003
˖࣪ ❛ CHURRASCO EM FAMÍLIA
— O3 —
ALGUNS DIAS SE passaram desde o incidente da festa. A equipe estava trabalhando na garagem.
Letty saiu de trás e foi até o carro em que estava trabalhando, percebeu que Nicole não estava mais lá e olhou em volta. Seus olhos pararam de escanear quando ela viu Nicole e Dom juntos. Ele estava do outro lado da sala trabalhando em um carro, ocasionalmente apontando para coisas sob o capô e respondendo a Nicole.
Letty sorri ao ver como Nicole estava interessada em aprender com Dom e como ele parecia feliz em ensiná-la. Ela sabia que Dom estava constantemente tentando ser um pai melhor, mas Letty viu como sua filha o admirava que ele já era um ótimo pai aos olhos de Nicole. Mesmo que muitas vezes parecesse que Nicole se apegava mais a ela ou a ambos uniformemente, a filha deles era com certeza uma filhinha do papai e tinha sido desde bebê.
Dom se inclina do carro, ele remexe no carrinho, procurando por outra ferramenta. Nicole girou no banco ao lado, fazendo-o olhar para cima. — Você vai ficar tonta. — ele diz a ela.
— Nah-uh. — Nicole balança a cabeça e dá outro giro rápido. Seu cabelo estava preso em um coque bem bagunçado, ela usava shorts cinza, uma regata preta com estrelas brancas e um par de tênis preto.
— Tudo bem, cabeça dura. — ele acena com a cabeça para o carregador preto. — Vá pegar a outra caixa de ferramentas ali, por favor.
— Ok! — Nicole para de girar e pula, ela tropeça para o lado da sala ainda girando. — Ohh-whoa.
Dom sorri. — Não ia ficar tonta, certo?
Nicole ri. — Eu gosto disso, parece estranho.
— Você é tão boba. — Dom balança a cabeça. — Caixa de ferramentas, pequena.
Nicole tropeça rindo da sala que ainda está girando, Dom sorri de volta para ela e teve que segurar a risada quando ela esbarrou na perna de Leon.
— Cuidado, anã. — Leon a segurou pelo topo da cabeça com a mão.
Nicole se recompôs, pegou a caixa de ferramentas e tentou pegá-la, mas ela não se mexeu quando ela foi se mover. Isso a fez fazer beicinho, ela ficou atrás dele e conseguiu um bom controle enquanto começava a empurrá-lo pelo chão para o outro lado da sala.
Leon viu isso, ele a interrompe e vai agarrá-lo. — Você vai se machucar, deixe-me ver isso.
— Não! — Nicole rapidamente bate em suas mãos com um moinho de vento.
Leon rapidamente levantou as mãos em defesa. — Me desculpe, me desculpe!
Vicente riu. — Melhor parar, Leon. — Jesse riu. — Se ela bater como Letty, acabou para você. — Letty passa batendo nele com o pano. — Viu. Violenta.
Nicole interrompe seu ataque.
— Eu só queria ajudar. — Leon diz. — Parecia que você estava lutando.
— Então? Eu posso fazer isso sozinha. — Nicole se posiciona novamente e começa a empurrá-lo novamente.
Letty sorri e balança a cabeça para sua própria teimosia, mostrando-se através de sua própria filha em sua idade. Se havia uma coisa que Toretto e Ortiz tinham em comum era uma atitude teimosa e sempre querendo fazer tudo por conta própria. Às vezes era intrigante como ela e Dom se tornaram tão próximos desde crianças, suas atitudes eram tão parecidas, mas ela tinha que dizer que Dom era um pouco mais teimoso do que ela.
Nicole trouxe a caixa de ferramentas de seu pai e abriu para ele.
— Olhe para você, sendo forte como um Toretto. — Dom se aproxima e pega, ele bagunçou o cabelo dela.
Nicole brinca com um beicinho. — Você estragou meu coque que mamãe fez esta manhã. Ela vai te pegar.
— É por isso que eu fiz isso. — Dom brincou.
Nicole suspira apontando. — Orrrr.
— Eu vou dizer a ela que Jesse fez isso. — Dom dá de ombros. — Você vai ser minha testemunha?
— Testemunhar o quê? Tio Jesse bagunçando meu coque que ela fez? — Nicole pergunta.
Dom ronca uma leve risada e aponta para ela. — Exatamente. — Nicole dá uma risadinha para ele. — Eu preciso encontrar sua tia e ver se ela acabou com o que eu dei a ela. — ele aponta para Letty do outro lado da sala. — Vá ver se sua mãe precisa de ajuda.
— Ok! — Nicole corre para sua mãe.
Letty parou o que estava fazendo quando viu Nicole subindo na lateral do carrinho. — O que você estragou lá para ele mandar você para mim?
— Nada. — Nicole sorri. — Ele precisava da tia Mia para alguma coisa e eu queria vir e ajudar você também.
— Oh sim? — Letty levanta uma sobrancelha divertida, ela para e franze a testa um pouco. — Quem bagunçou seu cabelo?
— Tio Jesse. — Nicole responde rapidamente.
Jesse estava passando por elas, mas parou de ouvir seu nome. — Huh? — Letty olha para ele, Nicole cobre a boca para esconder a risada. — O que eu fiz? Por que você está me olhando assim, o quê? — os olhares de Letty eram mortais. — O que eu faço?
Letty aponta para ele. — Te pego mais tarde.
Jesse estende os braços em defesa, Nicole ri.
Elas continuaram trabalhando, Nicole estava ajudando sua mãe no carro, ocasionalmente entregando-lhe as ferramentas de que ela precisava.
Dom estava conversando com Mia atrás delas. — Apenas espere nisso. — ele toma um gole de sua bebida.
— Dom, não sei o que fazer com isso. — Mia balança a cabeça.
Um caminhão de reboque entra na garagem da loja com um carro velho e surrado em cima. Isso fez Dom se afastar dela.
Mia viu Brian na caminhonete e imediatamente começou a sorrir.
— Mia, suas bochechas estão realmente rosadas de novo. — Nicole aponta.
Mia olha de brincadeira para a sobrinha. — Shhh. — ela mordeu a caneta. — Eles sempre parecem assim.
Nicole cantarola. — Mmmhm, papai disse que mentir é pecado. Sua pecadora, Mia.
— Ok, você sabe o que. — Mia faz menção de agarrá-la, Nicole foge rindo.
Dom sobe. — Tudo bem. — ele se inclina contra a abertura da garagem. Jesse, Mia e Letty saíram para ver o carro. — Que diabos é isso? O que você tem aí?
Brian se aproxima com um sorriso. — Este é o seu carro. — ele aponta para o carro atrás deles
— Meu carro? — Dom questionou com um sorriso divertido, apontando para si mesmo.
Jesse bate o antebraço contra o carro para testá-lo. Letty apoia os braços na traseira do carro enquanto se inclina para trás, Nicole segura a perna da mãe, olhando confusa para o carro na caminhonete.
— Eu disse um carro de dez segundos, não um carro de dez minutos. — Dom brinca.
Brian ri balançando a cabeça.
Jesse dá de ombros. — Você pode empurrar isso até a linha de chegada ou rebocá-lo.
Todos riem dele.
Dom balançou a cabeça. — Você não poderia nem rebocar isso até a linha de chegada. — ele olha para Nicole. — Brian poderia fazer isso cruzar a linha de chegada, Nicky?
Sua sobrancelha levantou. — Obter o que na linha de chegada?
Todos riem dela.
— Eu encerro meu caso. — Dom acena com a cabeça.
— Nenhuma fé. — diz Brian.
— Oh, eu tenho fé em você, mas isso não é um ferro-velho, é uma garagem. — Dom se dirige para dentro da loja.
— Abra o capô. — Brian disse apontando para Jesse.
— Abrir o capô? — Dom repete.
— Abra o capô. — Brian repete.
Eles trouxeram o carro para dentro. Dom usa o pé de cabra e abre o capô, abrindo-o para mostrar o motor por dentro. Ambos os homens ficaram surpresos com o que os esperava lá dentro.
— Motor 2JZ, sem merda. — Jesse amaldiçoou.
— O que eu disse-lhe? — Brian olha para eles. — Eu te disse.
— Eu retiro minha declaração anterior. — Dom diz.
— Sabe de uma coisa? Isso vai dizimar tudo depois que você colocar cerca de US$ 15.000 ou mais. — Jesse cruza os braços, examinando-o. — Se for preciso, peças noturnas do Japão.
— Vamos colocar na minha conta no Harry's. — Dom acena com a cabeça.
— Sim! — Jesse diz animado, enquanto começa a trabalhar nisso.
— Eu tenho que fazer você correr de novo para que eu possa ganhar algum dinheiro. — Dom continua olhando para o motor do carro e sorri. — Há um show no deserto chamado Race Wars. — Mia ouve isso e revira os olhos, balançando a cabeça para o irmão. — Race Wars é o lugar onde você pode fazer isso. Vou te dizer uma coisa, quando você não está trabalhando no Harry's, você está trabalhando aqui. — Brian ficou chocado com a aceitação de Dom. — Se você não consegue encontrar a ferramenta certa nesta garagem, Sr. Arizona. Você não pertence perto de um carro.
Brian ri e acena com a cabeça.
Dom continua do lado de fora, onde Nicole estava brincando com seus brinquedos, ele se esgueira por trás dela. — O que você está fazendo? — ele a agarra em um abraço fazendo-a soltar uma risadinha esganiçada em estado de choque.
— Nada! — Nicole ri dele jogando-a no ar.
Brian sorri ao ver como Dom poderia ligar e desligar o interruptor assim. Era difícil acreditar que um cara como Dominic Toretto estava cometendo os crimes que cometeu quando tinha tudo certo com ele. Claro que ele sabia que tinha que ser por dinheiro para manter bem a família que havia criado, mas o resto tinha que ser por motivos pessoais. Era verdade que Dom era um criminoso com o que Brian sabia que estava fazendo, mas havia mais para ele. Era estranho dizer, mas ele estava fazendo as coisas ruins com boas razões por trás delas. Normalmente, uma missão secreta era exatamente como deveria ser e nada mais, mas esta era diferente. Estando perto de todos eles, Brian se sentia diferente, ele se sentia... Em casa e protetor com eles.
Mia caminha até Brian. — Ele é seu dono agora. — ela continua passando por ele.
Isso fez Brian pensar duas vezes, Mia voltou para fora da garagem, deixando Brian um pouco confuso.
Dom tinha Nicole em seus braços enquanto entrava na garagem.
Ela estava com o carregador de brinquedos na mão e brincava com a corrente dele. — Ei, papai?
— Hum?
— Brian aparece muito.
Dom para e olha para ela. — Sim, ele tem.
— E a tia Mia gosta dele. — ressalta Nicole.
Dom sorri. — Agora, como você sabe disso?
— Eles se olham estranho. Então ela sorri muito quando o vê. — Nicole dá de ombros. — Gosto muito. — Dom ri. — Além disso, o tio Leon vivia dizendo que o tio Vince estava com ciúmes porque a tia Mia quer Brian como namorado.
— Você percebe demais. — Dom cutuca sua testa fazendo-a sorrir. — É uma coisa boa que você perceba muito. Mas sim, ela pode gostar dele.
Nicole olha para ele com uma inclinação de cabeça. — Então isso significa que Brian é da família agora?
Dom olha por cima do ombro para Brian, que estava conversando com Jesse e logo acena com a cabeça. — Sim, eu acho que você poderia dizer isso. Dê a ele algum tempo antes de começar a escolher com ele, pequena criadora de problemas.
— Ok. — Nicole sorri.
Dom balança a cabeça. — Tudo bem, carro um para baixo. Você está pronta para começar a aprender sobre Chargers agora?
Os olhos de Nicole se arregalaram entusiasmados. — Aquela que o vovô tem na garagem?
— Sim, e falando nisso, o que você estava fazendo dormindo lá alguns dias atrás? — ele pergunta a ela. Nicole olha para baixo enquanto para de brincar com a corrente e se concentra inocentemente no carro. Dom se move para segurá-la na frente dele. — Não fique calada comigo agora, tagarela. — ele a senta no carrinho e se abaixa ao nível dela. — Nicole.
— Hum? — Nicole olha para baixo.
Dom ergueu a sobrancelha. — Não, hm, se você pode fazer isso, então você ouviu o que eu perguntei. Certo? — ela acena com a cabeça, ele bate em sua perna e acena com a cabeça para cima. — Olho no olho, garota. — Nicole olha para ele mostrando os olhos castanhos de sua mãe. — O que você estava fazendo lá na outra noite? — ele já sabia, mas queria que ela lhe contasse a verdade, pois isso era uma coisa que ele sempre quis ensinar a ela. — Eu não estou com raiva de você, apenas curioso. Isso é tudo.
— Você não está bravo? — Nicole pergunta a ele nervosamente, Dom simplesmente balança a cabeça negativamente. — Eu faço isso o tempo todo, mas nunca adormeci. Ainda parece que ele está por perto e eu ainda queria estar perto dele de alguma forma. Você não fala mais sobre ele. — os olhos de Dom suavizaram quando ele olhou para baixo brevemente. — Então eu encontrei um livro antigo sobre corrida em sua caixa de coisas lá embaixo. Eu... Eu só sinto falta dele.
Dom sentiu uma pequena dor no coração ao sentir a mesma dor, mas descobriu nele sorrir por causa dela. — Também sinto falta do velho.
— Você me lembra dele, vocês dois agem da mesma forma. — Nicole sorri um pouco.
— Acha que sim? — Dom levanta uma sobrancelha divertida.
— Sim. — ela acena com a cabeça.
— Nah, seu avô era um pouco melhor que seu pai. Eu aprendi bem, mas não vou ser ele. — Dom balança a cabeça. — Ele ainda é o melhor pai no livro de todos.
— Mmm-mm! — Nicole balança a cabeça com um sorriso. — Ele é meu melhor avô, mas você é meu melhor pai. — ela cutuca o nariz dele como ele fez antes.
Ouvir isso fez Dom sorrir de dentro para fora, não foi apenas porque ela disse isso, mas foi com o sorriso e a confiança que ela fez. Às vezes ele sentia que não estava fazendo o suficiente por ela, mas ouvir isso começou a diminuir esses pensamentos ruins.
— É bom saber que tenho um lugar favorito. — Dom diz. — Você sabe que eu costumava ler o mesmo livro, ele me deu de presente. — Nicole ficou chocada ao ouvir isso. — Fiquei curioso por volta da mesma idade que você quando se tratava de tudo isso. Acho que agora é hora de dar oficialmente o livro para você, hein?
— Eu adoraria isso. — Nicole assentiu.
Dom ri. — Tudo bem. — ele concorda. — Escute, eu sei que você sente falta dele e vou tentar contar mais histórias e podemos até visitar o túmulo mais nos feriados e comemorar com ele. Mas ainda assim, não puxe isso de novo apenas saindo de casa assim. Você assustou todo mundo e sua mãe estava prestes a matar sua babá.
— Sinto muito, eu não quis fazer isso também.
— Eu sei que você não fez. — Dom alisa o cabelo dela. — Sempre que você quiser aprender alguma coisa neste lugar, venha falar comigo, ou com sua mãe, e Mia. Seus tios são o último recurso. — Nicole ri. — E não tenha medo de me dizer nada. Eu não me importo se você acha que isso vai me deixar bravo, sempre seja honesta comigo. Tudo bem?
Nicole sorri, dando um breve aceno de cabeça. — Sim, senhor. — ela tem uma ideia e rapidamente sacode o braço dele. — Podemos pegar uma bola de neve na casa da Emma bem rápido? Por favor?
— O quê? E largar o trabalho? — Dom diz falso horrorizado, ele olha em volta. — Sim, vamos lá.
— Sim! — Nicole pula.
Dom pega a mão dela quando eles começam a sair da garagem.
Mia leva duas vezes. — Ei, onde vocês dois estão indo? Dom, eu ainda preciso de ajuda com isso. — ela balança os papéis.
— Já volto. Só temos que pegar algumas coisas que deixei no caminhão da oficina. — Dom chama.
Letty levantou a sobrancelha caminhando ao lado de Mia.
— Coisas que ele deixou no caminhão? — Mia repete. — Leon e Vince não pegaram o caminhão para fazer recados?
Letty ri, ela levanta as mãos em defesa e vai embora. — Aquele é seu irmão e sua sobrinha, Mia.
— S-Sim, mas... — Mia suspira por não ter um grande argumento contra isso. — Mas você deu à luz Nicole! — ela a segue.
★
Todo mundo estava lá embaixo tendo uma noite de cinema, já que era o dia deles para não correr hoje à noite. Vince cancelou quando descobriu que Brian também estaria lá. Ninguém questionou e apenas deixou para lá, pois sabiam que era algo pessoal que ele teria que superar.
— Então você simplesmente não acha que os alienígenas são uma coisa real? — Leon pergunta novamente.
Brian balança a cabeça com uma leve risada. — Pela décima vez, não.
— Vamos lá, eles tiveram que tirar a ideia de algum lugar para fazer um filme. Quem só pensa em coisas assim? — Jesse estende as mãos. — Homem corrupto do governo.
Mia revira os olhos. — Será que vocês dois podem deixar isso de lado.
— Não até que meu caso seja ouvido. — Leon aponta. — Dom, diga a ele que eles são reais.
— Deixe-me fora de tudo isso acontecendo. — Dom acena para eles, enquanto se sentava no sofá.
— Não me agrupe com eles. — Mia aponta para o irmão.
Letty ri. — Eu acho que isso é mais divertido do que o filme. — ela deitou no chão de lado.
Nicole desceu as escadas silenciosamente, mas chamou a atenção deles quando ela atingiu os degraus inferiores.
— Tudo bem, quem a acordou quando vocês subiram lá? — Letty olha para Leon e Jesse, que apontam um para o outro.
Dom ri, mas para quando percebe que Nicole não está sorrindo ou rindo como normalmente faria. Ela só tinha uma carranca triste no rosto e os olhos inchados e vermelhos de tanto chorar.
Mia viu isso e rapidamente foi até ela. — Ei, o que há de errado? — ela se ajoelha. — Você está bem? — Nicole acena com a cabeça com uma fungada. — Foi aquele sonho ruim de novo, não foi?
— S-Sim. — Nicole esfrega os olhos para se livrar das lágrimas.
Letty olha para baixo com um olhar triste e olha brevemente para Dom, que estava com uma carranca triste, pois soube instantaneamente o que era aquele pesadelo. Leon e Jesse não disseram nada, mas eles sabiam, mas Brian estava perdido.
Mia esfrega as costas com um sorriso triste. — Mas olhe, você vê agora que é apenas um sonho. — ela acena para a família, Nicole olha para todos eles. — Veja, todo mundo ainda está lá. Especialmente Dom e Letty. Você vê? Nós não fomos a lugar nenhum.
Dom coloca sua bebida de lado e se inclina estendendo os braços. — Venha aqui. — Nicole vai até ele. Dom a pega, ela deita sobre ele e mantém um braço seguro sobre seu ombro. — Foi só um sonho ruim, só isso. — ele esfrega as costas dela e apoia o queixo no topo da cabeça dela. — Ok? — Nicole acena com a cabeça lentamente. — Eu ainda estou aqui, e não vou a lugar nenhum sem você.
Brian logo entendeu quando viu o que Dom quis dizer com como ele estar preso a machucou em uma idade jovem. É diferente quando uma criança não vê, mas quando eles testemunham alguém vindo para tirar um dos pais por um tempo, isso pode causar muitos danos e alguns problemas.
Todos eles continuaram a assistir aos filmes durante a noite. Mia e Letty estavam na cozinha preparando coisas para comer para o próximo.
Leon olha de relance. — Ela já dormiu, Dom?
— Não. — Dom olha para Nicole cujos olhos estavam abertos com um olhar triste ainda neles. Sempre que ela tinha pesadelos como aquele, levava horas até que ela desmaiasse novamente. — Ainda não está com sono, certo? — Nicole silenciosamente balançou a cabeça negativamente. — Tudo bem. — ele a abraça e dá tapinhas nas costas dela.
Letty os observava da cozinha.
Mia olha para ela. — Você sabe que ela vai ficar bem.
— Sim, eu sei. — ela sorri um pouco. — Quando ela fica assim e não deixa ninguém a não ser o Dom segurar ela. Nem mesmo eu.
— Falado de um, é apenas uma coisa de filhinha do papai. — Mia ri.
— Definitivamente é. — Letty assente. — Eu sei que é principalmente porque eles o levaram e não todos nós.
Mia concordou. — Sim, acho que Dom sabe.
— Confie em mim, ele faz. — Letty olha para trás na sala e vê Dom olhando com um olhar triste.
★
A música tocava no quintal enquanto a churrasqueira era acesa.
Como de costume, era o jantar familiar normal de domingo, mas essa seria a primeira vez de Brian em um. Ele ouviu de Mia que isso era uma coisa normal na vizinhança e que a família fazia. Dom e o pai de Mia haviam feito uma tradição para a família.
Nicole tinha um pouco de seu cabelo preso em um rabo de cavalo e o resto em volta dos ombros. Ela usava jeans capri justos, com uma blusa rosa e um par de sandálias.
Ela estava correndo pelo quintal brincando com Jesse. Depois que ela finalmente voltou a dormir na noite passada, ela acordou de volta ao normal novamente. O que foi um grande alívio para Dom e Letty, pois eles odiavam vê-la tão fechada, assustada e triste.
Brian saiu de casa com algumas coisas para arrumar a mesa.
— Nicky, você quer ajudar Brian? — Dom a chama enquanto estava na grelha. — Mostre a ele como se faz.
— Ok! — Nicole se aproxima.
— Certa configuração de mesa também? — Brian brinca.
Dom estendeu os braços com um sorriso. — Tenho que respeitar a tradição, Arizona. Acostume-se com isso. Mas não se preocupe, você tem uma profissional com você.
Nicole ri pegando alguns dos pratos e tigelas de Brian.
— Sinto-me honrado e insultado. — Brian acena com a cabeça.
Mia ri deles.
— Então eu coloco isso no meio? — Brian pergunta.
— Mhm! — Nicole assente. — Mas você tem que economizar espaço porque Mia exagera na salada de batata, então ela faz uma tigela grande e ocupa muito espaço. Só porque é o favorito dela.
— Sim? — Brian pergunta. — Quais são os favoritos dela?
— A lista continua, ela come muito. — os olhos de Nicole se arregalaram, ela se vira e olha para trás. — Não diga a ela que eu disse isso.
Brian ri. — Segredo seguro comigo.
Nicole olha para ele e mostra o mindinho. — Jura?
Brian enganchou a dela com a dele. — Juro. Contanto que você possa me dar dicas sobre o que ela gosta e o que não gosta.
— Eu posso fazer isso! — Nicole diz: — Apenas com uma condição.
— Condição?
— Você não a machuca. — Nicole diz severamente. — Se você fizer isso, meu pai vai te machucar e eu quero dizer muito.
Brian acena com a cabeça lentamente. — Confie em mim, eu sei e você tem minha palavra. Posso não ser perfeito, mas não vou machucar sua tia. — a sobrancelha de Nicole se ergue com suspeita. — Eu prometo.
— Ok, bom. — Nicole aplaude pulando. — Foram realizadas. — ela pega seu carrinho Charger de brinquedo. — Você gosta muito de carros como meu pai, certo? — Brian sorri e acena com a cabeça. — Você quer ver todos os meus que ele me deu? Eu também tenho alguns novos!
— Sim, vamos vê-los. — Brian a segue até o local no quintal onde todos os seus brinquedos foram arrumados. — Então, o que é melhor para você, um carregador ou um supra?
Nicole ri. — É engraçado até eu perguntar isso.
Brian morde a risada. — Você com certeza é filha dele.
Mia sai da garagem para ver Brian sentado na grama com Nicole, brincando com ela e seus carros.
— Parece que alguém tem um novo amigo. — ela diz caminhando até seu irmão.
Dom ficou confuso até que ele olhou para trás por cima do ombro, ele riu e balançou a cabeça. — Eu sei de uma coisa, se ela começar a chamá-lo de favorito, você pode precisar proteger Brian de Jesse e Leon em seguida. Tire uma foto para que eu possa mostrar a eles mais tarde.
— Mal. — Mia ri indo embora. — É daí que Nicole tira isso.
— A mãe dela meteu isso! — Dom retruca.
★
Dom estava terminando na churrasqueira enquanto Brian e Mia começavam a trazer comida para fora de casa.
— Nicky, você quer jogar futebol? — Jesse vomita.
— Claro! — ela acena com a cabeça.
— Tudo bem, vá longe. — Jesse apontou.
Nicole correu para trás, Jesse jogou a bola. Ele veio com muita força, indo para o lado oposto, batendo na lateral da casa e ricocheteando no capô do carro de Dom fazendo com que ambos arregalassem os olhos.
Dom para da grelha para olhar para trás com um olhar severo e uma sobrancelha levantada. Nicole rapidamente apontou para Jesse, que evitou contato visual com Dom. Brian e Mia riem deles.
— Que tal vocês dois fazerem algo menos destrutivo e irem me trazer o resto da comida para dentro. — Dom aponta para a casa. Nenhum deles questionou enquanto rapidamente subiam os degraus e entravam na casa.
Três carros dirigiram em sincronia pela rua e pararam na garagem. Letty, Leon e Vince saíram do carro com o restante das sacolas de compras.
Letty ajusta os óculos escuros no alto da cabeça e fecha a porta do carro.
Vince parou quando viu Brian ali, ele franziu a testa e empurrou suas malas para Leon.
— O que? — Leon estava confuso, Letty para e olha para trás.
— Nah, eu estou fora daqui. — Vince acena.
— Vamos, Vince — Leon disse tentando fazer com que ele ficasse mas viu que não adiantava. — Ei, Dom.
Dom olha para cima para ver Letty e Leon ainda chegando, mas Vince indo embora.
Ele sai da churrasqueira. — Vince, venha aqui e nos dê uma mão! — isso chamou a atenção de todos ao olharem para trás.
Vicente balançou a cabeça. — Parece que você tem toda a ajuda que precisa, irmão. — ele voltou para o carro e saiu rapidamente, queimando os pneus no chão, ele acelerou pela rua.
Letty guarda as coisas que trouxe, ia ajudar na churrasqueira mas se abaixou para amarrar o sapato. Quando ela estava terminando, sentiu um peso ao pular em suas costas enquanto dois braços envolviam seu pescoço. Letty sorri se levantando, ela agarra os braços de Nicole e a joga por cima do ombro em um flip.
— Esgueirando-se em sua própria mãe? — Letty a segura com força com um braço e começa a fazer cócegas nela. — Isso é o que estamos fazendo, hein?
— N-Não! Não, n-não, me-desculpe! — Nicole diz entre risadas. — P-Papai me ajude!
— Você realmente acha que ele... — Letty foi interrompida por Nicole sendo rapidamente arrancada de seus braços por seu pai. — Sério, Dom?
— Você não pode ignorar a criança quando ela chama por você. — ele dá de ombros ligeiramente, Dom sorri quando viu o olhar que Letty estava dando a ele.
Nicole ri. — Haha, ele está do meu lado. — ela mostra a língua, Letty pegou dois dedos e agarrou. — Ah!
Dom morde a risada.
Letty sorri e inclina a cabeça. — O que eu te disse sobre mostrar essa sua língua para mim? Hmm?
— Não vou fazer isso! — Nicole diz, Letty levanta a sobrancelha. — Desculpe, não vou fazer de novo.
— Boa menina. — ela deixou passar.
Dom ri. — Você tem um jeito estranho de disciplina.
Letty dá de ombros. — Quem se importa, funciona.
Dom coloca Nicole no chão. — Tudo bem, pessoal, vamos nos sentar.
— Você está pronta para comer? — Letty pega a mão dela enquanto caminham até a mesa.
— Sim! — Nicole pula.
Letty ri de sua excitação. — Sim.
Enquanto todos estavam sentados, Letty tira os óculos escuros e os coloca no topo da cabeça e começa a arrumar o cabelo de Nicole.
Todos estavam sentados, Jesse pega um pedaço de frango e coloca em seu prato.
— Ei, espere. — Dom chama a atenção de todos. — Porque você foi o primeiro a chegar para pegar o frango, você diz graça. — Brian olha para Dom um pouco surpreso por eles até terem dito graças ali.
— O quê? Vamos. — Jesse choraminga. — Nicole é a garota, faça-a fazer isso.
— Ei. — as sobrancelhas de Nicole se juntam com um beicinho.
Dom balança a cabeça. — Nicky conhece as regras melhor do que ninguém. Por que você acha que ela ainda não tocou em nada? — Nicole sorri. — Agora sua graça, fim da história.
Jesse assente. — Eu sei. — todos eles inclinaram suas cabeças. — Querido, celestial um...
— Espírito. — Nicole o ajuda.
— Espírito, certo, obrigado. — Jesse diz a ela. — Obrigado por nos fornecer uma injeção de nitro direto na porta, para intercoolers centrais. — Jesse continua, todos trocam olhares divertidos. — Turbos com rolamentos de esferas e molas de válvula de titânio. Obrigado.
A mesa bate palmas para ele com uma leve alegria.
— Amém. — Leon diz, ele bate palmas para seu amigo.
Dom ri e aponta para Jesse. — Nada mal.
— Rezando para o homem dos deuses do carro. — Letty ri um pouco.
Eles começam a comer, fazendo seus pratos e distribuindo a comida.
— Olha o que eu fiz, Nicole, e fiz do jeito antigo que você gosta. — Mia mostrou a ela a salada de macarrão.
Os olhos de Nicole se arregalaram. — Mia, eu te amo mais do que antes.
Mia ri quando ela abraça seu braço. — Oh, uau.
Todos balançaram a cabeça rindo delas.
Leon ergue os olhos quando vê Vince entrando. — Olha quem é. Old Coyotes 'R' Us. — isso chamou a atenção das mesas. — Eu pensei que você não estava com fome?
— Ele está sempre com fome. — Letty diz, enquanto preparava o prato de Nicole para ela. — Deixe-me colocar toda a comida no seu prato primeiro. — Nicole cantarola sua risada enquanto estava comendo uma costela, Letty ri tirando o molho de seu queixo. — Ambiciosa.
Vince dá de ombros. — Você sabe que eu tenho que comer.
Dom acena para ele. — Tudo bem, sente-se.
Vince se aproxima dando um tapinha nas costas de Dom e mexeu com a cabeça dele, ele esfregou o ombro de Mia passando. — Como você está, Mia? — Mia não diz nada e olha para baixo. Vince bagunça o cabelo de Nicole enquanto se senta. — Ei, pequenina.
Ela morde a costela novamente. — Ei, tio Vince.
Vince recebeu uma cerveja enquanto se juntava à família à mesa. Dom olha para cima entre Vince e Brian, pois ele pode dizer que a tensão ainda estava forte entre os dois e Mia.
Letty também viu isso, ela apenas sorriu e deu um tapa no ombro de Vince de brincadeira. — Vamos comer um pouco de comida, cara.
— Sim, é melhor você pegar uma costela antes que esta coma todas. — Dom acena com a cabeça para a filha.
Vince ri de Nicole. — Isso não é nada além do apetite do Toretto.
— Você sabe. — Dom sorri.
Todos eles continuaram a conversar e comer, Mia tinha usado sua nova câmera para tirar algumas fotos de todos para guardar para o bem da memória. O bom tempo continuou até o anoitecer.
Depois que o churrasco acabou e as coisas foram limpas; todos os caras, junto com Letty e Nicole estavam na sala assistindo a um filme.
Brian estava na cozinha ajudando Mia com o resto da louça e guardando a comida.
Ele olhou para a sala antes de voltar a ajudar Mia. — Você sabe que eu realmente nunca imaginei seu irmão como o tipo de família.
Mia sorri com um aceno de cabeça. — Sim, acredite em mim quando digo que você não está sozinho. Ninguém pensou que meu irmão poderia ser um pai tão jovem, bem, quero dizer que é possível, mas ser bom nisso é o que quero dizer. — ela guarda alguns dos pratos. — Nicole o muda todos os dias, ele simplesmente não vê isso ainda. Acho que uma parte dele quer se agarrar a essa vida e a outra metade ainda quer ser um bom pai.
— Essa deve ser uma guerra sem fim, de um lado para o outro.
— Sim, isso é verdade, mas eventualmente ele terá que escolher um. — Mia sorri tristemente.
Brian acena com a cabeça olhando para baixo. — Todos temos que escolher uma coisa em algum momento...
Letty tinha os braços em volta de uma Nicole adormecida que descansava entre suas pernas, abraçando seu torso e usando seu peito como travesseiro. Dom sentou-se atrás delas com Letty deitada contra ele e sentada entre suas pernas.
Nicole se moveu fazendo sua mãe olhar para baixo. Letty sorri para ela e começa a brincar com seu cabelo.
— Toda aquela comida a nocauteou. — Dom brinca, ele mexeu com a bochecha de Nicole.
Letty ri batendo em sua mão. — Pare com isso antes de acordar minha criança malvada.
No meio deles assistindo ao filme, ninguém sabia o porquê, mas Vince bateu na parede quando saiu da cozinha e entrou para pegar alguma coisa.
— Onde está a pipoca? — Jesse pergunta.
— Pegue sua maldita pipoca! — Vince chuta as pernas de Leon e Jesse.
Leon jogou um pedaço de papel nele em retaliação. Vince sai de casa, ele bate a porta atrás de si, o que tira Nicole de seu sono quando ela aparece.
— Qual é o problema dele? — Letty faz perguntas sobre Vince.
— Meu palpite foi um certo Buster e minha irmã. — Dom diz. Nicole boceja, esfregando os olhos. — Suba as escadas e prepare-se para dormir, Nicky. — ele usou o braço livre para ajudá-la a se levantar. — Vou subir para aconchegar você, daqui a pouco.
— Ok. — Nicole acena cansada de volta para eles. — Boa noite a todos.
— Boa noite, Nicky. — Leon acena.
— Boa noite. — Jesse chama. — Durma bem.
Nicole se afasta, subindo as escadas.
Letty a observa subir. — É difícil olhar para ela e saber que um dia ela não será aquela garotinha por aqui.
— Eu tento não pensar muito sobre isso. — Dom olha dos degraus que Nicole subiu, ele olha de volta para Letty. — Temos que aproveitar o tempo que temos com ela enquanto ela ainda é jovem. — ele beijou o lado de sua cabeça fazendo-a sorrir. — Ela ainda vai ser aquela garotinha, independentemente.
— Boa sorte em dizer isso a uma adolescente. — Letty ri, ela fecha a mão com Dom. — Como você vai se sentir quando ela começar a atrair os caras?
— Que caras? — Dom pergunta.
— Dom. — Letty olha para ele. — Você acha que minha filha não vai atrair os caras? Especialmente se ela vai querer estar perto de uma cena de corrida.
— Quem disse que ela estaria na cena das corridas? — Dom pergunta.
— Bem, eu posso ver as discussões entre vocês dois agora. — Letty revira os olhos de brincadeira. — Só para você saber agora, eu vou ficar fora deles.
— Isso é bom. — Dom acena com a cabeça. — Só não me questione quando me vir arrastando-a de volta para esta casa.
— Não arraste minha filha. — Letty aponta, Dom ri. — Você tem um monte de piadas. — ela olha para baixo enquanto seu sorriso desaparece. — Ouça, sobre aquele trabalho chegando...
— Ainda estamos fazendo isso, eu já te disse isso. — Dom a interrompe.
Letty suspira. — Dom, eu não posso deixá-la e você também não. — ela balança a cabeça. — Você sabe que não podemos fazer isso. Ela precisa de nós e eu sei que você não quer, mas; Dom, mais cedo ou mais tarde, temos que parar o que estamos fazendo.
— Eu sei. — Dom concorda. — É por isso que não a estamos deixando. — Letty levanta um pouco a cabeça para olhar para ele. — Quando tudo estiver pronto, vamos fazer uma viagem e fugir por um tempo. Então, quando voltarmos... As coisas podem mudar. Tudo isso pode mudar.
— É isso que você quer dizer? — Letty pergunta com um sorriso.
— Sim. — Dom acena com a cabeça. — Nós ficamos juntos, lembra?
— Eu lembro. — Letty o abraça e fica confortável.
Embora ela estivesse feliz em ouvir tudo isso, a sensação de nervosismo na boca do estômago não desaparecia. Eles precisavam que as coisas corressem bem para que pudessem finalmente juntar suas vidas e fazer as coisas de maneira diferente, mas havia uma voz no fundo de sua mente de que as coisas não iriam acabar bem e ela só esperava que estivesse errado...
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