Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

010

˖࣪ ❛ A MELHOR AMIGA DE NICOLE E NUNCA É UM ADEUS
— 10 —

MESES DEPOIS

Muitos meses se passaram desde que Letty e Nicole voltaram para casa com Mia.

Desde então, Nicole voltou a se matricular em sua escola regular, para seu grande alívio. E para distraí-la, Harry decidiu deixá-la vir ajudar como sua loja por algumas horas no fim de semana. Isso deu a ela algo para fazer e ela estava perto da principal coisa que amava, que eram os carros.

A única parte triste para ela foi agora que elas ficaram confortáveis, agora estava mais perto da hora de Letty sair e ir para o RD.

Letty sai na frente; conversando com Mia.

Todo o cabelo dela estava escovado e preso atrás das orelhas. Ela estava vestindo um par de jeans azul, um decote em V azul e uma jaqueta jeans combinando.

— Tudo bem, então, além da escola, e ser voluntária no Harry aos sábados e domingos. Nicole deve estar em casa. — Letty diz a ela. — Mas se aquela criança não fizer o dever de casa, o único trabalho voluntário que ela fará é em casa. Deixe isso claro para ela, se ela não ouvir, vou sufocá-la pelo telefone, se necessário.

Mia ri. — Ok, ok, eu entendo. Não se preocupe com isso, eu e Nicole vamos ficar bem. Ela está cuidando de mim e eu estou cuidando dela.

— Isso é definitivamente algo pelo qual ela é famosa. — Letty soltou uma risada baixa, ela suspirou e pensou um pouco. — Ouça, Mia, pode levar alguns meses até eu voltar. Provavelmente nem voltarei até o ano que vem, perto do aniversário dela, e eu só...

— Eu entendo. — Mia sorri. — Eu sei o que você está tentando fazer. E é por isso que vou continuar cuidando de Nicole. Quando você chegar lá, Letty... Espero que você o encontre.

Letty acena com a cabeça olhando para baixo. — Sim. — ela zomba. — Eu também.

Uma pequena garota caucasiana; caminha até a casa e sobe as escadas.

Todo o seu cabelo liso laranja estava preso em um rabo de cavalo bem cuidado. A cor de seu cabelo complementava muito bem seus olhos azuis cristalinos, junto com as sardas em suas bochechas. Ela vestia um short jeans, uma camiseta branca de estampa xadrez; vermelho e preto, camisa de manga comprida enrolada na cintura e um par de tênis.

A menina tinha doze anos, Gia Harden. Uma das antigas colegas de classe de Nicole quando ela era pequena e amiga da vizinhança da família. Fora da escola, as duas meninas sempre brincavam juntas quando a avó de Gia cuidava de Nicole para elas, e Dom costumava consertar o carro do avô de Gia de vez em quando, de graça sempre que precisava.

Gia era uma das pessoas felizes por Nicole estar de volta à cidade para ficar, e as duas ficaram mais próximas do que antes nos últimos meses. Letty ficou feliz em ver isso, já que Nicole não fazia amigos tão facilmente. Nicole não gostava muito de pessoas ao seu redor, mas Gia abriu caminho e agora as duas estavam presas no quadril.

— Ei, dona Toretto e Ortiz. — ela acena para as duas mulheres mais velhas, enquanto chega ao topo da escada.

Letty sorri, ela acena com a cabeça para ela. — Gia, quantas vezes eu tenho que te dizer que são Mia e Letty? Sério, garota, quantos anos você acha que temos?

— Eu acho que...

— Não responda a isso. — Letty e Mia respondem.

Gia ri. — O quê? Eu ia mantê-lo nos anos vinte.

— Uh-huh, essa é a mesma porcaria que Nicole diz. — Letty zomba.

— Falando em Nicole, ela já está em casa? — Gia pergunta.

Letty acena com a cabeça em direção à porta. — Sim, apenas siga em frente. — ela encolhe os ombros. — Ela deveria estar em seu quarto. Fazendo só Deus sabe o quê.

Gia sorri. — Ok. — ela se dirige. — Obrigada.

Mia sorriu vendo Gia desaparecer na casa. — Ela é uma garota doce.

Letty sorri um pouco. — Sim, a avó dela costumava cuidar de Nicole às vezes. Fico feliz em vê-las mais próximas agora que estão mais velhas. Ouvi dizer que é apenas Gia, seu avô e seu primo Tyler lá e agora agora, desde que sua avó faleceu ausente.

O olhar de Mia entristeceu-se, as sobrancelhas franzidas. — O que aconteceu com os pais dela?

Letty suspira. — Sua mãe sumiu quando tinha três anos, e o pai morreu quando Gia tinha dois. Acho que a morte dele levou a mãe dela para lá. Mas os dois avós dela estavam cuidando dela.

— Pobre Gia. — Mia balança a cabeça. — Eu a vi por aqui o tempo todo e nunca soube. Ela nem parece que está perturbada com isso.

Letty dá de ombros. — Mmm, você ficaria surpresa com a dor por trás de um rosto feliz. Nosso pequeno exemplo está lá em cima agora, e não estou falando de Gia. — ela sorri, com um leve aceno de cabeça. — Acho que será bom para elas. Posso dizer que Gia é a calma entre elas. Então ela será realista e tentará ser responsável.

A sobrancelha de Mia levanta divertida com um sorriso. — E Nicole?

Letty lentamente balança a cabeça. — Apenas sendo cabeça dura, ficando em apuros e esquecendo tudo que eu sempre a ensinei a não fazer...

Mia ri. — Ok, ela não é tão ruim.

— No entanto, estou lentamente começando a ver isso. — Letty zomba. — Apenas espere até que ela se torne uma adolescente, o eu e o Dom naquela criança realmente aparecerão, estou lhe dizendo.

— Eu não invejo você. — Mia zomba com uma leve risada. — Eu ainda sou uma das pessoas que ainda não consegue acreditar que você teve um filho, e uma filha ainda por cima.

— Você e eu. — Letty balança a cabeça. — Simplesmente nem parece certo, não é? — ela ri. — Eu a amo com tudo em mim. É por isso... — seus olhos piscam, e ela respira fundo. — É por isso que estou tentando trazê-lo de volta para cá. É para isso que ele sempre quis estar lá, ela envelhecendo. — Mia sorri. — Eu sei que ele quer estar aqui com ela e para ela.

— Eu também. — Mia esfrega as costas. — Nós vamos descobrir alguma coisa. Nós sempre descobrimos. Quero dizer, vocês dois descobriram como ser pais de uma criança de um ano.

— Isso é verdade. — Letty ri. — Aqui já dá trabalho o suficiente. — ela olha para baixo, antes para a garagem que tinha apenas o carro dela e o de Mia. — Eu simplesmente odeio a maneira como ela reage ao nome dele agora. Você sabe? — Mia sorri tristemente e dá um aceno lento. — Quando você chamava o nome dele antes perto dela, ela simplesmente se iluminava. Mas agora... — ela segurou as lágrimas e olhou para baixo. — Agora está cheio de tanto ódio e dor. Eu não quero isso para ela... Eu quero que ela seja feliz, eu quero que todos nós sejamos felizes novamente. Então eu farei qualquer coisa para conseguir isso de volta.

Mia a abraça de lado. — Você vai recuperá-lo, todos vocês. — ela descansa a cabeça em seu ombro. — Também não gosto do que vejo, mas vai mudar... Rezo para que mude. — Mia suspira. — Algo vai fazê-lo voltar e acho que vai ser você e ela.

— Espero que sim... Eu sinto falta dele. — Letty diz, ela olha para a entrada da garagem. — Apesar de quão brava eu ​​estou com ele. Eu sinto falta dele, e eu só sinto falta de como era antes de toda essa porcaria acontecer.

Os olhos de Mia piscam para baixo com uma expressão triste quando os pensamentos de um certo homem vieram à mente e começaram muito disso. — Eu gostaria que tivéssemos aqueles tempos de volta. Tudo parecia tão fácil naquela época.

Mia e Letty riem; as duas estavam sentadas na loja com Jesse e Leon nos bancos do bar.

— Ok, quanto é quatro mais quatro? — Jesse pergunta a Nicole.

— Oito, duh. — Nicole faz uma careta. — Eu tenho cinco anos, tio Jesse, não um ou algo assim.

— Eu só não quero que você fique para trás. — Jesse levanta as mãos em defesa.

— Isso mesmo. — Leon diz do outro lado dela. — Temos que acertar um pouco o seu cérebro.

As sobrancelhas de Nicole se unem. — O quê? Você foi o principal que disse que matemática é para cu... — Leon tapa a boca dela com a mão e a segura. Letty e Mia olham ao ouvir isso. — Mmm!

— O que ela estava prestes a dizer? — Letty perguntou.

— Nada, nada. — Leon balança a cabeça. — Alguma coisa boba, sabe Nicole. — isso fez com que Nicole levantasse os olhos para o tio com um olhar penetrante quando eles se abriram. Ele abaixa a mão e aponta um dedo severo com um olhar. — Sem repetição.

— Cinco dólares. — Nicole sussurra.

— Oh não, você pode pegar Jesse, mas não vai me pegar. — Leon balança a cabeça. — Não, hoje não, sua pequena vigarista.

Nicole acena com a cabeça com um zumbido. — Mhm, tudo bem. — ela se vira para olhar para trás. — Mamãe! Quer saber as palavras que o tio Leon me ensinou outro dia?

Os olhos de Leon se arregalaram de horror.

Letty olha para trás e ergue uma sobrancelha. — Que palavras?

Nicole sorri, ela olha para Leon e ele abre um sorriso. — Dez dólares, ou continuo falando.

— O que aconteceu com cinco?! — Leon retruca em silêncio.

— Você me irritou. — Nicole dá de ombros.

— Eu disse a você sobre não deixá-la assistir aqueles shows de homens de negócios. — Leon aponta para Jesse enquanto ele enfia a mão no bolso; ele tira dez e coloca na mão dela. — Aqui.

— Prazer em fazer negócios. — Nicole se vira. — Não importa, mamãe. — Letty sorri e balança a cabeça antes de responder a Mia. Nicole olha de volta para Leon, que só pode balançar a cabeça para ela. — Se isso faz você se sentir melhor. Tio Jesse me disse para fazer isso. — ela entregou cinco a Jesse.

Leon bate palmas. — Eu sabia que era um motivo! — ele estende os braços. — Sério, Jesse?

— Você me devia cinco por dois meses. — Jesse dá de ombros, bagunça o cabelo de Nicole. — Então eu tive que usar minha arma secreta. O plano era todo dela.

Leon olha para ela; um pouco chocado. — Você é algo maligno. — Nicole ri e encolhe os ombros.

Dois motores de carros soaram quando eles pararam no estacionamento.

— Parece que Vince e Dominic estão de volta. — Leon se levanta e sai.

— Estava na hora. — Jesse pula da cadeira.

Nicole chama sua atenção ao redor. — Papai voltou? — ela rapidamente e cuidadosamente desce do banquinho.

Passando correndo por Jesse e Leon, ela atravessou o estacionamento onde Dom e Vince já estavam fora de seus carros e caminhando em direção a eles.

— Já era hora, Toretto! — Leon chama por ele. — Você teve sua filha esperando para sempre!

Dom acena para eles, seu rosto se ilumina quando ele vê Nicole correndo em sua direção. — Lá está ela.

— Suas costas! — Nicole chama.

Ele se abaixa, Nicole correu direto para ele quando ele a pegou com facilidade em um grande abraço.

— Aí está minha garota! — Dom dá um tapinha nas costas dela com uma leve risada, ela ri e o segura com força. — Exatamente a pessoa que eu queria ver quando voltasse. Como foram os dois dias sem mim?

— Ruim. — Nicole responde de seu ombro.

Dom riu e se afastou para olhar para ela. — Mau? Eu pensei que tinha dito a seus dois tios para cuidar de todos vocês quando eu saísse um pouco.

— Você quer dizer que cuidamos deles, pai? Você não deixou o tio Vince aqui, você deixou o tio Jesse e Leon. — a sobrancelha de Nicole se ergue.

Vince ri. — Concordo com ela aí.

Dom acena com a cabeça. — Ponto tomado. Bem, eu senti falta por aqui?

— Sim. — Nicole sorri. — Você não vai sair de novo para outro trabalho em breve, não é?

— Não, de jeito nenhum. — Dom balança a cabeça. — Eu disse que seriam dois dias rápidos, certo? — Nicole sorri e acena com a cabeça. — Agora estou aqui de volta cuidando de você. Eu também trouxe algo para você.

— Você fez? — os olhos de Nicole se arregalam. — Oooh, o quê? É doce?

— Agora Vince tem tudo isso para você. — Dom a coloca no chão, ele se abaixa até o nível dela e lhe entrega uma sacola. — Uma coisinha para adicionar à sua pequena coleção em casa.

Nicole pega a bolsa e enfia a mão dentro; ele puxa um carregador de brinquedo e seu queixo cai. — Um carregador! — ela olha para Dom animada. — Eu não posso acreditar que você encontrou um.

— Conseguimos parar no nosso caminho de volta do tratamento de negócios. — Dom olha para o carrinho de brinquedo. — Eu prometi a você uma desde que cheguei em casa, e eu mantenho minhas promessas para você, não é?

— Você sempre faz. — Nicole acena com a cabeça. — Obrigada! — ela o abraça fazendo-o sorrir. — Eu prometo cuidar disso.

— Eu sei que você vai. — Dom dá um tapinha nas costas dela. — Apenas espere até você conseguir seu primeiro carro.

— Você vai me dar um carro de verdade? — Nicole se afasta.

— Sim, quando você for mais velha. — Dom acena com a cabeça. — Vou te ensinar a dirigir e tudo mais. — Nicole sorri, brinca com o carro na mão. Ele ficou feliz em vê-la assim, tão alegre e feliz. Agora você tem uma vantagem sobre seus amigos.

— Eu sei, mal posso esperar para exibi-lo. — Nicole ri. — Hehe. Aquele carro da barbie de Malibu não tem nada a ver com isso. — ela dá cinco a ele. — Podemos ir brincar com ele?

— Por que ainda estamos aqui? — Dom perguntas.

Nicole pula com uma risadinha. Dom sorri e se levanta; ele pega a mão dela e eles voltam para a loja.

Nicole balança seu carregador no ar. — Mãe, papai voltou e olha o que ele me deu!

Letty sorri. — Um carregador hein? Eu pensei que eu disse a você que minha filha vai adorar o Plymouth's?

— Você está confundindo minha filha. — Dom diz entrando. Letty bate em seu peito de brincadeira e lhe dá um abraço. Ele ri e a abraça de volta; ele beija o lado de sua cabeça fazendo-a sorrir. — Vocês estavam bem?

— Claro. — Letty se afasta e olha para ele. — Por que não estaríamos?

— Você está certa. Eu esqueci quem é a mãe dela. — Dom sorri, Letty sorri e olha para ele, fazendo-o soltar uma risada baixa. — Depois que eu terminar na loja, vou levar vocês duas para sair hoje à noite. Nicole, como você se sente sobre o Jazzy's Buffet hoje à noite?

Nicole apareceu. — Quando vamos?

Letty ri.

Dom sorri. — Vou levar isso como ela está bem com isso. — Nicole acena com a cabeça, ele sorri e a levanta para que ela fique de lado. — Vamos ser só nós três daqui a pouco, garoto.

— Realmente? — Nicole para de brincar com o carregador para olhar para o pai, ela sorri. — Devemos ir buscar sorvete para então.

A sobrancelha de Letty se ergue. — Por que?

— Porque é uma coisa de família. — Nicole se diz insegura, pois só precisava de uma desculpa para tomar um sorvete. Letty e Dom trocam olhares e olham para ela. — Além disso, devemos trazer alguns para a família! Você quer sorvete, certo, Mia?

Mia dá de ombros. — Eu poderia fazer isso.

— Eu não sou um cara de sorvete. — Vince balança a cabeça.

Nicole faz uma careta. — Então você não é um cara?

A família ri.

Vince não pôde deixar de abrir um sorriso. — Se você não fosse minha sobrinha Nicolina.

Nicole ri.

— Tudo bem, chega de assediar seu tio. — Dom faz cócegas nela fazendo-a rir. — Vamos trazer alguns para casa mais tarde, quando voltarmos. Embora eu saiba que esse é todo o seu grande plano para conseguir sorvete.

O queixo de Nicole cai. — Como você sabe? Quem dedurou?

— Bem, você. — Dom diz. — Além disso, eu conheço minha própria filha.

— Eu conheço meu próprio pai. — Nicole retruca.

— Ah, é? Qual é a minha coisa favorita no mundo, então? — Dom perguntas.

— Eu e a mamãe? — Nicole sorri.

Letty lentamente balança a cabeça com um olhar divertido.

Dom sorri com um leve aceno de cabeça. — Bem no nariz. — Nicole o abraça com uma risada.

Letty acena com a cabeça lentamente para a entrada da garagem. — Voltar a ser como costumava ser. Vou fazer isso de alguma forma.

Nicole estava em seu quarto, colando novos pôsteres atrás da porta. Ela estava usando uma cadeira para obter o ângulo certo e mais altura.

— Tudo bem, só mais um pedaço de fita e então estarei pronta. — Nicole rasga a fita com os dentes, vai colocar.

Gia rapidamente abre a porta. — Ei, Nicole! — a porta bate no rosto de Nicole, fazendo-a soltar um leve grito e cair da cadeira sobre uma pilha de papéis. Os olhos de Gia se arregalaram quando ela estremeceu ao ver Nicole caindo e os papéis voando no ar. Ela cobre a boca com as duas mãos e dá um passo para trás. — Oops. Momento ruim?

Nicole geme e se apoia nos cotovelos. — Sim, só um pouco. — ela sopra uma mecha de cabelo para longe do rosto. — Bater salva vidas, sabia?

— Desculpe. — Gia se abaixa e a ajuda a recolher os papéis que agora estavam espalhados. — O que você estava fazendo de qualquer maneira?

Nicole se senta e os recolhe. — Colocando algumas coisas e apenas redecorando meu quarto um pouco. — ela se levanta.

Nicole ficou um pouco mais alta ao longo dos meses. Seu cabelo cacheado bagunçado estava penteado em um rabo de cavalo alto e arrumado. Ela usava um decote em V branco de manga curta, um par de jeans pretos com rasgos e um colar em volta do pescoço.

— Estou aqui há meses e agora percebo que muito disso precisa acabar. — Nicole diz, ela coloca os papéis na mesa. — Pelo menos eu esperei até ter algumas coisas para colocar.

— Isso é verdade. — Gia acena com a cabeça. — Ei, sua mãe está indo embora ou algo assim? — Nicole pega a fita e caminha de volta para a porta. — Eu a vi arrumando o carro mais cedo, quando eu estava saindo da loja.

— Sim. — Nicole colocou o último pedaço de fita em seu pôster. — Ela vai encontrar alguém na República Dominicana.

Gia olha de um lado para o outro confusa antes de voltar para Nicole. — E você não vai?

— Não. — diz Nicole. — Eu prefiro ficar aqui com minha tia Mia. Ela precisa mais de mim, e além disso... — Nicole franziu as sobrancelhas com uma leve carranca. — A pessoa que ela vai encontrar é alguém que eu não quero ver.

— Seu pai? — Gia pergunta, Nicole não respondeu, mas dá um aceno lento.

Gia já sabia como seu pai era um assunto delicado para sua melhor amiga abordar.

De certa forma, ela viu por que Dom teve que ir embora, mas também não culpou Nicole por se sentir do jeito que ela se sentia. Nicole estava sempre com seu pai e tão perto dele, então para ele se levantar e ir embora, ela sabia que isso machucava muito Nicole. Por mais que Gia quisesse que Nicole falasse mais sobre isso com ela, Nicole simplesmente não era aquela pessoa para compartilhar seus sentimentos com você. Nicole continha sua raiva e sua mágoa, ela deixaria claro se não apreciasse você ou se importasse com você, mas ela nunca entraria em detalhes, especialmente se a maior parte da raiva viesse da dor.

— Você pode me passar aquele pôster na minha mesa? — Nicole aponta para trás dela.

Gia se aproxima e pega, ela para ao ver uma foto que não lembrava de ter visto antes. Era uma foto do último churrasco da família e Gia reconheceu todos nela, mas um homem que ela nunca tinha visto se destacou.

— Ei, Nicky? — Gia chama. Nicole se vira para ela. — Hum, quem é o homem de olhos azuis nesta foto com vocês?

Nicole caminha até Gia, ela olha por cima do ombro para ver a quem ela estava se referindo. Ver Brian na foto a fez franzir a testa e balançar a cabeça com escárnio. — Ninguém importante, confie em mim. — Nicole revira os olhos e vai até a cama. — Você pode jogar essa foto no lixo para mim.

Gia olha para ela. — Tem certeza?

— Sim. — Nicole faz beicinho. — Eu não tenho mais uso para isso.

Gia lança um olhar triste para a amiga, ela olha de volta para a foto. — Vocês todos parecem muito felizes nisso. — Nicole abre um pequeno sorriso, mas rapidamente desaparece quando ela balança a cabeça. — Especialmente seu pai. Eu sei que ela vai encontrá-lo, mas vocês pelo menos tiveram notícias dele? Ele está bem?

Nicole toca sua cruz no pescoço com um olhar triste enquanto pensa nele. — Não sei. — ela balança a cabeça. — Talvez. Eu acho que o cara está bem, você pode perguntar a ele se ela o encontrar.

Gia ficou chocada ao ouvir isso. — Você quer dizer que ela vai buscá-lo? Ele está voltando para casa?

— Sim. — Nicole zomba com um sorriso falso. — Não prenda a respiração com isso. — ela balança a cabeça lentamente, ela para com um leve olhar duplo quando percebe que Gia está dando a ela um olhar triste. — O que? — sua sobrancelha levantou. — Por que você está me olhando assim Gia, o quê?

— Você realmente sente falta dele, não é? — Gia pergunta, vendo através dela.

Nicole suspira. — O que você está falando?

— Vamos, Nicky. — Gia vai até ela. — Eu era a filhinha do papai como você, e a única filha como você também. Então eu sei como é. — Gia sorri o melhor que pode. — Tudo bem sentir falta dele. Ele é seu pai.

— Eu não vejo que diferença isso faz. — Nicole assente.

Gia suspira. — Estou falando sério. Posso não saber como você realmente se sente porque perdi o meu um pouco antes de você, mas me sinto como você quando se trata de minha mãe, me sinto assim o tempo todo. Então meu avô disse que devo sempre lembrar que meus pais também são humanos e cometem erros como nós. É por isso que temos que entendê-los e entender suas mentes como adultos, assim como eles tentam entender a mente de uma criança novamente.

— Então, o que você está dizendo, a saída dele é algo que eu deveria entender? — Nicole pergunta, levantando a sobrancelha.

— Sim, espere. — Gia pensa sobre isso. — Uh, eu acho que sim. Meu avô é melhor com as boas conversas do que eu. Eh esqueça o que eu disse, como diabos eu deveria saber. Eu ainda estou aprendendo sobre essas coisas. — ela acena. — Continue, você e seus sentimentos.

— Vou fazer, Gia. — Nicole ri. — Farei. Seu avô parece ser um homem inteligente.

— Ele é. — Gia sorri. — Eu só queria que ele realmente parasse de me chamar de Ginger. Parece um nome de stripper.

Nicole solta uma risada, Gia balança a cabeça.

Uma batida na porta chamou a atenção delas.

Letty abre a porta e entra. — Estou interrompendo?

— Na verdade. — Nicole balança a cabeça, soltando risadinhas ocasionais.

Letty assente. — Bom, vocês duas vamos. Nós vamos sair para comer esta noite no Jazzy's. — Nicole pula animada. — Eu já liguei para o seu avô e avisei que você sairia conosco, Gia. Ele levou um minuto para descobrir de quem eu estava falando. Ele te chama de Ginger? — os olhos de Gia se arregalaram, Nicole olha para trás e ri dela.

— Meu Deus. — Gia coloca a mão na testa, ela balança a cabeça e sai com eles descendo os degraus. — É o apelido dele para mim. Eu tenho que parar em casa primeiro, não estou com minha carteira nem nada.

— E você não precisa disso. — Letty diz enquanto eles saem pela porta da frente, ela dá seu sorriso. — Você está conosco, seu bem.

— Ela quer dizer dinheiro, seu bem. — Nicole diz, ela olha para trás. — Fora isso, 96% da sua vida está em perigo, então prepare-se.

Letty dá um tapa na nuca de Nicole, ela balança a cabeça e olha para Gia. — Não dê ouvidos a sua amiga. Um dos tios dela a deixou cair uma vez quando ela era um bebê.

Nicole se vira com um suspiro e aponta. — Eu sabia! Era o Leon, não era?

— Não, foi Jesse. — Letty ri.

— Quando eu chegar ao céu, vou sufocá-lo. — Nicole balança a cabeça, Gia e Letty riem.

Mia sai por trás e trava. — Ok, estou pronta, quem está dirigindo?

— Eu estou. — Letty e Nicole disseram ao mesmo tempo.

Letty franze as sobrancelhas e olha para a filha. — Realmente? — Nicole sorri e acena com a cabeça. — Desculpe, garota, há um requisito de idade.

— Não é justo, você não pode puxar esse cartão. — Nicole aponta. — Você começou a correr aos treze.

Letty sacode as chaves na cara e cutuca o nariz. — Sim, treze. Não doze. — Nicole franze a testa com um leve beicinho. — Também outro ponto. Comecei a correr nessa idade, não apenas dirigindo.

— A mesma coisa, mãe, você está indo muito acima do limite de velocidade. — Nicole balança a cabeça; ela estava tentando defender seu caso. — O que estou dizendo é que para fazer isso você tinha que dirigir jovem. Então isso significa...

— Nem pense nisso, Nicole. — Letty aponta, já sabendo o que ela estava prestes a dizer. — Sem dirigir ou correr para você até os quinze.

— Letty! — o queixo de Mia cai.

— Tudo bem, dezesseis. — Letty revirou os olhos, ela aponta para Nicole. — Com licença. — Mia revira os olhos de brincadeira e apenas balança a cabeça. — Sem permissão, sem dirigir.

— Homem. — Nicole chupa os dentes. — Esta é uma paternidade estranha que você tem aqui, mãe.

Letty olha para trás. — Eu ouvi que você quer esperar até os dezoito anos?

Os olhos de Nicole se arregalaram. — Não, mamãe! — ela pula com Gia. — Eu disse que você tem grandes habilidades parentais!

Letty sorri com um aceno de cabeça. — Isso é o que eu pensei que você disse. — ela entra no carro.

Depois de pegar algo para comer mais cedo naquele dia, todos eles dirigiram pela cidade; verificando alguns lugares antigos que a família costumava frequentar.

Letty pensou que seria melhor terminar as coisas com uma nota feliz em vez de ser um dia triste. Ela sabia que, quando partisse, provavelmente seria por alguns meses, se não um pouco mais. Se ela conhecesse Dom, seria preciso muito convencimento para trazê-lo de volta para onde ele era um alvo ambulante para a polícia. No entanto, Letty não queria ficar longe de Nicole por muito tempo, mas saber que ela estava com Mia realmente a fez se sentir um pouco melhor.

Já era tarde da noite quando elas finalmente voltaram para casa, depois de deixar Gia.

Nicole se acomodou depois do banho; em sua regata, shorts e chinelos, com o cabelo úmido penteado para trás.

Quando ela sai da sala; ela para quando percebe a porta de seu pai aberta. Nicole espia para dentro antes de entrar completamente.

Nicole notou o rádio na cômoda, ela podia ouvir que ainda estava tocando quando sua mãe estava aqui mais cedo. Ela pega alguns dos CDs, ouvir uma certa música a fez aumentar um pouco o volume. A lembrança disso a fez sorrir para si mesma. Sua mãe estava ouvindo a lista de reprodução favorita de seu pai em seu CD gravado que o tio Jesse fez para ele.

Era uma música antiga, mas ela se lembrava de seu pai tocando muito depois que seu avô faleceu, se sua memória estava certa, foi feita por 'Placebo'.

Isso não me machuca.

Você quer sentir como é?

Desde que voltaram, ela não pôs os pés no quarto dele, mas agora que o fez, ela viu como tudo estava igual. Este costumava ser o quarto em que ela acordava quando bebê, e o quarto para o qual ela corria para irritar a mãe ou o pai às vezes. Ela se lembrou de como costumava dormir muito aqui quando Dom voltou da prisão, pois ela sempre tinha medo de que eles voltassem e o levassem de novo.

Você quer saber, saber que isso não me machuca?

Você quer ouvir sobre o negócio que estou fazendo?

Você, é você e eu.

Uma foto colada ao lado do espelho de seu quarto chamou sua atenção. Nicole pega e olha mais de perto, seu sorriso era triste enquanto ela passava os dedos pela memória fotografada.

E se eu pudesse, fazer um acordo com Deus.

E faça com que ele troque nossos lugares.

Esteja correndo por aquela estrada. Estar subindo aquela colina.

Suba aquele prédio.

A foto de Dom segurando-a quando ela era um bebê.

Se eu pudesse, oh.

Era engraçado como a vida funcionava, ela sempre tinha medo que eles viessem buscá-lo, mas ele acabava indo embora sozinho por causa deles.

— Você está onde você quer estar... — Nicole murmura, ela sorri tristemente; segurando as lágrimas.

De certa forma, ela pensou que estar aqui com eles era onde ele queria estar, mas agora ela não podia acreditar em nada disso. Dom havia prometido deixar as ruas sozinho tantas vezes e se concentrar apenas em sua família, mas aqui estão eles agora. Sua mãe tendo que ser a mãe e o pai, enquanto seu pai está fugindo da polícia por causa de todos os problemas em que se meteu. Mesmo se ele voltasse para casa e os policiais o prendessem, ela ficaria bem com isso. Ela ficaria bem com ele sendo trancado porque não seria sua própria escolha. Para ele voltar para casa seria apenas o suficiente, não importa o que acontecesse depois disso, estaria tudo bem, mas pelo menos ele não estava escolhendo propositalmente ficar longe delas.

Ele foi o principal que a ensinou a nunca fugir de seus problemas e enfrentá-los cara a cara, mas aqui ele ainda estava fugindo dos seus.

Com um aceno de cabeça, ela coloca a foto na cômoda.

Nicole sai da sala e fecha a porta atrás de si com uma respiração profunda; sem olhar para trás, ela desceu os degraus.

Lá em baixo; ela viu Mia dando um abraço de despedida em Letty.

Letty se afasta com um sorriso, ela olha para trás para ver Nicole ali.

Mia se vira, ela olha para Letty com um sorriso. — Eu vou te dar dois por minuto. — ela se despede na cozinha.

Letty suspira e estende os braços. — Vai me dar um abraço de despedida? — Nicole se aproxima e abraça a mãe com força, soltando pequenos gritos. — O que aconteceu com meninas grandes não choram?

— Tenho apenas doze anos. — a voz de Nicole falha.

Letty ri, ela a abraça e esfrega a parte de trás de sua cabeça. — Você é uma criança forte de doze anos. — as lágrimas de Nicole continuaram escorrendo por seu rosto; ela não queria deixar sua mãe. Letty se afasta e se abaixa até ficar na altura dela enquanto pega a mão dela. — Ei, olhe para mim. — Nicole usa as costas da mão para enxugar as lágrimas. — Eu estou voltando, você sabe disso.

— Eu sei que você está. — as lágrimas de Nicole voltaram a seus olhos quando ela olhou para sua mãe, ela balançou a cabeça lentamente. — Mas você não tem que fazer isso.

— Sim, eu tenho. — Letty acena com a cabeça lentamente, ela coloca o cabelo de Nicole atrás da orelha. — Eu quero que ele volte para casa e veja a linda garota que você se tornou. A razão é porque eu sei que ele quer estar aqui, mas ele não pode porque... — Letty aperta a mão dela gentilmente. — Eu sei que você não gosta dele agora, mas a verdade é que seu pai te ama muito e quer te proteger de tudo lá fora. Mesmo que essa coisa seja ele mesmo. — lágrimas rolaram pelo rosto de Nicole. — Acho que você já sabe disso, e é por isso que dói tanto, não é? — Nicole acena com a cabeça lentamente enquanto começa a chorar, Letty tristemente se afasta e a puxa para um abraço. — Não quero mais essa dor para você, porque eu também sinto. — sua própria voz falha; mas ela segura as lágrimas. — Esta família e a lei, nunca fomos melhores amigas. — Letty se afasta, ela usa as mãos para enxugar o rosto de Nicole das lágrimas que continuavam vindo. — No final, ele é da família, e você não desiste deles. Não importa o que aconteça, você se apega ao que tem. Não importa o quão teimosos eles sejam, você os segura porque, às vezes, você é quem eles mais precisam. Não deixamos família para trás. Você me entendeu? — Nicole balança a cabeça lentamente, fungando as lágrimas. — Eu vou procurá-lo. Eu prometo isso a você e depois volto para casa.

Nicole funga e suga o resto de suas lágrimas; ela tira a corrente que ganhou do México e a coloca na mão de sua mãe. — Você pode dar isso a ele por mim e... — ela fecha a mão da mãe e olha para ela com um aceno de cabeça. — Dizer a ele que sinto falta dele. Por favor?

Letty olha para a filha, que olhou para trás à beira das lágrimas. — Será a primeira coisa que darei a ele. Bem próximo a um tapa na cabeça. — Nicole abre um sorriso e ri em meio às lágrimas. Letty rapidamente a puxa de volta em outro abraço, ela suspira pesadamente e a segura. — Você e Mia cuidam uma da outra e não confiam em ninguém por aqui além de Gia, entendeu?

— Sim. — Nicole agarrou a jaqueta de sua mãe; apoiando o queixo no ombro.

— Eu te amo, Nicky. — Letty sorri, derramando algumas lágrimas. — E só para você saber... Você é a melhor coisa que já me aconteceu em toda a minha vida. Eu quero que você sempre se lembre disso. — ela a segura com mais força. — Sempre vai ser você.

— Eu também te amo. — Nicole sorri. — Tudo o que posso dizer é que não teria uma vida sem você, certo?

— Isso mesmo. — Letty ri por entre as lágrimas que escorreram. — Você vai ficar bem. — ela esfrega as costas. — Você vai, porque você me tem em você.

Mia volta para dentro.

Letty se afasta e se levanta com um suspiro, ela joga a bolsa no ombro. — Se precisar de mim, é só ligar para o número que deixei na geladeira e voltarei em um minuto.

— Eu sei. — Nicole assente. — Vejo você em breve.

— Vejo você em breve. — Letty pisca de volta para ela, ela acena com a cabeça para Mia antes de sair e fechar a porta atrás dela.

Nicole espera; ela ouviu o som do motor do carro de sua mãe antes do som do carro descendo a rua.

Mia passa o braço em volta dela, Nicole abraça a tia que retribui com um sorriso triste.

— Ela vai ficar bem, certo? — Nicole pergunta.

— Claro que ela vai. — Mia descansa a cabeça contra a dela. — Sua mãe sempre foi a mais corajosa entre mim e ela. Assim como você, é de onde você tirou isso.

— Eu acho que isso significa que a imprudência vem de seu irmão. — diz Nicole.

Mia ri. — Bastante. — ela dá um tapinha nas costas e se afasta. — Sua mãe estava certa sobre uma coisa. A família sempre fica unida. — Nicole brinca com sua corrente cruzada e olha para ela. — Ela vai levá-lo para casa. Até então, que tal você pegar algumas coisas e nós temos uma noite de cinema no meu quarto esta noite?

Nicole sorri o melhor que pode. — Sim, parece divertido.

Mia sorri e a conduz escada acima...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro