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Capítulo 1 - Herdeiros do Império

Esse capítulo possuí 3377 palavras.

Boa leitura 💖

Seus olhos estavam fixos na tela de seu notebook há mais de meia hora, passara cerca de um mês desde a sua formatura na universidade de Nova York, sabia ser inteligente e mostrou isso ao longo de seus anos de estudos, notas exemplares e alto QI.

Durante seus estudos estagiou nas melhores empresas do país, mas nunca sonhou em receber um convite para trabalhar naquela que estaria no topo, o reitor da sua universidade em pessoa a indicou para o dono da empresa.

Kratos Inc. é uma empresa de tecnologia, uma das melhores do mundo, Heitor o dono da empresa era um homem sério, pertencia à realeza grega, no entanto, sua família perderá tudo ao longo dos anos, quando o mesmo era criança, com apenas vinte e dois anos, ele partiu para os EUA com a sua esposa Cibele, onde fundou Kratos, tornando-se o homem mais rico de todo mundo. Estima-se que ele conseguira uma fortuna maior de quando pertencia à realeza grega, a empresa estava dividida agora com quatro presidentes desde que Heitor anunciou a sua aposentadoria.

Os seus quatro filhos assumiram o comando da empresa, o mais velho sendo Gregory, conhecido pelos seus escândalos envolvendo inúmeras amantes, sempre aparentava ser irresponsável, comandava o setor de Marketing. Sebastian é o segundo filho, homem sério e compenetrado, conhecido por ser responsável e evita chamar a atenção da imprensa, muitas vezes parecendo o irmão mais velho, comanda o setor de finanças da empresa. Philip é o terceiro filho de Heitor, conhecido por ser baladeiro, apesar de ser responsável, comanda o setor de Design, onde são originados os produtos tecnológicos, muitas vezes por conta disso acaba trabalhando mais com seu irmão Gregory.

Agora o filho mais novo chama-se Damon, comanda a parte administrativa da empresa, conhecido por sua frieza e indiferença para com outras pessoas, nunca consegue manter "subordinados" a seu lado, devido ao seu gênio, era conhecido como um verdadeiro tirano no trabalho.

Pelo visto, Heitor achou melhor a ideia de dividir a empresa de conforme a carreira e afinidade de seus filhos, que fazer com que apenas um assumisse. Saiu de seus pensamentos lendo novamente o e-mail da empresa.

De: Sofia Hansen
Para: Agatha Stravos
Assunto: Entrevista de emprego

Bom dia,

Senhorita Stravos, com muita satisfação venho, por meio deste, avisá-la que sua entrevista está marcada para essa segunda às oito horas, se assim desejar, estaremos no aguardo de sua resposta.

Atenciosamente Sofia Hansen, Gerente do RH Kratos Inc.

Como se pudesse ter outra resposta se não um sonoro sim!

Respondeu com cordialidade ao e-mail, sentia-se elétrica após isso, não conseguia crer que conseguira uma oportunidade como essa, iria agarrá-la com todas as forças. Nada em sua vida viera de graça, tudo foi uma luta, seus pais eram muito pobres, tanto que quando conseguiram o mínimo de dinheiro partiram para os EUA em busca de oportunidades quando tinha apenas dois anos, ambos conseguiram legalizar a sua morada, trabalharam arduamente para conseguir o mínimo de conforto, não fora fácil sua vida, aos dez os pais morreram num acidente de trabalho.

Por não ter parentes vivos, foi morar em um orfanato, aos doze a diretora percebendo seu potencial a colocou para fazer um teste em uma escola particular, alcançando a nota máxima, conseguiu uma bolsa integral, no entanto, não poderia baixar suas notas, a classificação dava-se em prata, bronze e ouro. Alunos bolsistas tinham que manter a sua classificação na escala ouro, fez isso com precisão, era a primeira no ranking da escola, o que abriu-lhe as portas para universidade de Nova York.

Trabalhava em dois empregos para conseguir manter-se, estudava pela manhã, trabalhava de secretaria a tarde e garçonete a noite, muitas vezes ficava exausta, mas não reclamava, afinal mesmo com dificuldades, a vida nunca a deixou de dar-lhe oportunidades, aproveitava todas, quando venho o primeiro estágio, o fez com todas as honras, a prova disso fora a recomendação para a melhor empresa do País.

♚♕

Seus olhos fixaram-se no espelho para verificar mais uma vez a sua aparência, estava com os longos cabelos soltos, pensou em prendê-los, mas apenas escovou-os deixando-os bem arrumados, calça social preta de boca larga que usava desenhava com perfeição suas curvas deixando-a elegante, blusa cigana na cor preta, gostou do que vira, principalmente seu olhar focado, era isso que demonstraria aos presidentes, precisava apenas de uma única oportunidade para mostrar do que era capaz.

— Torcem por mim! — falou olhando para o retrato dos seus pais na cabeceira de sua cômoda, apesar de tê-los perdido cedo, nunca se sentiu totalmente abandonada, pois, os sentia sempre junto a ela.

♚♕

O relógio marcava pontualmente oito horas quando as portas abriram-se revelando uma mulher alta com cabelos ruivos cacheados na altura do ombro, seu olhar era serio e astuto, sentiu-se intimidada perante seu olhar, mas conseguira esconder bem.

— Senhorita Stravos? — a mulher perguntou com a voz serena.

— Sim, fui chamada para a entrevista — respondeu firme, ocasionando em um sorriso no rosto da mulher em sua frente.

— Muito bem! Os Demetriou gostam de pontualidade, chamo-me Sofia Hansen, sou a gerente do RH, por favor me siga para realizarmos a sua entrevista — Sofia falou sorrindo no final.

— Claro — falou estranhando.

Aquele era o setor do RH, então por que mudariam para outro apenas para a sua entrevista?

— Senhor Heitor deseja fazer-lhe a entrevista ele mesmo junto a seus filhos, sua última aquisição para a empresa antes da aposentadoria — Sofia explicou ao observar seu olhar intrigado.

— Entendo — sentia um leve frio em sua barriga, conheceria os donos da empresa logo em sua entrevista?!

O frio apossou-se de seu ser, nada poderia dar errado naquele momento, talvez eles apenas queriam assegurar-se do que o reitor falará em seu nome, não era incomum, mas isso não a deixava mais tranquila, aquela era a oportunidade de sua vida, com isso não passaria mais necessidades, ficaria segura e se possível, poderia até morar em um local melhor.

Tudo dependia apenas dela, era preciso manter a mente focada, jamais fraquejara diante um desafio, não seria naquele momento que o faria!

— Apenas seja você, fique tranquila que vai dar tudo certo — Sofia falou a tranquilizando.

— Como sabe? — perguntou com um leve tremor em sua voz.

— Intuição, apenas aja da mesma maneira que chegou aqui, tenha confiança em você mesma, que tudo dará certo — Sofia respondeu gentilmente fazendo-a acalmar-se por inteiro.

♚♕

O caminho até a sala de reuniões fora curto, seguia Sofia a passos decididos e firmes, estava disposta a lutar pelo seu futuro. A sala era escura e moderna, ao longo de uma enorme mesa jaziam sentados os homens mais imponentes que vira em toda a sua vida, mentiria se dissesse estar tranquila, naquele instante, percebera uma aura magnética emendando de cada um, com uma intensidade diferente, era muito intimidador!

— É um enorme prazer em conhecer-lhe Agatha Stravos, chamo-me Heitor Demetriou — um homem alto e robusto com os cabelos grisalhos e olhos castanhos dirigiu-lhe um sorriso amigável.

De imediato se sentiu bem consigo, como se ele fosse exatamente o descrito pelo seu reitor, uma pessoa tranquila e simples de lidar.

— Prazer em conhecê-lo, Senhor Demetriou — falou cordialmente, fazendo-o sorrir em sua direção.

— Queiram sentar-se por favor, Sofia, você também ficará — Heitor falou fazendo a mulher assentir.

Seguindo seu exemplo, sentou-se ao seu lado na mesa, levemente sem graça perante aos olhares dos executivos do local, mas estufou o peito olhando com atenção para Heitor, aquele era o momento de ser uma mulher decidida e não uma menina com medo, não havia espaços para sentimentos que a fizessem perder, era seu futuro que seria decidido.

— Esse é meu filho mais velho Gregory, ele comanda o setor de marketing da empresa — Heitor falou apontando para um homem musculoso com cabelos curtos castanhos em um corte moderno e olhos azuis.

Um largo sorriso surgiu na face do homem, que estava olhando-a maliciosamente, controlou seu gênio com todas as forças, não queria mandá-lo a merda antes mesmo de ser contratada!

— Bela dama, é um prazer em conhecê-la — Gregory falou galante.

— Prazer, Senhor Demetriou — falou com seriedade.

Conhecia bem demais a sua fama, devido aos inúmeros escândalos envolvendo-o nas mídias, não queria dar oportunidade para ele pensar que poderia algo consigo, pois, pelo que se sabia, ele não perdia a oportunidade nem mesmo dentro de sua empresa.

— Sebastian é meu segundo filho, comanda as finanças — Heitor tornou a falar apontando para um robusto homem com cabelos castanhos com os olhos incrivelmente azuis.

Era muito parecido com seu irmão mais velho, mas logo conseguiu observar a diferença, pois ele continha um olhar gentil e cavalheiro, totalmente diferente do Demetriou mais velho.

— Senhorita Stravos, prazer em conhecê-la — Sebastian falou cordialmente.

— Prazer em conhecê-lo, Senhor Demetriou — respondeu com respeito igual.

Pelo que vira as notícias eram verdadeiras, os irmãos eram exatamente como descritos pela mídia, Sebastian era claramente a descrição de um cavalheiro, enquanto seu irmão mais velho era o oposto, um total libertino, era engraçado pensar que Gregory era o mais velho ali, pois ele exalava uma irresponsabilidade fora do comum.

— Philip meu terceiro filho, responsável pela parte do design — Heitor falou apontando para um homem ruivo de olhos em um tom de mel incrível.

— Ouvimos muito a seu respeito, prazer em conhecê-la senhorita Stravos — Philip falou animado.

— Espero corresponder as expectativas, prazer em conhecê-lo — respondeu fazendo-o sorrir largo.

O sorriso dedicado em sua direção não fora nada como de seu irmão mais velho, mas sim, gentil e animado, sentiu-se bem perante a ele, principalmente por sua aura tranquila. Sentiu-se acolhida por ele, longe de querer paquerá-la como seu irmão mais velho, Philip parecia querer que se sentisse confortável naquele ambiente.

— Pelo brilhante currículo não duvido! — ele respondeu com uma piscadela marota, fazendo-a corar envergonhada.

— Tsc! Pare de ser tão entusiasmado com uma empregada! — ouviu uma voz rouca falar com raiva.

Seu olhar se dirigiu em direção a tal voz, encontrando olhos em um cinza profundo, seu olhar era arrogante e irritado, no entanto, ele nem ao menos o olhava, seus olhos estavam fixos em seu pai, fazendo-a se encolher levemente, nunca encontrara ninguém tão intenso assim.

— Damon! — Heitor ralhou fazendo com que o filho olha-se fixamente por longos minutos para o pai, ele parecia ter uma ira contida, no entanto, não ousou falar nada ao pai.

— Como pode ver me chamo Damon, acho uma perda de tempo tudo isso, podemos partir logo para a entrevista? — Damon perguntou friamente.

Aquele homem deu-lhe nos nervos!

Sua arrogância parecia preencher todo o ambiente, era impossível existir alguém tão idiota assim!

Ele agia como se ela fosse uma espécie de praga, nem ao menos dignou-se a olhar em sua direção ao falar consigo, seu sangue ferveu naquele instante, sentia vontade de dar-lhe um belo murro naquela face fria como mármore.

— Perdoe-me pelo meu filho, ele não quis ser indelicado — Heitor falou frisando bem a última palavra como um aviso.

Pelo canto do olho, observou-o revirar os olhos, totalmente irritado com seu pai, pelo visto, o Demetriou mais novo discordava totalmente do pai, ele era exatamente o que foi lhe dito, um cara com uma arrogância sem precedentes!

— Tudo bem, senhor, entendo a pressa dele — falou cordialmente tentando controlar seu gênio.

— Como pode ver, sua entrevista deveria ser realizada pela Sofia, no entanto, como é um pedido pessoal meu, achei melhor que fizesse diretamente conosco, ainda mais que vai trabalhar diretamente com Damon — Heitor falou sério olhando para o filho mais novo, fazendo-o lançar um olhar gelado em resposta.

Céus!

Trabalharia diretamente com o homem mais arrogante do planeta!

Precisava daquele emprego, mas pelo visto, ele não fazia total questão de tê-la ali, nem ao menos disfarçava seu semblante irritado, teria que se controlar e pisar em ovos perto dele, não poderia desperdiçar a oportunidade da sua vida por conta de um idiota.

Como se adivinhasse seus pensamentos, pela primeira vez, Damon direcionou o olhar em sua direção, deixando-a aflita, ele a olhava como se fosse alguém suja, o nojo estava evidente em sua face, não conseguia entender os motivos dele ser assim consigo, afinal ele nem a conhecia.

Ele poderia ser tão arrogante ao ponto de tratá-la daquela maneira apenas por serem de classes diferentes?

— Certo, Senhor Demetriou — falou segura olhando para o Demetriou mais velho.

— Não precisamos saber do seu currículo, tão exemplar que chamou a atenção de inúmeras concorrências, o que quero mais acertar é sobre o cargo, sei que se formou economia e negócios, o cargo disponível é na área de administração, onde poderá executar o curso do qual é formada, será auxiliar de Damon, sua sala será a frente a dele, concorda com isso? — Heitor perguntou ignorando a evidente revirada de olhos do filho mais novo.

— Sim, estou! — falou segura.

Não permitiria que a arrogância daquele ser estragasse seu futuro, tudo que precisava era ignorar a existência dele, mesmo que sua vontade fosse socar sua cara, apenas para retirá-lo daquele semblante irritado.

— Pelo que vejo, mora do outro lado da cidade quase fora, na verdade, pela rota, demora cerca de quase duas horas para chegar aqui, teria disponibilidade de mudar-se para mais perto? — Heitor perguntou com gentileza.

Engoliu a seco, morava em um pequeno apartamento quase fora da cidade, era simples e modesto, mas era o que seu dinheiro podia pagar, não tinha como mudar-se para uma área mais perto da empresa, já que a área era a mais cara da cidade, ao menos não antes mesmo de receber seu primeiro salário, pretendia, sim, mudar-se, mas apenas após juntar um dinheiro, não poderia ser imprudente desta maneira.

— Pergunta estúpida, está na cara que ela não tem condições, não passa de uma empregada! — Damon falou chamando a atenção para ele.

— Damon, modos pelo amor dos céus! — Heitor falou seriamente, fazendo-o bufar.

— Perdão Senhor Demetriou, mas o seu filho tem razão, como pode ver em minha ficha sou órfã, nunca tive condições e nem parentes para bancar uma vida melhor, o apartamento em que vivo é o que posso pagar com meu atual emprego de garçonete com muito orgulho, aliás, como sabe bem, me formei a pouco mais de um mês — falou segura ignorando o moreno.

Não deixaria ninguém a rebaixar, estava precisando do emprego, mas nem por conta disso deixaria com que ele pisasse nela, não tinha vergonha nenhuma de suas origens, muito menos de sua morada, se fosse preciso dormir menos para conseguir esse cargo, faria com muito gosto, afinal, seria uma situação passageira.

Heitor olhou-a com orgulho evidente em seu olhar, era quase um brilho paterno, o que a deixou feliz ao lembrar-se de seu pai, os irmãos de Damon olhavam-no atentamente como se esperasse uma explosão do Demetriou mais novo, este que apenas lançava um olhar gélido em sua direção, ignorou-o com prazer, não daria oportunidades para que ele continuasse a pisar nela.

— Desculpe a intromissão senhor, mas tenho uma vaga em meu apartamento, não me importo de dividi-lo com a Agatha — Sofia falou chamando a atenção para si.

Sentiu uma leve coloração queimar em suas bochechas, não conseguia esconder a vergonha que sentia, não queria pensar que a mulher estava fazendo isso apenas por pena.

— Oh?! Que maravilha! — Heitor exclamou animado.

— Aceita? — Sofia perguntou gentilmente, explicando sobre onde morava e como funcionaria a divisão, aquilo a pegou de surpresa.

Sua vida estava dando uma guinada absurda, como ela passou a fazer parte do quadro de funcionários da melhor empresa e possivelmente morará num lugar que parecia quase o triplo do preço pelo qual ela pagava no seu?

 — Claro, obrigada Sofia! — falou com certa vergonha em sua voz.

— Isso resolve a questão da localidade, falo isso, pois, tens que estar pontualmente às oito horas na empresa, vai ficar muito complicado as viagens ao longo dos dias, não quero sobrecarregar você, não posso pedir para dormir menos apenas para ficar com o emprego, na Kratos, presamos muito pelos nossos colaboradores — Heitor falou com gentileza.

Sentiu-se acolhida, tudo estava indo exatamente como queria, aliás, estava indo além, nem em seus maiores sonhos, tivera uma ideia daquelas, sentia-se tão alegre!

— Seja pontual, detesto atrasos dos subordinados, uma única falha sua e será rua para você! — Damon resmungou fazendo-a sorrir doce para ele.

— Estarei pontualmente às oito horas, senhor Demetriou! — respondeu com graça, fazendo-o bufar.

— Esse será o seu salário, além-claro de todas as bonificações como auxílio médico, por exemplo — Heitor falou ignorando o filho.

Ao pegar o contrato das mãos dele, não pode impedir-se de arregalar os olhos, o salário que receberia seria suficiente para viver uma vida tranquila, sentiu seu peito aquecido com isso, seu esforço estava começando a dar frutos.

— Rapazes, desejam acrescentar algo? — Heitor perguntou olhando para os filhos.

— Está solteira? — Gregory perguntou sorrindo com malícia.

— Gregory! Ignore-o por favor! — Heitor falou olhando furioso para o filho.

Gregory apenas revirou os olhos, não conseguia acreditar em sua audácia em perguntar-lhe algo assim, ainda mais sendo casado, pior em frente aos seus familiares!

Sabia que ele pouco se importava com isto, mas não permitiria que agisse assim consigo, não era como as mulheres que ele estava acostumado.

— Qual seu projeto de vida? — Sebastian falou suavemente, chamando a atenção.

Não conteve o alívio em seu semblante, assim como o sorriso, aquela era a pergunta mais simples e direta, pois somente tinha um projeto, desde a morte de seus pais.

— Realizar os sonhos dos meus pais, eles almejavam um futuro brilhante para mim, conseguir realizar cada conquista é como se a presença deles ainda estivesse constante em minha vida — a resposta pareceu agradá-lo, pois ele ofereceu um sorriso mínimo em concordância.

— O que mais odeia num ser humano? — Philip perguntou fazendo-a sorrir.

— Julgamentos, julgar pela aparência, status ou apenas por conta das pessoas serem diferentes, odeio pessoas mesquinhas — falou como uma leve alfinetada para o Demetriou mais novo, que a olhou irritado, fazendo os irmãos lançarem olhares gozadores em sua direção.

— Adorei você! — Philip falou sorrindo largo.

— Quero apenas falar-lhe para que se coloque em seu lugar, não é privilegiada em nada aqui, pode muito bem-fazer amizades com todos, inclusive meus irmãos, mas saiba que seu chefe serei eu, não vou aceitar nada menos do que a perfeição — Damon falou com tanta arrogância que deu vontade de socar aquela cara.

— Entendi perfeitamente isso, serei contratada para ser executiva que irá auxiliá-lo no setor de administração, sei muito bem que sou uma empregada e não espero tratamento diferenciado, só quero deixar algo bem claro, não vou aceitar que me despreze! — falou com raiva fazendo-o trincar o maxilar devida a ira.

Sua paciência possuía limites, perante a ele, estava esgotada, imagine como seria o restante de seus dias?

Teria que se controlar para não matá-lo!

— E não deve aceitar isso de ninguém, aliás! — Philip falou olhando com repreensão para o irmão.

— Pode ser o chefe, mas saiba que não poderá demiti-la! — Heitor falou com seriedade fazendo o filho franzir o cenho.

— Como assim? — Damon perguntou entredentes.

— Agatha está sendo contratada diretamente por mim, a menos que tenha um motivo para demiti-la, sugiro que não a ameace por besteiras! — Heitor frisou bem, fazendo o filho bufar contrariado.

— Damon, por favor — Sebastian falou suavemente ao perceber que ele retrucaria seu pai.

— Certo! — ele resmungou contrariado.

Não conseguia compreender os motivos dele ser assim consigo, mas não lhe daria atenção, percebera que ele queria que desse um passo errado, não poderia fazer isto.

Sua atenção foi tomada quando percebeu o Demetriou mais velho se levantar e ir em sua direção, não conteve o sorriso ao vê-lo erguer a mão firme para apertar a sua.

— Bem-vinda a Kratos Inc. espero com honestidade que seja muito feliz na empresa, qualquer coisa, estaremos à sua disposição — Heitor falou carinhosamente.

Não conseguiu conter o suspiro de alívio, ao menos isso a deixaria em segurança, estava feliz pelo emprego, finalmente parecia que tudo entraria nos eixos, sentia que onde quer que seus pais estivessem, estavam muito felizes por ela.

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