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005

˖࣪ ❛ MÉXICO E NOSSO NOVO LAR
— O5 —

MIA FECHOU O zíper do paletó cor de vinho de Nicole e se abaixou até ficar na altura dela. — Aí está Nicky. — Nicole olhou para a tia com lágrimas nos olhos. Mia fez o possível para sorrir apesar de suas próprias emoções e segurou as próprias lágrimas. — Não chore. Vai ficar tudo bem.

— Mas e você?

— Eu vou ficar bem também. — Mia acena com a cabeça lentamente. — Isso não é um adeus, você sabe disso. Vamos nos ver novamente em breve, e você ainda será minha sobrinha favorita.

Lágrimas escorriam pelo rosto de Nicole. — Eu sou sua única sobrinha. — sua voz falha.

Mia sorri deixando cair as próprias lágrimas, puxa Nicole para um abraço apertado. — É isso mesmo que você é. — ela zomba de si mesma com uma risada entrecortada. — E é por isso que você é minha favorita.

— Eu te amo, tia Mia. — Nicole a segura.

Mia se afasta. — Eu também te amo. — ela penteia as mechas que sobraram do rabo de cavalo de Nicole, atrás da orelha. — Seja bonzinha e ouça sua mãe. Ok? — Nicole acena com a cabeça. — Vejo vocês quando voltarem. — ela se levanta.

Letty abre a porta da frente, entrando. — Carros prontos.

Nicole olha preocupada para Mia.

— Vá em frente, Nicky. — ela acena com a cabeça para Letty.

Nicole pega sua pequena mochila e caminha até sua mãe, Letty olha para baixo e força um sorriso.

— Você está pronta, menina? — Letty estende a mão.

Nicole acena com a cabeça e pega a mão dela, Letty a leva para fora e desce as escadas até o carro. Mia sai na varanda para se despedir delas.

Letty coloca Nicole no banco de trás e começa a prendê-la.

— Papai vem? — Nicole olha para ela.

Letty para de prendê-la, ela lentamente acena com a cabeça e olha para Nicole. — Sim, ele está vindo um pouco mais tarde. — ela esfrega a lateral da cabeça. — Ok?

Nicole acena com a cabeça, mas continua a olhar para baixo. Letty dá um tapinha na perna dela, uma vez que ela terminou e fechou a porta, ela olha para Mia com um sorriso triste e acena. Nicole espiou pela janela para ver sua tia Mia acenando para elas do topo da escada, ela tristemente acena de volta para ela. Mia fez um coração com as mãos e apontou para ela fazendo Nicole sorrir tristemente para ela.

Letty entra no carro e liga antes de sair rapidamente pela rua.

Mia suspira, cobrindo a boca enquanto o resto de suas lágrimas caem. — Tchau para vocês duas.

Horas se passaram, já eram 22:30 da noite e ainda não havia sinal ou telefonema de Dom.

O único telefonema que recebeu foi de Mia pouco depois de elas terem saído, e também não foi uma boa ligação. Mia disse a ela que Brian tinha vindo atrás de Dom, mas isso foi contido quando Tran e um de seus caras atiraram na casa, matando Jesse. Brian junto com Dom foram atrás deles e isso é tudo que ela sabia, pois não tinha ouvido falar de seu irmão ou Brian desde aquela situação.

Letty estava sentada no sofá com uma Nicole adormecida, cuja cabeça estava em seu colo.

Tudo estava arrumado para ir. Letty colocou o que precisava para ela e Nicole em uma mochila, junto com todo o dinheiro que eles tinham. Era tudo o que ela e Dom faziam com corridas de rua e trabalhos, então duraria muito tempo.

Soltando um suspiro, Letty deixa a cabeça cair para trás. Ela colocou o cabelo atrás da orelha e olhou para Nicole. Ver o rosto adormecido de sua filha aliviou um pouco seus nervos, mas saber que ela estava arrastando sua própria filha para tudo isso fez com que uma pequena dor de culpa viesse até ela. Nada disso era a vida que ela queria que ela tivesse, era uma vida que nenhuma mãe queria que seu filho tivesse, mas de certa forma ela não tinha escolha. Não importa o que acontecesse, ela ainda iria ensinar a Nicole o que ela precisava, especialmente quando se tratava de escola. Mesmo que eles estivessem indo para o México, ela ainda iria comemorar o aniversário de Nicole, pois Letty sabia que ela merecia tanto.

Se Brian entregasse Dom depois que eles fossem atrás de Tran, então ela e Nicole não teriam escolha a não ser ir embora de qualquer maneira. Leon estava muito longe e ela ligou para o hospital para verificar Vince e uma vez que ela descobriu que ele ia ficar bem a fez se sentir melhor, mas eles ainda perderam Jesse.

Letty limpou as feridas que recebeu do acidente durante o trabalho. Ela usava um par de jeans skinny, tênis preto, uma camisa branca de alças finas sob uma blusa preta.

Batidas na porta dos fundos da cozinha a fizeram pular de seus pensamentos, ela ouve novamente fazendo-a se sentar. Letty gentilmente levantou Nicole quando ela se levantou e a deitou cuidadosamente no sofá.

Ela silenciosamente vai até a porta e olha pelo olho mágico. Quando ela viu Dom, uma onda de alívio tomou conta dela. Letty rapidamente abre a porta e o deixa entrar no apartamento.

— Me desculpe por não ter ligado para você. — Dom pede desculpas.

Letty não disse nada enquanto o abraçava rapidamente com um suspiro de alívio. Dom lentamente a abraça de volta, ele a segurou com mais força e enterrou o rosto na curva do pescoço dela. O simples fato de saber que ela e Nicole estavam vivas e seguras o deixara tranquilo. Quando Tran atirou na casa, ele não estava com medo de si mesmo, mas de Mia, e tudo o que ele conseguia pensar era se Nicole e Letty ainda estivessem lá.

— Jesse se foi. — Dom murmura, se afastando.

Letty acena com a cabeça. — E-eu sei. — a voz dela falha um pouco, ela olha para ele e esfrega suas costas. — Você tentou ajudá-lo, mas não pode salvar a todos, Dom. Não se culpe por isso.

— Não há mais ninguém para culpar por nada disso. — Dom se recosta no balcão. — Leon se foi. Mia está bem e segura, ela vai ficar aqui. Ela não fez nada, então duvido que Brian fosse atrás dela.

— Espere, e-ele deixou você ir? — Letty pergunta.

— Sim. — Dom acena com a cabeça. — Ele ajudou a derrubar Tran e aquele outro cara e acabei destruindo o Charger. Ele ainda me devia um carro de dez segundos, então ele me deu o dele e me deixou ir. — ele olhou para o molho de chaves que Brian lhe deu. — Esse é um cara corajoso e estúpido...

Quando tudo estava pronto, ele parou em casa e se limpou antes de pegar o que precisava e se despedir de Mia. Ele agora usava jeans, tênis, uma camisa cinza e uma jaqueta de couro.

— Tran já esperava isso há muito tempo. — Letty murmura.

— Onde está Nicky? — Dom pergunta, olhando em volta.

Letty aponta para a sala de estar. — Ela está dormindo no sofá.

Dom acena com a cabeça entrando na sala, ele pega as malas que estavam no chão e as joga sobre os ombros — O carro novo está lá atrás. Pegue ela e vamos dar o fora daqui.

— On. — Letty vai para dentro da sala para pegá-la enquanto Dom saiu pelos fundos. Enquanto ia buscá-la, Nicole murmurou alguma coisa, enquanto esfregava os olhos. — Shh, está tudo bem. É hora de irmos embora. — Nicole a abraçou, enquanto Letty massageava suas costas. — Volte a dormir.

Dom colocou as malas no porta-malas e sentou no banco do motorista. Saindo, Letty olhou para o apartamento uma última vez antes de fechar a porta e enfiar a chave no bolso. Ela abriu a porta, deitou Nicole no banco de trás e colocou o cinto de segurança antes de fechar a porta e sentar no banco da frente.

Ligando o carro, Dom olhou para Nicole. Ele usou a mão para acariciar o lado da cabeça dela e puxou o cabelo para trás para mostrar seu rosto adormecido. Isso o fez sorrir fracamente. Mantê-la segura era o que ele mais queria agora.

Ele se vira e olha para Letty. — Próxima parada, Baja. México.

Letty olha brevemente para Nicole e acena com a cabeça com um pequeno sorriso. — Sim.

Depois de horas dirigindo, eles finalmente chegaram ao México e sem serem parados ou esbarrados na polícia no caminho.

Nicole estava bem acordada e encostada na porta, olhando pela janela. Era um ambiente completamente diferente do que ela estava acostumada e tudo parecia tão diferente.

O carro parou em uma pequena faixa comercial ligada a um prédio de apartamentos que contornava uma praça.

Nicole se move entre o descanso de braço. — Estamos morando aqui?

— Não, apenas fazendo uma parada para que eu possa ver um velho amigo. Vocês duas podem usar esse tempo para se alongar. — ele olha para Nicole. — E fique perto do carro.

— Você diz isso como se eu vagasse por aí. — Nicole diz, ambos os pais se viram e olham para ela, fazendo Nicole acenar com a cabeça e recuar lentamente. — Fique perto do carro... Já entendi.

— Volto logo. — Dom disse saindo do carro, ele foi até uma das lojas que ficava ao lado dos apartamentos e entrou.

Letty e Nicole estavam fora do carro dando uma pequena espreguiçada. Nicole estava olhando em volta enquanto sua mãe permanecia encostada no carro.

Nicole estava com a jaqueta enrolada na cintura para mostrar a blusa branca. Outras crianças corriam brincando entre si. Ela ouviu como os sotaques e a linguagem eram diferentes dela e soava mais como a língua que sua mãe falava quando ela estava realmente chateada.

Nicole dá um tapinha na perna de Letty, chamando sua atenção.

— Qual é o problema? — Letty olha para ela através de suas persianas.

— Eles não disseram uma palavra que eu saiba. — diz Nicole.

Letty ri, baixando os óculos escuros. — Isso é porque eles estão falando outra língua.

Nicole assentiu. — Eu sei, a mesma que você fala quando fica com raiva do papai e de todo mundo.

— Sim, e é um idioma que você logo terá que aprender, especialmente se formos morar aqui. — Letty se abaixa na frente dela e coloca os óculos escuros no alto da cabeça.

Nicole olhou para baixo. — Isso vai ser difícil de fazer.

— Não, não é. — Letty sorri. — Você tem a melhor professora e está em seu sangue.

Nicole olha para as crianças antes de voltar para a mãe. — Não vamos viver aqui para sempre, vamos?

Letty coça o lado da cabeça suspirando, ela dá a ela um olhar honesto e balança a cabeça lentamente. — Eu não sei, Nicky, mas a parte boa disso é que estamos juntos. Todos nós.

— Não, não estamos. — os olhos de Nicole lacrimejam. — Tia Mia está de volta a LA com o tio Vince, o tio Leon se foi e agora o tio Jesse se foi para sempre, não é? — Ela pergunta entre lágrimas.

— Como você... — Letty começou a perguntar, pois ainda estava chocada por ela saber.

— Eu ouvi você e a tia Mia no telefone antes de sairmos. — Mais lágrimas correram por seu rosto. — Brian não era um cara legal, ele arruinou tudo. Nossa família inteira está dilacerada e vocês simplesmente não querem que eu perceba porque sou uma criança, certo?

— Nicky. — Letty suspira.

Nicole fugiu dela e voltou para o carro, Letty foi impedi-la, mas Nicole fechou a porta antes que ela pudesse chegar até ela.

Letty passou a mão na parte de trás do cabelo e balançou a cabeça olhando para o lado. Nicole estava certa sobre a família estar abalada agora, e eles não queriam que ela notasse nada disso. Com Nicole sendo uma criança, eles não sabiam o quanto ela aguentaria más notícias, então eles tentaram não explicar as coisas para ela ainda.

Dom sai da loja e vai até o carro, ele olha para trás e vê Nicole deitada de bruços no banco de trás.

Com a sobrancelha levantada, ele olha para Letty. — O que há com ela?

— A realidade está batendo. — Letty balança a cabeça e suspira. — Nicole sabe sobre Jesse e eu fui honesta com ela e disse a ela que havia uma chance de não voltarmos para LA.

Dom respirou fundo, enfiou a mão no bolso e colocou o dinheiro na mão de Letty, ela olhou para ele confusa. — Vá em frente e pegue algumas coisas naquele minimercado enquanto eu falo com ela.

— Tudo bem. — Letty foi até a loja.

Dom abriu a porta dos fundos, levantou casualmente as pernas de Nicole e sentou-se ao lado dela, enquanto fechava a porta atrás de si.

— Vai falar comigo. — Dom cutuca as pernas dela. Nicole balançou a cabeça com um 'não' em resposta, ele a ouviu chorar e gentilmente esfregou suas costas. — Bem, eu vou falar e você pode ouvir. Você não se lembra daquela conversa que tivemos sobre todo mundo se divertindo quando o vovô faleceu? — tudo o que Nicole fez foi acenar com a cabeça. — Eu sei como você se sente, perder alguém nunca é fácil. Quando experimentei a morte na sua idade, senti tudo o que você sentiu. Você começa a sentir que tudo o que importa está sendo arrancado de você.

Nicole puxa as pernas para trás e se senta para olhar para Dom. — Por que tinha que ser o tio Jesse e o avô? Eles eram boas pessoas.

Dom acena com a cabeça, colocando o braço em volta dela. — Eles eram boas pessoas e você sabe que eles estão em um bom lugar. Às vezes, coisas ruins acontecem com as pessoas boas e não há nada que possamos fazer a respeito.

— Isso não é justo. — Nicole enxuga os olhos enquanto ainda chora, ela funga.

— Não, não é, mas a vida nem sempre é justa. — Dom esfrega o topo de sua cabeça. — Eu sinto falta de Jesse assim como você. Mas você tem que olhar para as pessoas que ainda tem e aproveitar o tempo que passa com elas. Segure-se nas pessoas ao seu redor, segure-se nisso. Isso é tudo que você pode fazer. — Dom sorri quando Nicole agarrou seu braço. — O que você está fazendo?

— Você disse para segurar as pessoas ao seu redor. — diz Nicole.

Dom ri. — Você teve a ideia certa. — ele beijou o topo de sua cabeça. — Vai ser melhor para você, eu prometo.

Ele abriu a porta e saiu do banco de trás. Nicole o observou sair, recostou-se no assento e olhou pela janela, pensando no que seu pai disse.

Letty conseguiu algumas coisas antes de voltarem para a estrada. Trinta minutos depois, eles chegaram a um lugar que tinha casas ao longo do quarteirão.

Dom estacionou em uma das casas.

Letty ajudou Nicole a sair, elas olharam para a casa. Nicole ficou um pouco chocada, ela não esperava um lugar legal como esse e em um bairro tranquilo. Era meio-dia, mas ainda assim ela não viu muitas pessoas do lado de fora ou muitas crianças.

Entrando, era uma casa de praia bem mobiliada e bonita de dois andares. O primeiro andar tinha uma sala de jantar, sala de estar e uma grande cozinha de bom tamanho com uma porta que dava para o pátio traseiro.

Nicole olha em volta e levanta a cabeça para o teto alto. — Uau. Agora me sinto pequena.

— Você é pequena. — Letty zomba.

Nicole franze a testa. — Ei, não odeie a altura. — Letty ri, balançando a cabeça.

Dom entra. — O que vocês duas acham? — ele coloca as sacolas no chão e fecha a porta atrás delas. — Você gosta disso?

— Parece um lar. — Letty assente com um leve sorriso.

Nicole continua olhando e dá de ombros. — É legal.

— Apenas legal hein? — Dom levanta uma sobrancelha, ele acena com a cabeça. — Ok, sigam-me. — ele vai para a cozinha com elas seguindo.

Abrindo a porta do pátio, ele as leva para os fundos. Anexado ao pátio havia um toldo e no pátio havia uma cadeira de balanço, uma mesa e cadeiras de bom tamanho foram montadas junto com uma pequena churrasqueira ao lado.

Os olhos de Nicole se arregalam ao ver a praia nos fundos. A água azul clara estava sendo empurrada pelo vento enquanto as ondas rolavam na praia, ela sai do pátio e vai para a areia. Era como uma pequena casa e uma imagem de praia saída de uma revista.

Nicole mexe na areia e deixa escorrer por entre os dedos, ela volta a olhar para os pais. — Nós vamos morar aqui?

— É tudo nosso. — Dom a chama, Nicole sorri e corre de volta para ele. Ele ri pegando-a em um balanço e segurando-a ao seu lado. — Sua mãe me disse que você queria voltar para a praia no seu aniversário. Então, em vez de ir a uma, vamos morar em uma. Agora, o que você acha agora?

Nicole acena com a mão. — Ehh, bem, nunca poderia substituir nossa primeira casa. — ela olha para a mãe e sorri, antes de olhar para Dom. — Mas, desde que me sinta em casa, estou bem com isso.

— Isso é bom. — Dom acena com a cabeça. — Você sempre amou praias, hein? — Nicole acena ansiosamente. — Estou feliz que você gostou. Eu queria um lugar que você e sua mãe pudessem chamar de lar. Para ter certeza de que vocês duas estão bem. — Letty dá uma olhada rápida para ele por dizer isso. — E ainda vamos comemorar seu aniversário, então esteja pronta para isso. Minha garotinha finalmente vai fazer oito anos. — ele jogou Nicole um pouco para cima fazendo-a rir. — Vai ser uma menina crescida.

— Sim! — Nicole ri.

Letty sorri e balança a cabeça. — Tudo bem, vamos lá. Vamos ver seu novo quarto.

Dom coloca Nicole no chão e a deixa fugir com Letty de volta para casa. Ele olhou para a vista da praia enquanto seu sorriso desaparecia lentamente. A razão pela qual ele conseguiu este lugar foi para que eles pudessem estar seguros e viver em paz, seria um lugar que eles poderiam chamar de lar por um tempo. Havia mercados, lojas de roupas e tudo na rua para eles. A casa estava em boas condições e construída do jeito que eles precisavam que fosse.

Uma coisa era certa, as duas nunca poderiam realmente estar em paz ou voltar para casa no futuro se ele ainda estivesse por perto. Ele sair não era algo que ele queria e, se eles encontrassem ele e sua família, eles levariam Letty e colocariam Nicole em um orfanato. Isso era apenas algo que ele não podia arriscar. Se o trabalho não desse errado, então nenhum deles estaria nisso, mas tudo isso foi por conta dele por fazer a ligação para ir, e ele não queria que ninguém descesse quando o encontrassem.

Deixar Nicole não era algo que ele quisesse fazer de novo, mas ele não queria que eles o pegassem e a vissem arrastá-lo para longe. Ele deixaria Nicole e Letty antes de deixar qualquer policial trancá-lo longe delas ou fazê-las sofrer com ele por seus erros. Nicole não precisava crescer sem os dois pais, e Letty era uma ótima mãe. Ele estaria lá para elas quando precisassem, enviaria dinheiro e ficaria atento, mas deixá-las era o melhor. É por isso que ele teve que garantir que muitas coisas estivessem definidas e no lugar para elas, enquanto ainda estava em L.A., ele fez algumas ligações para o México para alguns velhos amigos.

Dom sabia que Letty não ficaria nada feliz com isso, pois ela queria que eles ficassem juntos, mas eles não podiam mais fazer isso, não com tudo o que estava em jogo. Ele não sabia como dizer a nenhuma das duas, ver a cara de Nicole quando ele dissesse que tinha que ir embora, era difícil até de imaginar, mas tinha que ser feito. Todos eles iriam comemorar o aniversário dela em breve, mas por enquanto este era o último aniversário que ele estaria com ela. Quanto mais ele mantivesse os olhos nele e longe de sua família, mais cedo Letty poderia levar Nicole de volta para LA em um ou dois anos e ela poderia viver sua vida.

Ele tirou uma pequena caixa em forma de retângulo do bolso e passou o polegar na frente. Era o presente de aniversário de Nicole que ele e Letty guardavam para ela desde que ela tinha cinco anos. Eles o escolheram e sabiam que, quando ela ficasse um pouco mais velha, ela iria adorar.

Colocando-o de volta no bolso, ele voltou para casa e subiu as escadas para ver as meninas. Ele desceu o corredor até o quarto de Nicole, ouviu suas vozes e entrou para ver Letty deitada em sua cama e Nicole tentando empurrá-la. Por mais que ela pressionasse, Nicole não estava tendo sorte e Letty estava fazendo o possível para conter o riso.

— Vamos, mãe, mexa-se! — Nicole a empurrava com as duas mãos. — Vá para a sua própria cama no seu quarto, esta aqui é minha.

— Não, mamãe está muito cansada. — Letty se espreguiça. — Acho que vou ficar com esta cama esta noite. — ela olha ao ver Dom na porta e sorri, dando-lhe uma piscadela.

Dom balançou a cabeça. — Roubar a cama da sua filha? Não está certo, Ortiz.

Nicole faz beicinho para ele. — Pai, diga a ela para sair da cama. Ela é muito gorda para eu movê-la.

A cabeça de Letty disparou. — Gorda? — Dom bufa uma risada, Letty olha para a filha. — Você acabou de chamar sua própria mãe de gorda? Hein? — ela agarra Nicole antes que ela pudesse correr e a puxa para a cama. — Tire o que disse.

— Não. — Nicole balança a cabeça com uma risada. — Saia da minha cama.

— Não. — Letty nega.

Dom se aproximou e deitou ao lado de Nicole, ficando confortável.

Nicole suspirou. — Pai! Qual é cara, sério?

Os dois riram dela, Nicole abre um sorriso e balança a cabeça. Um silêncio confortável caiu na sala. — Ok, sério, saia e mamãe me deixe ir.

— Não. — Letty responde claramente, ela abraça Nicole.

Os olhos de Nicole reviram. — E eles dizem que eu sou a criança.

— Você é. — Letty beijou o topo de sua cabeça. — Nossa filha.

— Nossa criança maluca. — Dom disse descansando o braço sobre as duas. Nicole sorri, ela abraça Letty de volta fazendo sua mãe sorrir para ela. — Mas ainda não estamos saindo.

— Eca! — Nicole geme.

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