muito jovem para estar em nada disso, mas ela é muito jovem para acreditar que seu pai ama esta vida mais do que ela. Eu não quero que ela se machuque mais assim, Dom... E Letty não também não. — o nome de Letty o fez olhar para a irmã com um olhar triste. — Nicole não precisa de um discurso seu, ela só precisa que você esteja lá. Para voltar para casa.

— Mia? — uma batida veio na porta da garagem fazendo com que eles voltassem sua atenção para a porta. — Você ainda está aqui? — a voz de Nicole veio do outro lado. — Eu vi que seu carro ainda estava estacionado na garagem e a luz acesa. Você está bem?

Nicole entrou, mas congelou ao ver um rosto familiar já ali; seus olhos se arregalaram quando seu peito ficou apertado.

Dom não conseguia parar de olhar para sua filha de treze anos. A garotinha que ele deixou quando ela tinha oito anos, ela agora estava trabalhando para se tornar uma adolescente. As fotos que ele vira não era nada comparadas com o que ele podia ver com seus próprios olhos. Sua filha era a versão real dele e de Letty, mas tinha os olhos e os cabelos de sua mãe, era como olhar para outra jovem Letty. Ele estava em choque com o quanto ela havia crescido, desde sua altura, até tudo.

O olhar de choque no rosto de Nicole lentamente se transformou em um olhar frio quando ela olhou para Dom. Todos os anos em que ele se foi, e foi isso que levou para ele finalmente voltar?

Dom poderia realmente dizer que Nicole era filha de sua mãe, pois as duas sabiam como lançar olhares frios que congelariam o inferno. Quando o choque começou a deixar a sala, nada além de tensão começou a crescer entre eles, mas principalmente de Nicole. Dom não sabia a primeira coisa a dizer a ela, o que ele poderia dizer? Para Nicole, não foram nada além de cinco anos de dor e mágoa acumuladas nas quais ela nunca quis entrar, mas agora seu pai estava realmente aqui novamente e em pé na frente dela.

Mia olhou entre eles e lentamente se dirigiu para a porta. — Acho que vocês dois precisam de um tempo para conversar. Vou ficar de olho. — ela dá um ombro a Nicole e um aperto reconfortante antes de sair e fechar a porta.

Nicole zomba enquanto seu olhar não diminui. — Então você realmente voltou?

Dom dá a ela um olhar triste enquanto a dor dela estava escrita em seu rosto. — Eu tive que fazer, Nicole.

— Você tinha que fazer isso agora, porque ela está morta. — Nicole diz, com as sobrancelhas unidas. — Mas você não voltou quando ela precisou de você?

Dom suspira. — Nicky. — ele estava tentando descobrir como explicar as coisas. — Escute, você era jovem naquela época...

— E isso tornou tudo bem para você ir embora?

— Eu não disse isso. — Dom diz.

— É o que você pensou. — a cabeça de Nicole se inclina. — Deixe-me adivinhar? Eu era jovem para não me machucar com o que você fez? — Nicole acena com a cabeça. — Você estava errado, tudo errado.

— Nic...

— Por que você está aqui? — Nicole questiona, os olhos de Dom brilharam de mágoa. — Você não acha que já fez o suficiente?

— Estou aqui por causa de sua mãe e estava preocupada com você e Mia. — Dom diz a ela.

— Agora você está preocupado comigo? — Nicole coloca a mão no peito surpresa. — Você parecia muito bem há cinco anos quando nos abandonou. Você sabe, eu posso ser jovem, mas uma coisa que eu definitivamente não sou é estúpida. Eu percebo coisas e o que mais noto é minha mãe. Eu a vi machucar por meses depois de você partir. Eu sei que ela ficou forte por mim, mas eu a peguei quando ela nunca soube e vi a dor que ela carregava, uma dor que você criou. — Dom olha para baixo enquanto um sentimento pesado pesava em seu peito. — Eu a vi chorar por você e ela procurou por você durante anos, e o que acontece quando ela o encontra de novo? — ela finge sorrir. — Hm?

— Claro que me importo e nunca deixei de me importar. Nicole, não foi fácil me afastar de você ou de sua mãe, você sabe disso. — Dom se aproxima um pouco mais dela. — Eu saí para manter você e ela a salvo.

— Seguras? — Nicole repete. — A palavra 'seguro' saiu pela porta no dia em que nasci nesta família com você como pai. Isso não é tudo sobre mim ou a polícia, você diz que queria estar aqui, mas aposto que você se divertiu lá fora certo.

— Você sabe que isso não é verdade. — Dom fala.

— Não é? — Nicole abaixa os olhos. — Não minta para mim. — ela balança a cabeça com um olhar frio. — Você já fez isso o suficiente.

— Eu não poderia arriscar ser pego com vocês duas. — Dom diz. — Sim, eu me diverti fazendo os trabalhos que fiz lá, mas isso não significa que eu gostava de deixar você sozinha. Nicole, se eles tivessem pegado todos nós, eu teria caído com grandes números e sua mãe também, e você estaria em um sistema de adoção...

— Eu não ligo! — Nicole se estressa.

— Você não se importa? — as sobrancelhas de Dom se unem. — Você está se ouvindo? Sua mãe e eu teríamos ido embora para sempre, Nicole. Você não teria nenhum de nós. É isso que você queria? — os olhos de Nicole lacrimejam enquanto ela olha para fora com um aceno de cabeça. — Eu protegi você e sua mãe.

— Protegeu? — Nicole grita enquanto vira a cabeça para trás para ele. — Eu não sei se você já percebeu, mas eu enterrei minha mãe hoje! — Dom desvia o olhar. — Ela foi a única que ficou e tentou preencher o vazio que você criou! Você nos deixou, e você fez isso duas vezes, pai, duas vezes! Como eu vou acreditar que você dá a mínima para qualquer outra pessoa além de você?

— Porque eu sabia que o resultado seria esse e mesmo assim te deixei! — Dom levanta a voz de volta para ela. — Eu fiz isso por você, Nicole. Eu não queria nada disso.

— Você não queria crescer e enfrentar o que começou. — Nicole severamente diz a ele. — Você sempre me ensinou a enfrentar meus problemas e nunca fugir deles, mas você nem pratica o que prega. — ela balança a cabeça. — Toda a sua corrida, e é aqui que estamos. Minha mãe está enterrada e você ainda se esconde. Você está orgulhoso de si mesmo agora?

— Nicole, eu prometi a você, nunca mais voltaria lá. — Dom diz. — Eu não posso me tirar da prisão.

— Você chama o que você está fazendo agora me criando? — grita Nicole. — Deixá-los levar você deveria ter sido a promessa que você quebrou para mim, não isso.

— Você prefere que eu esteja em uma cela em algum lugar? — Dom pergunta.

— Sim! Sim, prefiro que você fique em uma cela. — o
olhar de Nicole se transformou em um olhar triste. — Prefiro que a polícia tire você fisicamente de mim do que você tome a decisão de se afastar de mim! Você não pode se tirar de uma prisão, mas pelo menos eu sei que a razão pela qual você não poderia estar em casa comigo é de outra pessoa e não sua. — os olhos de Dom se estreitam para o chão. — Você tomou essa decisão, você foi embora.

— Se houvesse outra saída, eu teria escolhido. — Dom tenta contar a ela. — Nicole, preciso que você entenda que a vida é assim e às vezes acontecem coisas ruins como essa.

— Não, não, não é a vida. — Nicole balança a cabeça. — Esta é a sua vida, e você pode parar coisas estúpidas antes que elas aconteçam. Você só queria ainda ser aquele cara selvagem... Você nunca me quis, mas você simplesmente nunca quis dizer isso.

— Não se atreva a dizer isso. — Dom severamente diz a ela. — Eu queria você desde o dia em que sua mãe me disse. Eu não sou perfeito, Nicole, nenhum pai é. Nós cometemos erros.

— E você fez um grande! — diz Nicole. — Nunca mais verei minha mãe, nunca mais falarei com ela, tudo porque ela queria você de volta. — as orelhas de Dom captaram a última parte quando ele deu a ela um olhar curioso. — Você quer que eu pense que você me queria, mas você me mostrou todos os motivos pelos quais não queria, então por que não pensar? A única pessoa que ficou comigo foi minha mãe, e agora... — Nicole levanta a mão com derrota. — Alguém realmente a matou e não sei por quê.

Dom balança a cabeça. — Eu vou descobrir o porquê e vou descobrir quem fez isso.

— E fazer o quê? Hã? — Nicole dá de ombros. — Você vai matá-los e qualquer um em seu caminho?

— Se eu tiver que fazer isso, sim. — Dom olha para ela. — Eu não vou deixar a pessoa que fez isso ir embora. Eu não sei o que eles sabiam sobre sua mãe ou se você ou Mia estão em perigo de alguma forma e eu não vou sentar e descobrir.

— Então você está de costas para vingá-la? — os olhos de Nicole piscam, seu rosto se contorce. — Você está falando sério agora? — ela zomba e balança a cabeça. — Olha, só porque você faz isso não faz com que nenhum desses cinco anos desapareça. — Dom não queria ouvir. — Você matá-los não muda o fato de que ela se foi.

— Não vou deixar a pessoa que fez isso andar, não dou a mínima para as causas. — Dom diz a ela.

— Isso não vai tirar nada da dor ou da culpa que você tem! — Nicole retruca. — Você não tem que começar aqui... — Dom conteve suas emoções enquanto apenas olhava para ela. Nicole balança a cabeça lentamente. — Quero que essa pessoa desapareça, mas não quero que mais ninguém morra por causa disso. — Dom desvia o olhar fazendo-a revirar os olhos e erguer a mão. — Eu juro, entre você e Brian com suas estúpidas missões kamikaze, eu não sei quem é o pior! Outra morte não resolve nada disso.

Os olhos de Dom se estreitam para o Charger. — Sua mãe merece paz.

— Não use isso. — Nicole olha para ele. — Você está fazendo isso por você e talvez por ela, mas metade disso é principalmente por você. Honestamente, pai. — Nicole finge rir para conter as lágrimas. — O suficiente desta família já não morreu por causa de decisões estúpidas? — os olhos de Dom piscam de volta para ela. — Quem é o próximo? Você?

— Ninguém. — Dom promete. — Nicole, eu não vou deixar nada acontecer com você ou Mia.

— Você vai nos proteger das sombras? — as sobrancelhas de Nicole se unem. — Então você vai matar essa pessoa e depois ir embora.

— Nicole, eu não vou a lugar nenhum com você. — Dom caminha para ficar na frente dela. Nicole olha para ele com lágrimas prestes a cair, pois tudo o que ela pode fazer é dar-lhe um olhar triste e frio. — Sinto muito, Nicky. Nenhuma palavra que eu possa dizer a você poderia substituir nada disso e tudo que posso dizer é que sinto muito.

— Isso foi bom para a sua consciência? — Nicole pergunta a ele, mais lágrimas caíram enquanto ela piscava. — Papai, eu precisava de você. — os lábios de Dom franziram juntos com um olhar triste enquanto ele engolia o nó na garganta. — Ela precisava de você e você não voltou. Ela teve que morrer, para eu te ver de novo e você nunca teria voltado se não fosse por isso. — Dom observou as lágrimas caírem pelo rosto dela, pois ele não conseguia nem responder. — Teria sido melhor se talvez eu estivesse naquele carro com ela. Então você poderia estar fugindo o quanto quisesse e poderia ser livre, certo?

— Não. — Dom diz baixo, seu coração se partiu ao vê-la assim. — Não diga isso, Nicole.

— É a verdade. — Nicole assente, ela morde o lábio que tremia. — Tudo o que eu queria era que você voltasse para casa e isso é tudo que ela queria e agora você está de volta, mas eu a perco em troca? — ela balança a cabeça olhando para ele. — Eu realmente queria que fosse você e não ela. — Dom franziu as sobrancelhas quando ela disse isso enquanto sua cabeça se inclinava. Nicole disse isso com um tom tão frio que era quase crível. — Tudo o que ela tinha que fazer era deixar você ir como eu fiz e ela ainda estaria aqui. — Nicole balança a cabeça para ele. — Olha, você sabe o que - faça o que quiser para se sentir melhor, pai, eu não me importo mais, mas o que eu sei é que não tenho mais nada para dizer a você.

Nicole vai embora.

— Ei. — Dom agarra o braço dela gentilmente.

— Não. — Nicole se encolhe e puxa o braço para trás enquanto olha para ele com um olhar fulminante. — Não me toque. — Dom olhou para ela em estado de choque, pois Nicole nunca havia se afastado dele antes. — Você fez sua escolha de andar e agora estou fazendo a minha. Você deixou sua filhinha no México e foi lá que ela morreu. — lágrimas escorriam pelo rosto dela. — Você me deixou com um bilhete... Mas pelo menos eu tenho coragem de te dizer adeus na sua cara. E até onde eu vejo, meus pais estão mortos.

— Nicole... — Dom deu um passo para ela.

— Eu disse, não chegue perto de mim. — Nicole dá um passo para trás. — Apenas volte a fazer o que quiser e me deixe em paz... Você ficou bom nisso.

Nicole se vira e corre para a porta.

— Nicky, espere um minuto. Nós não estamos... — Dom tentou impedi-la, mas ela já estava fora da porta. Ele solta um suspiro frustrado enquanto esfrega a nuca. — Caramba! — Dom chuta a cadeira no chão e segura sua cabeça.

Atravessando a sala, ele apoia as mãos na mesa com um aceno de cabeça. Todas as palavras de Nicole foram reproduzidas em sua cabeça e cada uma delas doía cada vez mais. Ele nunca pensou que sua filhinha pudesse olhá-lo com um olhar tão odioso e frio, ou até mesmo se afastar dele do jeito que ela fazia.

A porta da garagem se abre, Mia entra.

Dom levanta a cabeça, mas não se vira para encará-la. — Você ouviu tudo isso?

Mia acena com a cabeça com um olhar triste. — Sim eu ouvi.

Dom se levanta. — Eu acho que você estava certa e ela também. A garotinha que eu deixei... Eu a deixei no México.

— Talvez. — Mia acena caminhando até ele. — Talvez não.

Dom olha para ela. — Mia... Eu nunca vi aquela criança um dia na minha vida. Ela não, eu não sei quem ela é.

— Ela é sua filha, Dom. — Mia diz a ele. — Uma filha que está sofrendo muito agora. Nicole nunca teria dito nada disso se não fosse por tudo isso. Você sabe que ela não quis dizer nada disso.

— Aquele olhar em seus olhos me disse diferente. — Dom olha para baixo. — Eu só queria ela segura...

— Eu sei. — Mia põe a mão nas costas dele. — Eu também sei que você é o que ela realmente deixou e se você deixá-la afastá-lo, Dom... Você apenas provará que ela está certa. Você quebrou sua palavra, então eles não significam muito para ela... Para mostrar a ela diferente. Sua filhinha ainda está lá, você só precisa encontrá-la de alguma forma.

— Eu sei. — Dom lentamente acena com a cabeça, ele olha para o Charger. Sua expressão ficou triste quando as memórias de Letty ressurgiram em sua mente. — Eu quero ver o local do acidente. Se eu dirigir, você pode me mostrar?

Mia suspira, mas concorda. — Sim. Deixe-me pegar minha bolsa no carro. Nicole provavelmente está em seu quarto agora de qualquer maneira. — ela sai da garagem.

Dom olha para baixo pela janela do Charger. Entre Letty e Nicole, sua mente voltou para as duas. Ele não conseguia entender como Nicole o roubou e as palavras que ela disse.

Seus olhos foram para o colar. — Eu não vou desistir dela... Eu te prometo isso, Letty. — Dom lutou contra as lágrimas e balançou a cabeça lentamente. — Eu não posso perdê-la também.

Nicole caminha pela rua, ainda tentando enxugar as lágrimas. Depois de abandonar o pai, ela correu para dentro de casa, mas saiu pela frente e desceu a rua até a casa de Gia.

Tudo isso era demais para lidar, primeiro sua mãe se foi e agora seu pai estava de volta, mas ele estava mais preocupado em encontrar o homem que fez isso do que a polícia. Era tudo uma loucura e ela queria ficar longe disso e sair disso.

Descendo a rua, ela para em uma grande casa do meio enfiada entre as muitas outras.

Nicole sobe os degraus, mas para na calçada quando vê alguns caras nos degraus da varanda; rindo e conversando entre si. Eles eram alguns caras que saíam com Tyler na escola e na cena da corrida.

Um deles a localiza. — Ah, oi. — ele acena com a cabeça para ela, suas sobrancelhas franzidas quando ele dá uma boa olhada. — Espere... Espere, você não é Nicole Toretto?

Nicole lentamente acena com a cabeça. — S-Sim.

— Você conhece ela? — um dos caras pergunta a ele

— Bem, não pessoalmente. Eu conheço o pai dela, uma lenda séria na velha cena. — ele conta aos outros três. — Eu o observava quando era pequeno. O cara conhece todo tipo de corrida. — Nicole sentiu uma dor no peito enquanto tentava tirar o pai da cabeça. — Ei, eu realmente sinto muito em saber sobre sua mãe.

— Obrigada. — Nicole força um pequeno sorriso. — Hum, Gi...

— Espere, esta é a Nicole que sai com Gia? Eu nunca prestei atenção nela na escola. — o cara mais alto de cabelo castanho olha para ela enquanto sua sobrancelha se ergue. — Gostaria de ter feito isso agora. — ele cutuca o cara ao lado dele, mas aquele que falou com ela antes balançou a cabeça para eles. — Meu nome é Nathan, se você precisar de alguma coisa. — Nathan dá a ela um sorriso malicioso. — Prazer em conhecê-la.

— Sério, Nat? — o cara de antes dá uma olhada nele. — Sério?

— Que Damon? — ele sorri para ele antes de voltar para Nicole. — Olhe para ela. — Nathan morde o lábio com um sorriso malicioso e inclina a cabeça para os caras ao lado dele. — Mike, Raf? O que vocês dois acham?

— Pouco jovem para mim. — Rafael balança a cabeça. — Ela é linda, porém, eu admito isso.

Mike dá de ombros. — Eu definitivamente sairia com ela. — ele olha para Nathan com uma risada. — Eu simplesmente não seria um idiota sobre isso, ao contrário de alguém.

— Cale-se. — Nathan olha para ele, ele estala seu olhar de volta para Rafael. — Cara, você tem dezesseis anos. Muito velho?

Damon revira os olhos para ele. — Eu desejo que você arrume uma namorada, Nathan. Sério, isso está ficando triste para você e eu não acho que agora é a hora de fazer isso com ela. — ele olha de volta para Nicole. — Você precisava da Gia?

— Hum, sim. — Nicole acena com a cabeça, ela caminha até os degraus. — Ela está em casa?

— Está lá dentro. — Rafael acena com a cabeça de volta para a casa.

Nicole foi embora, mas Nathan casualmente deslizou em seu caminho, ela evitou fazer contato visual porque não queria que ninguém visse as lágrimas.

— Você está bem? — ele tenta observá-la melhor. — Parece que você precisa de alguém para conversar. — diz Nathan. — Você realmente não tem que falar com Gia. — Tyler saiu na frente, viu Nathan com Nicole e se encostou na porta com as mãos nos bolsos. — Quero dizer, você poderia dar uma volta comigo em vez disso e eu posso tirar sua mente de tudo. — ele dá de ombros. — Não me importo de ser um ouvido para você, disseram que sou um bom ouvinte. — a sobrancelha de Tyler se ergue. — O que você diz?

Nicole abre a boca. — Eu...

— Nathan, o que diabos você está fazendo? — Tyler pergunta.

— Uau-oh! — Nathan se vira e se move para o lado para ver Tyler dando a ele um olhar questionável. Ele olha para os outros que assobiaram e fingiram olhar para outro lugar antes de olhar para trás e para Tyler, que esperava por uma resposta. — Tyler, cara. — Nathan ri nervosamente. — Q-quando você saiu daqui?

— Bem na hora, eu acho — Tyler olha para Nicole, que manteve a cabeça baixa, seus olhos piscam para trás para encarar Nathan. — Seriamente?

Nathan olha para Nicole e de volta para Tyler. — Vamos. Eu estava apenas...

Tyler se inclina e caminha até eles. — Eu vou dizer isso uma vez para você e isso é apenas, não. — ele aponta para Nathan. — Estou falando sério, cara, hoje não é dia de você fazer isso.

As mãos de Nathan se levantaram em defesa. — Eu estava tentando ser um cara legal. Sou conhecido por fazer toda garota triste se sentir bem. Tammy é minha testemunha.

— Vai embora. — Tyler acena com a cabeça, Nathan suspira e caminha de volta para os outros. Tyler revirou os olhos e voltou a olhar para Nicole, seu olhar suavizado enquanto ele descansava a mão no braço dela. — Ei. — Nicole olha para ele. — O que aconteceu? Você está bem?

— Estou bem. — Nicole assente. — Seu amigo está bem, ele não fez nada. Eu só, hum, vim ver se Gia acordou por acaso.

— Ela dormiu cerca de uma hora atrás quando você não ligou de volta. — Tyler se move atrás dele. — Eu posso acordá-la. Você sabe que eu posso.

— N-Não. — Nicole acena e caminha para sair — Não, está tudo bem, eu...

Tyler gentilmente a puxa de volta pelo braço. — O que aconteceu? — ele pergunta a ela, suas sobrancelhas unidas confusas. — Você parece abalada.

— Meu pai está de volta. — Nicole diz baixinho, então só ele a ouviu. — Eu só falei bem, gritei... Mas eu o vi.

Os olhos de Tyler se arregalaram. — Seriamente?

— Nós brigamos... — Nicole balança a cabeça. — Eu simplesmente não sabia para onde ir, mas não pude ficar naquela casa depois disso. — ela chora um pouco. — Entre ele e ela... Estou tentando, mas não consigo, Tyler. É d-demais e eu...

Tyler a puxa para um abraço apertado e a segura enquanto ela o abraça e chora em seu peito.

Nathan olha para os caras com culpa. — Eu fui realmente tão ruim assim?

Damon balança a cabeça lentamente para ele. — Você é realmente tão estúpido? Está tudo bem, eu sei há anos. Vá em frente e diga. — Rafael e Mike riem.

Tyler chamou a atenção de Damon, ele deu uma olhada em seu amigo e acenou com a cabeça.

Damon pega isso e manda de volta. — Vamos. Tyler, nos vemos amanhã na escola e diga a todos na cena que você disse oi! — ele desce os degraus.

Nathan olha para trás. — O-o quê? Por que estamos indo embora? Achei que íamos todos correr.

— Cale a boca e entre no carro. — Mike sorri. — Tyler não vai.

— Novamente, eu fui realmente tão ruim com ela? — Nathan sai com eles. — Eu era bastante PG, pelo menos.

— Se isso faz você calar a boca, então sim, você foi tão ruim assim. — Rafael diz.

Tyler balança a cabeça para eles revirando os olhos, ele olha para Nicole e esfrega as costas dela. — Vamos, você ainda pode entrar. — ele a leva para dentro de casa e fecha a porta. — Gia e meu avô estão dormindo no andar de cima, então a sala de estar está livre.

Nicole vai até o sofá de dois lugares e se senta, dobrando as pernas no sofá.

Tyler tirou a jaqueta de couro e a jogou na cadeira.

— Você sabe que pode ir com eles. — Nicole aponta o polegar para fora. Tyler se senta ao lado dela com um suspiro. — Posso esperar até que Gia acorde, você não precisa ficar comigo.

Tyler dá de ombros. — Eh, eu realmente não estou com vontade de fazer isso de qualquer maneira. Além disso, eu não posso te deixar depois que vi você chorando. Que tipo de cavalheiro eu seria? — Nicole enxuga as lágrimas perdidas e ergue uma sobrancelha. — Não se atreva a dizer isso. Eu tenho meus momentos. — Nicole deu um leve sorriso, mas desapareceu muito rapidamente. — Eu disse a você hoje que te peguei e eu quis dizer isso. Uma noite de falta de corrida não vai doer. — ele descansa o braço nas costas do sofá. — Então, o que aconteceu? Pense em mim como sua Gia esta noite.

— Meu pai apareceu na casa. — Nicole diz a ele.

— Os policiais não estão vigiando sua casa? — a sobrancelha de Tyler se ergue.

— Ele estava na garagem, mas confie em mim, ele se sai bem se escondendo. — Nicole garante, ela pensa em finalmente ver Dom novamente. — Eu disse tanto a ele, que algumas coisas simplesmente escaparam. Eu até disse a ele que gostaria que ele morresse em vez da minha mãe. — as sobrancelhas de Tyler se erguem em choque. — Eu sei que foi errado, mas naquele momento, eu quis dizer isso. Eu realmente quis dizer tudo o que disse a ele... Eu só quero que ele me deixe em paz.

As sobrancelhas de Tyler relaxam. — Você realmente que isso?

— Sim. — Nicole assente. — Então ele e aquele Brian acham que tentar descobrir quem matou minha mãe vai melhorar tudo isso. Não é.

— Violência mais violência é igual a mais violência. — Tyler acena com a cabeça enquanto olha para frente. — Aprendi isso há muito tempo. Agora já derrubei algumas cabeças, mas só porque era absolutamente necessário.

— Você já matou alguém? — Nicole pergunta.

— Não. — Tyler balança a cabeça. — Não sou o julgamento da morte de ninguém e nunca quero ser. No entanto, como um homem em formação, entendo que seu pai queira um pouco de justiça para sua mãe. Você me disse que eles eram amigos desde a sua idade. Quero dizer, se fosse Gia, o que você faria?

— Sim, claro. — Nicole franziu as sobrancelhas. — Mas isso...

— Não é diferente. — Tyler balança a cabeça. — Sim, pode ser de dor e culpa, mas a outra metade é porque ele a amava e ainda a ama. Às vezes, Nicole, vingança é o que uma pessoa precisa.

Nicole suspira e olha para baixo. — Acho que sim, mas não quero mais vê-lo. Ele pode fazer o que quiser.

Tyler dá a ela um sorriso triste. — Tudo bem ainda se preocupar com ele e amá-lo, sabe? — Nicole olha para ele. — Ele é seu pai, não importa o que ele faça, ele sempre será e você só terá um, confie em mim. Eu sei disso com certeza e Gia também. Então acredite em alguém que perdeu os pais. Ter um é melhor do que não ter nenhum dos dois.

— Eu sei que ainda devo amá-lo — Nicole brinca com o cordão da calça. — Eu só não quero no momento, mas nada disso significa que eu tenho que falar com ele. — Tyler balança a cabeça. — Eu realmente não quero mais falar sobre ele para ser honesta.

— Depois de hoje, isso é compreensível. — a mão de Tyler subiu em defesa. — Apenas lembre-se do que eu disse a você. Coloque tudo para fora agora, mas perdoe quando estiver tudo fora.

— Eu vou, Tyler. — Nicole assente.

Tyler olha para as roupas dela. — Você veio aqui de pijama? — ele sorri e olha para cima. — Isso é adorável.

— Não. — Nicole aponta.

— Dizem que flertar faz você esquecer. — sua cabeça se inclina.

— Não, eles não querem. — Nicole balança a cabeça, tentando conter o sorriso.

— Você está certa , isso é beijar. — Tyler balança o dedo. — Meu mal, eu confundi os dois.

— Qualquer um não está acontecendo amigo. — Nicole diz, ela revira os olhos de brincadeira e enxuga as bochechas das manchas de lágrimas. — Eu realmente gostaria de poder parar de chorar. Eu pensei que tinha parado mais cedo, mas então meu pai apareceu e aqui está tudo de novo. Eu não consigo parar com nada agora. — ela suspira olhando para frente, ela pegou Tyler olhando para ela e virou a cabeça para ele. — O que?

— Eu não disse nada. — Tyler balança a cabeça com um beicinho.

Nicole levanta uma sobrancelha confusa. — Por que você está olhando então?

Tyler olha para fora com uma risada. — Você é uma linda garota, Nicole, eu definitivamente vou olhar para você.

— Você é ridículo. — Nicole balança a cabeça abrindo um sorriso.

— Ainda faz você sorrir, mesmo que seja apenas um pequeno sorriso. — Tyler olha para ela. — Eu vou aceitar. Ouça, eu sei que é difícil, mas vai melhorar para você um dia. Às vezes você tem que andar pelo inferno para chegar ao céu. Você sabe? — Nicole lentamente acena com a cabeça. Tyler dá um tapinha no ombro dela com um suspiro. — Você não está sozinha, Toretto. Apenas saiba disso. — Nicole olha para ele e o encara. — Agora, quem está olhando para quem?

— Tenho meus motivos. — diz Nicole.

— Qualquer que seja. — Tyler zomba, ele revira os olhos de brincadeira. — Eu sou gostoso e você sabe disso. — Nicole bufa, mas segura a risada fazendo Tyler sorrir. — Veja, eu quase fiz você rir também. Estou realmente em um rolo esta noite, eu deveria ser um conselheiro de luto.

— Não, Tyler. Não. — Nicole sorri mais, ela se recosta no sofá. — Você tem um grupo interessante de amigos com você, a propósito.

— Nathan é inofensivo... Até certo ponto. — Tyler zomba. — O resto é muito bom. Mike e Raf são tranquilos e Damon é fã de seus pais. Então você nunca teria que se preocupar com ele. A menos que seu pai fique perto dele, então ele vai ficar todo fã e talvez tenhamos que colocar ele no porta-malas. — Nicole ri e abaixa a cabeça com um aceno. — Não é meu, provavelmente de Mike.

Nicole ri. — Você é um homem horrível. — fazia praticamente duas semanas desde que ela sentiu qualquer outra coisa além de dor. Foi bom deixar algo mais entrar ao lado disso e realmente sorrir novamente. Além de seu pensamento, ela nunca o faria, mas aqui estava ela.

— Eu já sei disso, porém, ser horrível é uma boa qualidade de minas. — Tyler dá de ombros inocentemente. — Você deveria dormir um pouco. Foi um longo dia para você. — ele acena com a cabeça para cima. — O quarto de Gia está aberto.

— Eu realmente não quero ir dormir ainda. — Nicole suspira. — Não consigo dormir sem sonhar com minha mãe, o que me leva a acordar em uma ou duas horas de qualquer maneira. Então, não estou realmente com pressa.

Tyler acena com a cabeça. — Ok, bem, não temos que ficar sentados aqui a noite toda sem fazer nada.

Nicole aponta. — Eu não vou dormir com você, Tyler.

— Oh, qual é, quão baixo você pensa de mim? — Tyler pergunta, ele ri um pouco. — Primeiro, eu nunca tiraria vantagem de uma mulher vulnerável porque está apenas desesperada. Especialmente quando sei que uma mulher não precisa ser vulnerável para que eu chegue até elas. Elas geralmente perguntam ou simplesmente não podem resista a mim, qualquer um, mas principalmente o último. — Nicole revira os olhos com um leve aceno de cabeça. — Dois, você é muito jovem para fazer algo assim. Eu também, mas você é mais jovem e eu sou mais velho mentalmente aqui.

Nicole estala. — Você não é tão velho.

— Mas eu sou mais velho. — ele descansa os braços sobre os joelhos enquanto se inclina. — Escute, eu nunca faria isso com você. Alguma outra garota que não se importa, talvez. Eu não posso evitar... Eu sou um cara. Ainda assim, não com você.

— E o que diabos há de tão diferente em mim? — Nicole pergunta a ele.

Tyler olha para ela. — Gosto de você.

Nicole ergueu a sobrancelha. — Então?

— Então... — Tyler continua. — Eu nunca colocaria você em uma situação em que você se arrependeria de algo assim. Vou esperar até nos casarmos ou um dia antes de nos casarmos.

— Eu não vou me casar com você, Tyler... — Nicole suspira.

— Nunca diga nunca. — Tyler diz, ele pisca para ela. — Eu te disse Nicole e vou continuar te dizendo... Vou esperar. — Nicole olha para ele. — Por mais tempo que demore para você conseguir.

Nicole sorri para ele. — Você tem seu próprio fã-clube na escola para escolher.

— Eu sei. — Tyler sorri. — Nenhuma delas é você e elas nunca serão, o que significa que eu não as vejo como vejo com você. — Nicole sentiu uma sensação no peito quando seus olhos se suavizaram. — Então até então eu serei o amigo, mas quando chegar a hora eu serei o namorado quando você estiver pronta.

— Certeza sobre isso?

— Positivo. — Tyler diz. — Eu tenho uma boa leitura da sorte. — Nicole descansa a cabeça na parte de trás do ombro dele com um aceno enquanto ela ri. — Você sabe... — ele pensa sobre isso. — Você nunca me negou quando chegou na minha idade. Isso significa que eu tenho uma chance? — Tyler levanta uma sobrancelha para ela. — Bem, Nicole?

Nicole olha para ele e revira os olhos com um sorriso. — Sim, Tyler.

— Eu sabia. Eu deveria ser uma cartomante. — Tyler zomba, Nicole ri. Ele suspira pesadamente e olha para ela com um sorriso. — Bem, já que você vai estar aqui esta noite. Você quer dar uma volta até ficar com sono?

Nicole aponta. — Desde que você passe pela praia e por um 7-Eleven.

— Eu posso fazer deles um destino. — Tyler acena com a cabeça.

— Então dirija. — Nicole salta de seu ombro e sai do sofá.

Tyler se levanta e pega sua jaqueta enquanto eles se dirigem para a porta, ele abre para ela. — Sério. Botas de chinelo e pijamas?

— Cala a boca, Tyler. — Nicole sai.

Tyler ri e sai atrás dela...

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