Volta a rotina
Era cedo quando Brunna acordou mais uma vez enjoada. Ela se perguntava quando aquelas sensações iriam passar. Como ela já estava no banheiro, decidiu tomar um banho, pois logo iria para suas aulas.
Se arrumou, colocando o seu uniforme que logo menos não caberia mais por conta da barriga, passou uma maquiagem mais fraquinha e desceu indo para a cozinha.
— Bom dia família.- saudou seus pais que estavam na mesa.
— Bom dia Bru - respondeu seus pais.
— Como se sente hija? - perguntou sinu
— Um pouco enjoada, mas acho que vai passar logo. - respondeu a mãe
— Sim minha filha, logo vai passar tome o seu café. - Disse a mãe sorrindo
— Logo menos precisaremos dar início ao quartinho do meu neto, Brunna Gonçalves. Acho que o quarto de hóspedes ao lado do seu ficará ótimo, não é? - questionou Jorge
— Papa, ainda vai demorar um pouco para começarmos fazer isso. Mas acho que ficará perfeito. - disse Brunna.
— Acho que temos alguém ansioso aqui, huh? - disse a matriarca dos Gonçalves's
— Ô se temos - Brunna disse rindo do seu pai.
Em meio a um café regado de conversas animadas, Brunna terminou de comer e subiu até o quarto escovando os dentes e pegando a sua bolsa.
— Pronta? - perguntou Jorge
— Sim pai, vamos. Estamos indo mamà - disse Brunna despedindo de sua mãe.
— Se cuida, mi niña. - Disse dando um beijo na filha.
Saíram de casa, seguindo para a escola de camila, onde faltava apenas esse ano para ela concluir seus estudos.
— Bru, Você vai precisar de afastar da escola daqui uns meses, sim? - perguntou Jorge
Suspirei — Sim pai, creio que eu precise fazer alguns trabalhos adiantados para não perder o ano.
— Claro, vai dar tudo certo, ok? agora vá. - disse parando o carro diante a instituição.
— Obrigada por me trazer, Papa. - disse beijando a bochecha do mais velho. — diga tchau para o vovô, baby. - falou Brunna fazendo graça deixando o pai levemente emocionado.
— Tchau vovô. - ela fez uma vozinha fofa
— Tchau mi angelito - Disse ele passando a mão sobre a barriga da filha.
Saindo do carro, a garota se direcionou ao lugar onde ficava com seus amigos, e logo que viram a menina correram para abraça-la.
— Como é bom está com vocês. - disse Brunna saindo do abraço dos amigos.
— A Juliana nos contou tudo, Bru. E claro que vamos te ajudar a cuidar desse carinha. - falou Patty sorrindo.
— Obrigada, Patty. - agradeci
— Carinha? Como sabe que é um menino? questionou Júlia.
— Apenas sei - respondeu Patty toda se achando.
— Bom, sendo menina ou menino, ele terá a melhor madrinha do mundo. - falou Juliana chamando atenção dos demais.
— E com certeza o melhor padrinho. - disse Renatinho abraçando a amiga
— Ah claro, é bom saber que todos brigam pelo meu filho, quero ver essa disputa para trocar fraldas sujas. - falei divertida
— Ô não, para isso ele vai ter uma mamãe maravilhosa. - falou Juliana
Sorrindo todos entraram para suas respectivas salas. Brunna sentou em seu lugar habitual, seguida por Juliana, foi quando ouviu alguém falando algo para era.
— E ai mamãe solteira, como é levar um pé na bunda? - disse Melissa Benoist a patricinha da escola.
— Não enche, ok? Retrucou a latina.
— Ah qual é Brunna, fala pra gente como é ser abandonada pelo cara que você jurava que te amava. - insistiu Melissa.
Juliana não deixaria que ela falasse assim de sua amiga, e em seguida levantou indo em direção a garota.
— Olha aqui sua loira de merda, deixa a Brunna em paz, entendeu? ao contrário de você, ela não está sozinha como você deve imaginar. E qualquer outra palavrinha que você direcionar a ela, saiba que eu quebro todos os seus dentes. - disparou Juliana — E outra, se o seu sonho era sentar naquele idiota, sinta-se a vontade, ele é todo seu.
A loira tremia de medo da grandona. então, era melhor nem chegar mais perto da amiguinha grávida dela.
Juliana sentou ao lado da amiga, logo questionando se estava tudo ok, Brunna tratou logo de assentir.
Ao final de todas as aulas, os amigos decidiram ir ao shopping, assistiram filme juntos, comeram, e agora estava andando olhando lojas, foi quando Brunna entrou em uma de roupas para gestantes.
Enquanto estava distraída procurando algo que a agradasse acabou por esbarrar em um corpo derrubando algumas peças que continha em mãos.
— Oh meu Deus, mil desculpas.. - falou a pessoa, Brunna imediatamente reconheceu aquela voz forte.
— Não peça desculpas, eu quem estava distraída. - falou para a mulher que havia se abaixado para recolher as roupas.
Foi quando ela se levantou e seus olhos mais uma vez se encontraram.
— Brunna? - falou
— Oi Dra. Ludmilla . - respondeu camila
— Me chame de Ludmilla, Brunna. e me desculpe por esbarrar em você, - disse ela envergonhada. — Aqui suas coisas
— Obrigada, Ludmilla.
— Vocês está sozinha? - perguntou
— Ah não, eu vim com uns amigos. precisei entrar aqui, logo minhas roupas não me servirão mais, sabe como é. - disse sorrindo
— Aham, mas não se preocupe você vai ficar ainda mais linda com o barrigão de grávida. - falou corando.
— Obrigada Ludmilla, você é fofa corando. - gargalhou vendo a médica ficar ainda mais envergonhada.
— Ugh Brunna, não me faça virar um tomate. - sorriu bonito.
— Tarde demais. preciso ir ao caixa, você vai agora? - perguntou Brunna.
— Ôh sim, claro. Vamos acompanho você. - falou rápido.
As duas seguiram até o caixa, ambas pagando por suas compras e saindo até a porta da loja.
— Bom, nos vemos em breve? - perguntou lauren.
— Com certeza nos veremos - sorriu.
— Posso te dar um abraço? - questionou Ludmilla.
— Abraços são sempre bem vindos.
Ambas se abraçaram, e perceberam que nunca estiveram em um abraço tão reconfortante, pareciam estar em casa. Ludmilla aproveitou o contato e sentiu o cheiro dos cabelos de Brunna. Cheiro esse que ela com certeza não esqueceria tão cedo. Mas para a infelizmente da Dra, o abraço teve fim e elas precisavam ir cada um para o seu lado.
— Até mais Brunna. cuide da sua mãe bebê. — falou passando a mão na barriga da mulher.
— Até mais, Ludmilla - Brunna sorriu e saiu andando pensando nesse momento informal que teve com sua médica.
De longe Juliana assistia toda a cena, e sorria feito boba.
*Ah Brunna, essa médica está tão na sua.* Pensou, ela não poderia cogitar em dizer isso em voz alta, Brunna a mataria.
— Impressão minha ou aquela era a sua médica. - perguntou assim que a amiga se aproximou
— Sim, era a Dra. Oliveira. - respondeu
— Humm - alfinetou Juliana.
— Nada de "hum" Dj, me leve para casa. meus pés estão me matando, preciso de um banho para relaxar. - reclamou a grávida
— Ok senhorita, dê-me aqui essa sacolas.
Feito isso as duas seguiram para a casa dos Gonçalves's.
Ludmilla
Enquanto saía para o estacionamento do shopping, a Dra pensava no quão linda e adorável camila era. aquela moça havia despertado dentro de si algo bem especial. Mas afinal ela estaria sendo antiética ou precipitada ao pensar em conquistar a sua paciente? Apesar que pouco sabia sobre a garota, e se ela fosse comprometida? Ugh
Foi com esse pensamento que dirigiu até o seu apartamento chegando no mesmo e largado tudo no chão próximo ao sofá, onde deitou e se permitiu perder em seus pensamentos.
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