Privet Drive
Passam-se quase dez anos desde a chegada dos gêmeos Potter a Privet Drive, deixados á porta dos únicos parentes vivos muggles que abominavam qualquer tipo de magia...
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As vidas dos potters não eram facilitadas de todo, dormiam numa dispensa minúscula debaixo das escadas, partilhavam o seu suposto quarto e todos os seus pertences, incluído roupa do primo Dudley e claro a cama
O anexo era demasiado pequeno para caber duas camas e os tios não se davam ao trabalho de gastar qualquer tipo de dinheiro num beliche para dormirem os dois.
Mas era precisamente as suas dificuldades que os tornavam tão unidos, quando um apanhava do primo, o outro distraia o mesmo e á primeira oportunidade pregava-lhe uma chapada ou uns chutos bem dados, por muito que apanhassem depois dos tios valia a pena porque o outro ficava minimamente bem.
Com o tempo conheciam cada barulhinho da casa, desde o barulho das cartas a caírem na caixa do correio a cada zona das escadas e soalho que rangia, permitindo Sam muitas vezes roubar comida para o irmão, mas não se enganem....
Sam limita-se a tirar a comida sem deixando nenhum rasto do culpado ou algum vestígios do ato tirando mínimas coisas para ninguém reparar.
Harry era um garoto magrelo de olhos verdes e cabelos castanhos rebeldes assim como a irmã, tinha uma cicatriz engraçada na testa.
Já Sam, era praticamente igual ao irmão mudando o facto dos olhos serem da cor de mel possuir um cabelo até aos ombros e uma cicatriz engraçada no pescoço.
AGORA.....
Os dois no momento estavam adormecidos, mas não por muito mais tempo pois logo a tia petúnia...
(que na opinião de Sam parecia uma galinha depenada, terrivelmente pálida)
Tratou de os acordar, como sempre aos murros na porta, ambos perguntavam-se um ao outro quando a porta iria partir.
-PEQUENO-ALMOÇO!!! Rápido - gritou Petúnia
Após o discurso irritante da galinha sem penas ambos se levantaram e puseram os seus óculos redondos levemente partidos na haste.
Era o seu 11 aniversário.....
-Parabéns mana....- disse harry abraçando a irmã que estava quase a cair para o lado devido ao sono.
-Parabéns hazz...- esta abraça-o de volta, ela nunca admitia mas gostava bastante dos abraços dele.
Mas logo se afastaram não queriam ter que lidar com os tios, saíram do cómodo e como era habitual harry foi fazer o pequeno almoço enquanto Sam punha a mesa e ia buscar o correio, só não esperava que Vernon falasse uma coisa....
-Dudley, podes ir buscar o correio?
Não é que Sam esperasse que o outro aceitasse mas mesmo assim ficou a olhar enquanto os tios e o primo se sentavam a mesa.
-Mande a Sam apanhar, é o trabalho dela!- disse o primo enquanto tirava bacon e salsichas para o prato.
-Tas a olhar para onde pirralha?! Não o ouviste?Vai apanhar o correio - disse Vernon rispidamente.
Sam rolou os olhos e foi buscar o correio
Esta foi até á porta e pegou nas cartas que lá havia.
No total havia 4 cartas, uma para a tia Petúnia, outra para o tio Vernon e outras duas....para si e para o harry?
A gêmea não entendia o porquê da carta quase ninguém sabia da sua existência....
Por experiência própria, já sabia que os parentes sempre lhe tiravam quaisquer resquícios ou motivo de felicidade então não tardou de atirar as cartas suavemente para o chão empurrando as cartas para debaixo do armário onde dormiam.
-Ainda demora muito pirralha?! - gritou o tio Vernon da cozinha.
-Hm....não desculpe estava distraída ao pensar no porquê da porta ser branca e em como os detalhes na madeira serem salientes...
Sam caminhou então para a cozinha vendo o seu irmão parado a olhar para os tios e o primo enquanto comiam, cambaleou até a sua tia e fingiu uma queda quando ia entregar a última carta para o tio.
-Acho que ela não está bem- disse Dudley de boca cheia enquanto os seus pais olhavam para ela meramente assustados.
Para completar o seu teatro e torná-lo mais realista o estômago de Sam entoou um ruído bem alto, e esta mete a mão na barriga a fingir dor.
Contragosto, a tia Petúnia enfiou ovo e bacon em duas bolas de pão e entregou-lhe - Leva para a dispensa e come, daria muito trabalho se fosse contigo para o hospital, teríamos de explicar o porquê da situação se é que me entendes.... harry vai com ela e certifica-te que ela come.
-O...obrigado- diz Sam fingindo fraqueza.
Harry foi rápido em ajudar a sua irmã a caminhar para o cubículo, quando este fechou a porta, Sam começou a rir baixinho e entregou um pão ao irmão sentando- se despojadamente na mini cama.
-Eu devia ir para aulas de teatro....acho que me daria bastante bem...
-Obrigado mas não arrisques fazer isso muitas vezes, podem começar a desconfiar- disse harry com um sorriso torto nos lábios.
- Não tens de quê....a propósito recebemos uma carta uma para mim e uma para ti, apenas tens de controlar os ânimos.
-Serio?! Como e que conseguiste sem te verem?
-Bastou empurrar para debaixo da porta da dispensa. - disse Sam encolhendo os ombros.
-Certo..... Vamos abrir?
Após esta fala Harry entregou a respectiva carta á irmã...
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