1° mesversário
Ludmilla POV
Após o acontecido no shopping eu acompanhei Brunna até o meu carro, ela estava definitivamente triste com o que aconteceu, é tanto que durante todo o nosso trajeto até a casa dos meus sogros ela foi em completo silêncio.
Depois de dirigir por alguns minutos, adentramos em casa e já avisto Jorge sentado no sofá da sala. Assim que ele viu Brunna a expressão de seu rosto mudou completamente.
— Aconteceu alguma coisa? - perguntou o homem
— Um imprevisto no shopping, com o Caio. - falei e o mesmo pareceu irritado.
— Mas aquele moleque não está proibido de chegar perto da Brunna? qual o problema dele!?
— Eu não sei, o senhor pode ficar com o Ravi? eu quero conversar com a Brunn agora. - falei e ele imediatamente pegou o neto.
— Ven con tu abuelo mi sol.
Em seguida subir as escadas e fui para o quarto. Brunna havia subido sem dar uma palavra sequer. Ao chegar no cômodo pude ver a minha pequena sentada com as costas repousada na cabeceira da cama.
Fechei a porta atrás de mim e seguir para sentar frente a ela.
— bru - chamei — Amor. olha, eu não queria ter agido daquela maneira bruta lá no shopping, ainda mais na sua frente, me sinto uma idiota por ter feito aquilo, Mas. . - suspirei — Céus, eu não poderia deixar aquele cara falar coisas ruins para você. E outra, ele quase derrubou o nosso filho ao puxar o seu braço, deve até ter te machucado. - falei
— Lud, eu sei que você não agiu por maldade. Mas eu fiquei com medo, entende? eu não gosto de brigas ou coisas do tipo, eu apenas me assustei. E ele poderia ter machucado você também.
— Mas não machucou, eu estou bem, prometo. - falei me aproximando mais dela e arrumando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha dela.
Brunna me abraçou bem apertado, e quando me soltou deixou um beijo nos meus lábios.
— Eu prometo ser mais cautelosa, mas sempre irei cuidar e defender você e o nosso carinha.
— Eu sei que vai, Baby.
(...)
Sim, passaram-se 1 mês desde o acontecido no shopping, e hoje era um dia feliz para nós. O nosso bebezinho está fazendo 1 mês de vida. Iríamos reunir nossa família e amigos para comemorar a vida do nosso pequeno, a correia estava grande.
Optamos por fazer a festinha na casa dos meus pais já que tinha o quintal e como era um ambiente aberto seria melhor para receber os nossos amigos.
— Amor, lá fora já está tudo pronto. Você já deu banho no Ravi? -
— Sim, eu dei banho mas veja só que está capotado. Ele acabou dormindo depois que mamou. - respondeu a mesma enquanto organizava a roupinha do nosso filho.
— Então quer dizer que teremos um tempinho só para nós duas? - perguntei ao abraçar a mesma por trás.
— Acho que sim. - comentou Brunna assim que virou se frente para mim enlaçando o meu pescoço com os seus braços
Não demorei muito e a beijei, eu amava beijar ela, céus.
— Te amo - falou ela aí finalizarmos o beijo
— Também te amo. - beijei a testa dela — Acho que vamos ter de acordar ele, amor.
— Eu não gosto quando temos que acordar ele. - falou fazendo manha
— Eu sei, mas se não fizermos isso ele vai passar o resto da tarde assim, e vai perder a festinha dele - comentei e ela assentiu.
Ajudei Brunna a acordar Ravi e não obtemos tanto sucesso assim. Como ela já tinha dado banho nele, fizemos apenas colocar a roupinha. detalhe, tudo isso com ele dormindo
@brunnagoncalves: 1 mês, zenti!! tô com soninho porque tomei o leitinho da minha mama 🍼❤
— Af eu amo esse garoto - comentei olhando pra ele dormir
— E ele te ama também. - falou Bru deixando um beijo em minha bochecha. — Será que a sua mãe fica com ele enquanto nos arrumamos?
— Óbvio amor, me dá ele aqui. - pedi — Eu vou deixá-lo lá com ela, pode ir pro banho sossegada.
Peguei o meu filho no colo e desci até a área onde provavelmente os meus pais estavam.
— Abuelam Silvana eu vim ficar com você enquanto as minhas mamães se arrumam - falei com vozinha fofa enquanto me aproximava de minha mãe
— Ô meu amor, como você está um gato. - falou a mais velha ao pegar o neto.
— Puxou ao tio aqui. - comentou o meu irmão nos fazendo rir
— Sai dessa Marcos. Bom eu vou subir pra me arrumar, daqui a pouco todo mundo tá chegando por aí.
— Vai lá minha filha, eu cuido dele.
Assim que voltei ao meu quarto, Brunna ainda estava no banho, mas acabou que não demorou muito e logo eu entrei no mesmo. Tomei um banho e assim que sair do banheiro camz já estava pronta.
— Você está linda. - comentei
— Mas eu estou simples - falou suspirando
— Simples e linda, ué.
— Obrigada Lud.
Segui para me arrumar, não demorei muito, não tinha necessidade de me enfeitar toda, estaríamos entre amigos e família. então, tudo bem.
*a roupa delas*
Logo estava descendo as escadas ao lado da minha namorada. Quando chegamos na área da festa avistamos já alguns de nossos amigos.
— Olha só, o casal apareceu. não me digam que estavam transando. - acho que vocês imaginam quem disse isso.
— China. É lógico que não estávamos.
- disse Brunna me abraçando meio envergonhada
— E se estivéssemos, você não tem nada a ver com isso. - comentei dando a língua para a mesma
— Toma distraída - falou Júlia rindo da namorada
— Enfim, onde está o meu pingo de gente.
— Eu estava com ele, até porque sou uma figura importante na vida daquele garoto. mas a Larissa o roubou de mim - respondeu Juliana apontado na direção que baixinha estava
— Dramática. eu vou falar com eles, você vem Lud?
— Depois Baby. Tenho algo pra falar com Juliana. - respondi e camz assentiu e saiu arrastando julia com ela.
— O que você quer falar comigo? olha, eu vou logo adiantando que não sei de nada, hein - disse a mais alta tomando um pouco de sua bebida
— Relaxa, eu só quero que me ajude a preparar uma surpresa pra Brunna. Seria um jantar especial
— Não acredito que você quer entrar em cuba.
— Céus Juliana, isso lá é jeito de falar.
— Ué, eu estou mentindo? - perguntou me deixando encabulada
— Vai me ajudar ou não?
— Ok. O que você tem em mente? - perguntou a mais alta e logo eu expliquei como queria que fosse as coisas — É um bom plano, eu posso te ajudar. E vou amar ficar com o meu afilhado lindo
— Só o mantenha vivo até nós voltarmos.
— Vai se ferrar, Oliveira. - disparou a mais alta mostrando o dedo do meio. ela odiava quando nós falávamos isso, segundo ela a mesma saberia cuidar de um bebê como ninguém.
Brunna POV
Eu estava muito feliz em comemorar o primeiro mês de vida do meu filhote. Antes dele nascer eu pensei que ser mãe seria muito mais difícil, lógico que existia os meus medos de falhar, o que era normal. Mas quando eu parava pra olhar o quão abençoada eu era por tê-lo em minha vida, eu já dava um suspiro de alívio.
Poderia acontecer qualquer coisa nessa, mas eu sempre teria o meu filho comigo, e com certeza ele me teria na dele.
Bom, a festinha seguiu tranquila, nada de transtornos como aconteceu no shopping um tempo atrás, pelo contrário, está tudo bem animado e o ambiente jorrava felicidade.
O dia estava quase virando noite, os meus amigos começaram a se despedir para ir embora, e falando neles, daqui uns meses a maioria deles estaria indo para a faculdade. E claro, eu iria morrer de saudades deles todos, mas enfim, logo nos encontraríamos de novo.
— Amor, nós iremos para o meu apartamento, certo? - perguntou Ludmilla ao se aproximar da mesa onde eu estava sentada amamentando o nosso filho
— Este é o plano, baby- falei sorrindo para ela
— Tudo bem, eu vou ajudar os nossos pais organizar algumas coisas para irmos. - falou e em seguida deixou um beijo nos cabelos de Ravi, que por sinal abriu os olhos para olhar a mãe, ele apesar de novinho já era bastante esperto, eu teria trabalho.
Após Ludmilla voltar para ajudar nossos pais, continuei amamentando Ravi até que ele caiu em um sono profundo, nada fora da normalidade, vida de bebê é pura moleza.
Alguns minutos se passaram e estava tudo pronto para irmos embora.
— Mamá, a senhora pode levar essas coisas que ele ganhou? Não é nenhum peso. - perguntei a minha mãe
— Tudo bem, nós levaremos. Agora deixe-me dar um beijinho no meu neto.
— Cuidado, ele está dormindo.
— Ele foi bastante mimado hoje, não faltou colo pra esse garoto, imagine quando estiver mais velho vai arrasar com as gatinhas. - comentou Papá atraindo a risada de todos.
— Quê? Nada de gatinhas. O meu filho é só meu. - falei emburrada..
— Hey, eu estou aqui. - Ludmilla falou
— Você entendeu, Lud.
— Ok, vamos logo, estou cansada, e você deve estar o dobro.
— Certo, nós já vamos indo família, obrigada por ceder a sua casa hoje, sogrinha. - falei ao abraça-la
— Ludmilla filha, dirija com cuidado, sim?. - disse o meu sogro
— Pode deixar pai, boa noite. - falou só abraçar os pais dela — Tchau meu sogro e minha sogra
Após nos despedimos dos meus pais, logo estávamos no carro à caminho de casa.
— Hoje foi um bom dia, você está feliz?
— Mais feliz do que nunca. - falei apoiando uma de minhas mãos à coxa da mais velha.
— Isso é bom. - disse Ludmilla ao pegar minha mão e depositar um beijo.
Um silêncio se instalou dentro do carro, mas nada que deixasse o clima estranho. Era bom estar na presença dos meus dois amores, eu me sentia em paz.
(...)
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