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Epílogo

"A cremação ocorreu no dia seguinte. Todos estavam vestidos de preto. Wanessa soltou as cinzas de Livia no local que ela mais amara: o jardim. Ficamos fitando as cinzas sumirem, levadas pelo vento. Todos os presentes choraram. Livia fora muito querida. Eu estava desolado. Não havia consolo. Nem o queria.

Aos poucos, todos foram embora. Ana se aproximou de mim, junto com Lúcio. Sorri para eles, embora não sentisse vontade de sorrir.

− Pedro... – Ana parecia bastante hesitante, ainda que mais resignada do que eu um dia conseguiria ficar.
− Ana, Lúcio... obrigado por terem vindo.
− Como se fôssemos faltar. Mas eu precisava falar com você.
− O que houve?
− Por favor, não me considere uma vaca egoísta mas... Lúcio e eu vamos casar.
− Estou feliz por vocês. E creio que Livia estará onde quer que esteja.
− Sim... mas eu queria te pedir um favor.
− Qual seria?
− Lúcio e eu queríamos Livia para madrinha, mas... devido a isso... você é a pessoa que ela mais amou, a pessoa mais próximo dela e... sei que não é justo, mas gostaria de ser padrinho no meu casamento?

Entendi o convite. Ana me convidava para me tornar seu amigo, agora que Livia havia partido. E eu precisava de amigos. Livia havia sido meu mundo... e me fizera jurar que eu seguiria em frente. Eu tinha que começar de algum lugar.

− Seria uma honra.

Ela sorriu. Trocamos telefones para combinar os detalhes. Logo depois. Ana se afastou com Lúcio, o rosto feliz, pelo casamento e por tudo que estava por vir. Para mim, sobrou apenas a amargura.

Fiquei encarando o jardim mais um pouco antes de me virar para sair dali. E então, me deparei com Wanessa. Me perguntei o que era agora. Estava irritado e tudo o que queria era sofrer.

− Pedro... uma palavrinha por favor?

−O que houve Wanessa?
−: Eu queria te dar uma coisa... sabe, você foi muito especial para a minha filha. A fez muito feliz. E eu queria que você tivesse uma lembrança dela.

Não entendi nada. Wanessa abriu a bolsa e tirou um pequeno frasco. Ao observá-lo, vi que continham cinzas...

− Guardei um pouco das cinzas para mim e... para você. Por favor, aceite. Você amou a Livia mais do que qualquer outra pessoa. Merece essa lembrança.

Eu fiquei sem palavras. Abracei Wanessa. Não sabia o que dizer.

− Não precisa dizer nada. E, embora minha filha já tenha partido, sempre serei grata a você. Por tudo. Pode contar conosco para qualquer coisa. E obrigado por ter amado, e ainda amar a Livia.
− Eu é que agradeço por ela ter entrado na minha vida.

Wanessa se afastou e eu fiquei olhando para o frasco. Não, não iria guardar isso comigo. Fui em direção até o canteiro de rosas. Abri o frasco e derramei as cinzas sobre a terra. Misturei ambas com a mão e depois me levantei, apreciando meu trabalho. Livia fora uma rosa... e agora descansaria perto delas.

Muitos anos se passaram desde então. No jardim onde estavam as cinzas de Livia, nasceram as rosas mais belas e lindas de toda a região. Durante muitos anos, cogitei me matar e seguir os passos de Livia em sua jornada. Mas cada vez que o cogitava, ouvia sua voz suave me dizendo: "A vida é o bem mais precioso que temos Pedro..."
No fim, aceitei viver. Fui um homem solitário. Nunca me casei. Me tornei um homem de negócios, um solteirão nato. Era um daqueles personagens que aguardava a mulher que me faria esquecer da dor... mas tal mulher já tinha morrido. Não haveria outra.

Vivi de forma mecânica. Mas nunca estive sozinho. Livia sempre apareceu em meus sonhos. E a lembrança dela sempre esteve comigo. Ela me ensinou muitas coisas. Com ela aprendi a rezar e com ela aprendi a ter fé. Não me arrependo de nada do que vivi, nem de ter entrado no caminho dela para tê-la perdido. Livia vencera uma batalha e perdera uma guerra contra a vida. Eu aceitei isso. E aceitei que a tive por pouco tempo, mas a época mais feliz da minha vida.

Mais anos vão passar e minha hora irá chegar em um momento. E sei que ela cumprirá a promessa, tal qual cumpri a minha. Segui em frente. Sei que ela vai me achar em outra vida. Ela é Livia Oliveira. Uma mulher que cumpre suas promessas e que nunca desiste. E foi a mulher que eu amei. A única. Inesquecível... e para sempre.

Até bem breve meu amor... até a nossa próxima vida. "

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