Juliana POV

Estávamos na escola para saber o resultado das nossas notas e se tudo estivesse nos conformes iríamos encontrar com o casal camren.

— E então professora, estou liberada? - perguntei para a velha à minha frente

— Bom, aparentemente você conseguiu se livrar das recuperações, senhorita Brito.

— Bom, eu estudei para isso! - respondi sem ao menos esperar que ela falasse mais alguma coisa. sair para encontrar Ju e os nossos amigos.

Fui em direção ao pátio logo encontrando a minha galera.

— E ai amor, como foi lá? - perguntou Júlia

— Aquela professora é o diabo. Tenho certeza que ela estava doida pra me ferrar.

— Mas e ai? - perguntou Patty

— Eu conseguir passar - respondi sorrindo, beijando a bochecha da Ju

— É, pelo visto os estudos renderam mesmo, hein Júlia!! - alfinetou Renatinho

— Você não sabe o quanto, meu brother. . - respondi logo recebendo um tapa da minha garota — Ju!!!

— Calada! Mas e ai como vai ser, vamos todos para a casa de campo, ou alguém vai dar pra trás?

— Eu não vou poder ir, irei conhecer a família da Halsey. - comentou o loiro

— Ih está ficando sério a coisa - falei e ele assentiu — Enfim, Patty você vem com a gente?

— Sim, eu irei com vocês. . Será se está tudo okay se o Will for junto?

— Claro que sim, sem problemas!! - falei — Precisamos passar no Wallmart ainda hoje para fazer algumas compras pra nossa "festinha", você vem comigo, Amor? - perguntei pra Júlia

— Sim, vamos agora! Bom, Patty iremos amanhã à tarde.

— Certo, eu encontro vocês na sua casa, Juliana.

— Ok! Bom é isso.

— Beleza, meninas façam uma boa viagem. aproveitem bastante, por mim, inclusive. - falou Renatinho

— Boa sorte lá com os sogros - desejei e as meninas começaram a se despedir do loiro

— Obrigada, Loira!!! E vê se revesa a direção com o Will, não pega direto. - assenti e cada um tomamos nosso rumo

Brunna POV

Depois de uma semana inteirinha descansando e aproveitando um tempo com a minha namorada, meus pais por fim chegaram essa manhã, e provavelmente nossos amigos chegariam pela tarde do dia seguinte. então, a farra estaria garantida para eles, porque no meu estado de gravidez avançada, não irei aproveitar nada. mas ok, tudo pelo o meu menino.

Eu gostaria que os meus sogros também estivessem conosco. Afinal a casa é deles, e também gostaria que os mesmos dessem um tempo do trabalho, porém infelizmente não seria possível estarmos todos juntos, mas não faltaria oportunidades de fato.

— O que foi, que você anda tão pensativa, meu bem?. - chegou Ludmilla perguntando

— Nada, estava apenas pensando. Baby, os eus pais poderiam estar aqui também.. - falei

— Eu sei Bru, mas o trabalho às vezes requer um pouco mais da gente. - comentou deixando um beijo na minha testa — Você não esta feliz?

— Lógico que estou, Lud, você está aqui, o nosso filho também - falei colocando a mão da mesma sobre a minha barriga — O que eu poderia querer mais, huh?

— Tem razão - deu-me um selinho e sorriu

— E os seus sogros, o que eles estão aprontando?

— Eu vi eles lá na varanda, observando o nada. - respondeu

— Devem estar amando o sossego

— Com certeza. vem, vamos até eles.

Saímos em direção a varanda e ao chegar lá nos deparamos com dona Mirian e Jorge aos beijos.

— Olha lá amor, meus sogrinhos estão com toda energia. - comentou Ludmilla baixinho

— O negócio aqui está bom, não é mesmo. - falei em voz alta atraindo a atenção dos mais velhos e fazendo Ludmilla gargalhar

— H-hija - disse o meu pai se sentando corretamente. . mama ria do nervosismo dele.

— Jorge Jorge - falei enquanto me sentava no colo de Ludmilla

— Brunna Gonçalves, pare de deixar o seu pai envergonhado. - falou mama sorrindo

— Só espero não ter irmãos à essa altura do campeonato.

— Hija, você sabe que será sempre a nossa única princesinha - falou o meu pai

Dr Jorge era uma graça. O meu pai sempre foi respeitador, nunca gostou de ficar trocando carícias com a minha mãe enquanto eu estava presente. Foram raras às vezes que eu os vi se beijando, mas confesso, o amor deles era fofo.

— Eu sei pai, fique calmo. - falei e o mesmo assentiu.

— E então, vocês estão gostando daqui? - questionou Ludmilla

— É um bom lugar, muito tranquilo. diferente da cidade, que é bastante movimentada. - falou o meu pai.

— As meninas chegarão amanhã mesmo?

— Sim, Juliana virá junto à Júlia, Patty e o namorado dela. Luis Jorge irão viajar e o Renatinho vai conhecer os sogros pelo que Juliana me contou. - falei

— A bagunça vai estar feita, então. - falou papa

Continuamos a nossa conversa até o momento em que o dia deu espaço para a noite. então resolvemos entrar pra nos preparar para o jantar, que por sinal tinha sido incrível. Mamá teve a brilhante ideia de se unir a Ceci na cozinha e saiu coisas surpreendentes de lá. Jantamos em um clima bastante família, altas histórias, principalmente de quando eu era criança.

Passou-se um tempo do jantar, e agora estávamos na sala foi quando Ludmilla resolveu propor.

— Meu sogros, vocês me acompanhariam em uma taça de vinho?

— Será um prazer, Ludmilla - respondeu o meu pai.

— Tudo bem pra você, Bru?

— Sim, amor. . mas não exagerem!! amanhã o dia vai ser longo e proveitoso para todos nós. - respondi e ela sorriu me dando um selinho.

Ludmilla POV

Para finalizar a noite, resolvi tomar uma taça de vinho com os pais de Brunna. eu particularmente gostava da relação que eu havia criado com eles. Eram pessoas boas, e apoiavam bastante o meu relacionamento com a filha deles. Então, eu os tinha como a minha segunda família, que de fato era.

— Muito bom esse vinho, Ludmilla . - comentou o meu sogro.

— Sim, é um bom vinho. . eu não costumo beber muito, mas de vez em quando é legal para relaxar. - falei passando meu braço pelo pescoço de Brunna.

— Você tem razão, querida. - falou Mirian

— Já está com sono, Hija? - perguntou o mais velho

— Um pouco, papa. - respondeu Brunna

— Só vamos terminar aqui para subirmos, Bru.

— Hum, Bru, Você fará nove meses daqui a 4 dias? - questionou Mirian

— Sim, Mamá. agora está mais perto do que nunca. - falou Bru

— La luz de nuestra casa, mi nieto.

— O abuelo já está emocionado. - comentei

— Eu sei bem o que é isso, Ludmilla. O vinho já está o pegando - falou Mirian — Acho melhor nós todos irmos nos deitar.

— Mamá tem razão. vamos também Lud?

— Sim, vamos mi amor - respondi

Levantamos todos e começamos nos dirigir em direção as escadas para alcançarmos os nossos quartos.

— Boa noite sogros queridos - falei ja em frente a porta do quarto que eu e Brunna dormia

— Boa noite, Brunna. - respondeu Jorge— Boa noite minha filha - desejou dando um beijo na testa de Brunna que sorriu

— Durmam bem, e Ludmilla, nada de bulinar a minha filha

— MAMÁ - gritou Bru entrando no quarto fazendo com que nós dessemos risada.

Segui a minha namorada até o quarto E já avisto Brunna tirando a roupa.

— Bru, você não ouviu? - perguntei

— Não ouvir o quê? - perguntou ela meio confusa

— Sua mãe, ela pediu para eu não bulinar a filha dela, logo não precisa tirar a roupa. - falei sorrindo sacana

— Ah Olivera!!! Vai ver se eu estou lá na cozinha. . continue de graça e eu coloco você para dormir entre os meus pais.

— Não precisa meu amorzinho - falei me aproximando da mesma e abraçando-a por trás

— Você é uma idiota.

— E você me ama - retruquei

— Talvez eu ame um pouco.

Assim que ela terminou de falar, virei a mesma de frente para mim e a beijei do jeito que eu sempre fazia.

— É, eu te amo muito - falou ela ainda de olhos fechados

— Eu também te amo, Brunna Gonçalves.

Depois de um momento descontraído entre nós duas, fizemos a nossa higiene e fomos para a cama.

Brunna estava tendo dificuldades para arrumar uma maneira confortável de dormir nessas últimas semanas, eu tinha dó, mas infelizmente não havia nada que eu pudesse fazer.

— Amor não deita agora, eu vou conversar em ele antes de dormir. - falei enquanto ela sentava na cama, fui me aproximando dela e me posicionei entre as pernas da mesma, rente a barriga.

— Ei carinha, como está aí dentro, huh? um pouco apertado não é meu amor? olha a mama tem uma notícia para você. . agora falta beem pouquinho para você sair daí, tá bom? e aqui fora tem muita gente babona esperando por você. - falei e em seguida olhei pra Brunna que sorria abobalhada — Olha meu filho, a sua mamãe está ouvindo a nossa conversa, onde já se viu. enfim, a mommy só vai te fazer um pedido, tenta não ficar agitado ai dentro, pra ajudar a sua mãe descansar tá bom? eu te amo, meu filho. - terminei a conversa e deixei um beijinho sobre a barriga dela

— Pronto amor, agora você vai dormir como uma princesa. - falei sentando de frente para ela

— Você não existe mesmo. - sorri e trocamos um beijinho e logo cada uma deitou para enfim poder descansar.

Dia Seguinte

Júlia POV

Tinha momentos em que eu queria socar a cara dessa criatura que eu ouso chamar de namorada. Sério, era 7:00 da manhã e ela já queria pegar estrada.

— JULIANA BRITO, eu vou te matar!! me deixa dormir inferno.

— Mas Ju, eu quero ir agora pela manhã- falou manhosa

— Nós combinamos com a Patty de ir à tarde, volta pra cama ou eu vou quebrar essa sua cara linda.

— Eu não vou voltar, precisamos ir.

— Argh, você parece uma criança quando quer algo. . Pronto, acordei. satisfeita?

— Muito - falou sorrindo

— Nem vem com esse sorrisinho, pode ir deitar o banco do carro que eu quero ir dormindo. - falei

Eu odiava acordar cedo, ainda mais sobre pressão. qual é, não poderíamos ir depois das 10:00? Quando já estivessemos tomado café, tudo bonitinho.

Na força do ódio levantei da cama e me direcionei até o banheiro que tinha no quarto dela e comecei com a minha higiene.

Uns minutos depois Juliana volta ao quarto.

— Pronto amor, já fiz o que você pediu. - falou

— Tudo bem, já ligou pra Patty? eles tem que estar prontos quando chegarmos lá.

— Eu já liguei, ela falou que eles iriam se apressar.

— Ok - falei terminando de me arrumar

Descemos para o primeiro andar, nos despedimos dos pais de Juliana e fomos até o carro.

— Você vai dormir mesmo? - perguntou

— Agora não.

— Ju!!! Por que me fez deitar o banco então? - perguntou chateada

— Pra te irritar, e porque você me acordou.

— Eu te odeio.- disse

— Odeia nada, vem aqui. - chamei — Vamos Dinah, venha aqui e me dê um beijo de bom dia. - mesmo chateada a loira veio em minha direção e nos beijamos

Seguimos até a casa da Patty e chegando lá nem precisaríamos sair do carro, já que o casal nos esperava na porta.

— Bom dia, casal. - saudamos juntas

— Bom dia. Juliana - falou party enquanto Will guardava as malas.

— E ai garotas - falou o namorado de Ally entrando em seguida.

— Sempre Will.

Juliana ligou o carro e continuamos a nossa viagem, ligamos o som do carro para não ir naquele silêncio agonizante. Depois de pouco mais de 2h de viagem eles trocaram a direção do carro e eu e Dinah fomos para os bancos de trás.

A última parada seria para abastecer e conseguirmos chegar na casa de campo sem imprevistos.

Brunna POV

Era por volta das 10:00 da manhã, eu Ludmilla e os meus pais tomamos um café maravilhoso mais cedo, e agora eu estava deitada em uma das redes que tinha na varanda com Calleb enquanto observava papa e Ludmilla arrumar a churrasqueira. em seguida os dois iriam preparar as carnes.

Eu tinha acabado de falar com Juliana por mensagem, e eles já estavam quase chegando o que seria ótimo pois iríamos conseguir aproveitar a tarde e o início da noite.

— Hija, Você quer tomar alguma coisa? - perguntou mama — Estar calor, e é bom você se hidratar

— Eu vou querer uma água, apenas Mamá

— Tudo bem, eu vou ir buscar. - falou e eu assenti

(...)

Era por volta das 12:30 quando Brunna avistou um carro no portão da casa de campo dos Oliveira's, logo indentificou que seria seus amigos. Como a entrada deles já estava liberada, logo o carro se aproximou mais da casa.

A primeira a descer foi Juliana, logo Júlia e patty juntou ao seu namorado

— Walz, chegamos!!!! - gritou a polinésia chamando a minha atenção que quase cair quando levantei para ir abraça-la.