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«Pequena Desavença»

Depois daquela resposta carregada de seriedade, Eijirou arregalou seus olhos enquanto seu cérebro começou a repetir aquela informação como um disco travado. Ele teria que de fato ir embora? Mesmo? Então suas paranoias estavam corretas, afinal?

Começou a rir. Não uma risada sarcástica ou divertida, não a risada que Bakugou tanto amava no ruivo. Era de puro desespero. Um desespero tão horrendo que logo a risada deu lugar a soluços interruptos conforme as lágrimas grossas e salgadas saiam a contragosto de seus olhos. Então seria assim novamente? Já deveria ter imaginado. O beijo provavelmente havia sido apenas coisa um mero desejo momentâneo...

Katsuki estava espantado com a cena que se desenrolava na sua frente. Não imaginava que fosse feri-lo assim, se arrependia amargamente de ter falado, ao mesmo tempo que sabia que era agora ou nunca. Se foi assim agora, teria sido tremendamente pior caso tivesse revelado depois. Lágrimas já ameaçavam cair e não fazia ideia do que deveria fazer, então em pânico, entrelaçou seus braços ao redor do ruivo, abraçando-o apertado e sussurrando pedidos de desculpa em seu ouvido com o tom de voz ameno que nem o mesmo sabia que podia ter.

***

Após o término do banho continuaram calados. Nenhum dos dois tinha coragem de dizer nada. O tritão estava magoado, e com razão, mas ao mesmo tempo, Katsuki estava profundamente arrependido por ter guardado aquilo por tanto tempo e ter deixado o ruivo naquele estado. Achava que não tinha o direito de dizer nada depois de tudo. Ajudou-o a se levantar da banheira, se esforçando para carrega-lo enquanto este se secava para que sua forma humana voltasse. Quando aconteceu, o ruivo se apoiou em Bakugou, mesmo que estivesse desconfortável, ainda não era capaz de andar. 

Foram para o quarto e Katsuki pediu para que o ruivo se sentasse em sua cama enquanto arrumava algumas roupas para ele usar. O silêncio era sufocante e, por mais irônico que seja, incrivelmente barulhento. Apenas você e as vozes de seu subconsciente falando coisas para incomodá-lo, era desesperador.

O loiro voltou com uma muda de roupas e Eijirou as vestiu ainda se sentindo desconfortável com o tecido cobrindo sua pele, mas sem quaisquer reclamação sobre tal. Foi avisado por Katsuki que almoçariam, então desceram até a sala. Ambos Masaru e Mitsuki os receberam com sorrisos calorosos, pedindo que se juntassem logo, com Katsuki dando más respostas — como de costume — e Eijirou apenas respondendo com um sorriso forçado.

— Eijirou Kirishima, certo? — a loira questionou, recebendo um aceno positivo em resposta — Sou Mitsuki Bakugou. Muito obrigado por ser amigo do meu filho idiota, você parece ser um doce de pessoa. — sorriu ternamente.

— É porque ele é. — Katsuki murmurou.

— Parece que tem algo a mais rolando. — Masaru comenta contendo o riso.

Infelizmente, devido os acontecimentos anteriores, não era um bom momento para tal piada. De fato havia algo a mais e é por haver algo a mais que não era um bom momento. A feição de ambos se desanimou, o que fez com que o homem mais velho ficasse arrependido do que tinha dito. 

— Sinto muito por não ter acreditado em você antes, Kirishima — a loira disse, buscando quebrar o clima tenso.

— Não, tudo bem — sorriu envergonhado — Imagino que seja algo bem surreal para vocês mesmo.

— Falando nisso, sobre o que vocês conversaram? — Bakugou tocou no assunto, agitado, não descartando a possibilidade de que seus progenitores pudessem estar armando algo, apesar de que os conhecia bem para saber que não eram desumanos a tal ponto.

— Não se preocupe, filho — O homem de madeixas castanhas disse — Foi apenas uma conversa sobre toda essa situação repentina — explicou — Não vamos contar para ninguém, nem iremos fazer qualquer coisa que você provavelmente está cogitando.

— Acho bom — bufou, mas por dentro estava satisfeito com aquela resposta. 

Seu pai não era um mentiroso, disto sabia muito bem, então confiou de que falava a verdade. Agora pretendia agoniar-se com o segredo que escondeu do ruivo por tanto tempo, desencadeando na crise que teve no banheiro. Ou, talvez pudesse buscar uma solução para aquela situação.

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