8. No More Sad Songs
Hi loves!
Como vcs estão nessa noite de sábado? Eu to aqui exaustiane depois de fazer 3 mil horas extras essa semana no job, ser adulta não é fácil.
Sem mais delongas, aproveitem o capítulo pq ele está..............................................
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POV Lauren Jauregui
- Me pergunte o que quer saber Lauren. - Camila diz após entrarmos no apartamento em que ela está ficando em sua estadia em Londres.
Viemos o caminho inteiro em um silêncio cortado apenas por momentos em que ela tinha que me direcionar em que rua virar para chegar até aqui, minha cabeça passou por um turbilhão de ideias e pensamentos tão grandes que eu não consegui falar sequer uma palavra e, acredito que Camila se sentia da mesma forma.
Não houve apresentações quando cheguei ao local, ela não me ofereceu uma bebida ou qualquer coisa do tipo, apenas paramos no meio de sua sala quando ela ligou todas as luzes e ficamos em pé de frente uma para outra nos encarando, como continuamos até agora.
- Sei que sua cabeça já maquinou as mais complexas ideias, então por favor apenas pergunte o que precisar, eu estou aqui para responder tudo de uma vez por todas. - Ela completa e eu solto o ar e decido me sentar no sofá que tem ali, ao contrário do que eu imaginava, Camila não se move para sentar ao meu lado, ela escolhe o pequeno centro de madeira de frente para o lugar em que escolhi para sentar e nos manter cara a cara.
- Tudo bem. - Respondo após um suspiro, junto meus dedos uns nos outros e começo a brincar com eles antes de encará-la. - Vou começar pela mais idiota, aconteceu algo entre você e Perrie? - Pergunto mesmo tendo certeza da resposta, assisto Camila me olhar confusa.
- Perrie? É claro que não, Lauren. - Ela diz após alguns minutos. - Sei que ela pode ter aquele estilo liberal dela e tudo mais, mas eu nunca me envolveria com uma mulher comprometida e eu não consigo imaginar um mundo onde ela trairia Jade com qualquer mulher, aquelas duas se amam muito, pode acreditar. - Solto um suspiro, pode ter sido uma dúvida idiota mas eu realmente precisava ouvir suas palavras para me acalmar. - Continue Laur. - Ela pede e eu mordo meu lábio inferior.
- E quanto a Sam? - Tudo bem, sei que essa é outra pergunta idiota.
- Sam tipo...o Sam? Claflin? - Ela pergunta e para cada interrogativa eu aceno a cabeça confirmando, Camila ri levemente e nega com a cabeça. - Sam é meu amigo, há muitos anos. Conheci ele na época em que estava cursando fotografia e ele estava em um intercâmbio de relações públicas nos Estados Unidos, acabamos nos esbarrando sem querer mas viramos amigos desde o primeiro dia. - Camila fala e não olha diretamente para mim, seus olhos adquirem aquele brilho diferente como todas as vezes que ela fala de algo se lembrando do que aconteceu. - Nunca aconteceu nada entre nós desse tipo, só uma amizade sincera que eu pretendo carregar para o resto da vida.
Olho para baixo quando ela termina de explicar sabendo que a próxima pergunta que farei poderá ser decisiva, sinto meu coração pesando dentro do peito e tenho certeza que sua resposta pode mudar tudo.
- Lauren? - Camila me chama e eu me atrevo a olhar para ela mais uma vez, seu semblante é despreocupado apesar de no meio de sua testa haver um pequeno vinco que indica seu nervosismo, a forma como ela aperta uma mão na outra me transmite toda a sua ansiedade e eu não consigo evitar de pensar se ela está repassando em sua mente nesse momento formas de falar aquilo sem me machucar tanto assim. - Fale comigo, pare de pensar demais.
- Emeraude? - Minha voz sai quase como um sussurro, tão baixa que me pergunto por alguns segundos se Camila me ouviu. O tom com que eu falo transmite minha vontade de saber a resposta para aquela pergunta, que é basicamente zero.
- O que quer saber sobre ela? - Ela devolve minha pergunta e eu reviro os olhos apoiando minhas costas no sofá e cruzando os braços em frente aos meus seios.
- Você sabe, a mesma coisa que quis saber sobre os outros dois. - Devolvo e ela não muda sua expressão, continua me olhando na mesma intensidade de antes por segundos que para mim parecem se estender por horas, até que ela sorri um pouco, tão pouco que se eu não estivesse tão concentrada em arrancar qualquer resposta que fosse de sua expressão não teria notado.
- Preciso te contar uma história se vamos falar sobre isso. - O mistério em volta de sua resposta faz meu estômago afundar dentro do meu corpo, gostaria de uma resposta negativa logo de cara como nas duas primeiras vezes, seria mais fácil e menos doloroso.
Tenho vontade de gritar que não quero saber sobre história nenhuma, que a única coisa que me interessa é saber se ainda há alguma chance para nós duas ou se eu a perdi para sempre.
Tenho vontade de gritar que ainda a amo e que nunca fui capaz de esquecê-la, que posso ter tentado procurar em outros corpos 1% daquilo que passei com ela mas nunca consegui, tenho vontade de agarra-la aqui mesmo e beijá-la sem deixar que me responda sonhando para que talvez com esse beijo eu possa convencê-la de que ainda podemos dar certo.
- Quando eu entrei para o curso de fotografia minha turma muitas vezes tinha que dividir o laboratório das aulas práticas com alunos de outros cursos. - Ela inicia sua história e sobe as duas pernas para apoiar no centro de madeira, sentando-se então em forma de índio. - Numa dessas trocas de turmas eu percebi que havia uma garota que sempre se destacava, ela era de longe uma das mais lindas por ali e todo mundo sabia daquilo. - Continua sem desviar seu olhar do meu nem por um segundo. - Os garotos babavam por onde quer que ela pisasse, as garotas se dividiam entre sentir inveja dela, admirá-la e querer ser sua amiga ou babar tanto quanto a maioria dos garotos.
Ela não precisa me dizer a quem se refere, pela descrição é muito claro de que aquela é uma história sobre como ela conheceu Emeraude, afinal, tenho que dar o braço a torcer pois sei bem que a mulher é de parar qualquer quarteirão com sua beleza.
- Só que nenhum desses admiradores nunca teve a menor chance com essa garota, tudo porque ela tinha um namorado, um daqueles galãs que pareciam ter saído de filme com direito a todos os clichês que você pode imaginar: jogador de futebol americano, carrão do ano, melhores festas, pais ricos e todo o resto. Acho que é por isso que todos julgavam os dois como sendo o casal mais perfeito da história. - Camila suspira alto antes de continuar e então seus olhos perdem um pouco do brilho. - Eu acho que nunca me incluí em nenhum dos três grupos de meninas que admiravam-na sabe? Eu apenas queria continuar na minha e fazer meu curso para conseguir trabalhar por conta própria e juntar meu dinheiro, mas acho que foi exatamente por isso que me tornei uma observadora tão boa.
É engraçado ouvi-la falar dessa habilidade, afinal eu também acabei adquirindo-a com o tempo por me tornar cada vez mais introspectiva ao tentar lidar com a minha dor. Podemos ter escolhido caminhos completamente diferentes para isso, mas de alguma forma sinto que lidamos com tudo aquilo de maneira muito parecida, exceto que eu nunca fui capaz de me apaixonar por outra pessoa.
- Então enquanto todos os viam como o casal do século, eu me prendia a certos detalhes que passavam muitas vezes desapercebidos pelos olhos do resto das pessoas. - Ela continua interrompendo meu momento reflexivo, quando volto a observá-la percebo que sua postura está diferente, rígida, e rapidamente me ponho em alerta. - Eu comecei a notar o quanto os sorrisos da garota não chegavam a seus olhos, o quanto aquele homem agarrava-a de maneira possessiva, apertava-a em seu braço sem se importar que estivesse-a machucando, o que ela deixava claro com algumas pequenas caretas que jogava em sua direção e que ele não dava a mínima. - Agora é a vez de Camila de começar a brincar com os dedos enquanto olha para baixo. - Eu não queria estar certa sabe. Queria estar enxergando coisas demais e por isso demorei muito tempo para ver que era a hora de me aproximar dela, não para pegar dicas de beleza nem nada disso, mas para tentar descobrir se o meu instinto estava certo.
- E estava? - Pergunto ansiosa e vejo Camila subir o olhar para mim e me jogar um sorriso triste, ela morde o lábio inferior e olha para um ponto além de mim.
- Comecei a conversar com ela aos poucos, tínhamos poucos períodos em comum então não era tão fácil assim, foi um pouco difícil mas com algumas semanas já podíamos nos considerar colegas. Foi então, com a nossa aproximação, que pude começar a perceber alguns outros detalhes: hematomas que apareciam em seus braços de um dia para o outro e ela tentava esconder com maquiagem em vão. - Mudo minha postura e me aproximo um pouco de Camila colocando os cotovelos em meu joelho. - Nesse ponto eu já sabia que os dois estavam dividindo um apartamento, o que só fazia com que minha mente rodasse ainda mais.
- Ele agredia ela? - Mais uma vez interrompo-a quando sinto sua tristeza me afligir, não há muitas opções para se imaginar como essa história acaba, mas uma parte de mim ainda torce para que a resposta de Camila seja negativa.
- Sim. - Responde simples indo contra tudo que eu desejei nos últimos segundos. - Mas a pior parte era que ela não conseguia enxergar o quanto aquilo era errado, quando ela finalmente tomou coragem para me contar algumas coisas já faziam alguns meses que saímos juntas. Foi aos poucos, pequenas demonstrações de sua irritação e tristeza, até mesmo medo de voltar para casa ela tinha. - Levo minha mão até seu joelho esquerdo e aperto de leve quando vejo que sua voz começa a embargar, Camila me olha e sorri colocando a mão sobre a minha. - Eu tentava mostrá-la o quanto aquilo era errado, convence-la que nenhum relacionamento sadio era levado daquela forma, mas Emeraude sempre relutava dizendo que ele fazia aquelas coisas por que a amava muito e não queria perdê-la, que ele era perturbado e ela estava curando-o aos poucos quando na verdade ele estava matando-a pouco a pouco todos os dias.
- Já o odeio e nem sei seu nome. - Sussurro e Camila me olha afirmando com a cabeça, seus dedos aos poucos se entrelaçam aos meus e eu me sinto um pouco mais calma com aquele contato, é engraçado a forma como as coisas se inverteram, eu deveria estar acalmando-a para que ela me conte e não o contrário, mas não consigo evitar de me sentir extremamente irritada ao ouvir a história de alguém que teve que passar por tudo isso. - Como conseguiu abrir seus olhos?
- Demorou um pouco, nem sei bem como aconteceu, só sei que precisei de muita paciência e cuidado para que conseguisse aproximá-la ainda mais de mim e não afastá-la como sei que poderia acontecer. - Seus dedos agora desenham formas aleatórias na palma da minha mão. - Acho que tem muito a ver com o ciúmes excessivo que ele passou a sentir de mim, pois todas as vezes que ele não conseguia prendê-la debaixo de sua asa era porque estava comigo. Após algum tempo ele passou a tentar proibi-la de me encontrar e quando as ameaças verbais não davam certo ele partia para agressão, foi nesse ponto que o medo que ela sentia dele se tornou maior do que qualquer sentimento que ainda pudesse existir.
Camila está inquieta e por isso acabava se levantando e cortando nosso contato, ela começa a andar de um lado para o outro a minha frente e eu me preocupo apenas em observa-la, seus ombros estão tensos, seus braços cruzados em frente aos seus seios, sei que por um momento ela revive tudo que aconteceu naquela época.
- Ela tinha medo até de dormir. - Sussurra com um riso irônico. - Tinha medo de pregar os olhos dentro de sua própria casa pois eles chegaram em um ponto em que ele chegava fora de si no meio da noite e abusava dela, física ou psicologicamente. - Ela coloca as mãos nos bolsos de trás da calça jeans e então para em um canto na sala que dá acesso a janela, ela passa um longo tempo admirando a paisagem noturna antes de voltar a falar. - Cheguei ao meu limite quando em uma noite ele viajou e ela foi ficar comigo no pequeno apartamento que eu dividia com Dinah, que também estava fora da cidade na época. Lembro-me de acordar no meio da noite ouvindo gritos e sair correndo para o quarto em que ela estava apenas para encontra-la no colchão se debatendo enquanto dormia, seus gritos eram de desespero puro. Ela gritava a plenos pulmões por ajuda quase como se tivessem a matando, quando consegui finalmente desperta-la ela grudou em mim e chorou durante horas, só conseguiu dormir quando eu me deitei ao seu lado. Nós não nos abraçamos nem nada, apenas por sentir minha presença ao seu lado na cama, prometendo que não deixaria nada de mal acontecê-la, foi o suficiente para que ela dormisse por horas a fio.
- Foi por isso que ela disse aquele dia que não conseguia dormir sem você? - Camila lança pela primeira vez em algum tempo seu olhar para mim e sorri afirmando com a cabeça, ela se aproxima novamente e se senta ao meu lado no sofá.
- Naquele final de semana nós fomos até seu apartamento e tiramos todas as coisas dela de lá, mesmo que ela estivesse morrendo de medo sabia que havia finalmente chegado o momento em que precisava se livrar dele de alguma forma. - Camila continua a contar encostando suas costas no encosto do sofá e me olhando. - Passei o tempo todo ao lado dela que me confessou que havia meses que não conseguia dormir tão bem quanto naqueles dois dias. Na segunda-feira, a primeira coisa que fizemos logo pela manhã foi dar queixa dele na polícia, pelas agressões serem algo constante um rápido exame de corpo-delito acabou apontando os traumas físicos e regulares em seu corpo, eram hematomas de uma pessoa que sofria esse tipo de abuso durante anos.
- O que aconteceu? Ele ainda foi atrás dela? - Pergunto quando Camila se cala momentaneamente, ansiosa para ouvir que pelo menos algum tipo de justiça Emeraude conseguiu contra ele.
- Eles coletaram todas as provas e depoimentos que precisavam, afinal eu acompanhei tudo de muito perto e Dinah também quando Eme passou a frequentar nossa casa. Ele ficou completamente louco e transtornado, porém acabou metendo os pés pelas mãos quando a procurou, a polícia havia montado uma emboscada para pega-lo na flagra pois sabiam que mais cedo ou mais tarde ele a procuraria depois de ser intimado, quando ele o fez e tentou agredi-la no meio da rua eles o prenderam no ato. - Solto um suspiro de alívio ao ouvir isso jogando minhas costas no apoio ao seu lado, já que tinha permanecido ereta na ponta do sofá até então.
- E então? Vocês...hm...? - Pergunto após um tempo depois de digerir todas aquelas informações, a história que Camila me contou me diz muito sobre o que aconteceu com Emeraude e como elas se aproximaram, mas não deixa minha pergunta lá no começo respondida.
- Nos tornamos amigas, mais do que isso, nos tornamos irmãs. - Ela responde e viro minha cabeça para olha-la. - Eme se apegou a mim de uma forma tão intensa que as vezes é estranho para alguém de fora entender nossa ligação, ela passou muito tempo até conseguir dormir em seu próprio quarto sem ter medo, teve que fazer um tratamento psicológico intensivo para conseguir se relacionar normalmente com outras pessoas e eu estive lá em cada passo do caminho. - Camila deita a cabeça de lado no encosto e nos ficamos nos encarando na mesma posição. - Mas não pense que ela não me ajudou tanto quanto eu a ela, devo muito da minha sanidade a essa mulher, em partes ela foi a minha salvação tanto quanto eu fui a dela, junto com Sam, claro.
- Algo me diz que isso tem algo a ver com o motivo de você estar aqui. - Reflito em voz alta e Camila sorri.
- Em partes sim. - Ela procura minha mão no sofá e então entrelaça seus dedos nos meus mais uma vez, agora que não estou tão envolvida em sua história aquele gesto faz com que meu coração estremeça dentro do meu peito. - Lembra quando disse que estava no curso de fotografia concentrada apenas em aprender para conseguir começar a trabalhar e juntar dinheiro? - Ela pergunta me olhando ao que eu afirmo com a cabeça. - Estava juntando dinheiro para vir para cá.
- Por que? - Camila revira os olhos e sorri levando sua outra mão até minha bochecha.
- Para encontrar você. - Responde simplesmente e então meu coração e minha mente param no tempo. - Será mesmo que você não percebeu isso até agora Lauren? Tudo que fiz até hoje em minha vida foi para pudéssemos estar aqui, frente a frente novamente.
Fecho meus olhos por suas palavras e sinto algo tão grande dominar meu corpo que as lágrimas chegam aos meus olhos antes que eu possa evitar, aquele sentimento de plenitude me dominando e varrendo para fora tudo de ruim que senti nos últimos 7 anos da minha vida. É como se Camila fosse o remédio para todas as doenças que têm deixado meu corpo e mente doentes.
- Sam é britânico Lauren. - Ela complementa me fazendo abrir os olhos para olha-la. - Assim que ele se tornou meu amigo eu contei a nossa história e quando seu intercâmbio acabou implorei para que a procurasse para mim. Há dois meses Emeraude veio até a Inglaterra com uma oportunidade grande que ele arrumou para ela, um trabalho que se fosse bem feito poderia resultar em algo fixo que a faria morar aqui. Quase explodi de felicidade quando fiquei sabendo e já estava preparada para juntar as minhas coisas e segui-la mas ele me impediu, alegando que me traria para cá em breve se eu fosse um pouco mais paciente. - Ela solta um suspiro e sorri. - É claro que eu quase morri ao ouvir isso.
- E então? - Pergunto apenas para que ela saiba que eu ainda estou ali.
- Há uma semana ele me ligou e disse que tinha algo para mim aqui, eu achei que ele tivesse te achado e que a primeira coisa que eu faria quando pisasse meus pés em Londres seria ir atrás de você, mas ele conseguiu esse emprego com as meninas e disse apenas me passaria seu endereço quando eu terminasse o trabalho. - Ela conta fazendo um careta.
- Acho que eu acabei com os planos dele. - Sussurro fazendo Camila sorrir.
- Sim, definitivamente. - Seus dedos brincam com os meus e ela morde o lábio inferior. - Mas eu me tornei uma profissional muito séria e tentei cumprir meu acordo com ele até o final, por isso apenas me permiti te contar todas essas coisas quando terminei o que fui contratada para fazer, acho que as coisas se desenrolaram da mesma forma afinal, só com um pouco mais de mistério e sofrimento talvez.
- Então você teria ido atrás de mim hoje? - Pergunto em dúvida e a vejo afirmar com a cabeça.
- Talvez não hoje, pois eu estaria nervosa demais e precisando me acalmar antes de bater a sua porta, mas amanhã pela manhã eu seria a primeira coisa que você veria. - Camila se senta novamente no sofá ficando de lado para mim. - Só que eu não seria nem de longe tão paciente quanto você Laur, se tivesse visto Vero lá dentro provavelmente teria gritado seu nome e despejado todos os meus sentimentos em sua cabeça sem me importar se você tinha ou não encontrado outra pessoa, te agarraria ali mesmo até te convencer que seu lugar era comigo. Você é uma completa cavalheira com toda essa sua educação em esperar o que eu tinha a dizer e sofrer em silêncio com as milhares de dúvidas martelando em sua cabeça, eu seria muito menos educada.
- Você despejaria que sentimentos? - Sussurro após algum tempo pois aquela foi a única parte de sua resposta que meu cérebro foi capaz de absorver, Camila sorri negando com a cabeça e então pega em meu queixo me aproximando dela.
- Saudade, paixão, amor. - Ela responde lentamente cada palavra. - Eu gritaria o quanto senti sua falta e o quanto te amo mesmo depois de todo esse tempo. - Seus olhos me encaram bem próximos e sinto como se seus castanhos devorassem minha alma. - Lembra-se da minha promessa quando te dei esse relógio? - Pergunta levando sua mão até meu pulso com o relógio do pequeno príncipe. - "Não haverá tempo no mundo que eu deixarei de te amar." - Responde antes que eu possa fazê-lo. - Eu ainda amo você Lauren, a única diferença é que hoje esse sentimento é milhares de vezes maior do que era naquele dia.
Depois dessa enxurrada de palavras jogadas em minha cabeça não me resta muito o que fazer além de puxar Camila em minha direção juntando nossos lábios em um beijo que demonstra toda a nossa saudade, tudo aquilo que sentimos representado em um simples encostar de lábios.
Ao sentir sua boca se modelar a minha sinto as batidas do meu coração se acelerarem de maneira astronômica. Nosso beijo tem gosto de saudade, um beijo que ambas esperamos durante 7 longos anos. No início não fazemos muito além de experimentar a sensação de ter nossos lábios se tocando novamente, mas com o passar dos segundos aquilo não parece ser suficiente.
Sinto sua mão sair do meu rosto e ir em direção a minha nuca, com esse movimento Camila aprofunda nosso beijo permitindo que minha língua encontre a sua me fazendo provar mais uma vez do gosto que minha boca nunca esqueceu. Não consigo me controlar ao tê-la novamente dessa maneira, minhas mãos procuram o caminho até sua cintura e eu tento de qualquer forma apertá-la em mim tanto quanto é possível por ainda estarmos sentadas no sofá.
Nossas línguas se exploram, se reconhecem, se regojizam e se saldam como velhas companheiras. Nosso beijo é lento correndo opostamente ao ritmo de nossos corações, sinto os dedos de Camila entrando por entre meu curto cabelo e a leve puxada que ela dá nos fios próximos a nuca fazendo-me suspirar audivelmente.
- Tenho medo de abrir os olhos e descobrir que tudo isso não passa de mais um sonho. - Falo quando cortamos nosso beijo para respirar, meu coração martela como um louco em meu peito e consigo sentir seus olhos queimando meu rosto, a espera de que eu abra os meus próprios e a encare.
- Abra esses lindos olhos para mim Lauren. - Camila sussurra ainda tentando recuperar o fôlego, sua voz parece um feitiço para mim, não consigo controlar minhas ações quando se trata dela, por isso meus olhos teimam em menosprezar o meu medo e se abrem para encarar o tom castanho profundo pelo qual sempre fui apaixonada. - Eu estou aqui, nós estamos juntas e eu não irei a lugar nenhum.
Não respondo-a pois mais uma vez meu cérebro parece não encontrar as palavras certas, por isso apenas puxo-a em direção a mim mais uma vez e cubro novamente sua boca com a minha. Camila aperta minha nuca e corresponde rapidamente, dessa vez estamos mais afoitas e um beijo exploratória fica fora de cogitação.
Tudo que nossos lábios desejam é se devorar, tudo pelo que meu coração anseia é por tê-la, por senti-la, por ama-la com cada partícula que existe dentro de mim. Minhas mãos passeiam por seu corpo deliberadamente, sentindo cada curva, experimentando cada arrepio que o encontro de nossas peles provoca nela.
De repente Camila corta nosso beijo e me encara parecendo buscar todas as respostas para as perguntas ainda não feitas dentro dos meus olhos. Não sei o que ela encontra, mas em um pulo assisto-a se levantar e me puxar para ir junto pela mão, seus passos cobrem quase todo o apartamento enquanto tudo que passa ao meu lado não representa mais do que um borrão.
Chegamos ao que parece ser um quarto, não tenho muito tempo para discernir pois logo sinto o corpo dela colado ao meu novamente e sua boca clamando pela minha atenção, demandando que nesse momento eu seja apenas dela.
Mal sabe ela nunca fui minha, durante toda a vida fui somente dela, mesmo antes de conhecê-la já a pertencia.
- Não posso apagar suas inseguranças com minhas palavras, nunca pude. - Sussurra contra a minha boca. - Mas posso apaga-la com as minhas ações, quero ser sua essa noite novamente e mais uma vez até que entenda que nunca foi diferente. - Ela se separa de mim e tira sua blusa rapidamente fazendo com que meus olhos se fixem em sua pele de tom tão encantador. - Quero te sentir de novo, preciso de você hoje e não consigo esperar mais sequer um segundo. - Camila então se livra da calça e fica seminua a minha frente, quanto a mim, permaneço paralisada sem ser capaz de acreditar que ela teve a capacidade de ficar ainda mais bela. - Quero que me ame daquele jeito que só você é capaz de fazer.
- Eu amo. - Respondo bobamente quando finalmente a consciência de suas palavras e atitudes me batem a porta.
- Eu mais. - Então seus braços estão em volta do meu pescoço novamente e seus lábios finos exigem tudo que há em mim, meu corpo só então parece responder a seus estímulos e eu puxo suas pernas para que ela se entrelacem a minha cintura, nos guiando através da meia luz da lua até a cama no centro do quarto onde me jogo suavemente com Camila abaixo de mim, tomando todo o cuidado que posso para não machuca-la, pois tenho consciência de que em meus braços seguro minha própria vida.
Selo nossos lábios uma vez ao me ajeitar em cima dela, então subo meu corpo apoiando meus cotovelos ao lado de sua cabeça apenas para contempla-la, seus lábios levemente avermelhados, seu nariz fino, suas pupilas dilatadas me encarando de volta. À luz apenas da lua que invade através da janela ela é a mais linda obra de arte que meus olhos já viram.
- Linda. - Exclamo alto o suficiente para que ela me ouça, como se fosse possível o sorriso tímido que se apossa de seus lábios torna a ela ainda mais encantadora e a mim ainda mais apaixonada.
Me abaixo mais uma vez para tomar seus lábios com os meus, beijando-a como se fosse a última vez que eu fosse fazê-lo. Sinto suas duas mãos subirem por minhas costas entrando por debaixo do tecido de minha blusa, suas curtas unhas arranham minha pele me fazendo resfolegar contra sua boca ao passo que ela ergue suas pernas para entrelaçar em minha cintura.
Suas mãos continuam subindo o tecido enquanto nossas línguas se exploram, meus lábios chupam os seus famintos e cheios de saudade até que eu interrompo-os apenas para ajudá-la a arrancar o tecido inútil do meu corpo. Quando desço mais uma vez sobre ela o alvo de minha boca é o seu pescoço, deixo beijos e lambidas ali provocando seus gemidos ainda tímidos.
Vou descendo por seu corpo esguio apoiando a parte de trás de seu joelho direito com a minha mão direita e fazendo-a se grudar ainda mais em mim, minha boca tenta percorrer cada milímetro de sua pele em uma tentativa de reconhecê-la, de matar aquela saudade que os anos infligiram a nós duas.
Quando chego no vão entre seus seios e deixo um selinho ali me permito olhar para cima para encontrar seus olhos castanhos pesados e escuros como a noite, Camila me fita com os lábios entreabertos e eu tenho certeza que poderia morrer com a quantidade de desejo que vejo ali. Ela parece notar o quão paralisada me deixa, então sorri e se levanta apoiando-se em seus cotovelos, com uma das mãos ela desce a alça de um dos lados do sutiã por seu ombro, expondo um de seus seios para mim.
- Preciso da sua boca em mim, amor. - Camila sussurra enquanto eu encaro sua pele a luz da luz, o prateado cobrindo com perfeição sua pele dourada, me ajoelho entre suas pernas e decido que preciso me livrar do resto de roupa que permanece em meu corpo. Preciso senti-la inteiramente contra mim, sem nenhum empecilho entre nossas peles tão desnudas quanto nossas almas.
Deixo o sutiã cair do meu corpo jogando-o em qualquer lugar do quarto, logo em seguida passo o tecido da saia preta por entre as minhas pernas rapidamente, tudo sobre o olhar de Camila que parece tão hipnotizada quanto eu estava há poucos instantes.
Quando volto a me apoiar de joelho entre suas pernas ela já se livrou do tecido que cobria seus pequenos e deliciosos seios, apoio minhas mãos ao lado de seu corpo me colocando acima dela, meu rosto fica a centímetros do seu enquanto nós trocamos um olhar que faz com que a presença de palavras seja completamente desnecessária.
Ainda apoiada em um dos cotovelos ela usa a outra mão para me puxar para si e me beijar, e antes mesmo que possa notar ela já está sentada novamente na cama me beijando como se sua vida dependesse disso. Nossos seios se encostam devido a proximidade de nossos corpos e sinto minha pele se arrepiar inteira. Aquilo é suficiente para que eu a jogue deitada na cama novamente e finalmente cumpra o meu desejo de sentir sua pele com minha boca.
Meu primeiro alvo é seu seio esquerdo, cubro-o com minha língua rodeando seu mamilo até que o sinta totalmente rijo e arrepiado, então decido chupá-lo para dentro da minha boca me deliciando com o fino gemido que sua voz provoca, o prazer que ela sente só me impulsiona ainda mais, fazendo-me chupar seu seio com fome, estimulando a pele com minha língua e lábios até que ela esteja vermelha. Faço questão de dar o mesmo tratamento ao outro.
Camila a essa altura segura meu cabelo curto entre seus dedos tentando guiar-me onde ela sente mais prazer, sua pele está febril sob a minha e o movimento intenso e nervoso de seu corpo me diz que ela está muito próxima de atingir seu limite, por isso paro meus movimentos recebendo um olhar assassino.
- Não quero que seja assim, quero tomar tudo que tem para me dar Camila, seria um desperdício deixa-la fazer isso longe da minha boca. - Sussurro ouvindo um gemido sair do seus lábios, um gemido que sai como um protesto delicioso e que me faz sorrir, deixo um selinho em seus lábios e então me abaixo novamente para lamber seu abdômen, mordo seu baixo ventre logo abaixo de seu umbigo e sinto suas mãos agarrando meus cabelos com impaciência. - Shh, tenha paciência.
- Tive paciência por 7 anos Lauren. - Ela exclama e eu sorrio levando meus lábios até o fino tecido da calcinha que cobre sua intimidade, deixo um beijo na parte superior e vou descendo até passar meu nariz pelo ponto mais abaixo, completamente molhado por sua excitação.
- Pode esperar mais um pouco então. - Respondo lambendo seu ponto úmido na calcinha e vendo seu corpo se contorcer um pouco acima de mim, uso minhas duas mãos para acariciar suas coxas e continuar deixando-as afastadas o suficiente para que eu fique confortavelmente ali.
- Fica ainda mais linda entre minhas pernas. - Camila diz me fazendo rir, vejo-a prendendo o lábios entre os dentes e isso faz com que eu fique ainda mais molhada, vê-la dessa forma deitada com os cabelos castanhos se espalhando pela cama enquanto me encara, seus seios com os mamilos entumecidos, suas bochechas rosadas de prazer. Deus, é uma visão para enlouquecer qualquer ser humano.
- Ótimo, não pretendo sair daqui tão cedo. - Respondo e então levo minhas mãos até as laterais de sua calcinha, descendo-a por entre as suas pernas torneadas e me levantando um pouco para deixa-la de lado na cama. Pego-a pelo tornozelo direito o colocando em cima do meu ombro e então vou beijando a parte interior sua perna até chegar a sua coxa, apenas para passar para a perna esquerda e fazer o caminho de volta até apoia-la também em meus ombros.
Massageio suas panturrilhas enquanto encaro seu centro, a excitação de Camila é tanta que escorre por entre suas nádegas me dando água na boca, seus lábios molhados e seu clítoris pulsando a minha espera faz com que eu involuntariamente passe a língua por meus lábios.
- Lauren, por deus, pare de me torturar. - Me abaixo pouco a pouco deixando a parte debaixo de suas pernas apoiadas em minhas costas, quando suas coxas ficam ao lado de minha cabeça levo minhas duas mãos até seus seios e belisco seus mamilos fazendo-a arfar enquanto aproximo meu rosto de sua boceta, olho-a mais uma vez antes de colocar apenas a pontinha de minha língua para fora e passar em sua intimidade de baixo para cima, coletando seu líquido e fechando os olhos para degustá-la. - Porra.
Fecho meus lábios em cima de seu clítoris e o chupo para dentro da minha boca sentindo Camila apertar suas coxas em minha cabeça, a posição poderia me fazer sentir sufocada mas tudo que sinto é um extremo prazer que faz com que meu líquido se torne cada vez mais abundante. Seus gemidos cada vez mais altos só me trazem mais prazer, e isso só me impulsona a proporcionar a ela algo igual ou superior ao que sinto.
Minha língua dança por entre seus lábios, circula seu nervo e ameaça penetrá-la diversas vezes, meus lábios chupam os seus menores, meus dentes aplicam mordidas de leve apenas para provoca-la ainda mais. Beijo-a intimamente com toda a vontade que tenho, sinto seu gosto me preenchendo cada vez mais conforme seus gemidos se tornam gritos.
A mão direita de Camila está presa em meus cabelos, puxando-os tanto que até mesmo sinto uma pequena dor na nuca. Mas isso não me faz parar, nada no mundo me faria parar agora. Meus olhos não querem perder nenhuma reação sua, mesmo quando ela é obrigada a esconder os seus próprios atrás de suas pálpebras jogando sua cabeça para trás, essa hora é a que escolho para achar o caminho para dentro dela com a minha língua.
- Caralho, que delícia Lauren. - Ela diz e então seus olhos encontram os meus novamente, aproveito para piscar meu olho esquerdo em sua direção e voltar a penetrar minha língua dentro dela mais uma vez e então outra e outra e outra até que sinto seus músculos internos se contraindo contra mim. Decido voltar ao seu clítoris mais uma vez e chupá-lo com força por mais quatro ou cinco vezes e, quando sinto que ela está prestes a gozar, volto a penetrá-la ouvindo-a gritar meu nome enquanto goza deliciosamente em minha língua.
Sua respiração está descontrolada e eu aproveito o momento pós gozo para subir por seu corpo aplicando leves beijos por onde passo até que minha boca encontra a sua novamente, Camila chupa meus lábios e língua e saber que ela está sentindo seu próprio gozo me excita tanto que sinto minha boceta se fechar contra o nada.
- Isso foi... - Ela começa quando cortamos nosso beijo mas logo interrompo-a.
- Não acabei ainda. - Digo e então levo minha mão direita até sua intimidade, primeiramente apenas percorrendo-a com meus dedos suavemente, melando-me com sua excitação ao percorrer o caminho por entre seus lábios. Camila me olha e então morde o lábio inferior quando decido concentrar minha massagem em seu clítoris, rodeando-o com uma velocidade um pouco maior.
- Dios mío. - Ela exclama por entre um gemido fazendo minha pele se arrepiar inteira e minha boceta pulsar.
- Tinha esquecido o quão sexy você fica falando em espanhol. - Sussurro achando o caminho até seu ouvido onde chupo seu lóbulo esquerdo sem parar meus movimentos em sua boceta. - Me dá vontade de fodê-la até que desaprenda a falar inglês.
- Foder hm? Achei que...estivéssemos faze-endo amo-or. - Ela responde no mesmo tom de voz por entre os gemidos, me permito sorrir contra a sua pele e me afasto para encará-la de cima, levo meus dedos até sua entrada e então penetro-a pouco a pouco com dois dedos vendo ela abrir sua boca em "o".
- Estamos transando, fodendo, amando, tudo ao mesmo tempo porque entre nós não há diferença, não faço nada em relação a você sem amor. - Respondo e antes que ela possa dizer algo eu colo minha boca na sua continuando a mover meus dedos dentro dela, para dentro e para fora em um ritmo suave até que Camila comece a mover seus quadris mais rápido.
Desgrudo nossos lábios para voltar a beijar seu corpo, descendo por seu pescoço até chegar ao colo de seus seios onde eu percorro com minha língua enquanto meus dedos trabalham cada vez mais rápido dentro dela, minha posição meio de lado em cima dela enquanto estou praticamente deitada em meu braço esquerdo pode até ser desconfortável, mas senti-la implorando por mim dessa forma faz com que o preço a ser pago seja mínimo.
Meu dois dedos estocam sentindo seu interior macio se abrindo para recebê-los, levo meu dedão até seu clítoris duro e decido estimula-la ali também, recebendo uma resposta positiva ao que seus gemidos se tornam cada vez mais intensos, ela geme palavras desconexas, sussurra meu nome e morde seus lábios os deixando ainda mais atraentes para mim.
Olho para baixo para ver meus dedos saindo e entrando cada vez mais molhados de dentro dela, vou subindo meu olhar aos pouco para ver sua barriga chapada subindo e descendo, seus seios balançando ao ritmo de minhas estocadas e por último seus olhos fechados e entregues ao prazer. Ela parece sentir meu olhar pois decide abri-los e me encarar, nada dizendo antes de me puxar pelo pescoço para um beijo errático.
Ali enquanto a beijo sinto seu corpo ceder cada segundo mais ao prazer, e com mais algumas estocadas e estímulos sinto seu sexo se contrair em volta de meus dedos uma última vez antes de molha-los, ao sentir isso não consigo me segurar e deixo que o prazer me tome também, gozando apenar por proporcionar isso a ela e sentindo minha calcinha ficar ainda mais molhada quando eu mesma mordo seu lábio inferior puxando-o em minha direção.
Me deito na cama ao seu lado e olho para o teto sentindo meu peito subir e descer, consigo notar sua movimentação e quando acho que ela apenas me abraçará de lado me surpreendo ao senti-la se sentando em meu quadril fazendo me direcionar meu olhar até seu rosto onde um sorriso de menina travessa enfeita seus belos lábios.
- Não pense que acabou, eu te quero a noite inteira. - Ela diz e afasta minha calcinha para o lado apenas para acariciar minha boceta suavemente com seus dedos, prendo um gemido ao morder meus lábios e ela sorri satisfeita virando de costas para mim para passar minha calcinha por entre minhas pernas e me deixando com a maravilhosa visão de sua bunda inclinada em minha direção.
Sinto seu líquido molhando minha barriga e vejo-a parar seu movimento e se sentar ereta quando levo minhas duas mãos a sua bunda e a aperto por entre meus dedos, me deliciando com sua carne gostosa e generosa.
Ela me surpreende mais uma vez ao girar novamente e ficar de frente para mim me fazendo soltar um muxoxo, afinal eu adoraria tê-la novamente naquela posição. Camila nega com a cabeça e se abaixa ficando com o rosto bem próximo ao meu ao encaixar nossos sexos molhados um no outro.
- Teremos tempo para isso, agora deixe-me rebolar bem gostoso em cima de você. - Sussurra me fazendo levar minhas mãos até sua cintura fina incentivando-a a começar seus movimentos circulares roçando nossos sexos em uma dança sensual e me deixando com apenas uma certeza: eu não sei o que acontecerá amanhã, mas espero que essa noite dure para sempre.
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Que golaço de placa meus amigos.
E ai? Satisfeitos? Posso acabar já?
Mentira, ainda tem umas coisinhas a mais para acontecer, afinal sabemos pouquíssimo sobre o que andou rolando com a Camila nesse últimos anos né?
Se preparem, reta final oficialmente iniciada. Nos vemos semana que vem nesse mesmo bat-local.
Beijos minhas raposinhas,
Thate.
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