Você?
Brunna POV
Naquele manhã, Brunna havia acordado ao lado da sua noiva. Essa que dormia apenas de calcinha, e uma camisa surrada, era uma das imagens que a mais nova amava admirar.
Aproveitando a oportunidade, ela aproximou-se do corpo de Ludmilla, e deixou um pequeno beijo em sua noiva. Em seguida ela levantou, precisava se apressar pois o seu pai tinha lhe pedido uma força no escritório já que a secretária dele precisou se ausentar em cima da hora devido à questão de saúde.
Brunna tomou um banho, vestiu a roupa que já tinha separado na noite anterior, fez uma maquiagem e soltou os seus longos cabelos.
— Ok, assim está ótimo. - Comentou ao se olhar no espelho.
Já pronta, a mais nova acordou Ludmilla com uma série de carinhos, apenas assim para a outra mulher despertar. Elas trocaram um selinho de bom dia, e logo depois Ludmilla foi tomar o seu banho.
Brunna foi para o quarto do filho, e ele estava acordado com uma carinha amassada e os cabelos um pouco assanhados.
— Príncipe, você já acordou?
— Sim, mama.
— Bom dia, solzinho. - Ela fala o pegando no colo.
— Bom dia.
— Vamos ficar gatão? as mamães vão levar você para a casa da vovó clara.
— E eu vou brincar muitão com o Calleb.
— Sim, você vai. Dai quando a mama sair do trabalho do vovô Jorge, vou te buscar, ok? - Brunna explica tudo para que o garoto compreendesse que nem ela, e nem Ludmilla estava o largando atoa
Então, ela deu banho e arrumou o menino, preparou uma mochila com algumas trocas de roupas para o dia-a-dia, e logo os dois estava saindo do quarto indo em direção à cozinha.
— Mommy! - Ravi grita soltando a mão de Brunna ao ver que sua outra mãe também estava acordada .
— Hey carinha, bom dia.
— Bom dia. - O menino responde dando um beijo estalado na bochecha da mãe.
— Ei garoto, você não me deu um beijo.
— Iih alguém está com ciúmes, vamos ter que dar vários beijos na mama. - Ludmilla fala e o menino assente sorrindo
Eles se aproximam da latina, e Ravi agarra o pescoço da mãe enchendo a sua bochecha direita de beijinho, Enquanto Ludmilla fazia o mesmo do outro lado.
— Satisfeita?
— Agora sim!! podemos tomar café agora.
— YesS - Ravi comemora e logo Ludmilla o põe no cadeirão.
A pequena família tomam café juntos, o clima era sempre de alegria, muita risada e carinho entre eles.
No final quando todos estavam alimentados, e com as energias renovadas, foram escovar os dentes e deixaram a casa.
— Então, promete pra mama que vai se comportar, e obedecer a vovó? - A latina fala enquando tirar o menino da cadeirinha do carro.
— Plometo, mama.
— Muito bem, vamos lá.
— Casa da vovó e do vovô Renato. - Ravi já estava no chão, e cada uma de suas mães segurou uma de suas mãos para guia-lo até a casa.
Assim que a minha sogra viu o neto, foi aquela farra. Lulu e liv também estavam por ali, mais precisamente tomando café, as duas estavam radiantes.
Silvana insistiu para que Ludmilla e eu tomassemos café com eles, mas já havíamos feito isso em casa, então apenas nos despedimos de todos, e meu filho não deu a mínima por deixarmos ele ali, nem sequer fez menção em chorar.
Assim que deixamos à casa dos Oliveira, Ludmilla estacionou o carro diante o escritório do seu sogro.
— Boa experiência, meu amor.
— Obrigada, babe. Bom trabalho.
Elas dão um beijo, e Brunna sai do carro. Ludmilla abaixa o vidro do carro, apenas para dizer que passaria para buscá-la.
-----------------------------------------------------------
Ludmilla POV
Depois que deixei Bru no escritório do meu sogro, partir diretamente para a clínica, ao chegar lá comecei todo o meu atendimento, normalmente.
Quando finalizei o meu horário de almoço, alguma de minhas pacientes entrou em trabalho de parto, tive que largar tudo e ir diretamente para a maternidade onde eu fazia os partos.
No momento em que cheguei lá, já fui me preparando, analisei algumas papeladas e vi que o bebê iria nascer antes do tempo, Droga!
XX — Dra, a sala está pronta e a paciente já foi encaminhada para lá.
— Obrigada.
Fui até a sala e a minha paciente estava muito mal provavelmente deve ter tido algo estresse, já que vi em sua ficha que a gravidez era de alto risco.
Com a ajuda dos enfermeiros tive que ser ágil e adiantar uma cesárea, e graças à Deus deu tudo certo.
— Seja bem vinda, Princesinha. - Apesar de ter nascido antes do previsto ela era uma garotinha forte.
A menina foi levada para ser examinada, e ir para encubadora, porque era necessário.
Avaliei a mãe, e em breve ela estaria bem, e no quarto.
No final do dia.
— Como será que ele está? - Bru pergunta no momento que estávamos indo buscar o nosso menino.
— Provavelmente capotado, ele sempre gasta muita energia quando está com os avós.
Entramos na casa dos meus pais, e para a minha total surpresa, Ravi estava com a carga toda.
— Olha quem chegou, Ravi. - Luane chama a atenção do sobrinho.
— Mama. Mommy! - Ele fala muito animado, e vem correndo em nossa direção.
— Meu homenzinho, você ainda está acordado? - Bru pergunta toda sorridente
— Simm! - Ele grita abraçando o pescoço de Brunna.
— Pedimos pizza. vocês vão querer, não é? - A minha mãe pergunta
— Será uma boa, mãezinha. - Chamei Bru para que ela viesse sentar no sofá, porque de forma alguma dava para segurar Ravi estando de pé, esse garoto está enorme.
— Ele não dormiu durante o dia? - Brunna pergunta vendo que o menino estava animado.
— Não, apenas brincou bastante, principalmente com o Calleb. - Mama fala apontando para a cachorra, que estava deitada no tapete
— Sempre elétrico, quando está com os avós.
Conversa vai, conversa vem. acabou que a pizza chegou, e fomos nos reunir na mesa para comer todos juntos.
Melissa POV
Era final de tarde, quando eu decidi sair um pouco desse apartamento. Passar os dias aqui apenas com Manu, era sufocante às vezes.
Então, me arrumei e preparei manu para que fôssemos até ao parque passear um pouco.
– Pronto meu bem, vamos sair. - Falei olhando para a pequena garota que me observava.
Vi se não estava esquecendo nada, e parecia tudo ok. Guiei o carrinho da bebê até o elevador, e descemos.
Fui caminhando, até chegar ao parque. Esse era o horário no qual as pessoas estavam vindo para aproveitar o final do dia. Era excelente para as crianças brincarem. Mal via a hora da Manu está correndo por aí.
— Vamos nos sentar aqui, bebê. - Forrei um pano na grama, e sentei a pequena entre as minhas pernas.
Katie POV
Era mais uma tarde onde eu estava passeando com Charlie. Amava levá-lo para brincar e vê-lo correr o quando ele gostaria de fazer.
As coisas estavam dando super certo aqui em Miami, o restaurante havia sido bem recebido pelas pessoas daqui, e sempre estava muito lotado.. o que era maravilhoso.
Eu estava toneladas mais leve desde que resolvi vir para cá, só às vezes que a saudade batia em relação à minha família, mas, era normal. nada que eu não pudesse resolver com a tecnologia.
— Chegamos, Char. Eu vou soltar você para que possa explorar um pouco, mas nada de ir para longe, ok? - Falei com o cãozinho e ele olhava diretamente para os meus olhos. — Vai. O soltei da guia e sentei na grama para observar o mesmo.
Enquanto via o Char brincar, o meu celular tocou.
– Hey, mom.
– Filha, como você está? - a mais velha perguntou.
– Estou bem e a senhora?
– Tudo bem comigo, meu amor. As coisas estão boas no restaurante?
– Oh, sim, mãe. E eu estou tão feliz, tão feliz.
–Eu imagino, meu bem. É o que você ama fazer, não é.
– É sim! - Concordo e suspiro. – Oh não!
– O que foi?
– O Char. Estamos no parque, e ele está se afastando. Mamãe depois eu te ligo. - Mal esperei a minha mãe me responder de volta, e desliguei a chamada.
— Char! Volta aqui, garoto. - Tentei chamar o cão, e ele corria ainda. — Puta merda.
Corri atrás do cachorro, até que o avistei chegar próximo à uma mulher, e de um carrinho de bebê. Deus, espero que ele não faça nada errado.
— Ei Char, venha cá, menino. – o chamei e o danado apenas deixou na grama deixando a moça loira o fazer carinho.
— Está tudo bem, ele é bonzinho. - a mulher falou sem olhar para mim
— Me desculpe por ele.
— Está tudo bem, fique tranquila.. v-você? - ela diz sorrindo ao me olhar.
– Eu mesmo, Melissa.
— Wow, você lembra o meu nome?
– Claro que sim. Posso? - perguntei ao me aproximar, e ela assentiu. então, me sentei em sua toalha.
— Meu senhor, que cidade pequena.
— Pois é, como você está? e a pequena. - perguntei vendo a menininha sentada junto a sua mãe.
— Estamos bem, obrigada. - ela fala olhando para a filha. — Quer dizer que você também tem um filho?
— Siim, eu tenho. E fujão, pelo visto. - Comentei e ela gargalhou
Meu Deus, que mulher linda!! Sorrindo então.
Melissa e eu continuamos à trocar idéia, os assuntos entre nós duas fluía sem que nós déssemos conta. Falamos muito sobre nós, descobrir que ela era mãe solo, e estava muito feliz junto a sua pequena filha. A cada pequena coisa que ela falava sobre si, eu me interessava mais para ouvir.
— Então você tem um restaurante, Chef?
— Tenho, e você está mais do que convidada para ir lá. - Falei
— Não me chame outra vez, que eu vou aceitar.
— Mas eu estou falando sério. Façamos o seguinte, me passa o seu número, pode ser?
— Uh, Ok.
Passei o meu celular para que ela anotasse o seu número, e salvei em seguida. Continuamos a conversar, em um momento a pequena Manu tocou a minha perna com a pequena mãozinha chamando a minha atenção.
— Oi Princesa. Você é linda sabia? - Falei e a menina sorriu. — E esses lindos olhos iguais aos da sua mamãe.
– Eu acho que ela gostou de você.
— Será?
— Claro que sim. - Melissa diz olhando fixamente para mim.
O restante da tarde se passou, tomamos sorvete juntas, contamos mais sobre a nossa vida, uma para outra. E eu tive a percepção de que aquela menina, mulher, era uma batalhadora.
— Então, nos vemos?
— Sim.
— Te mandarei mensagem.
— Estarei no aguardo.
Abracei a mais nova, dando um pequeno beijo em sua bochecha, e depôs cada uma foi para o seu lado.
Continua...
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro