🔞o n e. a m b i t i o n 🔞
Boa noite, meninas! Contamos com seus votos e comentários, pois eles são de extrema importância pra sabermos se este continho está agradando.
Beijos, amigas autoras ; *
"Ela tem sangue frio como gelo
E seu coração é de pedra"
― Bryce Fox, Horns
C H I C A G O
K A T H E R I N E
Ambição .
/ambitĭo/
Em uma pesquisa rápida afim de encontrar o significado da palavra ambição você achará o seguinte conceito.
a. - Forte desejo de poder ou riquezas, honras ou glórias; cobiça; cupidez.
b. - Anseio veemente de alcançar determinado objetivo, de obter sucesso; aspiração, pretensão.
Bem, eu me encaixo em cada adjetivo dado nesse conceito. Eu sou uma pessoa ambiciosa. E não, eu não, me envergonho em admitir isso.
Minha sede por poder é tão grande quanto minha necessidade de obter sucesso em cada coisa na qual eu coloco minha atenção.
Foi assim desde criança e será assim até que eu vá para minha lápide.
Meu pai costumava dizer que quando nascemos somos todos predestinados a algo, em tese sua teoria é bonita, se não fosse pelo simples fato que ele costumava-me dizer isso apenas para lembrar-me que como mulher eu jamais iria alcançar qualquer outro patamar que não fosse um de dona de casa, mãe e esposa submissa, mesmo acreditando que não havia nada de mal em ter esse tipo de ambição, no entanto eu sempre quis mais.
Robert Patterson, era um desgraçado abusivo que tinha uma prazer doentio de me infligir dor fosse por surras ou humilhações. Seu desgosto era tão evidente que ele não se importava em fingir ou esconder. Esse desprezo era resultado de uma gravidez indesejada ou melhor dizendo de uma criança indesejada, ele nunca aceitou o fato de eu ter nascido mulher ao invés de homem.
Quando a maioria das crianças da minha idade estavam aproveitando suas infâncias brincando, eu estava gastando minhas tardes em atividades extracurriculares, sem conhecimento do meu pai, eventualmente cresci, fui aceita em Harvard para estudar economia,vi nisso minha oportunidade de fugir e foi o que fiz. Passei quatros anos sendo o topo da classe. Nunca fui boa em perder por esse motivo desencadeei meu espírito competitivo, onde perder não era aceitável, pelo menos para mim.
Isso naturalmente me trouxe problemas. Assim como eu, existe pessoas que não aceitam ser a segunda melhor.
Foi aí que as perseguições de meus colegas de faculdade começaram.
Para a decepção de meus algozes, eu era vacinada de gente que queria me pôr para baixo. Tinha vivido tempo demais na companhia de um homem machista e com seus repúdios contra minhas escolhas para ser batidas por um grupinho de crianças ricas que não estavam costumadas a perder.
Infelizmente vivemos em um mundo que não foi feito para as mulheres. A sociedade é machista e não nos enxergam como nada mais que uma boceta de pernas.
Todavia eu quis provar a mim mesma, ao meu pai e a quem que duvidasse de mim.
Que eu era capaz.
E eu consegui, não foi fácil, mas eu consegui.
Era por isso que meu esforço em sempre ser a melhor em tudo era reconhecido. Devo em parte atribuir isto ao meu pai, eu sempre estive tão empenhada em lhe provar que iria colocar o mundo aos meus pés que eu tenho o sentimento que nada que possuo é o bastante.
Esse era o mau de ser uma pessoa ambiciosa, você sempre quer mais, muito mais.
A cada noite que eu deito em minha cama, faço questão de lembrar suas palavras.
"O mau de mulheres como você Katherine é acharem que suas aspirações a levaram para algum lugar. Nenhuma mulher que tem ambições que somente homens deveriam ter, conseguiram chegar ao topo. Com você não será diferente".
Pobre tolo.
Tanto consegui como hoje eu sou a mulher mais respeitada de toda América. O mundo estava aos meus pés, pronto para ceder as minhas vontades. Minhas aspirações não me cegaram, pelo contrário, foram elas que me fizeram seguir em frente.
Gostaria que ele estivesse vivo apenas para lhe dizer que sua teoria e sua imposição foram vencidos por mim.
Eu queria apenas ver pela uma última vez seu típico olhar de desgosto quando visse meu rosto e nome explodindo pelos canais televisivos e jornais, indicando o que a filha que ele renegou já conquistou e que estava a um passo de conquistar.
Eu sou Katherine Patterson Laws governadora de Illinois e futura presidente dos Estados Unidos.
Ao alto do pódio que foi feito especialmente para mim, eu olho ao redor da opulenta sala principal do Institute of art de Chicago. Todos os olhos estão voltados para mim à espera do meu discurso.
Até mesmo meus adversários, aqueles que tramavam por minhas costas, e que se dirigiam a mim secretamente como a cadela estão aqui. Com certeza não para me prestigiarem, o intuito deles aqui não é outro que não seja a ansiedade para que eu falhe e com isso eles me mandem para de baixo do tapete, deixando assim o caminho livre para que eles usurpem meu lugar.
Me contenho em revirar os olhos e sorrir lentamente contemplando cada segundo disso tudo.
Não é todo dia que um político é homenageando com honras pelo trabalho feito por um estado que estava sendo praticamente destruído em meios a violência e corrompidos pela drogas, mas eu tinha conseguido e isso era apenas mais um dos passos, já o que eu almejava estava a um palmo de minha mão.
Sorrindo singelamente eu deixo que as palavras fluíssem de meus lábios com facilidade.
―Há quatro anos eu fui eleita como governadora desse estado. No entanto não foi fácil e assim que assumi o governo eu me deparei com uma realidade triste. Chicago infelizmente ainda não foi limpa cem por cento, mas as nossas taxas de criminalidade caíram drasticamente. Nossas crianças estão cada vez menos nas ruas, assim como o número de mortes diminuíram. ― sou obrigada a parar meu discurso por uma salva de palmas.
As pessoas pareciam em êxtase com os dados exibidos. Reprimo a vontade de sorrir diante as carrancas de alguns opositores. As palmas cessam e eu finalmente volto a falar.
― Foi um trabalho difícil, árduo. Contudo completamente gratificante, nesses quatros anos eu tive oportunidade de conhecer pessoas me ajudaram nessa caminhada fazendo essa estrada tão tortuosa menos densa de enfrentar. Por isso que este prêmio no qual ganho, hoje eu dedico a todos aqueles que estiveram ao meu lado nessa longa jornada, esse prêmio vai também ao meu marido. ― busco com os olhos Maxwell, e o encontro apenas alguns metros de distância de onde estou.
Um sorriso de orgulho dançando em seus lábios, ao seu lado, está Emilia em seu longo vermelho que contrastava perfeitamente com o tom de sua pele negra, minha assistente pessoal trata de sorrir ao perceber que é alvo de meu olhar.
Sua aproximação de Maxwell não me deixa feliz ao mesmo tempo que também não me irrita.
Emília era insignificante demais para causar esses sentimentos a mim e por tabela destruir minha noite.
Nunca confiei cem por cento nas pessoas, e se houvesse a possibilidade dels estarem envolvidos, eu saberia. Por enquanto eu permitia que ela ainda olhasse furtivamente.
Fingiria não ver esse detalhe, eu não tinha tempo para perder com a paixão juvenil de minha assistente pelo meu marido.
E não era como se Max não soubesse, que testar meus limites era como dá um tiro no próprio pé. Assim como Emília que me conhecia o bastante para saber que se meter em meu caminho seria para ela como sua própria destruição.
Ergo a mão e aceno para Max, que sussurra um 'eu te amo'.
Imito-o com o mesmo gesto.
Mentirosa
Prossigo a falar.
― Por sempre ser tão paciente e atencioso com meus horários e loucuras. Agradeço-o por ser tão bom marido e pai para nosso pequeno Rune. ― eu não posso e nem quero parar o sorriso de alegria ― E o único sincero da noite. ― ao citar o nome de meu homenzinho.
―É por ele também que busco a melhoria para nossa cidade. Porém, acima de tudo eu devo um muito obrigado ao povo de Illinois por sempre estarem dispostos em trabalhar ao meu lado para nossa melhoria. Um muito obrigado a cada um deles e espero contar com o apoio de todos em minha candidatura como Presidente dos EUA. Boa noite e muito obrigado. ― finalizo afastando-me do palanque.
Sou ovacionada por todos.
Uma enxurrada de flashes direcionados a mim fazem com que eu abaixe o rosto para evitar uma cegueira eminente.
Percebo pelo canto do olho a aproximação de um homem e demora um pouco para que eu tenha conhecimento de quem de fato é a pessoa que irá entregar-me a medalha de cidadão modelo de Chicago.
Todo meu corpo entra em alerta. Meu sorriso congela diante ao seu que mostra que está se divertindo com a situação.
Caralho.
Como Emília havia esquecido de me dizer quem era a pessoa que comandaria este show patético?
Olho de relance para ela que balança a cabeça de forma contida, quase um pedido de desculpas. Ignoro-a deixando saber que ela está em maus lençóis.
―Governadora Katherine Patterson... ― a forma que meu nome deixa seus lábios soa como uma prece laslascívia, imoral.
Levanto o queixo para cima e meu olhar encontra com o de Marcus Greyson, meu maior rival e desafeto político.
Sua inspeção sobre mim é imprópria, ele parece querer me despir a cada vez que nos encontramos. O que só aumenta meu desprezo em relação a ele.
Um sentimento que já é colossal.
― Greyson... ― limito-me a dizer o fazendo sorrir com maledicência.
Aproximando-se como uma serpente traiçoeira em seu elegante terno grafite de grife que caí com perfeição sobre seu corpo enorme. Ele faz questão de invadir meu espaço pessoal em uma aproximação que é mais do que é permitida quando se trata de um homem com sua fama infame e uma mulher casada.
Porém não é de se assustar uma vez que este homem desconhece qualquer regra de decoro.
Eu posso sentir todos os olhos sobre nós, enquanto sua mão repousa em minha cintura e seus lábios se arrastam em minha bochecha. Os pelos bem aparados de sua barba arranham a minha pele sensível.
―Um belo discurso Patterson! ― seus olhos azuis escuros brilham maliciosamente.
Uma corrente elétrica passa pelo meu corpo se concentrando diretamente em minha boceta que lateja enquanto muito discretamente ele encosta a ponta da língua contra minha orelha e sussurra.
― Embora, não tão belo quanto você. ― Elogia e eu perco a capacidade de raciocinar quando seu cheiro másculo se impregna em mim.
Perscrutando seu olhar pelo meu corpo, Marcus deixa cada parte minha em alerta. Meus mamilos traiçoeiros se arrepiaram, marcando a seda cara do vestido vermelho longo no qual eu usava. Um calor sobrenatural subindo pelo meu pescoço,e entre minhas pernas eu sentia arder e queimar fazendo meu clitóris já inchado latejar. Minha vagina melada é o motivo pelo qual eu o mantenho longe de mim.
Oh Deus!
Eu o odiava por me causar essas reações. Diabos eu odeio esse homem demasiadamente para ter tesão por ele. Culpo essa loucura a falta de sexo com Max.
― Obrigada. ― descanso a mão em seu ombro e abaixo o tom. ― Agora recue. ― A ameaça sai entredentes.
Estou excitada e com raiva. Muita raiva e demasiadamente excitada.
Ele percebe, pois abre um sorriso lento e sinuoso.
― Seu desejo será realizado em um minuto, Slátky ― provoca-me, fitando meus lábios com olhos desejosos e torna a me encarar.
Manter a compostura é algo quase impossível na presença dele. Seu magnestimo e descaramento mexem comigo a ponto de fazer me comportar como uma criança mimada e petulante, e eu não sou assim. Mascaro minhas emoções com frieza.
― Então faça um favor para nos dois e seja rápido. ―inclino o rosto para o lado. ― Não vamos nos forçar a ter que suportar a presença um do outro mais tempo que necessário.
E indo contra a reação que eu espero dele, o infeliz rir como se eu tivesse acabado de lhe contar uma piada. O que chama atenção de algumas pessoas para nós.
― Adoro seu senso de humor negro. ― reviro os olhos pelo seu tom divertido. ― Mas como eu estava dizendo.. ― Ele para e espera
Eu não sabia onde ele queria chegar com este joguinho e confesso que já estava perdendo a paciência.
Assenti com a cabeça, me negando a dá a ele mais do que isso.
―Te admiro Katherine, você é uma boa governadora devo dizer... ― murmura. Boa? Eu sou maravilhosa. Tenho que tragar a vontade de retrucar pois quero ver até onde ele vai com esse discurso. ― No entanto a presidência é outro patamar que requer muito mais que fazer o serviço de limpar as ruas.
Marcus me encara seriamente e quase em um tom de ameaça ele diz :
― Sugiro que você pense bem e resolva ir brincar de menina crescida em outro quintal, já que a presidência não é para qualquer um.
Engulo a irritação, sei que ele estar me testando, querendo que eu perca o controle. Deslizo a mão em sua gravata borboleta, arruamando-a suavemente, seus olhos estão em meu rosto mas sei que ele estar em alerta aos meus movimentos.
O encaro e sorrio docemente.
― Vamos ser sincero Greyson, você não me ameaçaria se não sentisse que eu sou uma adversária a altura. ― umideço meu lábio inferior e por baixo dos cílios sussurro, apertando a gravata no seu pescoço . ― Então sejamos sinceros, se a alguém aqui que pode dá para trás, esse alguém é você.
Ele tira minha mão da gravata e diz algo que me surpreende.
― Cuidado Patterson sua insistência pode lhe render uma série de problemas. Talvez até mesmo os segredos que você guarda tão profundamente poderão vim a borda manchando essa sua posse de mulher exemplar... ― tento não mostrar tanto o quanto suas palavras me afetaram. Ele olha por cima de meu ombro para um ponto atrás de mim.
Viro-me para ver o que ele olha e me deparo com Maxwell nos olhando de forma confusa. Minha espinha gela.
Volto a fita-lo e com toda calma forçada eu lhe digo. ― Não tente me intimidar. Não há segredos em minha vida Greyson... ― Marcus sorri como se soubesse que eu mentia ao afirmar isso.
Contudo, antes que eu possa dar continuidade no que eu estava dizendo uma mulata alta se aproxima de nós segurando um arranjo de lírios brancos os entregando a Greyson.
― Obrigada! ― ele a agradece com uma piscadela e se volta para mim. ― Essas são para você governadora, um presente escolhido especialmente por mim... ― pego-as sem muita vontade.
Torci meus lábios suavemente no que parecia um sorriso.
Args!
Odiava lírios brancos, eles remetiam a morte além de serem flores horríveis e terem um cheiro desagradável
Era um aviso que Greyson estava querendo me dá?
― Deveria guardar essas flores pra seu enterro Marcus ― retruquei e ele gargalhou.
― Não seja assim Katie. ― piscou quando o seu riso cessou. ― E a medalha é sua como a cidadã honrosa que você é. ― as palavras saem com duplo sentindo. Eu quero lhe bater, esbofetear seu rosto por sua afronta. Mas tenho que me conter em meio a essa gente. Ele se diverte diante do meu estado.
― Se me der permissão... ― Marcus não espera minha resposta e desliza a medalha em cima do meu peito conectando-a ao tecido do vestido. A ponta do seu dedo gira sobre meu mamilo duro e sua expressão muda.
Inclinando-se ele faz menção de beijar-me no rosto quando eu me afasto suavemente, sem alarde.
― Reconsidere minhas palavras, Katie... ― o pedido é baixo.
Estreito meus olhos e abro um sorriso venenoso já composta. Se ele achava que eu recuaria como uma criança assustada ele estava errado.
― Nada vai ser reconsiderado Marcus. Tanto quanto você pensa que pode me ameaçar eu também posso lhe retirar alguns esqueletos de seu armário. ― Abaixo minha voz. ― Porque não há segredos que possamos esconder por toda nossa vida, não é mesmo?!
Sua expressão continua imperturbável, embora sua têmpora direta lateje, com um sorriso indulgente eu me viro e desço os degraus. As pessoas olham entre nós dois. Já é de conhecimento de todos nossas diferenças, sei que muitos esperam pelo dia que iremos nos digladiar sem se importar com a presença das câmeras ao nosso redor.
Olho uma última vez por cima do ombro e encontro com o olhar fixo em minha bunda. Rindo de lado
Cretino arrogante.
No último degrau Victor meu secretário e Emília me esperavam com rostos apreensivos.
Paro em frente à minha assistente e entrego-a os malditos lírios brancos. ― Jogue-as no lixo mais próximo. - falo baixo sem olha-la. Vejo-a querendo retrucar e lhe corto antes que ela consiga fazer. ― Agora! .
Contrariada ela se vai e eu me viro para Victor.
― Conseguiu o que eu lhe pedi?
― Sim senhora, amanhã estará em sua mesa do gabinete na primeira hora do dia. ― afirmou como sempre muito competente.
― Ótimo... ― o olhei lembrando de algo. ― E Victor não deixe que Emma saiba sobre esse dossiê.
― Sim, claro senhora governadora. ― balança a cabeça e diz. ― E parabéns pela homenagem, a senhora mereceu.
― Obrigado.
Não me demoro mais ao seu lado e caminho até meu marido que parece impaciente. Mesmo sendo um homem tão poderoso quanto Maxwell Lawns é, ele odeia todo esse circo que nos cerca. Sei que o único motivo que o faz tolerar isso é o amor que ele sente por mim, caso contrário as coisas seriam de outra forma. Pelo meu percurso para chegar até Max ainda fui parada algumas vezes para receber congratulações pela homenagem e minha candidatura.
― Achei que nunca iria conseguir chegar até você. ― murmurei quando finalmente alcancei meu esposo que estava delicio.samente vestido em um terno azul escuro com uma gravata de listras.
Agarrando minha cintura ele trouxe meu corpo para junto do seu.
― Esse idiota estava lhe importunando? ― ele pergunta se referindo a Greyson ignorando minhas palavras.
― O de sempre, nada que eu não possa controlar. ― eu disse passando meus braços em seu pescoço encostando meus lábios nos seus. ― Está com ciúmes marido? ― provoquei e ele riu.
― Katherine no dia que eu sentir ciúmes de você com o Greyson, pode ter certeza que é sinal que a terra estará preste a ruir. ― não gosto da forma arrogante que ele trata o assunto.
Há Maxwell meu caro se você ao menos sonhasse que ele me deixa molhada, não diria isso.
― E eu confio em você. ― sussurra beijando meu pescoço, no entanto eu não sinto nem a metade da faísca que senti minutos atrás quando este mesmo toque veio de outro homem.
― Fazem dezesseis dias deste a última vez que nós trepamos... ― digo baixo mudando o assunto.
Duas semanas que não tínhamos feito sexo, e eu estava a ponto de subir pelas paredes. Com a candidatura eu estava tão ocupada e chegando em casa tarde que sempre encontrava com Max dormindo e na maioria das vezes que eu o procurava para ter sexo ele alegava que estava cansado, sei que deveria me preocupar pelo seu desinteresse, entretanto eu não tinha vontade ou tempo para buscar a resposta disso.
Minha vida sexual podia esperar e também não era como se Maxwell fosse um Manolo da vida e que o sexo com ele me fizesse delirar.
― Quando chegarmos em casa nós vamos resolver isso. ― promete .
― Vou adorar. ― beijo seus lábios rapidamente. ― Mas temos que esperar mais um pouco. Ainda me resta algumas horas por aqui.
― Tudo bem. ― cede a contragosto e outra vez o beijo.
Tenho a impressão que estamos sendo observados e nada tem a ver com as pessoas ao nosso redor.
Cessando o beijo viro o rosto para o lado e encontro Marcus nos olhando, ele ergue o copo em suas mãos e oferece um sorriso maligno. Seus olhos não saindo de mim, nem mesmo quando Max olha na sua direção.
― Eu não gosto desse homem. ― meu marido diz entredentes.
― Ele é insignificante. ― digo ainda fitando Greyson que deve ter entendido que eu acabara de dizer, pois ele sorriu ainda maior. ― Deixo-o para lá. E me fale sobre Rune, estou morrendo de saudades dele...
A carranca de Max é substituída por um sorriso.
― Nosso filho não fala em outra coisa que não seja sua mãe...
MARCUS MATVEEV GREYSON
Ela é indubitavelmente, a mulher mais linda desse salão , o vestido vermelho combina com seu corpo curvilineo e moreno.
Vejo -a se mover com elegância , afastando -se do pulha de homem que ela escolheu para ser seu marido. Uma mulher como Katherine, nunca deveria nem mesmo olhar para homens como Maxwell ―Um idiota pomposo que a enxerga como um troféu que serve apenas com o intuito de exibi-la em qualquer ocasião.
Desconfio que ela saiba disso, inferno essa mulher era tão capciosa que ela deve usar isso a seu favor de alguma forma.
Suspendo o copo e o levo até os lábios, sorvendo um gole generoso de macallan. É uma tentativa frustrada para acalmar meu tesão, e impaciência.
Sempre me julguei um homem paciente, articuloso e assim de tudo estrategista mas Katherine nos últimos anos vêm colocando a prova todas minhas qualidades.
Essa mulher maldita havia me enredado em uma teia perversa de sedução, desde que coloquei meus olhos nela, ou melhor dizendo, desde que seus olhos verdes inquietantes capturaram os meus.
Foi inevitável, eu perdi sem nem ao menos lutar.
Ela me fez quere-la de uma forma insana me fazendo muitas vezes questionar onde estava meu autocontrole.
O dominador em mim, viu a submissa nela. Tinha vontade de castiga-la por me provocar esses tipos de sentimentos intensos.
Colocá-la em meus joelhos e espancar sua bunda fosse com um chicote ou um cinto, enquanto a torturaria com vibradores em ambos orifícios e grampos em seus mamilos. Não a deixaria gozar, não até que estivesse implorando para fazê -lo. A queria mansa, satisfeita,entregue. Sem a máscara na qual ela se escondia, ai sim, eu alcançaria a total sensação júbilo . Esses pensamentos faziam que meu desejo se tornasse ainda mais denso e poderoso.
Compreendia que era uma questão de tempo para que ela cedesse. Katherine assim como eu compartilhava desse desejo latente entre nos. Embora ela se negasse aceitar. Era compreensível sua irritação e resistência em ceder já que ela não tem controle algum da situação
Sinto -me observado e quando ergo o olhar me deparo com a intensidade do seu, me fitando cheio de luxúria.
Ah minha doce Slátkiy, você será minha, custe o que custar.
KATHERINE PATTERSON
A noite transcorreu sem muitas emoções. Entre conversas com futuros aliados e puxa sacos e os olhares nadas discretos de Greyson, o que estava irritando Maxwell, a noite estava quase chegando ao fim.
Por alguma entidade do divino Marcus desapareceu, certamente devia estar ludibriando alguma pobre coitada.
Por que era assim que Marcus agia. Tecendo seu poder de persuasão e sorrisos doces sobre todos, desde aos seus eleitores a futuros aliados. Ele também não se importava em agir dessa forma com seus adversários quando queria algo deles. Foi assim comigo, quando ele percebeu que eu não iria ceder aos seus insistentes pedidos de aliança sendo assim renunciando minha campanha à presidência. Ele mudou sua abordagem, a mais de três anos atrás quando nos conhecemos, Marcus já tentou de todas as formas me seduzir desde a jantares a uma proposta indecente e intensa de longas noites de prazer.
O que Marcus não sabia era que eu jamais abriria mão de meus propósitos em troca de sexo de qualidade. Não, eu nunca transei com ele, por mais tentador que pudesse soar. Mas era de conhecimentos de todos o quão bom amante ele era.
Mesmo sem ter rolado em seus lençóis eu sabia que ele era uma fodida trepada.
Aquele porte domin.ante e seu poder no qual ele fazia questão de exercer no próximo podia virar a cabeça de uma mulher fraca e infelizmente para ele eu não era uma.
Era por esse motivo que ele estava investigando minha vida, o que ele me disse hoje me deixou com os dois pés atrás. Como todo mundo, não sou livre de segredos e o meu pode arruinar a minha carreira e vida, e era por isso que eu tinha encomendado um dossiê mais profundo de sua vida, nunca se sabe por quanto tempo um segredo pode ser guardado e homens como Greyson não sossegam até que consigam o que querem.
Inclinando-me em direção a Max eu sussurrei em seu ouvido.
― Preciso ir ao toalete na volta iremos para casa.
― Irei ficar te esperando. ― ele levanta-se de sua cadeira e puxa a minha ajudando-me a levantar. Beijando-me na bochecha ele se afasta me dando passagem.
― Se os senhores me derem licença eu preciso resolver algo. ― falei com um sorriso aos demais convidados da mesa. Eles acenaram e eu finalmente saí.
Era uma mentira.
Não tinha viagem à toalete, tudo que eu precisava era uma desculpa para achar um lugar seguro o bastante para fazer uma ligação de suma importância.
Segui o longo corredor afim de achar uma sala vazia, as demais salas do instituto estavam fechadas já que abrigavam obras de artes com valores incalculáveis. O acesso pela área leste nem era permitido, porém quando um dos seguranças do lugar me reconheceu não se importou em me deixar passar quando aleguei que precisava de um pouco de privacidade devido à grande emoção que sentia.
O silêncio que jazia no longo corredor era bem-vindo. A verdade era que eu adorava minha posição de chefe do estado, mas odiava ter que lidar com essas pessoas.
Escorei-me contra a parede fria e busquei pela minha cluch meu celular. Estava discando o número quando as notas musicais de Skyfall na voz de Adele se sobressaiu diante do silêncio.
"Estaremos de pé, orgulhosos e iremos encarar a tudo juntos..."
Balancei o corpo seguindo a letra da música, era impossível ignorar a poesia que Adele entoava, no entanto junto a música veio os ruídos altos se sobrepondo e ficando cada vez mais alto. Decidi por fim ver do que se tratava. Andei lentamente e à medida que me aproximava pude identificar que eram gemi.dos o som que eu ouvia.
SMACK
SMACK
O Som do tapa cortou o silêncio da noite seguido de um longo gem.ido apreciativo. Senti minhas entranhas tremerem. A porta estava entreaberta. Meu coração estava acelerado, minha consciência gritando que eu desse a meia volta, mas meu instinto clamando que eu ficasse.
"Deixe o céu cair. Quando desmoronar estaremos de pé, orgulhosos... "
― Por favor, senhor... ― a súplica me encheu de tesão e eu não pensei quando bisbilhotei dentro da sala.
O lugar estava na penumbra da noite e a única iluminação vinha pela grande janela que ia desde o teto ao piso de madeira da sala.
Demorou um pouco para que eu de fato visse o casal, mas quando fiz, eu senti minha boca secar e meu corpo pulsar com a cena.
Havia uma poltrona Luís XIV no canto da janela. E sentado nela estava um homem de terno e sobre suas pernas uma mulher completamente n.ua com as mãos restritas por um cinto, a pouca iluminação não me permitia ver com clareza seu rosto, mesmo assim isso não me impedia que tivesse a noção de quão bem aparentado ele parecia ser.
Em estado de êxtase assisti outra vez à mão dele conectar no traseiro alvo que exibia marcas vermelhas.
SMACK
SMACK
― Oh senhor, eu não aguento mais... ― se lamuriava sem fugir dos tapas.
Mordi os lábios para não gemer. O tesão se acumulando em mim. Queimei sentindo a calcinha molhar.
― Se não aguenta basta dizer a palavra... ― o grunhido contido me fez dá um passo atrás.
Aquela voz...
Não podia ser.
Oh Deus!
― Por favor não pare... ― implorou.
Voltei para porta e tive a confirmação que o homem que mantinha a mulher subjugada era Greyson. Ele agora deslizava a boca sobre a bunda da mulher que gemia enlouquecida. Seus dedos entrando e saindo do interior dela.
― Levante-se... ― ele ordenou.
Com toda graça vi a ruiva alta se pôr de pé meio trêmula. Não foi surpresa para mim ao reconhecê-la. Juliane Tompson, primeira dama de Chicago.
Uh, que interessante.
― Abra o zíper de minha calça Juliane... ― sem precisar ter que repetir ela se colocou de joelho aos seus pés e fez o que era mandado.
A todo tempo ela mantinha seus olhos baixos enquanto Greyson a observava com um olhar diferente. Seus olhos eram duros e sua expressão em pedra, mas eu sabia no meu intimo o quanto aquilo estava o satisfazendo.
― Onde você o quê Juliane? ― Greyson indagou tirando o cabelo ruivo de seu rosto corado.
― Na minha boca, meu senhor. Me deixe te chupar... ― implorou com a voz rouca, tão excitada que eu podia sentir seu desespero.
― Então tome o que você quer, radnáya. ― exigiu ele quando ela retirou seu mastro grosso e duro.
Juliane deslizou a ponta robusta entre os lábios o fazendo tencionar sem emitir barulho. Quando ela o levou todo na boca e o chupou ele finalmente gemeu e empurrou seu membro até o fundo de sua garganta.
Alto, forte e animalesco.
Eram os sons que ele fazia.
Ambos gemendo com prazer que o ato os causava.
Nunca estive com tanta vontade de chupar alguém, nem mesmo que esse alguém fosse Greyson.
Eu não consegui resisti a cena. Sua cabeça escorada sobre o espaldar da poltrona e suas mãos enroladas no longo cabelo ruivo. Ele empurrava com força contra a boca da ruiva que produzia sons de engasgos mais não o soltava.
Minha respiração estava acelerada e eu não me dei conta que tocava meus se.ios por cima do decote, era como se minha roupa estivesse diminuindo. Meu clitóris estava dolorido. Desci a mão entre as pernas e levantei o quanto pude do vestido. Com os dedos afastei a calci.nha de seda para o lado.
A umidade entre minhas pernas era vergonhosa. Acaricie meu brotinho o lambuzando com os fluidos que saíam de minha boceta.
― Ahh... ―gemi baixo entre os dentes ao me penetrar com dois dedos.
Agarrei meu próprio peito com a mão direita beliscando o mamilo e com a outra mão comecei a forçar os dedos dentro de mim.
O tesão que percorria pelo meu corpo me enlouquecia junto a cena que eu assistia. Greyson parecia outro homem, era como se o verdadeiro Marcus se mostrasse pela primeira vez.
Sem brincadeira de duplo sentido ou sorrisos maliciosos.
Apenas o dominante impondo-se e subjugando sua submissa.
O arrepio antecedente ao gozo percorreu meu corpo. Tentei não denunciar minha presença. Cada molécula do meu corpo implorando por mais, e eu não me neguei. Coloquei outro dedo e friccionei com força meu grelo.
Marcus parecia também está preste a gozar, mas ele me pegou de surpresa assim como fez com Juliane ao puxar o pau de sua boca e pega-la com certa rispidez do chão. Ele a fez ficar sobre seus joelhos em cima da cadeira, pegou algo de seu bolso.
Uma camisinha e se vestiu.
Em um movimento certeiro se enterrou na bunda da ruiva, sem preparo.
Apenas cru e bruto.
― OHHHH GREYSON! ― pelo ge.mido que Juliane fez, eu sabia que ela estava gostando da invasão.
― Você sua cadelinha, ainda vai ser punida por desrespeitar as minhas ordens... -― ele rugi metendo sem parar.
― Ahhh, Ahhh senhor... ― ela gritava incansavelmente rebolando em seu pau.
Eu já não aguentava mais, quanto mais Greyson metia, mas eu sentia que ia gozar a qualquer momento. Meus dedos entravam e saíam com a mesma facilidade que Marcus a pene.trava.
RACK
O rangido da cadeira no chão só não era mais alto que o som de carne batendo e os ge.midos que os dois proferiam.
― Eu vou gozar, por favor senhor me deixe gozar... ― implorou, ambos pingando suor.
― Deveria não te deixar gozar, você vem sendo uma péssima garotinha. Sua sorte é que sou um homem generoso...
E com essas palavras ele saiu dela e voltou a se enterrar batendo em sua bunda. Juliane resmungava palavras desconexas.
― Goze agora... ― a ordem era para ela, mais eu não suportei e vim... - Goze radnáya...
Explodi em um gozo alucinante senti-me tremer, minhas pernas fraquejaram. Levou tudo de mim para não gritar alto. Tive que morder a bochecha e me escorar contra a porta. De longe ouvi os murmúrios de Juliane gozando.
― Yeb vas. ― abri meus olhos a tempo de ver Greyson endurecer o corpo e xingar em russo.
Ele não parou de meter nem mesmo quando Juliane desfaleceu contra a cadeira,e não era de se admirar se ela desmaiasse, eu que era apenas uma telespectadora tinha sentindo o prazer indescritível apenas em me tocar os vendo. Puxando para fora Marcus a pegou da cadeira, segurando-a com cuidado e beijando seus ombros nus. Senti uma onda de sentimentos infundados.
Percebi que tinha chegado a minha hora de sair. Retirei meus dedos de dentro de mim e subi o decote do vestido que em algum momento abaixei. Peguei no chão minha bolsa e retirei um lenço de seda Prada, limpei apenas meus dedos e o guardei de volta na bolsa.
Iria me virar e sair tão silenciosa quando tinha estado enquanto servia de voyeur quando eu ergui a vista e encontrei Greyson me fitando.
Seu olhar intenso sobre mim como brasa.
Estremeci e tentei me recuperar, pronta para uma possível briga. Ele ainda mantinha Juliane em seus braços , ela estava tão quieta que acredito que dormia.
Minutos se passaram e nós dois nos mantivemos calados, logo percebi que ele não iria fazer ou dizer nada. Poderia ser eu a pessoa que os espionava, mas era ele que estava até a pouco fodendo uma mulher casada.
Sorrindo malignamente me virei e sai. Já arquitetando como iria usar isso contra ele ao mesmo tempo que me sentia atordoada.
Não sei explicar bem o motivo, mas vê-lo naquela posição de dominador impondo a sua submissão me fez sentir dois sentimentos distintos.
Primeiro, eu queria aquilo. Queria que ele me ordenasse dessa forma que está fazendo minha bo.ce.ta apertar. Queria as pu.nições seguida de uma foda deliciosa que me fizesse fraquejar de tanto gozar . Sentir seu pau sadom.izando cada buraco meu.
E o segundo, era o repúdio que estava sentindo por mim mesma.
Qual era meu problema?
Odiava esse homem com todas as forças, todavia meu corpo não respondia de acordo com os comandos de minha mente e eu gozei o vendo e como gozei.
E o pior de tudo era o fato que eu tinha gostado.
Paro de devanear quando encontro Maxwell andando de um lado para o outro perto da porta do banheiro.
Suas sobrancelhas franziram ao perceber que eu não estava no banheiro.
Pegando-me pelo braço com certa força, ele inquiriu ― onde você estava?
― Precisei tomar um ar... ― murmurei encarando-o. ― Desculpe-me...
― Esse tempo todo Katherine? ― perguntou desconfiado.
Quanto tempo havia passado?
Me inclinei e beijei seu pescoço ele suspirou baixo deslocando sua mão de meu braço para minha cintura.
― Só precisava de alguns minutos, estava me sentindo claustrofóbica em meio de tanta gente. ― sussurrei mordiscando sua orelha, Max me empurrou contra parede. Suas mãos indo para minha bunda.
― Vamos para casa... ― enrolei meus braços em seu pescoço e me esfreguei em sua ereção.
― Sim... ― disse ofegante quando sua mão deslizou pela fenda do vestido arrastando-se até minha calcinha encharcada.
― Deus Katherine sua boceta está pingando... ― me penetrou com o dedo. - Isso é tudo para mim? ― indagou.
― Somente para você. ― menti.
Cadela
Meu subconsciente rosnou.
― Então é melhor irmos antes que eu te foda aqui, amor. ― concordei.
Fizemos todo caminho de casa em silêncio. Maxwell estava ao celular resolvendo algo sobre sua empresa de importação, enquanto minha mente era usurpada por imagens de Greyson e Juliane. Isso estava me enlouquecendo.
O nosso Bentley mau parou em frente a nossa mansão eu já estava pulando fora dele sem esperar que o motorista abrisse a porta para mim.
― Ei. ― Max chamou afastando o celular do ouvido. Olhei-o por cima do ombro. ― Onde você vai querida?
― Rune. ― disse já ultrapassando a porta que tinha sido aberta pelo meu fiel mordomo.
― Boa noite senhora governadora. ― Louis pegou meu casaco.
Max me seguiu
― Boa noite, Louis ― saudei entregando-o minha bolsa. ― Rune?
― Esperando pela senhora, ele se recusa dormir sem antes vê-la. ― mordi o lábio para não sorrir.
― Obrigada. ― Louis desapareceu e eu me virei para Max que me aguardava. ― Vou ver Rune, me espere...
― Claro. ― sorriu de lado. ― Vou para o escritório e logo subo para nosso quarto. ― beijou minha testa e se afastou.
Subi apressada as escadas em cima meus saltos Dior quinze centímetros.
― Toc, toc, ― sussurrei abrindo a porta, Rune tirou seu rosto debaixo das cobertas e sorriu ao me ver.
― Mamãe! ― sua voz naturalmente doce disse com uma risada e meu coração quase explodiu de amor.
Corri até sua cama e pulei sobre ela o agarrando.
― Mamãe... ― cutuquei suas costelinhas, e ele se contorceu com meu ataque.
― Você deveria estar dormindo... ― sussurrei beijando seu rostinho, seus cabelos negros caindo sobre seus olhos.
― A senhora está de sapatos na cama. ― me repreendeu.
― Oh me desculpe. ― tirei meus saltos e os joguei para o lado. ― Agora não mude de assunto espertinho, você não deveria estar dormindo?
Encarei seus olhos verdes idênticos aos meus. Rune havia herdado todas minhas características. Desde a cor de meu cabelo escuro aos impressionantes olhos verdes. Ele lembrava tanto a mim que chegava a doer.
― Eu estava com muitas saudades de você mamãe. ― o trouxe para meu peito e ele cheirou meu cabelo. Um gesto que ele tinha desde que era um bebê.
― A mamãe também estava meu amor. ― disse com sinceridade.
― Próxima quinta eu tenho teste para o time de futebol, a senhora promete ir?! ― pediu com os olhos suplicantes.
Teria uma reunião com a assembleia, mas ela teria que esperar.
― Prometo, agora durma que você tem aula cedo. ― nos cobri e ele se aninhou ainda mais em meus braços.
― Eu te amo mamãe. ― ele disse com os olhos quase fechando.
― Eu te amo, minha vida... ― sussurrei observando dormir sem me importar que ele babava sobre meu Ellie Saab.
A gravidez nunca foi algo que eu almejei, no entanto quando Rune nasceu eu senti pela primeira vez o que era amor pelo próximo, mesmo que isso só se aplicasse a ele. Eu era uma pessoa horrível na maioria das vezes. Ambiciosa, fria e pior de tudo uma verdadeira cadela sem coração, entretanto quando se tratava de Rune eu me tornava mole.
Se meu filho quisesse que o sol fosse azul eu encontraria um meio de fazê-lo ficar dessa cor. Não importaria quanto eu iria gastar ou quem teria que subornar, mas ele teria o que me pedia.
― Te amo, homenzinho. ― beijei seu rosto e o cobri.
Fechei a porta do quarto de Rune e fui para o meu. Ao entrar encontro Max dormindo e suspiro. Vou para o closet retiro minhas roupas e tomo um bom banho.
Completamente nua subo na cama colando meu corpo no do meu marido deslizando minha mão em seu pau amolecido dando punhetas leves.
― Uhh... ― ele gemeu, mas não se mexeu.
Beijei seu pescoço e chamei. ― Acorde Maxwell, você me prometeu algo...
Ele nem ao menos se mexeu. Percebi que ele não iria acordar, me afastei frustrada.
― Merda! ― excitada e mexendo de um lado para o outro na cama quando um pensamento impertinente me ocorreu e antes que pudesse me parar, desci a mão entre minhas pernas e me toquei.
Enquanto meu marido dormia eu me dei prazer. Não havia nada de errado nisso, o errado era o simples fato que não era nele que eu pensava enquanto me masturbava e quando gozei não foi seu nome que eu chamei.
Para meu desespero foi o nome dele que fluiu de meus lábios.
Marcus Greyson...
Meu pior inimigo.
"Entre o Amor e Ódio existe uma linha tênue que divide dois sentimentos tão imensos.
É por isso que alguém pode amar e odiar com tanta intensidade de uma hora para outra. "
― Leandro Ferreira Alves.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro