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Capítulo 20

E esse capítulo, eu preciso dedicá-lo a uma autora incrível, que pasmem quem me conhece, está me deixando meio apaixonadinha pelo Justin Bieber, e tudo isso apenas pela forma dinâmica e prazerosa que escreve... Obrigada AutoraKarinaOliveira, a sua obra A filha do Gangster, ela é estupenda!

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Estava particularmente frio naquela manhã. Livia e Ana estavam sentadas em uma praça, tomando chocolate quente. Livia tentava esquecer que amanhã era o dia da sua internação. Ana tentava esquecer a última briga que tivera com Lúcio.

− Ainda acho que você está errada. Lúcio gosta de você. E já deu provas demais disso.

− Eu sabia que ia ouvir isso. É por isso que não queria te contar nada Livia.

A amizade das duas havia evoluído. Com a convivência de Lúcio, Ana se tornara uma pessoa mais acessível, confiando em Livia algumas coisas da sua vida. Agora ela contava para a amiga sobre os vai e vem na sua relação com o ficante/namorado. Porque nem mesmo Ana sabia o que os dois eram.

− Você é complicada demais. O cara te pede uma chance. Você demora para dar. Ele corre atrás de você, faz tudo por você, disse mil vezes que ama você. E você apenas o afasta. Mas não quer terminar de vez. Lúcio sofre com a sua indecisão, ele sofre quando você não confia nele ou quando coloca o trabalho em primeiro lugar.

− Lúcio escolheu sofrer. Eu não queria ficar com ele.

− Mas ficou. E agora minha cara, ou você abraça a relação ou a abandona de vez.

− Falou a entendida em relacionamentos.

− Acredito que virei. − Disse ela fitando Pedro que estava sentado não muito longe dali, esperando as duas terminarem a conversa.

− Você não é como eu Livia. Não tem um passado, não teme o amor... você sempre procurou o amor enquanto eu fugi dele.

− E viva a diversidade. Fugindo ou não, você encontrou o amor e agora não sabe lidar com ele. Enterre o passado Ana. Seja completamente do Lúcio. Entregue seu coração e mente para ele. Se abra com ele. Do jeito que vocês estão, nesse vai e volta e desentendimentos... não aguentarão muito mais tempo.

− Talvez seja isso que eu queira que aconteça. Que ele se canse e eu não precise me magoar ou magoá-lo.

− Talvez você tenha medo de admitir que se envolveu demais e que quer abraçar a relação. Por isso tenta afastá-lo. Por isso arma brigas por motivos bobos e não deixa se levar pelas emoções.

Ana mordeu a carne da unha do polegar.

− E talvez você me conheça bem demais Livia.

− Pense com clareza Ana. O que quer da sua vida? Lúcio a tocou, isso você já admitiu. Mas o que quer agora?

− Eu... faço de tudo para ele desistir de mim. Mas não quero que ele desista. Sei que ele pensa que eu sou louca, mas meu passado ainda me persegue. Tenho medo de abraçar a relação. Mas não quero deixá-lo partir. E quando acredito que reúno forças para deixá-lo, para se esquecer daquela loucura no parque, ele desarma todas as minhas defesas. E eu o amo e tenho medo de amá-lo, como tive medo daquele beijo que troquei com ele quando tinha 16 anos. Sinto o mesmo medo agora. Quero sair correndo de novo, mas ele não deixa.

− Ele disse que não deixaria. Disse para mim quando o conheci há três meses.

− Esse é o problema. Lúcio me atingiu e me mudou como pessoa de uma maneira que ninguém conseguiu. E eu tenho medo dessa influência. E por isso o afasto. E por mais que me doa, sei que dessa vez consegui. Ele não vai me procurar novamente. Falei palavras duras demais para ele. E estou sofrendo por isso. Mas tomei a minha decisão assim que abri minha boca e proferi as palavras. Então nada do que você diga e me aconselhe pode mudar o que já está definido Livia.

− Definido? Tem certeza?

− Por que a pergunta?

− Por nada. Ah não, me lembrei. Aquele ali não é o Lúcio? - Ao mesmo tempo rido e apontando para uma figura que se aproximava. − Sim, é. Aparentemente você está enganada Ana. Mais uma vez.

− Lúcio? Aqui? Mas como ele sabia... - Ana se voltou para Livia que olhava para algum ponto no parque, tentado se fazer de inocente.

− Livia Oliveira, você tem algo a ver com isso?

− Eu? Apenas porque eu liguei para ele dizendo que estaríamos aqui? Afora isso, não fiz nada.

Ana deu um suspiro longo.

− Apenas faça isso Ana. Resolva sua vida. Termine isso, seja da maneira que for.

− Você tem razão... talvez seja melhor assim... acabar com essa indecisão.

− É assim que se fala. Vou deixar vocês a sós. Nem vou cumprimentar Lúcio, vá que você fraqueje... vou ir lá com Pedro, curtir uns momentos com ele... nos vemos amanhã.

− Amanhã? Mas amanhã não é a sua... ah sim. - Ana completou com hesitação. − Às vezes me esqueço que eu também sou sua médica. Será difícil vê-la em coma.

− Eu sei. Mas é necessário. Cuide-se. E resolva sua vida.

Sem dizer mais uma palavra, Livia deu um beijo no rosto de Ana e saiu rapidamente, acenando para Lúcio enquanto se afastava. Ana suspirou. A vida era injusta. Uma moça com muitos motivos para viver poderia morrer no dia seguinte. E ela, que se destruía aos poucos com café e calmantes tinha uma saúde boa e viveria além das expectativas. Irônico. E triste.

Lúcio se sentou do seu lado. Seguiu-se um silêncio nada constrangedor entre os dois. Ana pensara nas palavras que havia dito para ele a pouco... e pensava nas que ouvira em resposta. Sim, a relação estava condenada. Não valia a pena lutar por uma pessoa complicada e complexa... e que acima de tudo, não valorizava a pessoa que estava do seu lado... sempre.

As primeiras palavras foram proferidas por Lúcio. E foram as palavras clássicas ditas quando um relacionamento estava em crise.

− Precisamos conversar.

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