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Planetas


Três dias...Faz exatamente três dias que nosso amigo se foi, durante todo esse tempo nós não falamos quase nada e até Lise que sempre vinha com ironias deixou isso de lado, realmente as pessoas mudam em determinadas situações.
Olhei para o imenso vazio lá fora, eu já havia perdido um pouco da esperança, não havíamos conseguido voltar a rota e isso preocupava-me um pouco. Em mais ou menos uma semana e meia a comida acabaria, não sabia o que irá acontecer, provavelmente morreremos.
Andei até o piloto onde Olie se encontrava, Joey estava com ele, desde a morte de Emmett eles não saíram dali.

- Alguma novidade? - perguntei e os dois se viraram.

- Ainda não O.- Joey me disse usando o apelido que poucos me chamavam.- Porém encontramos algo um tanto intrigante.

- Que venha a ser?...- indaguei e fui para perto de Oliver que estava atento ao radar.

- Ainda não sabemos, pode ser uma estrela anã ou planeta, mais é grande e se move a uma velocidade incrível, contudo é inconstante, pelo que percebi.

- Como assim inconstante?

- Ele não gira apenas em volta de si mesmo - dessa vez Olie interveio - isso se move pelo espaço.

- Isso é loucura, não...Não pode ser.

- Claro que pode, estamos no Espaço! - Joey disse - Pense comigo O. Imagine uma bola de basquete por exemplo, o jogador a mantém girando em seu dedo, mas e se o jogador começasse a mover o braço junto? O movimento se tornaria inconstante pois seria feita um pouco mais de pressão, porém a constante da bola estaria em torno dela e no braço do jogador.

- Um pouco confuso, admito, mas entendi o que quis dizer.- falei - Há quanto tempo essa coisa está da gente?

- Se aumentarmos a velocidade da nave poderíamos chegar a ela em sete horas mais o menos, se não, só daqui a um dia.- Joey falou e olhou diretamente para Olie.

- E porque não avançamos? - perguntei.

- Porque Távia - Olie olhou sério para o painel -. A danificação está em noventa por cento, desde que concertaram as placas ela reduziu os danos, mas se avançarmos muito rápido, a possibilidade de danos maiores são muito grandes, não podemos arriscar.

- Tudo bem então, mas quanto mais rápido chegarmos, melhor Olie.

- Eu sei que sim, mas não podemos colocar em risco a vida de todos aqui, não podemos perder mais ninguém.

Após isso fui para dentro da cabine dos quartos e deitei, apenas fiquei ali pensando, e apesar de ter feito apenas algumas horas que acordei, eu consegui adormecer novamente.

....

- Hey...Octávia levanta...- ouvi ao longe e logo despertei, era Harley - Chegamos.

- Chegamos em casa?

- Não, chegamos ao objeto que estava se movendo, é um planeta.

Levantei e me dirigi junto a ela para a sala onde todos se reuniam, eles estavam de pé em frente ao painel.
Havia um objeto em movimento, eu diria que estava se movendo a velocidade da luz.

- É muito rápido - Joey mencionou aparentemente hipnotizado.

- Como entraremos? - Lise foi direto ao ponto.

- Ainda não conhecemos esse planeta, não tem como saber se tem atmosfera - Olie respondeu - pelo menos não antes de fazer a análise.

Ele parou em frente ao painel e começou a análise, logo em seguida ouvimos o barulho do alarme soando e uma seta Verde apareceu na tela indicando que havia atmosfera e melhor ainda havia sinais de calor!

- Bom agora que sabemos que tem atmosfera como vamos fazer para entrar? - perguntou Harley

- Ele está se movendo demais para que possamos acompanhar e adentrar na atmosfera - disse

- A menos que nós possamos saber aonde ele vai girar novamente e entrar em contato com ele - Lise mencionou e logo começou a fazer cálculos.

Basicamente nós calculamos o nível de giro aproximadamente do planeta e assim previmos aonde teríamos que estar, andamos com a nave por cerca de uma hora e meia, e quando já estávamos quase desacreditando que nosso cálculo estivesse errado, vimos um pequeno objeto se movendo em nossa direção, era o planeta.

- todos se sentem agora! Se estiver certo iremos colidir com ele em cinco minutos - Olie disse e se sentou na cadeira piloto ao lado de Joey.

Todos fomos para seus lugares, eu estava ao lado de Harley e Lise estava atrás de nós.
  O planeta se aproximava cada vez mais, e meu coração acelerava a cada minuto; era a única esperança que tínhamos de sobreviver, se isso falhasse, não sei o que seria de nós.

Os longos minutos finalmente se passaram. A contagem regressiva começou...5..4..3..2..
Senti a força da colisão e um solavanco nos impulsionou para cima, agarrei ao assento do banco como se fosse minha vida, estávamos ultrapassando a estratosfera, ou o que eu deduzir ser ela, os primeiros minutos foram tranquilos. Até que porém a mesma voz robótica anunciou mais danos na Nave.

- A nave vai explodir em poucos minutos! - Oliver gritou para que pudéssemos ouvir pois o barulho de vento e o chacoalhar da nave estava insuportável.- teremos que pular ou morreremos.

- Ainda estamos muito alto! Se pularmos agora morreremos! - Joey gritou.

- Quanto tempo a nave aguenta? - perguntou Harley.

- Não sei talvez alguns minutos.! - respondeu Oliver.

- Nós podemos acelerar a nave e quando estivermos perto o suficiente nos atiramos ao chão! - Joey respondeu.

- Não sabemos o que há lá em baixo ainda, podemos morrer! - Harley disse.

- Nós morreremos de qualquer forma, pulando ou não! - respondi - prefiro tentar do quê morrer aqui no alto!.

Olie e Joey se olharam por um tempo e logo em seguida foi ativado a super velocidade. Chegamos a trezentos quilómetros.
" Dano em noventa e seis por cento" Ouvimos a Voz robótica e meu coração acelerou ainda mais.

- Estou vendo a água lá em baixo! - Joey falou.- Se conseguirmos nos aproximarmos mais, não sofreremos tantos danos!

Continuamos na mesma velocidade pelo que pareceu ser 2 minutos, logo em seguida a porta de trás da nave se abriu e todos se levantaram das suas cadeiras e caminharam para ela. Nós demos as mãos e esperamos mais um pouco. "Dano em noventa e oito por cento". Foi a última coisa que ouvi antes de todos nós pular.

A queda pareceu não ser tão grande, mas demorou muito até que pudesse sentir água em meu corpo. E por incrível que pareça ela era morna, tinha uma coloração diferenciada, algo que parecia ser prata ou cinza; como se houvesse algum tipo de substância química nela.
Afundei alguns minutos então submergir nadando. Quando eu cheguei a superfície já me faltava ar, olhei à minha volta identifiquei duas pessoas, aparentemente Oliver e Harley.
Ergui os braços e os balancei cima da cabeça, os dois me viram e vieram nadando em minha direção, não estávamos muito longe mas demorou muito para que eles chegasse. Logo avistamos Lise e Joey, eles estavam um pouco mais longe então resolvemos nadar ao que pareceu ser terra firme.
Assim que chegamos pisamos em o que pareceu ser Terra Vermelha clara. Olhei para o céu e percebi que ele tinha uma coloração misturada, porém identifiquei que um lado era mais avermelhado e o outro era mais azulado misturado ao amarelo.
Logo em seguida Lise chegou junto com Joey que gospia água para fora de seu corpo, ele nunca foi bom em nada, observei todos e além de alguém cortes nada grave havia acontecido.

- Onde estamos? - Joey perguntou em meio á tosses.

- Não sabemos, aliás...

Antes que Oliver  pudesse terminar essa frase ouvimos um barulho de explosão e olhamos para o lado, era nossa nave, havia caído perto de árvores que eu nem tinha percebido que existia. Prestei mais atenção ao ambiente em que nos encontrávamos e deduzir que estávamos em o que parecia ser uma ilha. Inspirei o ar, ele também era diferente, mas não sabia o que tinha nele.

- Temos que encontrar um lugar seguro. - falei.

- Se é que há algum! - Lise disse.

Todos começamos a caminhar na mesma direção e adentramos a uma pequena Floresta, ela não era densa porém continha árvores enormes e o mais bizarro era que elas eram coloridas! não tão coloridas assim mas diferentes de qualquer coisa que já vi.
Estávamos andando pelo que pareceu ser hora mas na verdade só havia se passado cerca de meia hora, como sabemos disso? Pela sombra das Árvores, notei que não havia sequer sinal de sol aqui, mas o planeta era bem iluminado, O que eu me indagava toda hora de como isso era possível.
Ouvimos o som do que pareceu ser galhos se partindo e paramos de andar. O barulho parou no mesmo instante.

- Ninguém se mexe! - Lise falou.

Por minuto ficamos parados e em silêncio, porém não houve mais barulho nenhum então decidimos continuar, mal havia se passado alguns segundos quando o som voltou a se propagar, todos paramos mais uma vez até que uma voz se fez presente.

- Quem são vocês e o que querem aqui? - disse uma voz grave feminina.

Olhei para trás e me deparei com uma mulher com arco e flecha apontados para nós, agora sim estávamos literalmente ferrados!

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