Ludmilla POV

Sair do hospital com o coração da mão, eu queria passar a madrugada com os meus dois amores. Mas Bru estava certa, eu realmente estava muito cansada, mas além disso, eu estava muito realizada com a chegada do nosso filhote.

Ao sair do hospital fui direto para o meu apartamento. após adentrar no mesmo, já encontrei Calleb deitadinho no sofá.

— Oi meu amor, mami chegou. - falei me aproximando dela enquanto tirava os meus sapatos. — Desculpa por deixar você sozinha, mas a mama Brunna precisou de mim. Sabe, eu tenho uma novidade pra você, o seu irmãozinho nasceu, e ele é tão lindo, você vai protegê-lo não vai? eu sei que sim. - eu odiava deixá-la sozinha, me sentia culpada. Mas por vezes tinha que fazê-lo e não era por mal. Porém sempre que eu chegava tentava suprir a minha ausência.

Fiz bastante carinho nele até o mesmo cochilar, peguei o meu celular e mandei uma mensagem pra Brunna

Baby ♥

Cheguei em casa, meu amor. Espero que você descanse também. Daqui à pouco eu chego aí, já estou com saudades de vocês. Calleb te manda um lambeijo, nós te amamos.

Após ter mandado a mensagem para Bru, seguir para o meu quarto coloquei o celular para carregar pois sempre vivia na metade da bateria. Logo depois fui tomar uma ducha. Como o dia estava quase amanhecendo, eu iria tirar apenas um cochilo.

Sair do banho, nem me dei ao trabalho de por uma roupa, apenas cai na cama.

04:00 hours later

Acordei por volta das 8:00 da manhã com o meu celular tocando, peguei o mesmo sem nem ao menos ver quem era.

— Alô? - falei

— Ainda na cama, minha filha? - era Mamá

— Ah, Bom dia mama, é que eu voltei pra casa já era bem tarde então sim, ainda estou na cama.

— Você vai ver a camila hoje? Seu pai e eu estamos querendo ir conhecer o nosso neto.

— Sim, eu irei. Vocês podem passar aqui para irmos juntos.

— Tudo bem, esteja pronta.

Assim que a minha mãe desligou, corri para o banheiro, fiz minha higiene e tomei outro banho pra despertar. Coloquei uma roupa casual, passei um reboco na cara, definitivamente eu não poderia espantar o meu filho e a mãe dele essa hora da manhã.

Arrumei os cabellos, e estava no corredor saindo do meu quarto quando ouvir as patinhas do Calleb.

— Bom dia mami - falei com a mesma ja sabía que ele quería a ração — A mamãe vai ver o seu irmão e a mama Brunna, depois eu vou levar você para vê-los, tudo bem. - era engraçado, sempre que eu falava com ele, a mesma inclinava a cabeça para um lado e ficava me olhando.

Coloquei a comida dele, e peguei o celular, as chaves do carro e apartamento. Desci e fiquei esperando os meus pais.

Minutos mais tarde

Estava distraída mexendo no celular, quando ouço a buzina de um carro.

— Vai uma carona ai, gata? - falou o meu pai ao baixar o vidro.

— Olha aí mama, como esse coroa se comporta nas suas. - falei gargalhando

— Renato Renato - mama falou

— Como vocês estão? - Falei entrando no banco de trás.

— Ansiosos para ver o nosso netinho. Como ele é? Lindo como o abuelo?

— Pai, o senhor está bem convencido. Dona Silvana que se cuide.

— Nessa relação ele sabe bem quem manda, Mini Oliveira.

— É isso mesmo, Mamá. - gargalhamos, eu amava estar com os meus pais. — E os meus irmãos, por que não vieram?

— Achei melhor vir apenas nós dois, para não ficar tumultuado o hospital. . - explicou mama e eu assenti.

Seguimos indo até o hospital, mas na metade do caminho passamos por uma floricultura, e resolvi levar um buquê para a minha garota.

— Nada como uma mulher apaixonada. - comentou o meu pai me fazendo corar

Continuamos o nosso trajeto, ao chegarmos lá o meu pai estacionou em uma das vagas que haviam ali, e seguimos fazer a nossa visita.

Após darmos os nossos nomes, nossa visita foi liberada. Pegamos o elevador e seguimos até o quarto no qual Bru estava. Mama bateu na porta e logo nossa entrada foi liberada.

— Bom dia mamãe do ano. - pronunciou Mamá bem animada.

— Oh sogrinha, que surpresa eu já estava entrando a sua ausência aqui. - respondeu camz — Olá meu sogro.

— Olá Brunna, como está? - perguntou Papá

— Estou bem, Oi amor, vem aqui. - chamou e eu fui sentar ao lado da mesma.

— Oi, trouxe pra você - falei estendendo o buquê para ela.

— São lindas amor, obrigada. - agradeceu segurando o meu rosto e me dando um selinho. — E Calleb, como está?

— Está bem, tenho tanta dó deixá-lo sozinho . - falei um pouco triste

— Acho que fomos longe demais dando ele para você filha, não sabíamos que uma latina linda iria aparecer e laçar o seu coração. - comentou mama

— Se quiser podemos ficar com ela na nossa casa, até você está mais estável, querida. - sugeriu o meu pai

— Tudo bem Papá, depois falamos sobre isso.

— E Brunna, onde está o meu neto? - perguntou mama ela estava ansiosa

— Devem estar trazendo ele, Sil. Já está quase na hora da mam... - Quando Bru ia terminar de falar a porta foi aberta por Keana e uma enfermeira trazendo o nosso bebê

— Oh meu Deus, Silvana, olha esse pacotinho - comentou papa

— Abuelos babões round 2. - comentei no ouvido de Brunna.

— Bom dia Brunna, é hora de alimentar o seu bebê. - falou Keana

A enfermeira entregou o garoto para Brunna, e em seguida ela já dava o mamar para ele.

— Ah sim, sua alta vai ser no final da tarde. Já está tudo certo com ele, e com você, então eu acho que vocês irão preferir o aconchego do lar, do que um quarto de hospital, huh? - comentou Keana

— Oh sim, sem dúvidas, Keana, muito obrigada.

— Magina, depois eu voltarei para assinar a sua alta. - falou e nós assentimos.

A essa altura do campeonato, os meus pais já estava perto da cama observando o neto.

— Ele está olhando pra você, Lud - comentou Mamá

— Você está olhando pra mommy meu amor, está? Fala pra abuela que você é um garoto esperto. - enquanto eu ia falando com o meu filho, os outros três estavam observando.

Depois que ele terminou de ser amamentado, Brunna passou ele para a minha mãe e ele ficou sendo paparicado pelos meus pais.

— Impressão minha, ou você está triste, baby?

— Eu não estou triste, apenas incomodada com uma mensagem que recebi quando você foi para casa. - falou encostando a cabeça em meu braço

— E o que dizia essa mensagem?

— A nova namorada do Caio me enviou uma fotografia dos dois juntos, e ela disse que em breve o nosso filho estaria em uma foto com eles. Eu não quero que o nosso filho conviva com eles, Lud. - suspirou

— Shiii, baby. Eles não vão tocar um dedo no nosso carinha. Fique tranquila, sim? Eu te amo. Amo vocês na verdade. - falei e deixei um beijinho em seus cabelos. — Está ansiosa pra ir para casa?

— Muito, você não tem idéia. E também quero ter a sensação de tê-lo em casa.

— Depois vou levá-los para o meu apartamento, na verdade não vejo a hora de nos casarmos!

— Casar? - perguntou Brunna

— Sim, eu quero me casa com você, Brunna Gonçalves - Falei e ela sorriu

O dia foi passando, e em um momento tive que deixar Brunna a sós com os meus pais e fui registrar o nosso filho
[Entendam que na vida real não seria simples assim, ok?]

Quando tudo estava certo voltei para o quarto, e Keana já estava lá assinando a alta da Brunna.

— Então, agora você está liberada, Brunna!

— Obrigada Keana, por tudo - respondeu camz

— Agora é oficial, podemos ir? - perguntei animada abraçando Brunna de lado

— Podem sim, e boa sorte com a nova rotina. E até a volta Ludmilla.

— Obrigada Keana

Enquanto mama arrumava o bebê, eu ajudava Brunna a se arrumar para irmos embora. Ela não sabia mas, estavam todos reunidos na casa dos Gonçalves's esperando por ela.

— Ah amor, o nosso baby já está registrado - falei estendendo a documentação para que ela visse

— Ravi Gonçalves Oliveira. - Leu em voz alta sorrindo

— Nosso filho - falei e abracei ela dando o selinho em seguida

Peguei o meu filho do colo da abuela babona, e o ajustei na cadeirinha, como ele estava dormindo foi fácil. Deixei que o meu pai levasse a mala de Brunna e do bebê enquanto caminhava de mãos dadas com Brunna.

Descemos até o estacionamento, e como sempre, era uma luta pra achar o carro, mas depois de alguns longos minutos o encontramos e por fim seguimos para o condomínio onde os meus sogros moram.

Autora POV

Os preparativos para receber Brunna e o mais novo membro das famílias Gonçalves-Oliveira estavam a todo vapor.

cada um havia ficado encarregado de fazer uma função, então tudo caminhou bem e rapidamente.

Agora estavam todos na sala, desde familiares até os amigos da mais nova.

— Eles estão chegando. - anunciou a Oliveira mais nova

Todos correram para os seus lugares, e assim que Brunna abriu a porta, todos deram boas vindas em voz alta.

— Oh meu Deus - Brunna disse surpresa - Vocês não existem

A latina entrou em casa e saiu abraçando todos que estavam presente, logo os convidados correram para ver o mais novo membro da família. Como ele ainda dormia, ninguém o tirou da cadeirinha, apenas o admirava de longe.

— Esse garoto é uma obra de arte, olha só isso. - comentou Juliana

— O que você queria? Ele é o meu filho. - comentou Brunna jogando os cabelos para o lado fazendo todos rirem

— Ele é a cara da Abuela aquí, me desculpem - falou Mirian

— Coitado de mi nieto - Disse Jorge mas logo recebeu um tapa de sua esposa

— Brunna, acorda ele, quero apertar esse serzinho - disse Patty .

— Eu também quero segurar o meu sobrinho. - disse Luane

— Esperem ele acordar, meninas. logo ele fica esperto e só vai dormir bem tarde.

— Precisamos criar uma rotina para ele amor, senão você não vai mais viver. - comentou Ludmilla e Brunna assentiu

O restante do dia passou com todos comemorando a nova vida que estava entre eles, os amigos de Brunna estavam bastante orgulhosos da mãe que a mais nova estava se tornando.

Ravi havía acordado, e tinha ido para o colo de todos os seus tios e tias, sendo bastante mimado, e isso seria apenas o começo.

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