ABRAÇO DO SILÊNCIO
Na vastidão do silêncio, me perco,
Entre sombras e suspiros, sou só,
Ecos distantes de vozes, disperso,
Na quietude da noite, me enrolo.
É um vazio que abraça, profundo,
Um sussurro que o vento me traz,
Na solidão, me encontro no mundo,
Mas a saudade me aperta demais.
Olho ao redor, o espaço é imenso,
Cada canto guarda um segredo,
A solidão é um grito, suspenso,
No vazio, meu coração tem medo.
Mas, na solidão, me descubro inteiro,
Cada lágrima, um verso perdido,
E na dor desse espaço, primeiro,
Me reinvento, ainda que ferido.
Solidão, companheira amarga e fiel,
No teu seio, aprendo a ser forte,
E no silêncio que à noite se revela,
Vejo a vida, a paixão, a morte.
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