Caio Wood
Dia seguinte..
SMS 📱
Me: Bom dia amor, pode passar aqui em casa mais tarde? Mensagem enviada (07:00) ✔✔
Chris: Bom dia, Bru. sim eu já estava pensando em ir até aí, então depois do almoço, tudo bem? Mensagem enviada (08:30) ✔✔
Me: Tudo bem, estarei esperando você. Mensagem enviada (08:35) ✔✔
Pov Caio Wood
Bom, Brunna e eu já estávamos em um relacionamento à 2 anos. E eu já estou meio enjoado de estar com a mesma pessoa, digamos que o nosso namoro caiu na rotina. Parei para pensar nesses últimos dias e ainda somos jovens para estarmos em algo tão sério. Estou com meus 21 anos e preciso aproveitar a minha vida, respirar novos ares.
Até gosto da Brunna, criei um carinho enorme por ela mas, acho que chegou o momento de cada um seguir o seu caminho, e era isso que eu iria fazer hoje. Dar um fim ao que nós construímos.
No começo, eu nunca imaginei que fosse fazer tal coisa. mas como eu disse, preciso viver novas experiências, talvez eu esteja sendo egoísta, porém faz parte sermos assim em algum momento. Com certeza camila tem o sonho de casar, e construir uma família, assim como a maioria das mulheres. E eu tenho para mim, que não sou pessoa ideal para proporcionar isso para ela.
Passou-se a hora do almoço, e aqui estou eu, estacionando o meu carro diante da casa dos Gonçalves's. caminhei até a porta, e toquei a campainha não demorando muito, Brunna apareceu sorrindo.
— Oi amor.-falou me dando um selinho.
— Oi, tudo bem?- perguntei
— Tudo e com você? você parece nervoso- disse ela me puxando pela mão subindo as escadas que dava em direção ao seu quarto.
— Ahn, impressão sua.. e aí, o que queria falar comigo?-perguntei sentando na cama e direcionamento meu olhar para ela. — Eu não sei, mas você que parece estar nervosa, Brunna. Aconteceu algo?
— Sim, e eu preciso te contar, então eu não vou enrolar muito. - disse ela caminhando em direção ao closet e voltando de lá com uma caixa em mãos colocando em cima da cama e sentando de frente para mim. — Abra!
Suspirei e abrir a caixa, dentro havia uma roupa de bebê, juntamente com um teste de gravidez? Que porra é essa? Só pode ser brincadeira.
—Bru-Brunna, o que é isso?- perguntei para ela.
— Bom, você vai ser papai, eu descobrir ontem e comprei isso para poder te..
— Não Brunna..- levantei da cama caminhando pelo quarto. — nós não podemos levar isso a diante. você enlouqueceu? Temos uma vida inteira pela frente, você então, porra, mas que merda.
— Como assim não podemos? Você quem enlouqueceu de vez! o que quer dizer com tudo isso?
— Quero dizer que não vamos ter essa coisa, você não vai ter esse filho..- mal terminei de concluir a minha fala e sentir a minha bochecha arder.
— Escuta aqui, você querendo ou não, eu irei sim tê-lo, ele é o meu filho. agora se você deseja se comportar como qualquer coisa, se não a um homem e encancar sua responsabilidade pode ir embora, eu cuido do meu filho sozinha. Mas, nunca, em hipótese alguma volte a nos procurar, entendeu?
— Aliás, eu já ia terminar esse relacionamento mesmo.. isso foi mais um bônus para eu não permanecer nele. eu nunca desejei ser pai, você poderia ter se cuidado e evitar que tal coisa acontecesse.
— Eu, não é? como sempre a culpa é da mulher. Quer saber, vai embora! ficar no mesmo ambiente que você está me fazendo mal.
— Estou indo, e boa sorte com o seu filho.- bati a porta e sair cantando pneu rua à fora, pretendia ir para bem longe de Miami.
Pov Brunna Ligação On 📲
— Dj? Onde você está? uhum sei, pode vir aqui em casa?
— Aconteceu alguma coisa, Bru? meu afilhado está bem?- Brunna soluçou do outro lado da linha.
— Só venha Juliana, precisamos de você.
Meia hora mais tarde ouço um bagulho vindo da parte de baixo da casa, só poderia ser Juliana. e como previsto era ela mesmo. vejo a porta do meu quarto se abrir revelando a loira que ao ver o meu estado, corre para me abraçar não me aguentando comecei a chorar soluçando forte em seus braços.
— Dj, el-ele não vai assumir o bebê.
— Como não vai? Mas que droga ele pensar está fazendo?-falou irritada
Mesmo não aguentando relembrar cada palavra dita por Caio, contei tudo a Juliana e como já era de se esperar, ela ficou ainda mais revoltada.
— Não chora Bru -disse afagando as minhas costas. — Você não está sozinha, lembra? Tem seus pais, eu, nossos amigos eles podem não saber mas irão apoiar vocês, e iremos ajudá-la a cuidar do o bebê, amor é o que não vai faltar pra esse pequeno.
— Meus pais, eles não sabem ainda, e eu estou com medo deles não reagirem positivo, também.
— Não pense assim, eles são seus pais, vão ficar do seu lado, e se não o fizerem você tem a mim, okay?-assenti. — Agora vem cá, você precisa de um banho, está com a aparência horrível, nem parece a mãe do meu afilhado.- disse sorrindo.
— Idiota. - Levantei da cama, e fui para o banheiro que ficava no meu quarto.
— Eu vou descer, e fazer algo para você comer. acho que está de estômago vazio, não é dona Brunna?! Você precisa se cuidar para essa criança nascer forte.- terminando o "sermão" ela desceu para a cozinha.
Terminei o banho e voltei para a cama, em seguida, Dj entra no quarto com uma bandeja cheia de coisas para eu comer.
— Era necessário tudo isso mesmo?-perguntei sorrindo.
—Mas é claro, meu afilhado tem que crescer fortinho.-disse ela passando a mão na minha barriga, pelo visto esse hábito vai ser frente. — Chega pra lá pra eu me sentar aqui, Bru.-fiz o que ela pediu.
— Mas então, como andam as coisas entre você e a Júlia?- questionei enquanto comia a salada de frutas que tinha ali.
Suspirando apaixonada ela disse. — Estão caminhando, eu até a chamei ela pra sair esse final de semana.
— Hum, isso é ótimo-disse enconstando os nossos ombros.
— Bru, você precisa marcar os exames, e fazer uma ultra para ver se está tudo bem mesmo, e para saber de quanto tempo está!!!
— Ahn! Vou fazer isso amanhã ou depois você poderia ir comigo, não é?-perguntei batendo os cílios como uma carinha pidona, ela nunca resistia.
—Okay, okay você venceu, tudo pelo meu pequeno.
— Eiii- bati nela que começou a rir.
— Prioridades, meu anjo.-piscou pra mim, em seguida escutamos a porta abrir era dona sinu e logo atrás o meu pai que sorriu para mim, acenando para Juliana.
— Hija, está tudo bem? Oi Dj- cumprimentou a minha amiga que respondeu rapidamente.
— Oi mama, tudo bem. como foi no escritório?
— Cansativo, vários papéis para analisar como sempre, mas tudo bem. só passei pra dizer um oi, eu e o seu pai vamos tomar banho e descansar, amanhã teremos folga.
— Tudo bem, eu preciso falar com vocês dois, mas pode ser amanhã.
— Algo importante?-perguntou ela
— Amanhã, mama, vá descansar.
— Tudo bem, amanhã então.-beijou a minha testa e saiu do quarto.
Continuei a comer, até que eu não aguentei mais e parei de comer.
— Já está satisfeita?- perguntou Juliana
— Estou, obrigada por cuidar de mim China, aliás de nós. - sorri
— Não há o que agradecer Bru, vocês são a minha família também, tenho você como se fosse uma irmã, apesar de já ter tantos
-demos risada. — Bom, mas agora que você está bem, me passe essa bandeja que eu irei deixar na cozinha e de lá eu vou para casa, tudo bem?
— Sim, tudo bem! - ela se aproximou beijando a minha bochecha e saiu quarto a fora.
Me aconcheguei mais na cama e fiquei pensando em como seria daqui pra frente, apenas eu e meu filho, foi com esses pensamentos que adormeci.
Acordei no dia seguinte, com batidas na porta do meu quarto. levantei um pouco a cabeça vendo os meus pais ali, acenei os chamando para deitar comigo e os dois vieram cada um deitando de um lado.
— Bom dia, cariño- falou minha mãe e meu pai
— Bom Dia- falei sorrindo aproveitando o cafuné que o meu pai fazia em meus cabelos.
— Filha, está acontecendo algo?- perguntou mama
Suspirei, é claro!! eles me conheciam, afinal eram meus pais, eu não conseguiria nunca esconder nada deles e eu não o faria. por mais que as consequências pudessem ser dolorosas. - levantei me sentando na cama e tomando a mão de ambos nas minhas.
— Pai, mãe e-eu estou grávida, eu não iria esconder isso de vocês, mas eu estava com medo, o Caio ele já rejeitou o meu bebê e eu não queria que..- lágrimas já desciam de meus olhos, sentir meu pai apertar minha mão como se quisesse me tranquilizar. Olhei pra ele, e ele parecia estar emocionado? direcionei meu olhar para a minha mãe e ela não estava diferente.
— Bru -meu pai chamou a minha atenção.. —Aconteceu, não foi?- assenti —Então, está tudo bem, nós somos os seus pais, não vamos te colocar de casa para fora e ainda mais com um bebê no ventre, nós somos a sua família e amamos você acima de qualquer coisa. quanto ao Caio, ele foi um moleque, quando você mais precisa ele está te virando as costas, não poderíamos esperar menos de um cara que tem tudo de mãos beijada. mas, não vamos fazer o mesmo.. -Sem aguentar me joguei nos braços do meu pai enquanto o mesmo me apertava em um abraço gostoso.
— Oh meu Deus, o meu bebê vai ter um bebê- falou minha mãe sorrindo.
— Mama!-gargalhei — É bom tê-los ao meu lado, vocês são os melhores pais do mundo, eu amo vocês.
— Também te amamos, filha. -Falaram juntos.
— Agora mocinha, vá se arrumar que Juliana já ligou perguntando por você.
— Nós combinamos de ir fazer os exames para saber como o bebê está, eu preciso dar início ao meu pré-natal.
— Sim, nós vamos descer e te esperar para o café, okay? - Balancei a cabeça positivamente.
Me dirigi até o banheiro, fazendo a minha higiene pessoal, tomei um banho relaxante. Sair de la e caminhei até o closet vestindo uma roupa leve. decidi passar uma maquiagem de leve, me olhando no espelho peguei meu celular tirando uma foto.
Veja só, já temos um bolinho por aqui, pensei.
sorrindo desci para tomar café com os meus pais, já encontrando Juliana sentada a mesa junto a eles.
— Bom dia, Dj-saudei ela beijando sua bochecha
— Bom dia mamãe do ano, ansiosa para ver o bebê?-perguntou
— Pode ter certeza que sim.
Sentei a mesa tomando meu café, e conversando trivialidades com eles.
— Vamos Dj, só vou pegar a minha bolsa.
—Okay vou te esperar no carro.
Peguei a minha bolsa, e me despedir dos meus pais, esses que já estavam na sala curtindo seu dia de folga.
— Até daqui a pouco, los amo.
— Te amamos más angelito.
Sair de casa entrando no carro de Juliana que dirigiu em direção a clínica.
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