M I A

-Não, a outra.- Peço a panela de chocolate para Jacob.

- Essa?- ele mostra a outra.

- Não sua anta! A outra!- ele resmunga.

-Pega.- ele me entrega mas acabo pegando na parte quente assim queimando minha mão, sem querer deixo a panela cair também.

- Ei!- Ele pega minha mão rápido e molha na água da torneira.- Cuidado!.

- Eu esqueci que a panela estava quente!- Falo triste.

- Tá bem, você esqueceu.- Ele retira minha mão da água e seca.- Ainda está ardeno?.

- Um pouco.

- Foi rápido, não é grave, já, já passa.- Ele sopra minhas mãos.

- Tá bom, acho que já está melhor.- tiro minhas mãos das suas.

- Mia!.- Ele começa a se aproximar.- Dá para parar de me odiar pelo menos por alguns segundos? Eu tento ajudar mas você sempre me impedi. O que eu realmente fiz para você me odiar.- Ele chega mais perto me fazendo engolir um seco.

- Nada. Eu só...

- Você só?.

- Não sei... Não consigo te manter perto sem te odiar, eu acho. - Ele sorri então segura a minha mão.

- Eu também te ódeio.- Ele fala chegando mais perto assim me beijando.

Y I R E N

- Não kkkk- Rio dele tentando fazer um dos passos.

- Ok, Dança chinesa realmente é difícil! - ele fala cansado.

- Mas você estava indo bem.

- Então por que rio?.

- Porque foi engraçado.- ele começa a rir também.

- Ok, vamos tentar de novo.- ele estende sua mão para mim que a pego então juntamos nossos corpos.- Qual é o mais difícil?.

- Os sete giros.

- Como assim?.

- Terei que girar sete vezes com a supervisão de sua mão, ao terminar de girar você terá que me levantar pela cintura, rodará comigo novamente me segurando pela cintura e por fim, você consegue me levantar por segundos pelo pé e me segurar quando eu cair?.

- O que seus avós dançavam? Eles criaram uma coreografia que leva a morte ou o amor e a beleza?.

- Viu, eu falei que era difícil.

- Mas a gente consegue! Vamos dançar para a sua avó ver! De primeira?.

- De primeira!- sorrio e ele também.

Respiro fundo então me viro de costas para ele. Ele segura minha mão no alto então começo: Giro um, dois, três, quatro, cinco, seis e sete. Logo ele pega na minha cintura e gira comigo no ar, ele impulsiona para cima me fazendo ir mais alto então dobro um pouco minha perna e a estico quando acho que ele consegue pegar. Ele segura por poucos segundo e ele logo solta e eu caiu deitada e ele me segura.

Quando ele me coloca no chão solto um ar em que nem sabia que segurava então o encaro pasma com toda a situação. E ele sorri ofefante.

- Conseguimos!- Falo alegre e ele concorda com a cabeça sorridente.

O abraço e cruzo minhas pernas em sua cintura.

- Conseguimos!!- Ele repete alegre.

Começamos a rir bastante. Isso foi insano, acho que foi a coisa mais insana em que eu fiz em toda a minha vida!