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Capítulo 24


No momento em que escreveu aquelas palavras, Pedro fechou o caderno. Estava agoniado demais e ler sua agonia escrita no caderno não melhorava nada. Ele suspirou e fechou os olhos. Estava sozinho ali, já que Wanessa precisara ir para casa sob um ataque de nervos. Ele próprio estava esgotado, mas tinha que ficar ali. Até o fim.
Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho do sapato de Ana. Ela quase corria pelo corredor e ele teve um lampejo de esperança. E medo. Quando ela parou na frente dele, ele a viu morder o lábio inferior. Ficou preocupado.
− Aconteceu alguma coisa?
− Nada mudou. Mas quero que você venha comigo.
− O que houve?
− Não questione Pedro. Apenas venha comigo.

Ele se levantou. Conhecia Ana através de Livia. Mas não eram íntimos. Preocupado, ele a seguiu. Olhando para os lados, Ana o conduziu até um quarto, do lado da UTI onde Livia estava internada, sem poder receber visitas, exceto pela visão através do vidro. Ana passou para Pedro uma roupa de hospital, uma touca para os cabelos e uma máscara. Ele a olhou intrigado.
− O que é isso?
− Roupa para você entrar na UTI. Agora anda logo. Amanda chegará em breve.

Ele teve uma breve ideia do que Ana ia fazer. Ele entrou no banheiro enquanto ela o esperava sentada na cama. Quando ele saiu, ela já estava impaciente.
− Ana, isso é permitido?
− Claro que não. Mas acho que você deve entrar lá. Sabe, há alguns meses, eu vi o homem que eu amava em coma. Mesmo sendo médica e um ser humano racional e frio, fui até ele e falei com ele, sabendo que não ia dar em nada. E ele acordou. E, o resto você deve saber pela Livia. Enfim, se foi um milagre, minha voz ou a cura médica não sei. Só sei que eu tive a chance de tentar. E você deve ter a sua também.

Pedro não sabia como agradecer a Ana. Nem sabia como expressar como se sentia. Ele abriu a boca para falar algo, mas Ana o silenciou.
− Anda logo.

Os dois saíram rapidamente e foram para a UTI. Ana abriu a porta e deixou Pedro entrar. Sem pronunciar uma palavra, ela fechou a porta e ficou observando o corredor.
Ela não tivera fé quando falara com Lúcio. Talvez a fé de Pedro fizesse um milagre acontecer novamente.

Pedro se aproximou da cama com lentidão. Livia recebia um soro nas veias. Estava corada, embora aparentasse estar fraca. Ele se ajoelhou do lado dela, na cama. Acariciou os seus cabelos com carinho. A rosa que ele lhe dera havia murchado, mas continuava ali, do lado dela, intacta.
Será que a vida de Livia estava condenada a murchar como aquela rosa? Será que ela não acordaria daquele sono? Ele não queria saber. Queria que ela acordasse e lhe repetisse que tudo ia ficar bem. Que eles teriam que ser forte. Fechando os olhos, encostou o rosto no rosto de Livia. Ela estava quente, para o espanto dele. Ele a encarou.

− Meu amor, acorde... por favor Livia acorde... não conseguirei cumprir a minha promessa, eu não sei viver sem você... por favor, acorde.

As lágrimas dele foram engolidas pela máscara, mas os soluços eram audíveis. Ele não sabia o que dizer. Apenas podia implorar para ela acordar. E ao ver que ela não atendia o pedido, ficou desesperado.

Chorou com mais força.

O tempo estava se esgotando. Podia ouvir Ana batendo na porta, alertando-o. Ele se ergueu. Não sabia mais o que fazer. Havia falhado. O milagre não acontecera. Antes de sair, contudo, ia provar mais um beijo de Livia. Mesmo que ela não correspondesse. Mesmo que ela não sentisse.
Ele lhe deu um selinho. Os lábios estavam colados e Pedro não queria romper o contato. Entretanto, a batida na porta o alertou novamente. Abrindo os olhos, Pedro se despediu silenciosamente de Livia. Mas quando ia se afastar, sentiu alguém apertando fortemente a sua mão.

Pedro se voltou. Livia segurava sua mão com tanta força que ele pensou que ela ia arrancá-la. Se voltou para ela e retirou a máscara que usava.
− Livia... meu amor... você... você acordou....

Livia sorriu. Sua voz saía tão baixa que ele mal conseguia ouvi-la.
− Eu te disse... te disse que tinha motivos para viver... acha mesmo que eu ia me contentar em ficar presa numa cama?

Ele não disse nada. Esquecendo do coma recente, da fragilidade de Livia, da cirurgia, ele apenas a beijou. E não conseguia parar de beijá-la.

Os dois choravam tanto que as lágrimas se misturavam. Ana abriu a porta com tanta força que podia até quebrá-la.
− Pedro... então o milagre aconteceu.
− Sim. Aconteceu. – Pedro dizia sem desviar o rosto de Livia, a quem beijou novamente, ainda chorando. A própria Ana fez um esforço para cessar as lágrimas. A cena era digna de ser filmada. Pedro e Livia chorando abraçados e Ana segurando o choro, pensando em ligar para a família. Amanda foi a última a integrar o quadro.

− O que está acontecendo aqui? Como Pedro entrou? E... Livia?
− Livia acordou Amanda. Me dê a bronca depois. – disse Ana enxugando suas próprias lágrimas
Amanda apenas sorriu junto com Ana. Mas depois recuperou a pose profissional.
− Ana, acompanhe Pedro até a sala de espera. E ligue para os Oliveira. Livia precisa ser examinada. E já.

Ana viu que a voz de Amanda vacilava. Sorrindo, tocou no ombro da chefe e olhou para o casal, que ainda choravam abraçado entre beijos.
− Dê um tempo para eles.
Amanda apenas balançou a cabeça. Era o que esperava ouvir. Agradeceu finalmente que Ana agisse como o ser humano doce que era. E ao lado dela, também começou a chorar ao ver a cena.

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