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Capítulo 35.

POV Ludmilla Oliveira

— Eu amo você, Ludmilla.

Sua voz estava agitada e sua respiração descompassada devido à corrida que havia feito do início até o meio da ponte.

Olhei em seus olhos e foi impossível não sorrir.

Nossos rostos estavam próximos um do outro o que permitia com que seu hálito quente me acertasse em cheio.

Observei seu peito subir e descer em busca do oxigênio necessário para normalizar sua respiração enquanto a chuva caia sobre nós, nos molhando por completo.

Ela me amava.

O castanho de seus olhos estava parcialmente iluminado pelas luzes do parque, destacando seu olhar que não desgrudava do meu por nem sequer um milésimo de segundo, ansiando por uma resposta.

Brunna intercalava o olhar entre os meus olhos enquanto eu não conseguia parar de sorrir feito boba em frente a pequena mulher.

Ela me amava.

Suas palavras se repetiam, ecoando por cada centímetro meu.

Uni ainda mais nossos rostos e lentamente rocei meus lábios nos seus, fechando meus olhos enquanto o fazia.

As mãos de Brunna subiram até a minha nuca e ali encontraram alguns fios soltos, já molhados devido aos pingos de chuva, os quais ela fez questão de enrolar entre os dedos.

Senti sua boca se entreabrindo como um pedido mudo para que eu a beijasse, porém me afastei o suficiente para poder voltar a olhar em seus olhos.

E ali, prendendo o meu verde em seu castanho, deixei com que as palavras escapassem por entre meus lábios, mostrando que a recíproca sempre foi verdadeira.

— Eu também amo você, Brunna. — sussurrei.

Seus olhos ganharam uma coloração diferente. Clara. Mais que o normal. E brilhante. Muito brilhante.

Era como se ela sorrisse com o olhar.

Suas mãos ainda presas aos fios da minha nuca me trouxeram para perto, acabando com a distância entre nós e unindo nossos lábios.

Senti um arrepio percorrer toda a extensão da minha coluna para em seguida se concentrar em minha barriga no segundo em que nossas línguas se encontraram.

Eu nunca havia sentido isso antes.

Seriam essas as tão famosas borboletas no estômago?

A esse ponto nós duas já estávamos completamente encharcadas devido à chuva torrencial que caía do céu escuro.

Porém parecíamos não nos importar com a quantidade de água em nossos cabelos, muito menos com as roupas inteiramente grudadas e pesadas no corpo.

Nos beijamos por longos segundos até o ar começar a faltar, e quando nós nos separamos, pude notar o mesmo brilho no olhar da morena que agora era acompanhado de pupilas dilatadas.

Suas bochechas estavam levemente ruborizadas e seus lábios um pouco mais avermelhados que o normal devido ao beijo.

— Eu tive uma ideia. — falei.

— Qual? — ela sorriu com a língua entre os dentes.

— Você tem algum lugar para onde deva ir agora?

— Qualquer lugar que você esteja. — ela respondeu.

Sorri com sua resposta e agarrei sua mão direita, puxando-a comigo enquanto começava a correr pela ponte em que estávamos.

(Inicie: Tell Her You Love Her - Echosmith)

Sua risada ecoou por todo o ambiente enquanto corríamos juntas tentando desviar das poças d'água no meio do caminho.

A chuva continuava a cair sobre nós e parecia ficar cada vez mais forte.

— Ludmilla! — ela falou enquanto soltava minha mão e se aproximava de um dos postes de luz do parque.

Observei-a subir na pequena mureta, segurar na grossa barra de ferro do poste e contorná-lo, suspendendo seu peso para os lados enquanto se segurava com apenas uma das mãos.

Comecei a rir do que ela estava fazendo.

— Dancing in the rain, I'm happy again... — ela cantou.

Aproximei-me de onde ela estava enquanto ela girava pelo poste.

Ao perceber que estava perto o suficiente, ela voltou a se segurar apenas com uma mão, se inclinando até mim.

Nossos olhares se encontraram e não demorou muito para fitarmos a boca uma da outra.

Segurei em seu rosto e selei nossos lábios, o que a fez sorrir assim que voltamos a nos separar.

— Acho que beijar na chuva virou uma das minhas coisas preferidas a se fazer. — ela falou.

— Que engraçado, eu poderia te dizer a mesma coisa agora... — comentei. — Vem!

Voltei a segurar em sua mão e juntas continuamos a correr até a saída do parque.

Observamos as ruas movimentadas, cheias de luzes, carros, táxis e pessoas tentando arduamente fugir da chuva.

A envolvi com meu braço direito, puxando-a para mim enquanto atravessávamos a rua.

— Para onde estamos indo? Eu estou de carro. — ela contestou.

— Não vamos precisar dele por enquanto. — respondi.

Já do outro lado da rua, caminhamos até a entrada de uma loja de bebidas.

O som do sino acima da porta ressoou por todo o ambiente assim que entramos no local.

Segui direto para o corredor dos vinhos junto de Brunna, que me olhava com um sorriso carregado de segundas intenções.

Peguei uma garrafa de vinho tinto da mesma marca e safra que havíamos tomado juntas enquanto assistíamos ao pôr-do-sol no topo da cidade que nunca dormia.

Paguei a bebida no caixa e coloquei a garrafa dentro de um saquinho de papel enquanto voltávamos para a rua.

Assim que saímos, percebemos que a chuva havia diminuído um pouco, porém ainda caía da vasta escuridão do céu.

Voltamos a caminhar lado a lado pela calçada enquanto eu tentava abrir a garrafa de vinho.

Brunna olhava atentamente para os meus movimentos e ria das minhas falhas tentativas.

Paramos de andar quando chegamos em frente a entrada do metrô.

Olhei para a mulher ao meu lado e sorri.

— Eu gosto dessa ideia. Seja lá o que ela for. — ela falou.

— Que bom, gatinha. — falei enquanto voltava a segurar sua mão e a puxava em direção aos degraus.

Descemos correndo por todos os infinitos lances de escadas que levavam ao metrô e assim que chegamos à plataforma me encostei contra a parede, voltando a tentar abrir a garrafa.

Senti quando Brunna apontou a câmera de seu celular para mim.

— O que você está fazendo? — perguntei.

— Registrando sua tentativa de abrir a garrafa e falhando novamente. — ela respondeu segurando o riso.

Cerrei os olhos na sua direção e mostrei a língua para ela, levando a garrafa de vinho envolta pelo saco de papel para perto do meu rosto no momento em que ela tirou a foto, acionando o flash traseiro de seu celular.

— Você é ridícula, Brunna. — falei em um falso tom bravo.

— Eu discordo. — ela respondeu. — E sei que no fundo você discorda também.

— Eu não vou te falar nada.

— Não precisa. — ela se aproximou de mim e pegou a garrafa da minha mão. — Deixa que eu abro.

— Eu duvido você abrir. — provoquei.

— Se eu abrir eu ganho o quê? — ela perguntou.

— O que você quiser. — respondi.

— Isso é perigoso. — ela arqueou as sobrancelhas.

— Eu não tenho medo do perigo. — pisquei.

Observei Brunna segurar a garrafa com firmeza com uma das mãos enquanto com a outra utilizava uma de suas chaves para remover a rolha.

— Voilá. — ela ofereceu a garrafa para mim.

Impossível.

— Como você fez isso? — perguntei pasma, aceitando sua oferta e levando a garrafa até minha boca.

— Eu vi um tutorial no YouTube. — ela riu. — Essa foi a primeira vez que eu realmente tentei.

Ri alto de seu comentário, o que chamou a atenção de algumas pessoas que estavam sentadas pela plataforma.

— Você é perfeita, Bru. — sorri. — O que vai querer em troca? Você conseguiu abrir a garrafa.

— Mais tarde eu te conto. — ela umedeceu os lábios com a ponta da língua e abriu um sorriso.

Ouvimos o barulho do metrô se aproximando e fomos até a ponta da plataforma.

Enquanto esperávamos, aproveitei para tomar um pouco mais do líquido doce presente na garrafa.

Brunna não tirava o olhar de mim.

Assim que terminei de ingerir a bebida, abaixei a garrafa e passei a língua entre meus lábios, colhendo todo e qualquer resquício que pudesse haver ali, o que não passou despercebido pelo olhar atento da mulher ao meu lado.

Entreguei a garrafa para Brunna e observei seus cabelos esvoaçarem conforme o metrô chegava à plataforma em alta velocidade, gerando uma forte rajada de vento.

Ela fechou os olhos e segurou o riso, voltando a abri-los somente quando o metrô já havia parado, liberando a abertura das portas.

Já dentro do vagão, Brunna se escorou contra a parede enquanto eu fiquei de frente para ela.

O metrô voltou a andar e assim que o fez, a mulher a minha frente se desequilibrou, o que me fez segurar em sua cintura com certa força para evitar que ela caísse e se machucasse.

Algumas pessoas dentro do nosso vagão olharam para a cena enquanto outras nem sequer sabiam que estávamos ali.

Porém, em meio a tantos desconhecidos, uma garotinha ruiva sentada em um dos bancos próximos a nós escondeu o riso com suas duas mãozinhas.

Olhei para Brunna, que agora já estava devidamente apoiada contra a parede e ri baixinho.

— Você está bem? — perguntei.

— Para de rir de mim. — ela fez um biquinho. — Eu estou bem. Obrigada por me segurar.

Levei minha mão até uma de suas bochechas e fiz um carinho sobre a região.

— Você é tão linda... — falei.

— Você me deixa sem graça tão fácil... — ela sorriu tímida enquanto desviava o olhar.

Seu sorriso aumentou ao olhar para um ponto específico. Acompanhei seu olhar e percebi que ela estava olhando para a garotinha.

— Que criança fofa! — Brunna falou voltando a olhar para mim.

— Ela riu da sua quase queda, sabia? — falei.

— Jura? — seus olhos se arregalaram.

— Juro. — ri. — Mas ela é uma graça mesmo.

Voltamos a olhar para a garotinha que agora nos olhava com um sorriso sapeca no rosto.

Brunna acenou para ela, que acenou de volta.

Sua mãozinha era tão pequena que por alguns segundos cogitei a ideia de ir até ela e mordê-la.

— Gosta de crianças? — perguntei.

— Eu amo! Sempre me dei bem com todas elas. — Brunna respondeu de forma sincera. — E você?

— Eu também gosto bastante. Não vejo a hora de ter filhos.

— Nem eu! Imagina várias Bruninhas correndo pela sala. — ela riu.

— Seria a coisa mais adorável do mundo! — falei.

Sentimos a velocidade do metrô começar a diminuir para logo em seguida ele parar totalmente, indicando que havíamos chegado em outra estação.

A garotinha ruiva se levantou do banco em que estava sentada e estendeu sua pequena mãozinha para o homem também ruivo ao seu lado, provavelmente seu pai.

Antes de sair do vagão a pequena olhou mais uma vez para Brunna e eu, e acenou com sua mãozinha.

— Eu definitivamente morderia essa garota. — Brunna falou enquanto se desencostava da parede do vagão e caminhava até os assentos agora desocupados.

[...]

Depois de ficarmos no metrô por mais alguns minutos, Brunna e eu descemos na plataforma de uma das estações mais a frente.

Enquanto não chegávamos ao nosso destino, ficamos conversando e rindo à toa, em parte por conta do vinho que já começava a fazer efeito, mas principalmente porque estar ao lado dela me fazia feliz.

Já de volta à superfície, percebemos que a chuva havia cessado, porém continuávamos com nossas roupas e cabelos encharcados.

Olhei para Brunna, que estava ao meu lado virando em sua boca o que restava do líquido escuro dentro da garrafa de vidro e foi inevitável não sorrir.

Seus cabelos naturalmente escuros estavam ainda mais devido à água da chuva e formavam alguns pequenos cachos do meio para o final de suas costas.

— Eu conheço um lugar legal por aqui. — ela me chamou a atenção assim que jogou a garrafa de vidro no lixo.

— Jura? Onde? — perguntei.

Seus olhos levemente fechados e escuros encontraram com os meus e em poucos segundos senti nossas mãos serem coladas uma na outra enquanto eu era puxada em direção ao outro lado da rua.

Estávamos próximas aos piers de Manhattan e isso só ficou claro na minha cabeça quando Brunna começou a descer até eles.

Passamos correndo por debaixo da enorme ponte que unia Nova Iorque à cidade vizinha enquanto admirávamos as luzes dos barcos e iates parados sobre as águas calmas do Rio Hudson.

Corremos por longos minutos, sem nenhum propósito ou objetivo específico, enquanto sentíamos a bebida quente correr por dentro de nós, fazendo cada vez mais efeito.

E essa era justamente a melhor parte de estar com Brunna.

Eu não precisava ter um motivo para fazer algo. Apenas a companhia dela já era o suficiente para tornar qualquer momento inesquecível.

Com certa dificuldade para respirar, Brunna e eu começamos a ficar ofegantes, diminuindo o ritmo de nossos passos até quase pararmos de vez.

— Estou com falta de ar. — ela riu em meio às tentativas de inspirar o ar para dentro de seus pulmões.

— Encosta aqui. — falei enquanto caminhava com ela até a parede próxima a nós.

Brunna se encostou na parede e inclinou a cabeça para trás, olhando a imensidão do céu acima de nós, ainda tentando normalizar sua respiração.

— É lindo, não é? — ela perguntou.

Aproximei-me de seu corpo e olhei para o céu, observando as pequenas estrelas brilhando em meio ao preto.

— É apaixonante. — respondi.

Senti suas mãos envolverem a gola do casaco que eu usava, me puxando para ainda mais perto no instante seguinte.

— Sabe o que também é apaixonante? — sua respiração quente e descompassada atingiu meu rosto.

— O quê? — perguntei no mesmo tom de voz que ela.

— Seus olhos. — ela sorriu.

Sorri abertamente, levando minhas mãos até seu rosto e deixando com que elas escorregassem até sua nuca.

Aproximei nossos rostos e não demorou muito para sentir os lábios de Brunna deslizando sobre os meus.

Nossas línguas se encontraram e eu não pude evitar de gemer com o contato, sentindo o gosto do vinho ainda presente em sua boca.

Brunna mordeu meu lábio inferior com a precisão certa para tirar meu juízo, o que me fez prensar seu corpo ainda mais contra a parede, ganhando um suspiro agudo de seus lábios enquanto o fazia.

O beijo, que já havia começado de forma nada inocente, foi ficando cada vez mais quente e nossas mãos já percorriam o corpo uma da outra sem vergonha alguma.

— Eu... — ela quebrou o contato dos nossos lábios. — Acho que é melhor irmos para algum lugar. — sua respiração ofegante me deixava com ainda mais vontade de tê-la. — Não quero ser presa por atentado ao pudor.

Rimos juntas da sua última fala, misturando nossas respirações saborizadas com o gosto do vinho doce.

— Eu também acho melhor. — respondi.

[...]

O plano de levar Brunna até o metrô e descer na estação de Manhattan era milimetricamente pensado para que pudéssemos ficar próximas ao meu apartamento, caso ela quisesse ir para lá.

Saímos do pier onde estávamos e andamos por alguns longos minutos pelas ruas movimentadas de Nova Iorque até estarmos em frente ao meu prédio.

Ao chegarmos no meu andar, percebi que Brunna começou a passar as mãos pelos braços, o que indicava que ela estava com frio.

— O que acha de tomarmos um banho quente? — sugeri assim que entramos no apartamento.

— É uma ótima ideia. — ela falou enquanto tirava os sapatos. — Porém eu tenho outra coisa em mente.

Tranquei a porta atrás de mim assim que Brunna passou por ela e virei-me de frente para a morena.

— Ah, é? E o que exatamente você pensou? — sorri com malícia ao vê-la se aproximar de mim.

— Algo tipo assim... — ela sussurrou antes de unir nossos lábios em um beijo quente.

Minhas mãos foram para sua cintura enquanto as suas bagunçavam meus cabelos molhados.

Procurei às cegas os botões de seu casaco enquanto a beijava e poucos segundos depois a peça completamente encharcada atingiu o chão do meu apartamento.

Nos afastamos por alguns segundos para que eu também pudesse tirar o casaco que eu usava e, enquanto o fazia, observei a roupa que Brunna estava usando por baixo.

Uma regata branca, que por estar devidamente molhada, me permitia ter a visão de seu sutiã rendado da mesma cor.

Joguei meu casaco junto ao de Brunna e aproveitei para tirar minha camiseta, que demorou um pouco para sair.

Tirar roupas molhadas do corpo era um grande desafio.

Já de sutiã, voltei a beijar a mulher parada na minha frente enquanto seguíamos em direção ao meu quarto, esbarrando nos móveis pelo caminho.

Abri a porta de madeira e juntas giramos para dentro do cômodo.

Levei minhas mãos até o zíper da calça de Brunna e o abaixei, aproveitando para abrir o único botão ali presente.

Assim que o fiz, empurrei-a contra minha cama, o que a fez sorrir em surpresa.

— Eu gosto quando você fica assim. — ela falou.

Aproximei-me de seu corpo, inclinando-me sobre ela até alcançar sua cintura, para onde levei minhas mãos, segurando sua calça e puxando-a para fora.

— Você é tão gostosa! — falei.

Já com a peça completamente fora do seu corpo, subi em cima de suas pernas e fiz menção de beijá-la, porém fui impedida pela própria Brunna, que inverteu nossas posições e se colocou por cima.

Suas pernas estavam uma de cada lado do meu quadril.

Observei-a erguer os braços e tirar, também com certa dificuldade, sua regata branca, revelando o sutiã rendado perfeitamente ajustado em seu busto.

Ainda em cima de mim, Brunna levou suas mãos até o zíper da calça que eu usava e repetiu o que eu havia feito com ela, colocando-se de pé e puxando a peça para fora do meu corpo.

Sentei-me na cama e puxei o corpo da latina para junto do meu, fazendo com ela caísse sobre mim.

Sua pele, diferente das outras vezes, estava gelada assim como a minha, devido ao fato de termos ficado bastante tempo com as roupas molhadas grudadas em nossos corpos.

Levei minhas mãos até o fecho de seu sutiã e rapidamente o tirei, jogando-o em algum lugar do meu quarto. Brunna fez o mesmo com o meu.

— Eu amo seu piercing. — ela sussurrou, olhando para os meus seios.

— É? — perguntei, recebendo um aceno com a cabeça em resposta. — Então por que você não fica mais perto dele?

Brunna sorriu com malícia, inclinando seu corpo sobre o meu, me deitando no colchão e deslizando até estar na altura dos meus seios.

Sem rodeios, ela passou a ponta da língua envolta do meu mamilo direito e assim que me ouviu suspirar abocanhou-o completamente, sugando e mordendo a região sensível.

Enquanto chupava meu seio direito, com a mão ela apertava o outro, o que me fazia remexer impaciente embaixo de seu corpo.

Ela me torturou por alguns minutos antes de continuar a descer os beijos e mordidas para a minha barriga e cintura, até chegar na virilha.

Apoiei-me sobre meus cotovelos para poder ter uma visão melhor do que estava acontecendo e fui atingida em cheio pelas orbes castanhas, que estavam completamente escurecidas, olhando diretamente para mim.

Brunna sorriu de um jeito que nunca havia visto antes enquanto levava as mãos até o cós da minha calcinha.

Filha da puta.

Muito lentamente e sem desviar o olhar do meu, Brunna começou a puxar o tecido escuro por entre minhas pernas, me deixando completamente despida.

Enquanto ela jogava minha calcinha em algum lugar do quarto, fiz questão de fechar minhas pernas, impossibilitando-a de ter uma visão completa da minha intimidade, porém, assim que ela voltou a me olhar, pude notar seus olhos sendo cerrados na minha direção enquanto ela balançava a cabeça negativamente.

— Abra as pernas. — ela pediu.

— E se eu não abrir? — provoquei.

A mulher desviou nossos olhares, soltando um riso sarcástico enquanto se inclinava sobre meu corpo.

— Eu acho melhor você abrir se não quiser ficar com a marca da minha mão estampada na sua bunda. — ela sussurrou.

Senti meu centro se contrair com suas palavras.

Sem medo do perigo, virei-me de costas para a mulher e empinei minha bunda em sua direção, apoiando meu peso em meus braços.

Ouvi Brunna respirar fundo atrás de mim.

Virei meu rosto para trás o suficiente para ter a visão da mulher observando meu corpo.

O desejo escorria de seus olhos.

— Você não vai bater? — provoquei, mexendo meu corpo de um lado para o outro.

Voltei a olhar para frente e me agarrei em um dos travesseiros próximos à cabeceira da cama quando senti a mão de Brunna entrando em contato com a minha bunda, desferindo um tapa forte e ardido, que ressoou pelo pequeno cômodo.

— Puta. — ela xingou.

— Eu quero outro. — pedi.

Senti o peso do seu corpo se apoiando por cima do meu para logo em seguida ouvir sua voz rouca sussurrar ao pé do meu ouvido.

— Peça.

— Eu quero outro tapa, Brunna. — falei.

Sua mão entrou em contato com o outro lado da minha bunda, o qual ela não havia acertado ainda, onde ela começou a fazer um leve e delicado carinho.

— Peça direito. — sua voz voltou a dizer.

— Por favor. Me dá outro tapa, Bru. — fiz questão de gemer seu apelido.

A respiração pesada de Brunna bateu contra o meu pescoço, me fazendo arrepiar.

Senti o ardido preencher a região onde anteriormente ela fazia carinho e inclinei meu corpo para frente em reflexo enquanto deixava o gemido alto subir pela minha garganta.

— Agora vira de frente pra mim. — ela pediu.

Atendi ao seu pedido, virando-me novamente na cama e ficando de frente para ela, que agora já estava inteiramente nua.

Linda.

Ela se inclinou novamente sobre mim, dessa vez se aproximando do meu rosto e fitando meus olhos.

— Você me provoca demais. — ela sussurrou antes de tomar meus lábios com os seus.

Sua língua invadiu minha boca com maestria, explorando cada centímetro meu enquanto travava uma batalha contra a minha língua.

Chupei seu lábio inferior e o mordi, ganhando um gemido fraco em resposta.

Senti sua mão descer pelo meu corpo até chegar próxima às minhas pernas, que continuavam fechadas.

— Abre pra mim, vai. — ela pediu.

Não aguentando suportar a umidade em meu centro, cedi ao seu pedido e deixei com que minhas pernas pendessem uma para cada lado.

— Good girl. — seu inglês perfeitamente rouco me atingiu em cheio.

Gemi alto quando senti seus dedos começarem a massagear meu clitóris.

Depois de alguns segundos me masturbando, Brunna interrompeu o contato de seus dedos com a minha intimidade e eu gemi em reprovação.

Ela os trouxe até perto de seu rosto e sob meu olhar atento, colocou-os em sua boca, sugando-os para dentro e fechando os olhos ao sentir meu líquido entrando em contato com sua língua.

Eu poderia assistir aquela cena por horas.

— Seu gosto é viciante. — ela lambeu os lábios. — Eu não me canso dele.

Balancei a cabeça negativamente em sua direção sem ter uma reação apropriada para sua fala.

Ela ainda iria me matar.

— Me chupa, por favor. — pedi.

Seus olhos encontraram os meus para em seguida fitar meus lábios.

— Não precisa pedir duas vezes, amor. — ela falou antes de selar nossos lábios e descer pelo meu corpo até estar no meio das minhas pernas.

Brunna empinou sua bunda para trás enquanto procurava uma posição confortável para ficar.

— Como está sua visão daí? — ela perguntou, olhando para cima enquanto balançava o corpo de um lado para o outro.

Cretina.

— Me sinto no paraíso. — falei. — Ou melhor, me sinto no inferno, porque você é o próprio demônio.

Minha fala a fez rir, o que fez com que sua respiração acertasse em cheio a minha intimidade.

— Você não tem ideia do quanto é bom te ter tão entregue assim. — ela falou.

— Ai, Brunna... — suspirei. — Me chupa logo!

— Seu pedido é uma ordem.

Assim que terminou a frase sua língua entrou em contato com meu nervo, circulando-o para logo em seguida sugá-lo com vontade para dentro de sua boca.

Ela sabia exatamente o que fazer para me deixar louca.

Sua língua me invadiu e eu gemi tão alto que pude ter certeza que ao menos o vizinho debaixo deva ter escutado.

Enquanto me chupava, Brunna levou dois de seus dedos até a minha entrada, onde apenas fez menção de entrar e sair, sem de fato me preencher por completo.

— Brunna... — gemi.

Tateei meu corpo até encontrar a mão da mulher.

Eu não aguentaria por muito tempo.

— Sim? — ela perguntou ainda me chupando.

— Mete logo esses dedos em mim. — pedi desesperada.

Depois de mais alguns chupões em meu nervo, senti os dedos de Brunna me penetrarem, primeiramente de forma lenta e torturante, para em seguida assumirem um ritmo rápido e constante, gerando um som de fricção extremamente excitante.

— ISSO! — gemi alto.

— Você gosta assim? — ela perguntou em um tom gemido.

— Gosto... — tentei formular a palavra, porém ela saiu completamente gemida.

Entre as estocadas de Brunna, ela acabou atingindo meu ponto esponjoso, o que me fez praticamente gritar de prazer, já que junto da penetração, sua língua continuava a trabalhar em meu nervo rígido.

— Eu vou gozar. — avisei.

Assim que anunciei que estava próxima do abismo do orgasmo, Brunna tirou os dedos de dentro de mim, assim como sua língua.

— Que porra você está fazendo? — perguntei completamente desacreditada.

Observei-a subir em cima de mim, procurando uma posição para que nossos sexos se encaixassem.

— Eu quero gozar junto com você. — ela falou.

No momento em que sua intimidade deslizou sobre a minha nós duas gememos audivelmente, sem nos importar com o horário ou se alguém iria nos ouvir nos andares debaixo.

A fricção entre nós aumentou de ritmo e poucos segundos depois o corpo de Brunna começou a tremer sobre o meu, que logo encontrou o mesmo estado súbito de prazer da latina.

Nossos líquidos se misturaram entre nossos corpos enquanto nossos gemidos se misturaram pelo quarto, que diferente de quando havíamos chegado ali, estava completamente abafado.

Senti o corpo de Brunna ceder sobre o meu, totalmente entregue depois de gozar, e a abracei, fazendo carinho nas suas costas.

— Você é perfeita. — sussurrei baixinho.

[...]

(Inicie: Living Proof - Camila Cabello)

Depois de mais alguma rodadas de sexo, ora mais selvagens, ora mais delicadas, Brunna e eu agora estávamos deitadas na cama enquanto conversávamos sobre nós.

Eu estava deitada de bruços com meus cabelos completamente jogados para o lado, enquanto Brunna estava ao meu lado apoiando seu rosto com o auxílio de sua mão, olhando para mim.

— Seus olhos ficam clarinhos depois do sexo. — ela comentou.

— Os seus também. — respondi.

Ela riu da minha fala e percorreu o olhar sobre meu corpo parcialmente coberto pelo lençol.

Sua mão tocou minha nuca e segundos depois ela se aproximou de mim.

— Eu gosto muito dessa sua tatuagem. — ela falou fazendo carinho no desenho.

— Foi uma homenagem para a minha abuelita. — sorri.

— Que fofa! — ela sorriu.

Seus dedos desceram da minha nuca até o meio das minhas costas, onde ela dedilhou minha outra tatuagem, contornando as letras da frase contida ali.

— I am that I am. — ela leu.

— Sou o que sou. — falei.

— Qual o significado?

— Significa que eu estou viva porque eu estou viva. — ri. — Eu respiro o oxigênio das árvores ao meu redor. O oxigênio das árvores que foram feitas perfeitamente para esse planeta no meio de toda a eternidade. Uma eternidade com tudo o que existe, porque eu estou viva.

— Uau. — ela arregalou os olhos. — Isso é lindo.

— Obrigada, amor. — agradeci. — E você?

— O que tem eu?

— Não tem vontade de fazer alguma tatuagem?

— Hmmm... — ela pensou. — Já tive muita vontade, mas também sempre tive medo.

— Medo do quê? — perguntei confusa.

— Da agulha. — ela riu.

Ri de seu comentário.

— Não precisa ter medo da agulha. — falei. — Se doer, vai ser bem pouquinho. Mas é uma dor gostosa, eu garanto.

— Dores não são gostosas, Ludmilla.

— Nem a dor dos tapas que eu te dou? — arqueei as sobrancelhas.

— Ah, não. Essas são bem boas. — ela riu.

— Safada! — levei minha mão até seu quadril, puxando-a para mim.

— Só um pouco.

Sorri enquanto olhava para a mulher ao meu lado.

Seu cabelo agora estava úmido e inteiramente bagunçado depois de todo o agito e movimentação que havíamos feito nas últimas horas.

— Tem algo que eu preciso te falar. — ela começou.

— Pode falar. — pedi.

— Em relação ao meu estágio no Times... Os horários batem com os horários da loja de vestidos. — ela fez um biquinho.

— Então você não vai. — falei séria.

Suas sobrancelhas se juntaram confusas com o que eu havia falado.

— Não vou? — ela perguntou.

— Não vai mais trabalhar na loja de vestidos, porque vai estagiar no maior jornal de toda Nova Iorque. — sorri com a língua entre os dentes.

Recebi um tapinha em meu braço e logo em seguida sua gargalhada ressoou pelo quarto.

— Eu sou tão feliz contigo. — ela falou olhando para mim.

— E eu sou com você. — sorri.

— De onde você veio? — ela perguntou.

Franzi o cenho confusa.

— De Miami? — perguntei sem saber onde ela queria chegar.

— Não, boba. — ela riu. — Quero dizer, de onde você veio? Porque parece que você foi enviada pelos céus ou seja lá por quem diretamente para me salvar. Me salvar de tudo o que eu estava vivendo.

— Olha, eu não tenho ideia do que nos fez cruzar nossos caminhos. Mas sou muito grata por isso. — respondi.

— Eu também sou. — seu carinho em minhas costas ainda continuava.

— Eu te amo. — sussurrei enquanto levava meu dedo indicador até a ponta de seu nariz.

— Eu te amo muito mais, Ludmilla. — ela respondeu sorrindo abertamente.

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