I'ts complicated
Acordei essa manhã, e um lençol branco cobria o meu corpo. Mas algo me chamou mais atenção, era o corpo quente de Brunna junto ao meu.
Levemente deslizei uma de minhas pernas nas de Brunna, e descansei a minha mão na barriga dela. Bru se mexe ao sentir a quentura da minha mão, mas acaba virando de costas para mim.
Grudei novamente os nossos corpos, e me aproximei do seu ouvido.
— Ei baby. Acorda! - falei, e como tinha acabado de acordar, a minha voz estava bastante rouca e um pouco baixa.
— Lud, agora não. Espera só mais um pouco. - diz toda cheia de manhã
Acontece que passamos a noite inteira nos amando, mas eu já estava morrendo de saudades dela, e queria aproveitar mais o tempo com ela antes de voltar para nossa realidade.
— Tem certeza que você prefere dormir? - perguntei descendo a minha mão até a lateral da coxa dela.
— Uhum. - resmungou ainda de olhos fechados.
Continuei passeando com a minha mão por aquele corpo esculpido por deuses, até chegar próximo a sua intimidade fazendo com que a mais nova desse um suspiro.
— E porque a sua buceta me diz o contrário? Veja baby, você está pronta para mim. - sussurei ao brincar com os meus medos naquela área
Com um reflexo Brunna fechou as pernas prendendo a minha mão ali. E rapidamente montou sob o meu quadril, jogando os cabelos para o lado.
Lentamente ela foi abaixando a cabeça até estar com o rosto bem próximo ao meu.
— Estou pronta não é? - perguntou e assentir sorrindo marota. — Então faça a sua mulher gozar, Oliveira.
É, ela parecia bem acordada e disposta, agora!
Sem ao menos esperar, dei um giro na cama deixando Brunna por baixo de meu corpo. como nós duas ainda estávamos nuas, um resultado na noite anterior, não obtive problemas.
Encaixei uma de minhas pernas entre as de Brunna, e precionei o meu joelho na intimidade da minha garota, fazendo a mesma arfar. Dei início a um beijo quente onde Brunna aproveitou e mergulhou sua língua dentro da minha boca.
Os dedos dela foram de encontro aos meus cabelos puxando com um pouco mais força.
Desci distribuindo beijos no pescoço da dela, chupando o seu ponto de pulso. Talvez ela me matasse mais tarde.
— L-Ludmilla, não me provoca. - falou a latina
Sorri provocativa enquanto beijava o corpo de Brunna. E ao chegar na área que a latina tanto ansiava pelos meus toque, vejo Bru fechar os olhos a medida que sente o calor dos meus lábios contra a sua pele.
respirando pesado, ela segura firme nos lençóis e se entrega a loucura que era a língua de Ludmilla a invadindo. ora forte, ora lento demais.
— M-mais baby, mais - disse Brunna com um pouco de dificuldade. Me atrevi a olhar para o rosto dela, e me sentir abençoada ao contemplar aquela vista que tinha da minha namorada. Simplesmente ela mantinha os olhos fechados, respiração desregulada, e ainda mordia dos lábios. talvez eu estivesse no céu, ou quem sabe no inferno.
Levei dois de meus dedos aos lábios de Brunna e sem se fazer de rogada ela os recebe bem.
Em seguida levo os mesmos em direção a intimidade da mais nova, e a penetro lentamente. Brunna tenta erguer o quadril e as costas do colchão, mas como estou no controle acabo a segurando firme.
Com a ajuda de meus lábios, a consigo tornar as sensações dela muito mais intensa (...)
Quando vejo que ela está bem perto, tiro os meus dedos de dentro dela, e imediatamente Brunna abre os olhos.
— O que você acha que estar fazendo, Ludmilla? Eu preciso gozar - falou irritada.
— E você vai, baby, mas na minha boca, vem. - Deito na cama, em uma posição confortável, e logo vejo Brunna engatinhando em minha direção logo sentando em meu rosto, devagar.
Envolvo os meus braços em suas coxas puxando a garota pra mim, e inicio o meu trabalho.
Entre gemidos de prazer Brunna sussurrava o meu nome, a penetro com a língua, fico olhando as feições dela mudar constantemente, ela estava gozando.
Esperei a minha garota se recuperar, e a trago para os meus braços, abraçando apertado e depósito alguns beijos no pescoço, em sua bochecha, até chegar em seus lábios, onde tomo o direito de iniciar um beijo regado de carinho.
— Linda.. meu amor! - digo fazendo Brunna sorrir — Eu vou preparar o nosso banho, tá ok?
— Tudo bem, Lud.
Brunna POV
Eu estava amando os meus momentos com Ludmilla m, mas também já estava morrendo de saudades do meu pedacinho de gente.
Como se adivinhasse os meus pensamentos, o meu celular que estava ao lado da cama começa a tocar. Era Juliana.
— Cheche.
— Minha filha, você ainda está viva? - perguntou sorrindo, ela não valia nada.
— Sim, estou e o meu filho, está bem?
— Lógico que sim, mas você precisa vir logo, o leite já está acabando.
— Tudo bem, China, eu ja estou indo.
— Estamos esperando você, não é bebê, fala com a sua mãe safadinha.
— JULIANA BRITO! eu vou te agredir, me aguarde.
A minha amiga gargalhou, e desligou o celular, ela era uma idiota de marca maior.
— Bru. Vamos, eu já preparei a banheira. - Lauren apareceu no quarto
— Temos que ir rápido, amor. A Juliana acabou de ligar.
— Então vem.
— Não. Me pega no colo. - falei estendendo os braços para ela.
— É sério? - assentir sorrindo
Ludmilla veio até a cama e eu me joguei nos braços dela, e ela foi me carregando para o banheiro.
— Que namorada manhosa essa que eu fui arrumar, meu Deus.
— Você me ama.
— Amo.
Ludmilla e eu tomamos banho juntas, obviamente. Ainda trocamos alguns beijos, nada muito além disso.
Agora estava quase terminando de me arrumar quando ela me chama.
— Amor.. eu tenho uma coisa pra você, eu deveria ter dado ontem, mas acabei por ficar nervosa e não lembrar. - falou coçando a nuca.
— E o que é? - perguntei ao me aproximar
— É apenas um lembrancinha pra você não esquecer de mim. - Ludmilla falou e logo estendeu uma caixinha pra mim. Peguei a mesma e abrir, era um anel lindo e bastante delicado. — Achei a sua cara, então eu quis comprar pra te dar.
— É lindo, baby. muito obrigada - falei segurando o rosto dela e dando um selinho. — Eu te amo.
— Eu também amo você, linda. - disse ela me dando um beijo na testa. — Agora vamos, estou com saudades do nosso filhote.
— Nem me fale.
Pegamos algumas coisas, como a chaves do carro e nossas bolsas e saímos do apartamento de mãos dadas. Chegamos ao estacionamento e logo entramos no carro de Ludmilla.
Fizemos o mesmo percurso da noite anterior e em menos de 20 minutos estávamos chegando no condomínio em que eu moro com os meus pais.
Desci do carro e mal esperei Ludmilla, já sair correndo entrando em casa.
— Cadê o bebê da mama? - disse alto chamando a atenção de Juliana e minha mãe que estavam na sala.
— Olha Ravi, Sua mãe lembrou de você. - disse Dj para me provocar.
— Nem começa China. Oi Mama.
— Oi minha filha, onde está Ludmilla? - perguntou minha mãe
— Deve ter entrado em coma após tanto sexo. - insinuou a mais alta
— Juliana!
— Opa, estou aqui, minha sogra linda. - falou a minha namorada entrando, e deixando um beijo nos cabelos de minha mãe, e depois sentou ao meu lado
— Olá querida. - sorriu
— Onde está o seu Abuelo, mi amor. - perguntei olhando para o meu filho que me encarava como se entendesse
— O seu pai teve que ir para o escritório bem cedo, Bru.
— O meu velho só trabalha. - Comentei
— Bom, já que as mães dessa criança linda voltaram, devo ir encontrar a Júlia.
— Chinaa qual é vamos ao parque. - falei fazendo manha, isso sempre funciona
— Mas, Walz eu quero ver a Júlia. - respondeu fazendo bico.
— Chame ela para ir conosco. - sugeri — Diga que vamos passear um pouco com sobrinho dela. Chame Patty também.
— Ok
Enquanto Juliana conversava com as meninas, fiquei ali na sala com a minha mãe e Ludmilla. Essa que estava toda, toda paparicando o filho. Eu era apaixonada demais por esses dois.
Mas aí, o celular dela toca, e a feição dela muda de imediato.
— Ok, estou indo agora. - fala e desliga a chamada
— O que houve, amor?
— Emergência. Uma de minhas pacientes entrou em trabalho de parto, só que o bebê ainda é prematuro. Eu vou precisar ir amor. - fala me passando o nosso filho. — Me desculpa por não ficar, tá bom? eu amo vocês.
— Está tudo bem, nós amamos você também. Dirige com cuidado. - dou um beijo nela e ela faz o mesmo com Ravi. se despede da minha mãe e sai correndo
É torcer pra que dê tudo certo.
— Onde a feiona foi? - pergunta Juliana.
— Emergência com uma paciente. Mas e ai, as meninas vão?
— Sim, vamos nos encontrar lá.
— Tudo bem, só vou comer alguma coisa pra irmos.
— Hija, Você está sem comer até agora? - ops
— Sim.. - falei baixo
— Ai, Brunna Gonçalves. Não sei o que fazer com você. - diz mama pegando Ravi para que eu fosse comer
Fui até a cozinha, comi algumas coisinhas, principalmente coisas saudáveis, com Dona Mirian não se brinca.
Assim que terminei de me alimentar, subi para o quarto de Ravi, troquei o mesmo e fiz uma bolsinha com coisas que talvez ele fosse precisar.
@brunnagoncalves: Indo passear com a minha mamãe. Tias, tô chegando. @julia.trevizan @patttycris
Dj põe o carrinho dele no morta malas, por favor?
— Tudo bem Bru.
— Mama, você não quer vir com a gente?
— Não hija. eu irei no salão, me cuidar. Aproveite com as suas amigas, sim? e muito cuidado com o Ravi nesse ambientes.
— Ok, te amo mama. dê tchau pra abuela mi amor.
— adiós mi angelito, la abuela te ama. - disse toda babona
(. . .)
Juliana estaciona o carro no parque que tinha próximo ao condomínio onde eu morava. Tinha algumas pessoas por lá, crianças brincando, o normal de um parque.
Ao sairmos do carro já avistei as garotas sentadas em uma toalha de piquenique e tinha algumas comidinhas também.
— Oi amor. - Juliana cumprimenta mani com um selinho — E ai Patty
— Hey Dj -; fala a baixinha — Oi Bru
— E ai, meninas. Trouxe um gatinho pra vocês verem. - falei mostrando o meu filhote
— Ele está ficando cada dia mais fofo.
— Verdade, Ju.
Sentei com as minhas amigas, e iniciamos uma conversa paralela. Juliana a todo custo tentava tirar de mim detalhes sobre como tinha sido a minha noite com a minha namorada, mas claro que eu não dei um piu.
Enquanto estávamos conversando uma bola acabou vindo em minha direção, e logo um garotinho veio buscá-la.
— Moça, voxê pode pegar minha bola? - falou apontando para próximo ao carrinho de bebê do meu filho
— Claro - abaixei e conseguir pegar a mesma. — Aqui está, meu amor. - falei e estendi o brinquedo para ele
— Bligada moça. - falou ao pegar a bola e logo saiu saltitante.
Fiquei observando o garotinho por um tempo, logo seria o meu filho correndo por todos os locais. Sair de meus pensamentos quando ouvir um chorinho.
— Eu acho que ele está com fome, Walz.
— Deve ser mesmo, vem com a mama meu amor.
Coloquei ele pra mamar, e continuei a conversar com as garotas. Mas por um breve segundo eu desviei minha atenção para uma direção, e quem vinha ali não me agradava nem um pouco.
— Gente, vamos embora. - falei do nada deixando todas elas sem entender
— Mas por que, Bru?
— Não está gostando? - perguntou Ju
— Estou, mas acho melhor irmos. - assim que eu disse isso, Juliana desviou o olhar para a mesma direção em que eu estava mirando.
— Sério isso, Walz? Nós não vamos embora. Você não é nenhuma criminosa pra fugir dessa mulher. Muito pelo contrário, o filho dela quem foi um idiota com você, negligenciando o Ravi. - Ao que Juliana termina de falar, ouço a voz da minha ex sogra.
— Brunna? - chamou o meu nome.
— Sim?
— É o meu neto? Eu posso vê-lo? Por favor, Brunna, não me negue isso. Eu sei que a maneira que o meu filho agiu foi errada. Mas, nem eu e nem o pai dele concordamos com isso. Nós sempre gostamos muito de você. Diga para ela, meu bem.
— Ela está dizendo a verdade, menina Brunna. - falou o pai de Caio, ele foi sempre um homem muito bom, era como um segundo pai para mim.
— Vocês podem vê-lo, mas quanto a manter contato, eu não sei. - falei e as minhas amigas apenas olhavam tudo que acontecia.
— Tudo bem, queremos apenas vê-lo.
Com muita dó tirei Ravi do meu seio, pois ele ainda estava se alimentando, mas era necessário agora. Arrumei ele em meus braços e me aproximei dos meus ex sogros.
— Oh meu Deus, ele é muito lindo. - exclamou a mais velha
— Verdade. - falou o homem sorrindo, parecia meio emocionado
— Como ele chama?
— Ravi Gonçalves Oliveira. - Falei orgulhosa do nome que tinha dado para o meu pequeno Sol.
— Oliveira? - questionou a mais velha, franzindo as sobrancelhas.
— Sim, Oliveira. Acontece que eu estou em um novo relacionamento, onde sou bastante feliz diga-se de passagem. E a minha namorada fez questão de registrá-lo como filho.
— Namorada? Brunna, como assim você está se relacionando com outra mulher?
— Algum problema?
— Todos! O meu neto não é um Oliveira. Ele não pode ter o nome de uma mulher que não o gerou.
— Mas se a senhora não lembra, o seu filho foi um completo babaca, e não quis aceitar a ideia de ser pai e caiu fora. E eu estava sim no direito de seguir a minha vida e foi o que fiz. Estou sim, me relacionando com outra mulher, e ela sim é a outra mãe do meu filho, queira a senhora ou não.
— Eu não vou aceitar que o meu neto seja criado por duas lésbicas imundas. - eu estava pasma com a fala daquela mulher é tanto que não conseguir dizer uma palavra
— Escuta aqui sua velha metida a besta, quem você pensa que é para interferir na vida da minha Irmã? - Questionou Juliana — O filho é dela, e ela saberá muito bem como criar ele, e com quem o criar. Aceite que o seu neto agora tem duas mães, pois o seu filho, mimadinho do caralho não foi homem para assumir uma criança. E se você não estiver satisfeita, vá para a justiça e apenas tente o tirar dela.
— E eu irei. Vamos embora. - a velha saiu e o marido ainda permaneceu perto de nós.
— Brunna, me desculpe por isso. Eu estou muito envergonhado. Mas fique tranquila ela não vai tirar o Ravi de você, eu não irei permitir. - disse o meu ex sogro. Ele era um bom homem — Dios te bendiga. mi nieto. Tchau minha filha, fique em paz. - disse ele é deixou um beijo em minha cabeça.
Após esse acontecimento, Juliana achou melhor irmos embora, e assim o fizemos.
(...)
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