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O Perigo Encontra-se No Norte

Floresta Blintz, caminho para o Norte...

No meio de uma clareira na floresta, cercada por grossos carvalhos e pinheiros, de folhas bem verdes. Musgo por todos os troncos e também por algumas rochas que estão espalhadas pelo chão, dando um aspecto completamente sombrio a esta floresta.

E, no meio da clareira, cercada por estas árvores, Jasper acaba de ascender uma fogueira, e, está se aquecendo no fogo.

Ele está na floresta por opção, pois o ouro que seu pai nobre lhe deu mais que suficiente para passar as noites nas melhores hospedarias, porém, às vezes prefere ficar sozinho no silêncio da floresta, a fim de pensar melhor em seus planos.

Seu pai lhe dera a difícil tarefa de ceifar a vida do Rei Madakki, a fim de concretizar suas ambições, porém, ele tem suas próprias razões para querer matar Madakki Haydin e, estas razões nada tem a ver com os objetivos de Lorde Haider, seu "amado" pai.

Não que ele seja como alguns bastardos que conheceu, que tem ódio de Madakki Haydin por terem nascido bastardos, ora, se esses idiotas têm de odiar algum, estes seriam aqueles que os geraram fora do laço matrimonial, que é sagrado, e não o rei que obedece às leis que regem o mundo desde o início dos tempos.

Ao contrário destes ele tem seus próprios motivos para querer a morte de Madakki Haydin e, estes motivos nada tem a ver com o fato de ele ser um bastardo e no ter direito ao nome e, muito menos as posses do senhor seu pai. Aliás, ele nunca se importou com isso, e sempre exibiu a sua marca de bastardo com orgulho!

Seus motivos para querer a morte do monarca de Arkhalya vão bem mais além do que seu nascimento e, nem mesmo seu "amado" pai imagina o porquê de ele ter aceitado este pedido!

Os ventos desta região estão mais frios, o que o obriga a estar vestido com uma de suas capaz, mesmo estando em frente a uma fogueira e, sabe que isso se deve ao fato de que que a cada dia ele se aproxima mais e mais das frias terras do Norte e, dali a dez dias, já estar na região gelada de Arkhalya.

Começa a pensar em seus planos e, no que ir fazer para atrair Madakki Haydin até a sua armadilha, para que possa matá-lo!

No tolo o bastante para subestimar um Haydin, principalmente o rei e, sabe que se for em um duelo "justo", suas chances de assassinar o monarca chegam a ser praticamente nulas, mas, ele não é do tipo que segue regras e muito menos que joga "limpo".

Madakki Haydin pode ser tão forte quanto um deus, mas, ele não tão invencível quanto ele imagina, no quando ele tem alguns pontos fracos que, podem muito bem ser usados contra o rei, tudo o que ele precisa, da melhor oportunidade para usar estes pontos fracos!

O bastardo pega uma vareta no chão e, começa a usar as cinzas de sua fogueira para escrever alguns nomes, cinco no total e, com um Sorriso perigoso em seus lábios, começa a pensar no que ir fazer, dali a dez dias, quando finalmente estiver nas distantes terras do Norte.

Norte...

Alpha quer economizar as suas moedas e, por isso mesmo, decidira passar a noite em uma floresta, ascendendo uma fogueira para se aquecer. Apesar de ter o dinheiro que ganhou trabalhando para Souless, ele não quer gastá-lo em hospedarias, pois tem um mês de viagem e como já vai ter de gastar a fim de conseguir um cavalo, e sabe que vai precisar se alimentar, quer poupar o máximo que puder.

Seus pensamentos voltam-se para Cithien Aranel e, ele começa a se questionar o porquê de a mulher da raça dos Elfos Negros querer tanto assim saber a respeito de certa Casa do Mundo dos Homens, porque ele tem certeza de que algum motivo para isso deve haver!

E, se em alguns momentos ele pensa nestes motivos, em outros pouco lhe importa, pois, se fizer o que Cithien quer, ela lhe dar o poder que ele tanto busca!

E sabe que nunca antes em toda a sua vida, esteve tão perto de conseguir o que quer!

Tem certeza de que sua busca pela Casa Dawson não ser em vão!

Após sua conversa com Zetho, Cithien Aranel caminha de forma solitária pela Floresta das Trevas, deixara bem claro para o mestiço quem ela e, acima de tudo, que ela est no comando, como também que ele, querendo ou não ter de ajudar a capturar a garota Haydin, dali a dez dias, para que Joniver Cúthalion possa voltar a este mundo na noite em que a Convergência ter início!

Pensar na Convergência faz com que um Sorriso de pura maldade surja em seus lábios e que ela pense em como ser bom ver o Rei dos Elfos Negros novamente caminhando no mundo dos homens!

Para de caminhar e observa o cu, a lua cheia e, novamente, volta a pensar na Convergência! E, para que tudo possa acontecer de acordo com os seus planos ela precisa eliminar todos os obstáculos! E, sobre estes obstáculos, espera sinceramente que aquele humano com sede de poder volte com alguma informação til sobre a Casa Dawson, e, principalmente, se h algum sobrevivente da chacina que ela mesma cometeu!

Lembra-se de tudo como se tivesse acontecido hoje, e não tantos anos atrás. Chovia e, ela, em toda a sua glória e esplendor, invadira o castelo dos Dawson, com o claro objetivo de eliminar todos eles, pois os nascidos daquela casa tinham um estranho dom que viria a atrapalhar a volta dos Elfos Negros!

Lembra-se de que Lorde Kasnier, o Protetor do Oeste, ajudara Lorde e Lady Dawson a se esconder junto com os filhos e que por conta disso fora difícil acha-los, pois a cada semana eles estavam em um castelo diferente, sendo abrigados por Nobres poderosos do Oeste e deixando suas próprias terras para trás em busca da sobrevivência.

Mas, todas as manobras de Lorde Kasnier não foram suficientes para parar sua busca e, após invadir um castelo, naquela noite chuvosa de inverno, ela encontrara os Dawson, o Lorde, a Lady e um filho, e, foi o que estranhou, pois, suas fontes lhe diziam que havia duas crianças e l estava apenas uma!

No os matou logo de cara, primeiro, os torturou, de todas as formas possíveis, a fim de descobrir onde estava a outra criança. Mas, nenhum deles disse nada sobre uma segunda criança e, mesmo sendo torturada e prestes a morrer, Lady Dawson lhe dissera claramente que s tive um filho!

Os trás foram torturados até a morte e, ela deixar o Oeste, mas nunca esqueceu a informação de que eram duas crianças, e não apenas uma como ela encontrou! E, para ter certeza de que não existe nenhum Dawson no Oeste que mandara Alpha, pois de uns tempos para c vem pesando muito neste passado e na possível criança que ela talvez possa ter deixado escapar!

E, se houver mesmo um Dawson habitando Arkhalya, ir torturá-lo até a morte, fazendo com que se arrependa amargamente do dia em que veio ao mundo!

Erein observa com um Sorriso de pura satisfação em seus lábios o idiota do William Falcon dormir profundamente, graças a umas ervas que ela misturou em sua comida. Graças a isso, ele s acordar ao amanhecer e com isso ela pode sair para resolver os seus negócios!

Pensar neste velho caduco faz com que tenha uma grande vontade de mata-lo, principalmente depois do que ele fez, oferecendo a sua mão a um qualquer, como se ela fosse como uma dessas moas idiotas que não pensam em mais nada a não ser em arranjar um bom marido!

E, só não o mata e esquece desta fachada pois precisa deste disfarce, a fim de manter sua verdadeira identidade muito bem escondida! Trabalhara muito para tomar o lugar desta idiota da Eleanor, a fim de levar os seus planos adiante e, no vai desistir agora! No agora que est cada vez mais perto de conseguir os seus objetivos!

E, tão logo este idiota do William Falcon lhe apresente este noivo, ela ir mata-lo! No só nobres, portanto, o tal noivo no deve ser algum de muitas posses. E, apesar de terem uma loja de tecidos, os nobres do Norte no compram deles, pois preferem as grandes costureiras.

Erein deixa os seus pensamentos de lado e, usa a sua magia para assumir a sua verdadeira forma, deixando a casa e o pai de Eleanor completamente apagados. Por conta do frio, ela coloca uma capa e, veste o capuz da mesma, fazendo com que este cubra seus longos cabelos negros e um pouco de seu rosto.

Segue para uma taverna, onde deixara os dois cavaleiros do idiota do Lorde Ravenot que ela "pegara emprestado". Assim que toma seu lugar ao lado dos dois cavaleiros, seus olhos negros esquadrinham todo o local de forma fria, ela sabe que agora a procura por sua cabeça grande, por conta do que fizera no Castelo Follmann, mas, não se importa, pois tudo isso apenas torna as coisas ainda mais divertidas! E, no momento, tudo o que precisa destes dois cavaleiros que Lorde Ravenot tão amigavelmente lhe cedera.

Pensa que, dali a alguns dias, ter de eliminar algumas pessoas que sabem demais a seu respeito, pois não quer deixar qualquer pista para ser encontrada. Sabe que Lorde Lysander Arkauss um homem perigoso e que tem muitos informantes no Norte, então tem de eliminar todos aqueles que podem de alguma forma trazer o Protetor do Norte até ela.

Faz sinal para que seus dois cavaleiros a sigam e, deixa a taverna, onde, na estrebaria da mesma, traz cavalos puro sangue estão ali, Erein d algumas moedas ao cavalariço e junto com seus homens, montam os trás animais, rumando para a Floresta das Trevas, onde ela precisa ir para conseguir mais ingredientes para os seus venenos.

Por Sirte, os homens têm medo deste lugar, por conta das antigas histórias infantis acerca dos Elfos Negros. Mas no ela, nunca teve medo e nunca ter, e, por isso mesmo que ela a mercadora de venenos mais perigosa do Norte, pois tira as essências de suas obras diretamente da Floresta das Trevas!

Chegando a Floresta das Trevas, desce de seu cavalo e dá ordens para que os cavaleiros façam o mesmo. Amarram os animais nos troncos de trás árvores e, começa a andar, seguida de perto pelos dois, com destino certo.

Ao chegar em dado local da floresta, ela v uma grande árvore, com um tronco demasiado grosso e, no centro deste tronco, algumas letras élficas. Sirri e, tira de sua bolsa um frasco transparente com um liquido rosado dentro, lembrando muito um perfume. O coloca em uma caixa e, entrega-o a um dos cavaleiros.

― Você dever levar esta caixa até o extremo sul da floresta, encontrar uma árvore com este mesmo símbolo e, enterrar esta caixa l. Também dever levar ver se há algo para mim enterrado.

O cavaleiro, sem dizer nada, pega a caixa das mãos de Erein e parte, a fim de cumprir a ordem da bastarda.

Erein deixa aquele local e, vai até uma dada região, e, começa a colher algumas ervas, que vão lhe ajudar em seus venenos. Pensa que, se Willian Falcon continuar criando asinhas, ele ser o próximo a provar do veneno feito com a essência destas ervas e pensar nisso faz com que um Sorriso de pura maldade estampe os seus lábios.

Estas ervas que est colhendo para algum muito especial... Um dos filhos de Madakki... Ela o ter, não importa a que preço, s precisa atraí-lo para uma armadilha! Deixara o seu recado para Madakki e, no estava blefando, ter um dos dois, e, este ser aquele que dever subir ao trono após a morte de Madakki!

Zetho caminha em passos silenciosos pela Floresta das Trevas, com vestes bem simples, de um camponês, pois não quer, por enquanto, ser descoberto. No muito tempo, ele sentira uma presença na Floresta, o domínio dos Elfos Negros e, Sirri, pois tem quase certeza de que quem ele procura e, apressa os seus passos, a fim de encontrar-se logo com esta pessoa.

Não demora muito e, v quem procura, uma linda mulher, sendo escoltada por um cavaleiro.

Imediatamente, o cavaleiro saca a sua espada, a fim de defender a sua senhora de qualquer perigo e, Zetho apenas Sirri, dando de ombros e fazendo sinal de que no est ali para ataca-los.

Os orbes negros de Erein fixam com demasiada atenção e desconfiança o homem sua frente e, seu rosto parece mármore, sem demonstrar qualquer sinal de emoção. Uma beleza cruel entalhada em uma pedra.

― Quem você e o que faz aqui? – questiona Erein, com a sua voz tão fria quanto um Ice Berg.

― É assim que cumprimenta algum que pode ajuda-la, Milady? – pergunta Zetho, sem se deixar intimidar.

Erein nada responde, apenas continua a observar esta pessoa, seus orbes negros cada vez mais desconfiados. Mas então, um Sorriso de pura crueldade estampa o seu rosto de mármore.

― Se não quiser morrer diga logo o que quer! – a voz de Erein uma clara ameaça – E rápido, pois o meu tempo precioso demais para perder com ratos imundos feito você!

O mestiço percebe na voz de Erein que ela no est para brincadeiras e, começa a pensar em qual a melhor forma de abordá-la, a fim de conseguir os seus objetivos e, consequentemente, as informações que est procurando.

― Penso em ter você como minha aliada! – fala Zetho, sem rodeios.

Ao ouvir as palavras do mestiço, Erein começa a gargalhar, pois nunca antes ouvira tamanho absurdo! Quem este idiota pensa que para achar que pode tê-la como aliada? No passa de um tolo! Mesmo ela sabendo o que ele , percebe claramente que ele não passa de um tolo!

― Não pense que me engana, mestiço! – a voz de Erein soa como deboche – Conheço Cithien Aranel e sei de coisas que você nem imagina! E, se quer um conselho, no tente se aproximar de minha pessoa novamente ou ir se arrepender amargamente do dia em que nasceu! E antes que me pergunte, isto sim, uma ameaça, meu caro, pois j matei pessoas que me irritaram por muito menos que você, e, acredite, só não o mato neste exato momento porque Cithien Aranel precisa de você!

― Acha mesmo que pode me ameaçar? Se sabes o que eu sou, deve imaginar o que eu posso fazer!

― Por que não tenta me atacar então? – Erein Sirri cinicamente – J disse, conheço Cithien Aranel e não o tiro do meu caminho porque ela precisa de você, e você deve obediência a ela, j que sabes quem ela !

A última frase de Erein faz com que Zetho comece a pensar e, ele percebe que conseguir o que quer dela ser muito mais difícil do que inicialmente imaginou e decide que, por hora, melhor ir embora.

Souless decide voltar a sua caverna, e, no se surpreende nem um pouco ao ver que Hellequin sentado em uma pedra e esperando por ele.

― Você não demorou nada em atender ao meu chamado, Hellequin. – a voz de Souless se faz ouvir.

―De fato. – responde a criatura – E, imagino que te tenha me chamado para ter notícias da garota Haydin.

― Exatamente. O que tem a me contar sobre ela?

― Que tirá-la do Castelo Follmann no ser tão fácil quanto da primeira vez, acredite! Madakki Haydin reduziu o contato dela com as pessoas, além de estar com a vigilância ferrenha sobre a filha. Seja l o que a Senhora Cithien Aranel esteja planejando, no ser nada fácil para ela ter Evelyn Haydin em suas mãos!

Após ouvir atentamente as palavras de Hellequin, Souless estreita os seus olhos, raciocinando em cima do que ele acaba de ouvir! Obviamente, sabia que Madakki Haydin no facilitaria as coisas, porém, de algum modo, o homem est se mostrando bem mais esperto do que ele inicialmente julgara.

Sabe que durante o plano de Cithien Aranel, ter de fazer uma distração e, já tem ideia de como vai fazer isso. Um plano tem se formado em sua mente e, se tudo o que estiver pensando vier a dar certo, ter a atenção de todos os nobres do Castelo Follmann estará longe enquanto Cithien Aranel faz o seu trabalho de tirar a garota Haydin de lá

Pensar em seu plano de distração faz com que um Sorriso de pura satisfação estampe os seus lábios.

― Posso saber por que est rindo, Souless? – questiona Hellequin.

― No. – o Necromante responde, de forma fria – Isso assunto meu. A você, basta saber que ter uma participação mais do que importante em meu plano de distração.

― Espero que essa minha participação em seu plano de distração me permita matar a minha sede de sangue humano. – fala Hellequin, com um Sorriso assassino em seus lábios.

― E permitir. – responde Souless – Pois, quanto mais cavaleiros daqueles nobres nós matarmos, melhor ser para os nossos planos!

― Excelente, Souless, pois eu anseio pelo momento em que terei sangue humano em minhas mãos!

Após dizer estas palavras, Hellequin desaparece de forma misteriosa, deixando Souless sozinho. O Necromante começa a caminhar pela caverna e, um Sorriso de pura maldade no sai de seus lábios, ao mesmo tempo em que seus olhos brilham da mais pura satisfação, pois, est fazendo a sua parte para ver algo que sempre desejou: a queda do mundo dos homens!

A Convergência est chegando e, com ela, o despertar do temível Joniver Cúthalion, o Rei dos Elfos Negros e seu mestre, aquele que lhe deu poderes sobre os mostos em troca de sua ajuda para despertá-lo e, em troca, o que Joniver Cúthalion quer sua servido, por toda a eternidade, e, ele assim o fez! Aceitou o trato com a criatura das Trevas sem nem ao menos pensar duas vezes.

E agora, falta muito pouco para ver o seu mestre caminhando novamente no mundo dos homens e o fim da era dos homens finalmente acontecer!

― Como ela est, Curandeiro Steve? – pergunta Madakki, sua voz carregada de preocupação.

Deitada na enorme cama king size de quatro dosséis, Jade faz menção de responder a seu marido que est bem, e que seu desmaio foi devido ao susto, mas seu marido, obviamente percebendo as suas intenções a impede, fazendo sinal para que ela não fale, pois quer ouvir do Curandeiro Steve se ela realmente est bem.

Ao lado do rei, estão seus dois filhos mais velhos, o Mago Rafal e Lorde e Lady Arkauss, que tão logo souberam da tentativa de assassinato contra a Rainha Jade, foram para os aposentos destinados ao Casal Real, a fim de ajudar no quer possível, afinal de contas o atentado aconteceu em seus domínios.

― Sua Graça, a rainha Jade est bem. – responde o Curandeiro Steve, a fim de tranquilizar seu rei – O desmaio foi devido ao susto, no h com o que se preocupar.

― Tem certeza? – Madakki volta a perguntar.

― Absoluta, Sua Graça. – continua o Curandeiro Steve – Como eu disse, no h com o que se preocupar.

― Fico aliviado em saber.

― Agora se me permite, Sua Graça, estou cansado e, gostaria de sua permissão para me recolher aos meus aposentos.

― Permissão concedida, Curandeiro Steve.

O Curandeiro então faz uma reverência, fazendo uma genuflexão e, em seguida, se retira. Madakki então se aproxima da cama, se senta e segura uma das delicadas mãos de sua esposa, os olhos verde água carregados de preocupação.

Ao ver a preocupação nos olhos de seu marido, Jade esquece o medo que ela mesma passou, a fim de acalmá-lo, pois, os dois tem em comum a preocupação com Evelyn e, graças aos deuses tudo est bem com a ela, foi s um susto, embora não possa negar que ainda est um pouco assustada, mas, o marido não precisa saber disso.

― Madakki, você no precisa se preocupar comigo. – a voz de Jade se faz ouvir, carregada de gentileza – Eu estou bem, meu amor e, como o Curandeiro Steve bem disse, eu desmaiei devido ao susto.

― Tem certeza?

― Absoluta! – Jade responde com um Sorriso cansado – Agora se não se importa, eu quero descansar um pouco, eu realmente estou muito cansada, Madakki.

O monarca responde a sua esposa com um aceno positivo de cabeça, para então dar um cálido beijo na testa de sua esposa, e, em seguida, deixar os aposentos acompanhado de seus filhos e de Lorde e Lady Arkauss.

― Lorde Arkauss, precisamos conversar em um lugar em que não sejamos ouvidos. – a voz de Madakki se faz ouvir – Vamos até o meu escritório, Sua Graça.

Assim sendo, o grupo segue para o escritório particular do Protetor do Norte, e não se do nem mesmo a trabalho de se sentarem, pois todos sabem muito bem o motivo desta convocação praticamente de emergência do Rei Madakki.

E, como que para comprovar seus pensamentos, Madakki no perde tempo e, resolve ir direto ao ponto:

― Lorde Arkauss, quero que solicite o maior número possível de Cavaleiros de sua guarda pessoal, para que a criada que servia a minha esposa possa ser encontrada o quanto antes. Também colocarei o maior número possível de cavaleiros de minha guarda real nesta busca, pois esta mulher precisa ser encontrada!

― Sua Graça! – a voz de Lady Brandi Arkauss se faz ouvir – Se me permite, colocarei criadas de minha mais absoluta confiança para procurarem pela ala dos criados, pois a criada da rainha pode ter se escondido em qualquer lugar, embora eu ache pouco provável que ela ainda esteja neste castelo.

― Faça isso, Lady Arkauss. – continua Madakki – E, ninguém neste castelo deve dormir enquanto a mulher que tentou ceifar a vida de minha esposa no for encontrada!

Maia aproveitara toda a confuso com o desmaio da rainha para sair sem ser percebida dos aposentos da rainha e se dirigir ao quarto do pequeno príncipe Samir, pois como ama do pequeno príncipe seu dever estar a todo instante com ele, inclusive a noite.

Sente-se aliviada por seu poder ter sido til de alguma forma e assim a rainha no estar morta, pois simpatiza muito com ela, embora não a conheça muito bem. Mas, fora do ventre dela que vieram ao mundo duas pessoas maravilhosas e que ela admira muito, que são os Príncipes Damian e Davie. E, embora s tenha estado na presença da Princesa Evelyn apenas uma vez, j percebeu que ela tem a mesma índole dos irmos.

Pensar na princesa Evelyn faz com que as vises que tivera voltem com fora a sua mente e, ela começa a ter a certeza de que a princesa est em perigo. Enquanto estava preocupada com a rainha, no conseguiu pensar muito na princesa, mas agora, tudo est de volta a sua mente, e, volta a se preocupar com a Princesa Evelyn, que claramente est em perigo.

Olha para o berço, e, vê que o pequeno príncipe est dormindo como um verdadeiro anjinho e, no consegue deixar de Sirrir, pois pelo menos ele, sendo apenas um bebê, est alheio a tudo o que acontece.

Em silêncio, Maia deixa o quarto do pequeno, pois sabe que ele não vai acordar tão cedo e, caminha até um dos jardins do castelo, a fim de tomar um ar e se senta em um banco, olhando para a bela lua cheia que enfeita o céu.

Seus pensamentos se voltam para suas vises e, simplesmente não entende porque desde o dia em que chegou ao palácio essa visão tem sido bem mais frequentes e ela simplesmente não entende as razões para isso acontecer.

Desde que ela se entende por gente, tem vises com criaturas horrendas e v o futuro, mas, elas simplesmente aumentaram desde que chegara ao palácio!

Distraída, Maia olha para um banco mais distante e, v Elemir saindo do palácio, junto a outros cavaleiros e, involuntariamente, um Sorriso cruza os seus lábios, pois fora ele que a salvara de ser atacada por um lobo selvagem durante o trajeto para estas terras gélidas.

― Posso saber para quem est olhando e Sirrindo desta forma, Maia? – uma voz masculina tira a jovem de seus pensamentos.

Assustada por reconhecer a voz, bastante familiar a seus ouvidos, a jovem olha para trás, sentindo as suas bochechas completamente vermelhas, a fim de encarar o príncipe Damian, que a encara com um ar questionador de quem busca respostas.

― Meu príncipe... – Maia fala toda sem graça – No percebi que Sua Alteza estava aqui.

― Isso eu notei. Mas você não me disse para quem estava olhando enquanto Sirria, Maia.

― Para ninguém. – Maia tenta propositalmente desviar o assunto – No estava olhando para ninguém em especial, meu príncipe! Estava pensando em Sua Majestade, a Rainha Jade e, em como fiquei muito feliz por tudo ter terminado bem, me senti aliviada.

― É pela senhora minha me que eu estou aqui.

― Há algo acontecendo com a rainha? Acaso ela no est bem?

― Ela est dormindo, ficou chocada com o que aconteceu e precisa descansar, quem quer falar com você o senhor meu pai, ele a espera neste momento no escritório particular de Lorde Arkauss, e, obviamente, o assunto em questão a senhora minha me.

Ao ouvir as palavras do príncipe, Maia sente seu rosto corar ainda mais, pois não gosta da ideia de ter com o rei, afinal ela não é nenhuma nobre importante, apenas uma criada. Antes que ela possa esboçar qualquer reação e dizer que no apta a estar na presença do rei, Damian segura a sua mão e a obriga a caminhar junto com ele, rumo ao escritório do Lorde Lysander Arkauss, onde o Rei Madakki Haydin est a sua espera.

Assim que chega ao escritório, Maia faz uma reverência, dobrando os seus joelhos e fica calada, pois não sabe o que falar ao rei.

Madakki, vendo o claro desconforto da jovem, se aproxima dela e, a sua voz se faz ouvir:

― Maia, no tenho palavras para agradecer o que você fez por minha família esta noite.

― No h nada o que agradecer, Sua Graça. – responde Maia – Fiz apenas o meu dever.

― Mesmo assim, você salvou a vida de minha esposa e, por isso, eu sou eternamente grato e estou em dívida com voc. Responda-me Maia, h algo que eu possa fazer por você?

Ao ouvir as palavras do rei, Maia Sirri e meneia a cabeça, em um sinal de negativa.

― Agradeço, Sua Graça. – Maia volta a falar – Mas eu não quero nada em troca, a maior recompensa que eu poderia receber saber que Sua Graça, a Rainha Jade est bem.

― Se mudar de ideia, Maia. – Madakki fala com um Sorriso em seus lábios – É só me procurar, pois o seu feito jamais ser esquecido.

Enquanto cavalga junto com outros cavaleiros pela floresta, Elemir tenta conter a sua raiva, pois tinha praticamente certeza de que a rainha mesquinha fosse morrer esta noite, mas no, infelizmente ela continua bem viva, e, isso não lhe agrade nem um pouco, pois semanas de planejamento acabaram no dando em nada!

É claro que, quando fora convocado pelo rei para se juntar aos outros cavaleiros na busca pela criadinha, tivera que fingir a maior preocupação possível, mas a verdade outra, e enquanto por fora obrigado a mostrar preocupação com a rainha, por dentro deseja que a maldita Mesquinha morra para que ele nunca mais precise olhar para seu rosto novamente!

Tinha tudo muito bem planejado, mas a maldita mulher teve Sirte e escapou com vida e isso o enfureceu demais, pior ainda no poder extravasar a sua raiva.

― Elemir! – um dos cavaleiros o chama.

Elemir cavalga até onde ouviu sua voz e, ali est um grupo de cinco cavaleiros, que estão olhando o corpo de Mandy. Elemir desce de seu cavalo e permanece estático, sem demonstrar qualquer emoção, apenas olhando um dos cavaleiros colocar o corpo morto da jovem no lombo de seu cavalo, enquanto o outro pega o frasco de veneno.

Vê os cavaleiros retornando, mas, ele resolve ficar um pouco mais, pois sabe que Adenor est por perto e, precisa ter com o cavaleiro antes de retornar ao Castelo Follmann. E, como se estivesse lendo os seus pensamentos, escuta passos atrás de si, e, sabendo que Adenor, vira de costas a fim de encarar o aliado.

Adenor est surpreso e, seus orbes denunciam isso.

― Elemir você est louco? – fala Adenor, sem controlar o seu tom de voz – Como você teve coragem de tentar matar a rainha Jade???!!! A rainha Elemir!!! A Rainha!!!

― Shhh! – reclama Elemir – Fale baixo, idiota! Você quer que algum te escute e eu perca a minha cabeça? Ainda preciso dela no meu pescoço, Adenor!

― Posso saber por que você fez isso, Elemir?! Eu achava que queria o veneno para matar um inimigo, mas você quer matar a rainha!!! A rainha!!! Logo ela que a segunda pessoa mais importante de Arkhalya!!! O que você tem na cabeça para pensar em uma coisa dessas?

― Eu j mandei você falar baixo, Adenor! Sabe que serei decapitado se algum te ouvir e descobrirem que fui em quem tentou matar a Jade!

― Pode me dizer por que fez isso? O que você tem na cabeça?

― Basta que você saiba que eu tive os meus motivos, Adenor! E para mim, a Rainha Jade sim um inimigo! Ela merece a morte! Eu odeio aquela mulher com todas as minhas forças!

― E ser que você pode me dizer por que a odeia tanto?

― Ela causou um mal muito grande em meu coração, logo que cheguei a Capital Rahssar.

― No vai me dizer que você era apaixonado por ela? Cus, Elemir, não tem juízo nessa sua cabeça?

― No nada disso idiota!

― Você louco, Elemir. Tentar matar a rainha...! Logo ela que uma pessoa tão boa e...

― Boa nada! – Elemir no deixa o amigo terminar a frase – Ela me trata com grande indiferença s porque anos atrás eu sem querer a derrubei de um cavalo em uma droga de passeio!

― E se por causa de uma coisa boba dessas você quer matá-la?!

― Ela me trata com indiferença por conta desse incidente, mas não por isso que eu a odeio! Jamais tentaria matar uma pessoa por tão pouco! Eu j te disse, Adenor, essa maldita Rainha causou um mal muito grande eu meu coração, logo que cheguei a Rahssar e, a forma indiferente como ela me trata s faz com que eu a odeie ainda mais!

― E por que você a odeia tanto?

― Isso por enquanto não vou revelar. Agora tenho que voltar ao Castelo Follmann, no posso deixar que sintam minha falta.

Misaki caminha de forma apressada pelos corredores do Castelo Follmann de forma decidida, pois quer falar o quanto antes com Lorde Ravenot. Desde a sua conversa com Sir Sarle, no consegue tirar de sua cabeça a ideia de convencer Lorde Ravenot a indica-la para a Guarda Real, pois tem seus motivos para querer se aproximar do Rei Madakki.

Desde que ouvira sobre a tentativa de assassinato a Rainha e sobre a criada que fora encontrada morta, um plano vem se formando em sua mente e, espera sinceramente que tudo saia conforme planejou, assim pode facilitar a sua chegada até os Haydin!

Chega a porta da sala de jantar reservada aos nobres que estão no Castelo e, sente um nó em seu estômago, com medo de que algo em seu plano d errado e que Lorde Ravenot no aceite a sua sugestão. Mas, por outro lado, ela nunca vai ter esta certeza se no tentar.

Espia pelo canto da porta e v que Lorde Ravenot j est se levantando, acompanhado de Lady Ravenot e, respira fundo, pois agora ou nunca!

Assim que os Protetores do Sul deixam a sala de jantar, logo veem Misaki.

― O que est fazendo aqui, Misaki? – pergunta Perrie Ravenot – No querendo ser grossa, mas, acho que você não deveria estar aqui.

― Sei disso, milady. – responde Misaki, um pouco sem jeito – Mas, eu precisava falar com milordes, e, como o assunto em questão não pode esperar, resolvi esperar por milordes aqui.

― Vamos até meus aposentos. – fala Kaid Ravenot.

Misaki começa a seguir os Protetores do Sul até seus aposentos privativos, e, param na antessala do aposento. Kaid e Perrie se sentam em um elegante sofá e, fazem sinal para que Misaki se sente em uma poltrona em frente a eles, o que ela faz imediatamente.

― O que podemos fazer por você, Misaki?" – questiona Kaid Ravenot.

Misaki encara os Protetores do Sul com determinação, sem se importar com mais nada, sem se importar com o fato de as chances de ela conseguir o que quer sejam mínimas, tudo o que lhe importa tentar.

― Milordes, fiquei sabendo do atentado contra Sua Majestade, a Rainha Jade e, fiquei muito preocupada. – começa Misaki.

― Todos nós ficamos, Misaki. – fala Perrie – Mas, não sei se você sabe, uma a criada que servia a Sua Majestade foi encontrada morta com um vidro de veneno na mão. E, ao que tudo indica, o caso foi solucionado.

― Posso ter a ousadia de perguntar o que Sua Majestade, o Rei Madakki acha de tudo isso.

― No estamos autorizados a falar sobre isso com ninguém Misaki. – responde Kaid – Perdoe-me.

― Foi o que imaginei. Mas, se me permitem, eu gostaria de pedir um favor.

― E que favor seria esse?

― Como bem sabem, tenho treinado diariamente com o Sir Sarle, e, ao longo deste mês de treinamento, as minhas habilidades tem melhorado muito, o próprio Sir Sarle testemunha. Não sei se o que houve com Sua Majestade foi um caso isolado de uma criada ou o que o Rei Madakki pensa sobre isso. Mas, pensando na segurança da rainha, pensei que milordes poderiam conversar com Sua Majestade, o Rei Madakki e me indicarem como dama de companhia da rainha, pois minhas habilidades podem vir a ser bem úteis, se o que houve esta noite no vier a ser um caso isolado.

Bella ficara muito assustada ao saber do atentado contra a Rainha, pois, o Norte est se mostrando um lugar muito mais perigoso do que ela inicialmente imaginou. Primeiro o ataque contra Lance, Laila e ela, depois Brady Kasnier encontra morto e para completar uma criada tenta matar a rainha! E tudo isso porque ainda não faz nem um dia direito que chegaram a estas terras geladas!

A jovem chega até os aposentos que lhe foram destinados e se tranca, a fim de não ser perturbada. Caminha até o seu baú de viagem e o abre, tirando devagar todas as roupas que nele estão e bem no fundo, encontra um antigo pergaminho, amassado e turvo devido ao tempo em que ele est guardado.

Este pergaminho pertence aos Kincaid a gerações e, passado a cada filha mulher que nasce em sua Casa, e esta jovem quem deve protege-lo, pois ele contém informações valiosas que podem vir a ser úteis se um grande mal novamente ameaçar o mundo dos homens.

At bem pouco tempo atrás, ela achava que isso não passava de lendas passadas de mês para filhas em sua casa, mas, após os últimos acontecimentos, est começando a acreditar nestas lendas que durante toda a sua vida nunca tinha levado a sério.

Escuta algumas batidas na porta e, sem perder tempo, volta a guardar o pergaminho no fundo do seu baú de viagem, coloca as roupas por cima de qualquer forma e fecha o baú, para então caminhar até a porta, destrancá-la e abri-la, abrindo passagem para que Lance e Laila adentrem os seus aposentos.

― Lady Bella, nós viemos até aqui para sabermos como você está, antes de nos recolhermos aos nossos aposentos. – a voz de Lance se faz ouvir.

― Estou bem. – responde Bella com um Sorriso doce em seus lábios – E, do mesmo jeito que vocês querem saber de mim, também quero saber de vocês, pois nós trás fomos atacados por aquela bastarda.

― Nós também estamos bem. – responde Laila – E, creio que amanhã estaremos os trás totalmente recuperados, até porque o dia no ser nada fácil, com tudo o que aconteceu hoje.

― Especialmente para os Kasnier. – suspira Bella.

― Sim, principalmente para os Kasnier. – Lance fala, mais para sim mesmo do que para a noiva e a irmã.

Guinevere decide ficar bem longe da ala do castelo que fora reservada para a Família Real Haydin, pois, ela não quer que seu disfarce de Catriona Hurley venha a cair e, com isso, todos os seus planos a perder, além disso, se vierem a descobrir sua verdadeira identidade, no vai ter a mesma Sirte de dez anos atrás e, certamente a sua vida chegar ao fim.

E, como no consegue esconder o seu claro desconforto quando est perto de um Haydin, com exceção da Princesa Evelyn, sabe que, quanto mais tempo passar perto da realeza, mais fácil ser o seu disfarce vir por terra e, por isso mesmo, para ela, o melhor a fazer ficar longe deles, o máximo que puder e limitar o seu contato com os Haydin para o estritamente necessário, pois no h como ela fugir disso.

Guinevere caminha pelos corredores do castelo, a fim de prestar as suas condolências aos Kasnier, pois convivera por muito tempo com Brady, por ele ser protegido de Lorde Arkauss. Os dois não tinham qualquer entrosamento ou intimidade, mas, mesmo assim, a morte dele a abalou, como se trouxesse tona feridas de dez anos trás, que ela nunca conseguiu cicatrizar.

Chega a sala em que os Kasnier estão reunidos e, a cena que v faz com que sua mente volte dez anos no tempo, pois v Lady Cameryn chorando no ombro de seu cunhado Seth Cameryn e, Lorde Olivier e Inara Cameryn se consolando um nos braços do outro. Lembra-se que, dez anos atrás, não tivera um ombro para chorar suas perdas, muito pelo contrário, fora jogada em uma das celas da masmorra do palácio Real de Rahssar, passando fome, frio e todos os tipos de privações.

Aproxima-se de Lady Kasnier e, imediatamente, percebe os olhos verdes de intensos de Seth Kasnier sobre si, o que a deixa incomodada, pois, a segunda vez que isso acontece e no entende a razão de ele fixar o seu olhar nela.

Seus orbes azuis encaram o olhar intenso de Seth, fazendo com que se sinta cada vez mais confusa e, por algumas frações de segundos, ela esquece-se por que est ali, pois quer descobrir a razão de Seth Kasnier a encarar desta forma.

Mas sua mente volta razão e ela desvia o olhar de Seth, voltando-se totalmente para os quatro Kasnier ali presentes.

― Lorde Kasnier, Lady Kasnier, meu senhor Seth, Lady Inara, sinto muito por sua perda – fala Guinevere, com sinceridade – Convivi com Brady por um longo tempo, e, digo com sinceridade que ele não merecia o que lhe aconteceu. Que os deuses o acolham em sua grande morada.

― Agradeço as suas condolências, Lady Hurley. – a voz de Cameryn carregada de tristeza.

Guinevere nada responde, pois as palavras lhe faltam, apenas abraça de forma fraterna Lady Cameryn, antes de se retirar, pois não quer ficar ali mais do que o necessário, pois as lembranças ali voltam com fora a sua mente e, tudo o que ela quer, no momento, no pensar no que lhe aconteceu dez anos atrás.

Enquanto consola sua irmã e sua me, Olivier tem que esquecer a própria dor, pois, como Protetor do Oeste e, acima de tudo, como bom filho e irmão, ele tem de esquecer toda a dor que est sentindo e ser um pilar para sua me e sua irmã, que tanto precisam dele neste momento.

É claro que est sofrendo, pois, por mais que Brady sempre tenha gostado de se manter distante dele, ainda assim, são irmos e, ele sempre teve um amor, um carinho e um respeito muito grande para com o seu irmão mais novo, mesmo que nunca tenha sentido nada parecido de volta.

Aliás, os sentimentos de Brady sempre foram algo que ele nunca conseguiu de fato entender.

Vê Inara se levantando e, seu olhar se volta para a porta, onde ele v Fabian Masshar. H tempos vem percebendo um súbito interesse do filho de Lorde Masshar por sua irmã e, se este interesse se confirmar, ele ter de conversar com o Protetor do Leste a respeito.

Fabian abraça Inara com carinho, deixando que ela derrame todas as suas lágrimas e coloque toda a sua dor para fora, pois sabe que ela est sofrendo em demasia com a morte precoce do irmão.

O jovem Masshar nada diz, apenas continua com aquele gesto carinhoso, mas, que para Inara vale mais do que qualquer palavra que ele possa dizer. Para ela, aquele simples abraço reconfortante era tudo o que precisava neste momento de tanta dor que ela est passando.

Tivera Brady em seus braços quando ele nasceu, ajudou a me a cuidar dele enquanto bebê e sofrera com sua partida para o Norte, e agora sofre a dor de sua morte, que faz com que seu coração sangre.

Mas, nos braços de Fabian, ela se sente um pouco melhor, sente um calor reconfortante em seus braços e por um momento pode esquecer de tudo o que est sofrendo e sentir-se protegida e amada, nos braços do homem que a cada dia mexe mais e mais com ela.

Sarah, ao lado do pai, observa com um Sorriso de pura satisfação o futuro enteado abraçando a jovem Kasnier, uma ideia passando por sua mente. Caminhando de braços dados com seu pai, que logo percebe que tem algo no Sorriso de sua filha que, ela ainda no dividiu com ele.

― Posso saber em que você est pensando, minha filha? – questiona Deric Turner, como quem não quer nada.

― Nada em particular, meu pai. – responde Sarah, sem deixar de Sirrir – Apenas em algo que estava me incomodando a algum tempo.

― E algo que a incomoda faz você Sirrir?

― Exatamente! Porque eu acabo de pensar em uma solução para este meu problema. E, se tudo sair como eu espero que saia, muito em breve no terei com o que me preocupar.

Deric est prestes a fazer outra pergunta a sua filha, mas, se detém, pois v se aproximando dois o Lorde Saad Masshar, e, percebe que o momento para tais questionamentos acaba de tornar-se inoportuno.

Ao ver o noivo, Sarah dirige o seu mais belo Sorriso a ele, e, imediatamente, estende a sua mão, que Saad beija de forma respeitosa.

― Boa noite, Lorde Turner, Lady Turner. – a voz de Saad se faz ouvir – Sei que, desde que chegamos, no pude dar a devida atenção a vocês, pois estive a maior parte do tempo com Sua Majestade, o Rei Madakki, espero que possam me compreender.

― No h com o que se preocupar, milorde. – fala Sarah, sua voz carregada de cortesia – Sabemos de seus deveres e jamais cobraríamos qualquer coisa de milorde.

― Agradeço a compreensão. – Saad volta a falar.

― No h o que agradecer. – fala Deric Turner – E imagino que milorde esteja procurando por seu filho, ou estou enganado?

― Est certo, milorde. Acaso vocês viram Fabian?

― Vimos, e, ele estava consolando Inara Kasnier, pela forma como o vi, os dois pareciam estar bem íntimos. – fala Sarah, como quem não quer nada – Se me permite milorde, acho que Fabian est muito interessado nela.

Ao ouvir as palavras de sua noiva, um Sorriso de satisfação toma os lábios de Saad, pois casar o filho com uma Kasnier pode vir a ser mais do que vantajoso para ele.

Sarah, percebendo o que se passa na cabeça de seu prometido, começa a pensar rápido para colocar seu plano em prática, uma noiva ideia se formando em sua mente. A jovem coloca em seu rosto um Sorriso angelical e, em seguida, a sua voz se faz ouvir:

― Sei o que est pensando milorde, e, me permite dar uma opinião?

― A vontade, milady.

― Sei que muito provavelmente estou sendo ousada, milorde, mas, saiba que eu j considero Fabian como um filho e, quando nos casarmos, quero vir a ser como uma me para ele, pois seremos todos uma família, por isso mesmo, pensando na felicidade do meu querido Fabian, que acho que Inara Kasnier no adequada para ele.

― Por que diz isso, milady? – pergunta Saad, surpreso com as palavras de sua prometida.

― Porque ela alguns anos mais velha do que ele, e, sabe que isso não condiz com os protocolos, o noivo ser mais velho que a noiva, como o nosso caso, perfeitamente normal. Mas a noiva, completamente usual! E, já pensou na possibilidade de ela com a idade que tem no ter noivo por ser infantil? Vai querer mesmo que seu filho se case e no tenha filhos para herdar seu nome e suas terras? Para onde iria o nome dos Masshar?

Saad se surpreende com as palavras de sua noiva, pois não imaginava que ela pudesse pensar em coisas que, jamais passou por sua cabeça. Só mesmo sendo uma mulher para pensar em todas essas possibilidades.

― O que sugere, Lady Sarah? – pergunta Saad.

― Que me de permissão para encontrar uma noiva adequada a Fabian. Como serei como uma me para ele, tão logo nos casarmos, não vejo nada demais nisso.

Após perceber que Cameryn est um pouco mais calma, Seth a deixa junto com Olivier, a fim de saber de sua irmã. Desde que soubera da tentativa de assassinato, ficara muito preocupado, porém, precisava acalmar Cameryn, pois sente que era seu dever naquele momento, no apenas com a cunhada, mas também pelos sobrinhos, que tanto precisavam dele naquele momento.

Mas, agora que os trás estão mais calmos, ele pode ir procurar por Sua Majestade, o Rei Madakki, a fim de saber detalhes do que aconteceu.

Chega a ala destinada a família real no Castelo Follmann e, caminha pelos corredores, a fim de chegar depressa aos aposentos do casal real. Ali chegando, bate na porta e, após escutar a voz do monarca pedindo que ele entre, abre a porta e adentra o aposento, encontrando o rei sentado em uma poltrona na antessala, a preocupação mais do que explicita em seu rosto.

― Sua Graça, ser que nós podemos conversar? – pergunta Seth.

― Certamente, Seth. – fala Madakki – Aproxime-se e sente-se, imagino que veio para saber da Jade.

Seth faz o que Madakki ordena e, se senta em um sofá em frente a poltrona em que o rei est sentado, para em seguida dizer:

― Exatamente. Como ela est?

― Felizmente bem. Foi s o susto, Seth. Eu diria para você ir ter com ela, mas Jade j est dormindo e, dadas as circunstâncias, eu prefiro que ela descanse. Espero que possa compreender.

― Compreendo perfeitamente. E, aproveitando que estamos só nós dois aqui, me permite fazer uma pergunta?

― Permissão concedida.

― Acha mesmo que foi a criada encontrada morta ou pensas que pode ter sido outra coisa?

― Sinceramente, Seth, com tantas coisas acontecendo em minha família ao mesmo tempo, eu j não sei mais o que pensar.

― Compreendo, Sua Graça. E, por favor, se precisar de qualquer coisa no que se refere a Jade ou a Evelyn, não hesite em me chamar.

Dizendo estas palavras, Seth se retira e, decide pegar um pouco de ar, caminha até uns dos jardins, onde, v sentada em um banco, Lady Catriona Hurley e, imediatamente, sente o seu coração bater de forma descompassada em seu peito, ao mesmo tempo em que gotas de suor começam a cair por sua face.

Sem pensar em mais nada, Seth começa a caminhar em direção a Lady, apenas para admirar, mais uma vez, seus belos olhos azuis. E, ao chegar até o banco em que a jovem est sentada, a sua voz se faz ouvir:

― Importa-se de eu me sentar ao seu lado para admirar a noite, milady?

Tamien não consegue deixar de pensar no que aconteceu com a rainha, seu sexto sentido lhe dizendo que tem algo de muito errado nesta história. Sua intuição sempre fora muito certeira e, por isso mesmo que acha que tem algo de podre nesta história, como s tivesse uma párea que não se encaixasse, e, tudo isso porque conhecera Mandy desde que ela era uma garotinha e, por isso mesmo, acha que ela seria incapaz de fazer algo tão cruel assim.

Começa a pensar que, por Sirte, a Princesa Evelyn no vira nada disso, pois, caso contrário, ela ficaria muito abalada e, isso faria com que seu debilitado estado de saúde piorasse.

Vê o Príncipe Davie se aproximando e, imediatamente dobra os seus joelhos em sinal de reverência para, em seguida, a sua voz se fazer ouvir:

― Meu príncipe.

― Sir Tamien, a Evelyn continua dormindo? – questiona Davie.

― Sim, Sua Alteza. Por Sirte, a Princesa Evelyn continua dormindo e não viu nada do que houve.

― Melhor assim. Acredito que, quanto menos ela souber, melhor, e, para a nossa Sirte, tudo não passou de um grande susto, e a senhora minha mãe está bem.

― Sei que ousadia e impertinência expressar a minha opinião, mas, eu também concordo. A Princesa no est bem e, graças aos deuses, Sua Majestade, a Rainha Jade est bem.

― Evelyn vai ser poupada de tudo isso. Agora com licença, Tamien, vou zelar um pouco pelo sono de minha irmã.

Dizendo isto, Davie adentra o seu aposento, enquanto Tamien continua na porta, cumprindo com seu dever de cavaleiro da Guarda Real.

Após notar um grande silêncio nos corredores do castelo, Alyssa, colocando uma capa com capuz por cima de suas vestes, a fim de não ser reconhecida por nenhum eventual criado que possa estar passando pelos corredores do castelo e, deixa os seus aposentos, com um destino certo.

Após deixar os seus aposentos, caminha com um destino certo, dando graças aos deuses pelos corredores estarem vazios, assim no ter de lidar com nenhum tipo de fofoca posteriormente.

Não demora muito e, Alyssa chega exatamente onde quer. Pensa em bater na porta, mas, rapidamente muda de ideia e adentra o quarto sem se dar ao trabalho de bater na porta. Atravessa a antessala, parando na porta que d acesso ao quarto principal e, sente o seu coração disparar de encontro ao seu peito, mas, j que ela chegou até aqui, no h como voltar atrás.

Tira o capuz, revelando os seus longos e belos cachos vermelhos, seus orbes azuis brilhando de ansiedade e, sem perder tempo, segura a maçaneta da porta e a abre, entrando no quarto e, vendo seu grande amor, Rhett Arkauss olhando para ela de forma surpresa.

― Lady Alyssa! – a voz de Rhett deixa claro como ele est surpreso – O que est fazendo aqui? No sabe que uma Lady no deve entrar no quarto de um homem?

― Acha mesmo que eu me importo, Rhett? – a voz de Alyssa sedutora – E, não se preocupe, ninguém me viu chegando, se isso que o preocupa.

― O que quer, milady?

― No capaz de adivinhar? – fala Alyssa, se aproximando e tentando abraça-lo, porém o Arkauss se afasta.

― Fale logo o que quer e retire-se, milady, j est tarde e estou cansado, pois tive um dia cheio.

― Eu quero você, Rhett! Sempre quis você!

― Milady sabe que sou noivo.

― A Princesa uma menina, e eu sou uma mulher de verdade!

Alyssa não gosta de ouvir esta declaração, porém, não ser isso que fará com que ela desista de seus planos, mostrar a Rhett que ela sim mulher de verdade para ele! Por isso, ela não perde tempo e, se aproxima de Rhett, colando seu corpo ao dele para então tomar os lábios dele nos seus, em um beijo repleto de luxúria.

Madakki escuta algumas batidas na porta da antessala e, j imaginando quem seja, levanta-se da poltrona em que est sentado e vai atender a porta, não se surpreendendo nem um pouco ao ver o Mago Rafal, segurando um vidrinho um liquido transparente.

― Um amigo em comum mandou que eu lhe entregasse isso, Sua Graça. – a voz de Rafal se faz ouvir.

― Agradeço por isso, Rafal. – responde Madakki, pegando o vidrinho das mãos do mago.

Os dois então deixam os aposentos do monarca e vão direto para os aposentos de Evelyn, passando por Tamien. Atravessam a antessala e chegam ao quarto principal, encontrando Davie sentado em uma poltrona, velando pelo sono da irmã.

― No deveria estar aqui, Davie. – fala Madakki – J est tarde, deveria estar descansando.

― Eu sei, meu pai. – responde Davie – Acho que o mesmo pode ser dito do senhor. Mas, não tenho sono, então resolvi vir ficar um pouco com ela.

― Compreendo. – Madakki volta a falar.

― Sua Alteza. – Rafal toma a palavra – Importa-se de deixarmos Sua Majestade um pouco a sós com a Princesa Evelyn?

― De forma alguma, Mago Rafal. – fala Davie.

Após dizer estas palavras, o príncipe, acompanhado do Mago, deixam os aposentos da princesa e, ao se ver sozinho com a filha, Madakki se aproxima da cama, e, gentilmente, tenta acordar sua filha.

― Evy...! Evy...!

Pouco a pouco, os olhos da princesa vão se abrindo e, no meio da escuridão, ela tenta focar no rosto do pai.

― Papai...? – a voz da princesa sonolenta.

― Não quero atrapalhar seu sono, querida, mas, preciso que beba isto. É um remédio que Rafal trouxe, ir lhe fazer bem.

Ajudada pelo pai, Evelyn bebe todo o conteúdo do vidrinho e, em seguida, volta a dormir. Madakki d um carinhoso beijo na testa de sua filha e deixa o quarto, a fim de que ela possa descansar.

E, na penumbra da noite, surge no quarto uma figura de aspecto doentio, vestindo uma túnica tão negra quanto a noite. Tudo o que se v de seu corpo seu rosto, revelando uma pele demasiado plida e olhos cinzas e sombrios. Cabelos longos em um tom de preto azulado, revelando-se uma mulher e, em seu rosto, uma grande cicatriz na hemiface direita, que vai da testa ao queixo.

A criatura observa Evelyn dormir, e um Sorriso espectral surge em seus lábios.

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