Continuação. .

—

Eu te fiz uma pergunta, cheche. Você vai mesmo embora?

— Walz, nós podemos conversar em um lugar mais reservado? - perguntou e a mais nova assentiu. — Eu já volto, Ju. - falou entregando a taça na mão da namorada.

— Ok, explique tudo direitinho, e as coisas ficarão bem. - Aconselhou a morena.

As amigas saíram do salão de festas, e seguiram até a casa dos Gonçalves's. Brunna subiu as escadas com o filho nos braços, e logo elas estavam no quarto que era da garota.

— E então?

— Primeiro põe o Ravi aqui e senta. - falou Juliana apontando para a cama, e puxando a cadeira da escrivaninha, sentando frente a ponta da cama onde Brunna estava olhando para ela em busca de respostas. — Walz, eu ia contar tudo beleza? eu não pretendia esconder nada, mas acontece que nós estávamos na correria do batizado e eu não queria estragar nada. - falou a loira já segurando a mão da amiga.

— Eu não quero ficar sozinha, Juliana. Sei que era para estarmos indo juntas para a faculdade, E, droga! mas aconteceu tudo isso na minha vida e, puts. .

— Ei, calma. Eu sei muito bem o que nós havíamos combinado desde que éramos mais novinhas, mas infelizmente, as coisas nem sempre ocorrem como desejamos. E felizmente temos essa coisa fofa em nossas vida agora. - falou a mais alta olhando para o afilhado

— Eu estou feliz por você, pela Júlia. Apenas é um pouco frustrante para mim - comentou camila um pouco cabisbaixa. — Mas me conta, para onde vocês vão? e vão morar juntas ou não?

— Nós iremos para NYC, e sim, preferimos morar juntas desde já.

— Eu estou feliz por vocês duas.

— E eu estou orgulhosa da mãezona que você está sendo para ele. - disse dj apertando a mão da amiga

— Espero não falhar ao menos nesse papel.

— Ei, do que está falando? você não falhou em nada. Pelo contrário, Brunna. Você vai realizar tudo que um dia sonhou, ok? Seja aqui ou em outro lugar. O Ravi só veio antes para deixar as coisas mais divertidas. - falou tentando arrancar uma risada da amiga, e conseguiu, claro.

— Idiota! - exclamou Brunna.

— Ah, e só para tranquilizar o seu coraçãozinho, eu irei depois que o meu pingo de gente fizer 1 aninho. Até lá então vocês dois terão bastante de mim ainda.

— Isso é bom, podemos aproveitar bastante até lá.

— Sim, e nós iremos, agora vem aqui e me dá um abraço. - chamou Juliana

Brunna levantou urgentemente e se jogou nos braços da mais alta.

— Só para você saber, eu irei sentir a sua falta, Cheche.

— Eu sei que vai, você me ama.

— Porra mulher, você sempre estraga o clima. Coitada da Ju. - Brunna disse fazendo a garota rir e um certo alguém acordar

— Ops, alguém quer a mamãe.

A mais nova saiu do abraço da amiga, e virou para pegar o filho.

— Não chora bebê, a mama está aqui. shii, meu amor.

— Ele deve estar com fome. - falou e Brunna assentiu, pegando o filho e sentando na cama outra vez. A mais nova colocou o seio para fora, e logo Ravi o sugou buscando o leite. — Nossa, isso não dói? - perguntou a mais alta.

— Não. A princípio pode ser desconfortável por você não ser acostumada, e logo passa. Mas agora que esse rapazinho tem seis meses já está brincando com o mamá e as vezes me machuca. - comentou Brunna olhando para o filho

— Ah ta.

— Juliana? - chamou — Você quer ter filhos um dia?

— Oh - a loira ficou meio sem saber o que dizer. — Talvez?

— Talvez não é uma boa resposta, China.

— Eu não sei Brunna. Não sei se teria coragem de sentir algo como um bebê passando pela minha vagina.

— Ai cruzes, Juliana. não é algo de outro mundo, será apenas o seu bebê. E também não será uma dor que durará para sempre. - explicou Brunna.

— Eu sei, poxa. Quem sabe um dia eu te dê um sobrinho. Nem que seja adotado. afinal de contas, filho é filho. Não?

— Com certeza é.

(...)

Após longos minutos naquele quarto, as amigas resolvem voltar para o salão de festas. Brunna passou o filho para a madrinha e assim elas foram.

Ao chegar no ambiente, de longe Brunna ver a namorada com a cara feia olhando a sua irmã abraçada com liv.

— Ei amor, que carinha é essa? - perguntou Brunna ao se aproximar da garota de olhos verdes.

— A Luane. Ela fica de amassos com aquela lá na frente de todo mundo.

— Amor, por favor né, elas são um casal agora, pare de besteiras. - Brunna respondeu dando um beijinho na bochecha da outra.

— Ok, Senhorita Gonçalves . - Falou dando un selinho na mais nova. — Hum, nós poderíamos dar uma volta em família quando acabar aqui, o que acha?

— Uma volta em família? - falou e Ludmilla assentiu — Parece perfeito para mim.

— Ok, então está combinado.

Após o casal combinar de sair, elas voltaram a interagir com os seus respectivos convidados e amigos. Ludmilla abraçava a namorada por trás enquanto ouvia o que geral conversava.

Hora ou outra a garota de olhos verdes depositava beijos carinhosos no ombro de Brunna, outro na bochecha e assim ela seguia.

A Oliveira sempre gostou de demonstrar carinho e atenção para com a sua garota, e sempre estava o fazendo.

— E então Gaspar, como anda o movimento lá na clínica? - perguntou Juliana.

— O mesmo de sempre Dj. Um dia são apenas pacientes vindo se consultar, outro dia aparece uma mulher gritando de dor porque o bebê resolveu nascer, é assim. - explicou a Dra

— Não sei como você aguenta fazer tantos partos, é um momento "magico" eu sei. mas cara, é traumatizante. E a quantidade de vaginas que você já deve ter visto. - comentou a mais alta, mas logo foi repreendida por Júlia. - Ai amor, porra, por que está me batendo?

— Isso são coisas para você dizer, Juliana?

— M-mas..

— Relaxa Ju, está tudo bem, afinal não é uma mentira. - dessa vez eu quem apanhei

— Não precisa fazer comentários sobre isso, Oliveira. - disparou Brunna se afastando de mim e pegando o nosso filho no colo.

— Céus vai entender essas mulheres.

(Dois dias após o batizado)
Shopping * praça de alimentação *

— Você tem certeza que quer fazer isso? Não te parece um pouco preciptado?

— Claro que eu tenho certeza, isso é tudo que eu mais quero.

— Tudo bem, eu irei te ajudar.

— Obrigada, girafa.

— Me chama de girafa outra vez, e eu irei enfiar dois dedos na sua bunda, Gasparzinho.

Então, eu resolvi me arriscar e fazer uma surpresa para Brunna. Sim, tem grandes chances de dar merda.

Enfim, hoje após sair do meu consultório eu liguei pra Juliana e pedi para encontrar com ela aqui no shopping. Bem, ao encontrá-la, expliquei tudo que eu gostaria de fazer, para ela. A princípio a mesma achou uma loucura, ou continua achando, não sei. Mas apesar de tudo ela vai me ajudar.

— Que tal irmos naquela ali? - perguntou a mais alta apontando para uma loja

— Isso, Juliana. Vamos lá.

Assim que entramos na loja, uma vendedora bem simpática veio nos atender, eu falei para ela o que estava procurando e imediatamente ela me mostrou todas as opções de jóias que ela tinha na hora.

— Essas aqui estão lindas. - falei mostrando para a minha amiga.

— São exageradas demais. Procure algo mais delicado, mas que seja caro.

— Ai Juliana, a Bru não liga para essas coisas. - respondi revirando os olhos

— Tudo bem, então.

Após alguns longos minutos, enfim escolhi a peça que eu gostei e que com certeza agradaria Brunna. Ainda tive que esperar Juliana escolher um presente para o meu filho, mas agora estávamos saindo do shopping.

— Então, amanhã será um bom dia para que eu possa fazer isso.?

— Sim Oliveira, pode confiar.

— Tudo bem, espero que dê tudo certo.

— Vai dar, apenas relaxe.

— Impossível.

— Ah, então vai dá. Aposto que a Bru está querendo.

— Juliana!!!

— Não vai dormir na casa dos Gonçalves's hoje?

— Não. Irei para a minha casa, eu quase não paro mais lá. preciso ver como estão as coisas.

— Tudo bem. Nós vamos nos falando. tchau, Dra Oliveira.

— Tchau, idiota.

Ao chegar em casa, tirei todas as minhas roupas, tomei um banho demorado e como já tinha comido algo mais cedo, decidi que era melhor eu ligar para a Brunna antes de dormir.

Ligação On

— Ei baby. - Brunna diz ao atender

— Oi amor. Como estão as coisas? Estou com saudades.

— Estão bem, como foi no trabalho? E também estou com saudades. - fala a última parte com uma voz manhosa

— Está tudo bem lá no trabalho. E Ravi, Onde está?

— Bem aqui olhando para mim, pelo visto hoje será uma novela para esse garoto dormir.

— Ponha no viva voz, babe, deixe-me falar com ele. - Brunna atende o pedido de Ludmilla, e coloca a ligação para que o garoto pudesse ouvir sua outra mãe.

— Ei meu amor, você ainda está acordado? isso são horas de bebezinho estar dormindo. - Ela não sabia, mas a medida que ela ia conversando o menino ficava a procurando.

— Lud, ele está achando que você estar aqui. - diz Brunna

— Tadinho. Bebê amanhã a mommy vai ai para nós irmos a praia, te amo solzinho.

— Nós vamos a praia? - perguntou Brunna

— Você quer ir? Seria a primeira vez dele vendo o mar, um momento especial.

— Então nós iremos. - concordou Brunna e Ludmilla comemorou do outro lado.

— Certo, podemos chamar os nossos amigos, tudo bem para você?

— Tudo bem, amor

— Ok, nos vemos amanhã. Eu te amo, Babe. Vá descansar e tentar por o nosso garoto para dormir.

— Isso será desafiador. Também amo você, até amanhã.

Ao desligar a chamada, Ludmilla ainda envia uma mensagem para que Juliana chamasse todos os amigos que estivessem disponíveis para irem juntos à praia. E por fim, a garota de olhos verdes cai no sono