Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Madakki contra Joniver Cuthálion

Norte...

Um mau pressentimento toma conta do coração de Madakki, o que faz com que ele feche os olhos por um momento e, ao fazer isso, sente uma energia das trevas muito poderosa, o que faz com que ele imediatamente volte a abrir os seus olhos e deixe os seus aposentos no Castelo Follmann, indo com passos apressados em direção aos aposentos de sua filha, pois ele sabe sente que ela está em perigo.

Enquanto caminha pelos corredores do castelo, percebe Jade e Damian saindo dos aposentos de Davie, e, quando os dois notam o semblante preocupado do monarca, não perdem tempo e começam a segui-lo.

― Madakki, o que está acontecendo? – pergunta Jade, sem esconder o tom de preocupação em sua voz.

― Eu não sei, Jade. – responde Madakki – Mas eu vou descobrir!

Sem dizer mais nada, o monarca continua andando com passos apressados, sendo seguido pela esposa e pelo filho primogênito. Não demoram muito e, chegam aos aposentos de Evelyn. Madakki não perde tempo e abre a porta, entrando na antessala e, sendo seguida por Jade e Damian, que simplesmente não entendem o que está acontecendo.

Atravessam a antessala e o monarca abre a porta que dá acesso ao quarto principal e, a visão que tem faz com que não apenas o seu rosto, mas também o de Jade e o de Damian percam a cor.

Os três veem duas figuras, Hellequin, com seus fundos olhos amarelados e sua aparência assustadora e, ao seu lado, Drargdai, com seu aspecto doentio, a pele demasiado pálida e, a cicatriz na hemiface direita mais do que evidente. Nos braços da mulher espectral segura Evelyn nos braços, desacordada.

Ao ver a filha nos braços da criatura das trevas, Jade não consegue conter um grito de horror, pois, a filha está nos braços do inimigo. Damian não diz nada, mas, sente medo, pois ele é capaz de sentir uma grande quantidade de energia das trevas emanando destas duas criaturas.

E, dos três, Madakki encara as duas criaturas com ódio, seus orbes verde água encarando com frieza as duas criaturas a sua frente. A mulher, Drargdai, ele reconhece, pois, este não é o primeiro e, ele tem certeza de que não será o último.

Mas, a criatura que está a seu lado, ele não reconhece, mas, sente que é muito perigosa, ou não estaria ao lado dela.

― Estávamos à sua espera, Madakki Haydin. – a voz de Hellequin se faz ouvir e, sua voz sua ameaçadora.

― Solte a minha filha! – a voz de Madakki soa tão fria quanto um Ice Berg e, em nenhum momento ele demonstra qualquer sinal de medo.

― E se eu não quiser? – ameaça Hellequin – Tenho algo valioso em meu poder, não a soltaria a troco de nada!

― Fique comigo no lugar dela! – a voz de Madakki continua fria – Se é um Haydin que querem, me entrego a vocês, contanto que devolvam a minha filha!

Ao ouvirem as palavras de Madakki, Jade e Damian se entre olham assustados, sem entenderem as pretensões do monarca.

― Madakki... – a voz de Jade ecoa no quarto, totalmente em pânico.

Ao invés de responder a sua esposa, Madakki apenas a encara com um olhar sereno. A ela e Damian, não direciona o seu ódio, muito pelo contrário, encara os dois de forma tranquila, seu olhar deixando claro que ele sabe muito bem o que está fazendo e, mais importante, que não deixará que mal nenhum aconteça a sua filha.

― Não se preocupe, Jade. – a voz de Madakki se faz ouvir, totalmente tranquila – Eu sei o que estou fazendo. Damian, eu quero que você cuide de sua mãe e seus irmãos, assim como de seu filho.

― Meu pai... – a voz de Damian é incerta, pois, ele confia no pai, mas, em quem ele decididamente não confia, são nestas criaturas que, neste momento, estão com sua irmã.

A resposta de Madakki é um sorriso confiante, e, este sorriso faz com que Damian entenda que o pai sabe exatamente o que está fazendo.

Ao ver que Davie finalmente entendeu, Madakki volta a sua atenção para Hellequin e Drargdai, e, seus orbes voltam a emitir um grande brilho de ódio.

― Já tiveram tempo demais para pensar. – a voz de Madakki soa fria – Eu valho muito mais que a minha filha. Fiquem comigo no lugar dela.

― Está bem. – a voz de Hellequin soa assustadora – Você pela menina, mas não tente nenhum truque!

― Como podem ver, eu estou desarmado. Apenas entregue a minha filha a mãe dela, e eu me entrego a vocês.

O corpo de Drargdai começa a emanar uma aura negra, e, no mesmo instante, o corpo da princesa desacordada começa a levitar, também envolvido por esta aura negra. Apenas com o olhar, a criatura das trevas faz com que o corpo da princesa chegue aos braços da mãe e, no mesmo instante, a aura negra que está sobre o corpo de Evelyn desaparece.

Madakki olha uma última vez para trás e, ao ver a filha segura nos braços da mãe, encara pela última vez seu primogênito, deixando bem claro, apenas com o olhar, que confia nele para a proteção da família, enquanto ele estiver fora.

Em seguida, Madakki volta o seu olhar para os seus inimigos, ao mesmo tempo em que ele dá um passo para a frente e cumprir com a sua palavra, se entregando aos seus inimigos sem qualquer tipo de resistência.

Ao ver a forma como o Soberano de Arkhalya se entrega, Hellequin não deixa de sorrir, ao mesmo tempo em que a expressão de Drargdai é séria e impenetrável. Novamente, a criatura das trevas começa a emanar uma aura negra que, envolve a ela, Hellequin e Madakki, cobrindo-os totalmente, e, quando esta aura desaparece, os três já não estão mais ali.

Os olhos de Jade se enchem de lágrimas, que, ela simplesmente não consegue segurar e, começa a derramar por sua face, pois ela teme que o marido não volte mais com vida. Damian, ao ver o estado da mãe, a ajuda a levar a irmã até a cama, deitando-a e, em seguida, a sua voz se faz ouvir:

― Eu vou atrás do Mago Rafal, minha mãe para que ele cuide da Evy. E, não se preocupe, confie no senhor meu pai, ele sabe o que faz.

Aos poucos, os olhos de Madakki vão se abrindo e, sua visão vai tornando foco... Percebe que está em uma espécie de cela totalmente feita de gelo. Percebe que seus pulsos e seus tornozelos estão presos por grilhões e correntes de gelo e, no chão da cela, está desenhado um estranho pentagrama de sangue, que está seco e tem a impressão de que fora desenhado ali há vários dias.

Começa a se sentir fraco e, sabe que isto é por conta do tal pentagrama, que limita os seus poderes, e, tem a estranha sensação de que o sangue utilizado para desenhar aquilo é o sangue de Evelyn, dos dias em que ela fora prisioneira do Necromante, pois, um pentagrama das trevas desenhado com o sangue de um Haydin é mais do que suficiente para bloquear dos poderes de outro Haydin.

Mas, mesmo que seus poderes estejam bloqueados ele não se importa, pois, é questão de tempo para que ele saia desta situação, e, para ele, o que importa é que Evelyn está bem e em segurança.

Ignorando por completo a situação em que está e, principalmente o bloqueio de seus poderes, Madakki fecha os seus olhos. Desde que decidira vir ao Norte, imaginara que isso iria acontecer e, por isso mesmo, é que não está nem um pouco surpreso com a situação em que ele se encontra.

Sabe que agora, tudo o que precisa fazer é esperar o sinal de que sua filha está bem, e, enquanto isso, é esperar. Ainda com os olhos fechados, sua mente começa a viajar no passado, em algo que aconteceu cerca de quinze anos atrás...

Norte, quinze anos atrás...

O Castelo Follmann mais uma vez, está preparado para receber a Comitiva Real Haydin, que viaja ao Norte para celebrarem um acordo de casamento entre Rhett Arkauss com seus treze anos de idade, e, a princesa Evelyn Haydin, com seus seis meses de idade.

O acordo fora feito entre Madakki e Lorde Lysander Arkauss, o protetor do Norte e, Lysander queria ir com a família para a Capital, porém, Madakki fizera questão de ir com a família para o Norte e, uma ordem real não se discute.

Os Arkauss, assim como todos os criados e cavaleiros, estão nos jardins de entrada. Os Protetores do Norte estão na frente, com Brandi segurando sua filha caçula, Isabella Arkauss de um ano de idade em seus braços, e, ao lado dela, Rhett, que, está um pouco carrancudo, pois não lhe agrada muito a ideia de ficar noivo de uma criança de seis meses de idade. Quanto tempo terá de esperar até que ela tenha idade para casar?

Os pensamentos do jovem Arkauss são interrompidos pois, os portões de entrada do castelo se abrem, dando passagem para a comitiva real.

Os primeiros a entrarem são os cavaleiros porta estandartes, carregando a bandeira da Casa Real Haydin, seguidos por vários cavaleiros, que dão passagem para a carruagem da família real.

Sor Malik desce de seu cavalo e abre a porta da carruagem. O primeiro a descer é Madakki, que, de forma gentil, oferece a mão para ajudar sua esposa Jade a descer, que carrega a pequena filha de seis meses em seus braços. Logo atrás da rainha, vem Damian, com seus dez anos de idade e Davie, de quatro anos de idade.

Ante a presença da família real, não somente os Arkauss, mas todos os cavaleiros e criados do castelo se ajoelham em reverência e, a um sinal de Madakki, eles se levantam. Lysander e Brandi se aproximam da rainha, para verem a linda criança que ela tem em seus braços e, faz sinal para que Rhett venha conhecer a pequena princesa, com quem ele está destinado a se casar.

O menino, mesmo que a contra gosto faz o que a mãe quer, e, se aproxima da rainha. Jade, com um sorriso gentil em sua face se abaixa, para que Rhett possa ver a menina e, no instante em que os olhos do pequeno Arkauss se fixam na princesinha, ele sorri.

Os olhos verde água daquela menina de apenas seis meses de vida imediatamente chamam sua atenção, assim como os cabelinhos loiro platinados. Ela sorri para ele, e, o pequeno Rhett sorri de volta, totalmente encantando por aquele bebê que, até cinco minutos atrás, ele não queria conhecer.

Madakki faz sinal para que Lysander Arkauss o acompanhe e, imediatamente o Protetor do Norte o faz e, os dois se afastam das mulheres e crianças, caminhando até os estábulos do castelo.

― Separou o cavalo que lhe ordenei? – questiona Madakki.

― Sim, Sua Graça. – responde o Protetor do Norte – Tudo foi feito exatamente como Sua Graça ordenou. Siga-me, por favor.

Os dois adentram os estábulos, onde, um belo corcel marrom avermelhado está à espera do rei, que sorri em aprovação para Lysander. Em seguida, Madakki monta o animal, e, deixa o Castelo Follmann, com um destino certo, a Floresta das Trevas.

Cerca de um mês atrás, recebera uma comunicação mental de Rwryan, dizendo que o poder das trevas está crescendo do Norte e, achou melhor ver isso com os seus próprios olhos e, foi por isso que, ao invés dos Arkauss irem para a Capital a fim de sacramentar o noivado, que ele decidiu ir para o Norte, pois é seu dever cuidar e proteger o mundo dos homens.

Sabe que algo em seu destino o guia para que tenha de enfrentar Joniver Cúthalion, pois, Rwryan sempre lhe disse isso e, não tem medo, nunca teve. Tem o seu poder ao seu lado e, o rei dos elfos negros está congelado, o máximo que ele pode fazer é enviar sua forma astral ao mundo dos homens, e, por isso está no Norte, para impedir isso, pois só o seu sangue, o sangue do Protetor dos Homens é que pode impedir que o rei dos elfos negros consiga libertar sua forma astral.

Continua cavalgando a uma grande velocidade, pois tem um destino certo, a Floresta das Trevas. Olha para o céu, e, o fraco sol do Norte não diminui em nada a sensação de frio, provocada pelas terras mais frias de Arkhalya. A neve no chão e nas árvores é densa, e, o fraco sol não é capaz de derreter.

Mas, o Soberano de Arkhalya não se importa com isso. Tudo o que ele quer é chegar o mais rápido possível a Floresta das Trevas, pois ele sente uma energia ruim a cada passo que seu cavalo dá em direção a Floresta Maldita.

Cavalga por um longo período e, calcula mentalmente umas duas viradas de ampulheta. E, vai percebendo o seu cavalo diminuindo o ritmo, como se ele estivesse ficando assustado e, Madakki sabe que isso é por conta da aproximação com a Floresta das Trevas, pois, animais tendem a sentir vibrações negativas de forma bem maior do que os seres humanos.

― Não se preocupe. – Madakki sussurra para o animal, acariciando-o – Nós estamos quase chegando e, não vou exigir que entre na Floresta das Trevas comigo.

Não demora muito, e, o monarca de Arkhalya chega a entrada da Floresta das Trevas, marcada com um sombrio arco negro, formado por troncos enegrecidos e, com inscrições no idioma dos elfos negros, um idioma que os homens não costumam pronunciar, que foi esquecido pelo tempo e na atualidade, somente um Haydin é capaz de pronunciar.

O monarca desce de seu cavalo e, o amarra em uma árvore, a fim de prosseguir a próxima etapa de seu percurso a pé.

Com sua espada na bainha e os orbes ver água brilhando de determinação, Madakki adentra a Floresta das Trevas. Assim que atravessa o grande arco de troncos negros, o monarca sente uma mudança na atmosfera, como se o ar ali fosse mais pesado e, ele sabe que é, pois esta floresta é amaldiçoada, ela é o berço de todo o mal de Arkhalya e, como defensor do mundo dos homens, é seu dever fazer com que este mal continue preso, sem qualquer chance de se libertar.

O Soberano de Arkhalya continua a caminhar, com os olhos bem abertos e os ouvidos atentos a qualquer movimentação suspeita. A cada passo que ele dá, sente o ar ficando mais pesado e, uma estranha energia das trevas que tenta roubar-lhe as forças, mas, ele não é qualquer um e, sabia que isso iria acontecer, pois esta não é a primeira vez que adentra esta Floresta Maldita e, por isso mesmo, está mais do que preparado. Antes de vir, ele havia tomado um preparado com ervas da Floresta Sagrada, que o próprio Rwryan lhe deu, e, por isso não tem os seus poderes drenados pela energia deste lugar, e, se Joniver Cúthalion pensa que vai conseguir drenar seus poderes assim, ele está redondamente enganado.

A cada passo que Madakki dá na Floresta Maldita, ele sente a energia das Trevas crescendo e indo ao seu encontro e, sabe muito bem o que isso significa: que seu inimigo está cada vez mais próximo!

A caminhada ainda é longa e, Madakki calcula que anda por cerca de uma virada de ampulheta, mas, ele sabe que está perto. E, suas certezas se confirmam ao ver a entrada de uma caverna, ao lado de um lago congelado e que está totalmente tomada por uma aura negra.

Imediatamente, o monarca de Arkhalya desembainha a sua espada e se coloca em posição de guarda.

― Sei que está aí, Joniver Cúthalion! – a voz de Madakki soa ameaçadora – Se não for o covarde que eu imagino que seja, apareça e venha me enfrentar!

Madakki não precisa falar duas vezes, e, ele começa a escutar passos no interior da caverna, se aproximando cada vez mais de seu exterior e, em pouco tempo, a forma astral de Joniver Cúthalion surge diante dos olhos de Madakki Haydin.

O Rei dos Elfos Negros é alto, cerca de um metro e oitenta centímetros de altura, é magro, não chegando a ser musculoso, mas, isso é para esconder a sua verdadeira força. Tem a pele demasiado branca, chegando a ter um aspecto mais do que fantasmagórico. Seus olhos são negros e, são ausentes de qualquer tipo de sentimentos. Tem as orelhas pontudas, característica dos elfos e, seus cabelos são longos e tão negros como as trevas, chegando à altura de sua cintura e, sã presos com uma fita de cetim também negra. Usa uma armadura completamente negra e, com um sorriso assustador caminha em direção a Madakki, cobrindo a pouca distância entre os dois e, em pouco tempo, homem e elfo negro estão frente a frente.

― Você ou é muito corajoso ou muito tolo para ter a ousadia de invadir os meus domínios, Madakki Haydin. – a voz de Joniver Cúthalion soa tão fria quanto um Ice Berg e, é desprovida de que qualquer sentimento – Pois veio de encontro a morte!

― Se acha que hoje será o dia em que a minha vida chegará ao fim, está redondamente enganado, e, para mim, será um grande prazer lhe mostrar isso!

― Você está se subestimando demais, Haydin! Acaso desconhece o poder de um Elfo Negro?

― Não desconheço, ao contrário, conheço mais do que bem. E, ao que me parece, é você, Joniver Cúthalion que desconhece o poder de um Haydin!

― Nem todos os Haydin de Arkhalya seriam páreos para o poder dos elfos Negros, Madakki! E, pelo que sei, você é o único capaz de lutar, pois seus descendentes não passam de infantes!

― Venha me enfrentar, e então veremos se sou ou não capaz de fazer frente ao seu grande poder!

Madakki Haydin não precisa falar duas vezes, e, Joniver Cúthalion saca sua espada, uma arma sombria, sua lâmina sendo totalmente negra, feita de um metal sombrio, e, sua empunhadura com o formato de um dragão negro.

Homem e Elfo Negro se lançam ao ataque, um contra o outro, suas espadas colidindo em um golpe mortal, que, por consequência gera uma grande lufada de vento.

Os orbes dos dois se encontram, ao mesmo tempo em que um força a sua espada contra o outro. A força dos dois é equivalente, e, eles nem ao menos piscam enquanto continuam impassíveis, um querendo quebrar a grande defesa do outro, seus olhos destilando o ódio entre as duas raças, Joniver Cúthalion querendo mostrar toda a sua superioridade e Madakki Haydin disposto a tudo para mostrar a esta criatura que ele não é o protetor dos homens por acaso.

A força avassaladora que os dois mostram é tão forte que, a corrente de vento em volta dos dois se torna mais forte e, eles, ao mesmo tempo, saltam para trás e, novamente se lançam um contra o outro sem nada mais em suas mentes, a não ser um acabar com o outro.

O golpe desferido por Joniver Cúthalion é mais rápido e, este consegue ferir o abdômen de Madakki Haydin, que começa a sangrar no mesmo instante. O Protetor dos Homens imediatamente sente a dor do golpe, mas ele consegue conter o seu grito.

Ante a força do golpe recebido, Madakki caí no chão, e, Joniver Cúthalion aproveita este momento para atacar mais uma vez, porém, o Haydin é mais rápido e, rola pela neve branca, a fim de não ser atingido pelo golpe de espada do seu adversário.

O Rei dos Elfos Negros, ao ver que não conseguiu atingir o seu inimigo, pragueja um xingamento e, isso é tempo mais do que suficiente para Madakki Haydin se levantar e anaçar contra o seu adversário, dessa vez conseguindo atingir o braço direito da criatura das trevas, fazendo com que ele sole a sua espada.

O Rei dos Homens não perde tempo, e, aproveitando que o seu inimigo está desarmado, dá golpes e mais golpes na direção de Joniver Cúthalion, que, por estar desarmado, nada pode fazer a não usar a sua agilidade para desviar e com isso, se afastar cada vez mais de sua espada que está caída no chão.

Ao ver que está conseguindo o seu objetivo, Madakki sorri, pois, agora sabe que é só questão de tempo para conseguir o que quer, e, pouco lhe importa o seu ferimento, tudo o que quer é cumprir a missão a que se propôs.

Vendo que está conseguindo abalar as defesas de seu inimigo, Madakki Haydin continua a sua ofensiva, e, consegue acertar outro golpe no Rei dos Elfos Negros, jogando-o longe. Mas, antes que possa ir ao chão, Joniver Cúthalion usa o impacto do golpe e consegue se refazer a tempo lançando-se contra o protetor dos homens e conseguindo acertar um poderoso soco no humano, atingindo-o no rosto e jogando-o longe.

Madakki cai no chão e Joniver Cúthalion aproveita enquanto o Rei dos Homens se levanta para correr até a sua espada e pegá-la, pronto para o próximo assalto. O Protetor dos Homens também se levanta e pega a sua espada, bem a tempo de bloquear mais um golpe do Rei dos Elfos Negros.

― Não sei porque você resiste tanto, Madakki! – a voz de Joniver Cúthalion é pura provocação – O seu destino, assim como o de todos os homens, é o mundo dos mortos! E, eu faço questão de manda-lo para lá, Madakki Haydin!

― Lamento decepcioná-lo, mas o mundo dos mortos não será a minha morada tão cedo!

Homem e Elfo Negro voltam a se atacar, em um jogo de ataque e defesa mais do que formidável, um apenas tentando encontrar uma brecha na defesa espetacular do outro, sem de fato conseguir fazê-lo.

Madakki só está esperando o momento certo para agir, e, por uma fração de segundos, olha para o seu ferimento e, para o seu sangue manchando de vermelho a neve no chão e, ele sabe que ainda é pouco, que precisa de mais!

Sabendo que precisa enganar o seu inimigo, Madakki assume uma expressão mais séria e, começa a diminuir o ritmo de sua velocidade, como se estivesse começando a fadigar devido ao esforço da luta.

Joniver Cúthalion não deixa de notar a diminuição no ritmo de seu adversário e sorri, um sorriso cheio de maldade, pois, pelo visto, a queda do Protetor do Mundo dos Homens virá muito em breve, mais rápido do que ele inicialmente imaginou.

Sem perder tempo, o rei dos Elfos Negros dá um golpe certeiro no Soberano dos Homens, desta vez, atingindo a lateral das costelas do monarca, que, começam a sangrar sem parar, ao mesmo tempo em que Madakki não consegue conter um grito de dor!

Ante a dor do ferimento, Madakki solta a sua espada, ao mesmo tempo em que cai de joelhos no chão, vendo o seu sangue colorir de vermelho a neve.

Ao ver tal cena, um sorriso cínico e cruel surge nos lábios de Joniver Cúthalion e, ele chuta seu adversário, jogando-o longe e fazendo com que o Soberano dos Homens cuspa uma lufada de sangue.

― Aí está, no chão, como um rato, o Soberano no Mundo dos Homens, Madakki Haydin! – a voz de Joniver Cúthalion é cheia de sarcasmo – Como pretende defender o seu reinado se não é nem ao menos capaz de se defender?

Madakki Haydin nada responde, ao invés disso, olha para o chão, no local onde está o rei dos Elfos Negros e não consegue deixar de sorrir, pois, Joniver Cúthalion está exatamente onde deve estar, no centro de um círculo vermelho, formado pelo seu sangue.

O Rei dos Elfos Negros não entende o sorriso de seu inimigo e, sua expressão facial logo se esvai.

― Por que está sorrindo, idiota? – questiona o Rei dos Elfos Negros.

Madakki Haydin nada responde, e, ao invés disso, ele se levanta, e, limpa um pouco do sangue que está em sua boca, para então pegar a sua espada e continuar a sorrir de forma vitoriosa para o seu inimigo.

― Espero que tenha aproveitado bem esta virada de ampulheta que passou com a sua forma astral, Joniver Cúthalion. – fala Madakki, com um sorriso de pura satisfação e uma expressão de vitória em seu rosto.

― Do que está falando, Madakki Haydin? – a expressão de Joniver Cúthalion denota totalmente com os olhos confiantes e vitoriosos do Haydin.

Ao invés de responder a seu inimigo, Madakki começa a entoar um cântico, no antigo idioma dos elfos e, aos poucos, ele vai aumentando o tom de sua voz, cantando cada vez mais alto e, enquanto faz isso, o sangue do monarca que está na neve começa a brilhar e, uma forte luz dourada surge ali, formando um círculo em volta do Rei dos Elfos Negros.

Ao ver o que está acontecendo, Joniver Cúthalion se desespera, e, começa a tentar sair dali, mas, sente a pálida pele de sua mão queimar só de encostar na luz que emana do sangue do Rei dos Homens.

Então ele fizera de propósito? Se deixara ferir apenas para poder aprisionar a sua forma astral?

― É exatamente isso, Joniver Cúthalion. – fala Madakki, adivinhando os pensamentos de seu inimigo – E agora, eu, Madakki Haydin, o Primeiro de Meu Nome e Soberano do Mundo dos Homens, prendo a sua forma astral junto a seu corpo naquele esquife de gelo e, selo este feitiço com meu sangue! O sangue sagrado dos Protetores dos Homens! E, se o sangue de um Haydin o aprisiona, somente o sangue de um Haydin o poderá libertar, e pode ter certeza de que, enquanto eu viver, isso nunca vai acontecer!

E, após dizer estas palavras, o Monarca do Reino dos Homens volta a entoar o seu cântico na antiga língua dos elfos e, conforme ele vai fazendo isso, a forma astral de Joniver Cúthalion começa a se desintegrar, até desaparecer totalmente.

O monarca para de cantar e, quando ele faz isso, a luz que emana em seu sangue desaparece, também não sente mais a energia sinistra do lugar, pois, aprisionou a forma astral da criatura que a emanava.

Sorri, pois, mesmo que tenha se ferido no processo, conseguiu exatamente o que queria, aprisionar a forma astral de Joniver Cúthalion!

A mente de Madakki volta ao presente, ao mesmo tempo em que ele sente uma aura de luz, e, um sorriso surge em seus lábios, pois ele conhece muito bem o dono desta aura de luz.

E, em questão de segundos, as correntes e grilhões em seus pulsos e tornozelos desaparecem, bem como a porta da cela misteriosamente se abre.

Madakki se levanta e, caminha para fora da cela, ali, longe do pentagrama feito com o sangue de sua filha sente a sua força retornar a seu corpo e, sorri para em seguida a sua voz se fazer ouvir:

― Obrigado, Rwryan!

Madakki começa a caminhar pela caverna e, não demora muito a ver Souless, sozinho, que, se surpreende ao ver o Soberano do Reino dos Homens ali, bem diante de seus olhos.

― Você?! - fala o Necromante, sem conter o tom de surpresa em sua voz.

― O que esperava? – Madakki não consegue deixar de sorrir, e sua voz soa sarcástica – Não pense que sou como minha filha, a quem tão cruelmente você torturou! E, só lhe aviso, Necromante, que você não sabe com quem está lidando!

― Você é que não sabe com quem está lidando, Madakki Haydin! Sou Souless, o senhor dos Mortos!

― Você é apenas uma marionete de Joniver Cúthalion, que ele usa a seu bem prazer, e, quando ele não precisar de seus serviços, o descartará! Você se chama Senhor dos Mortos, mas, não é senhor de nada!

Dizendo isto, Madakki avança contra Souless, pois, não precisa de uma espada para mostrar a este ser que ele não passa de um nada! As mãos de Madakki começam a emanar um forte brilho dourado e, o monarca avança a uma grande velocidade, atingindo o Necromante e o jogando longe.

O brilho dourado nas mãos do monarca desaparece, e, ele encara o inimigo com asco, antes de deixar a caverna. Na porta da caverna, ele encontra um esplendoroso corcel branco e, sabe que foi Rwryan quem o mandou. Sem perder tempo, Madakki monta o animal, que começa a trotar imediatamente.

Nos jardins do Castelo Follmann, Jade olha para os grandes portões, esperando que eles se abram e que seu marido chegue. A luz do sol trás um novo dia, e, a preocupação só aumenta, pois ela não imagina o que Madakki pode ter passado ao longo desta noite.

Ela não pregou os olhos, ficara ao lado de Evelyn enquanto o Mago Rafal cuidava dela, e, mesmo que ele tenha garantido que sua filha estava bem, ficou ao lado de Evy até ela acordar e, só então veio para o jardim, onde espera por seu marido.

A rainha vê os grandes portões se abrindo e, ela suspira aliviada ao ver Madakki chegando. Quer correr ao encontro dele e, abraça-lo, ter certeza de que ele está bem. Mas, vê o marido descendo do cavalo e, caminhando a seu encontro. Sem se conter, a rainha corre de encontro a seu marido e o abraça com todas as suas forças.

― Madakki...! – exclama jade, sem conter as lágrimas e a emoção em sua voz – Você está bem...?

― Estou bem, Jade. – fala Madakki retribuindo o abraço de sua esposa – Não se preocupe, eu estou bem.

― É que quando o vi sendo levado por aquelas criaturas...

― Eu apenas o usei, minha querida. Tinha que tirar nossa filha das garras daquelas criaturas, ao mesmo tempo, também precisava dar um recado a uma criatura, acabei aproveitando a oportunidade.

― Não compreendo suas palavras.

― No tempo certo irá entender. Agora vamos entrar, jade, pois preciso ver a nossa filha e descansar após a longa noite que eu tive.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro