☎️ - 06. WHAT THE FUCK, DAISY!
CAPÍTULO REVISADO
CAPÍTULO SEIS; mas que porra, Daisy!
POV'S AUTORA
O buraco do corredor já estava na altura da cintura de Ellie e de Finney quando eles voltaram a se sentar no colchão.
Ficaram quietos por tempo, até que as luzes se acenderam.
— Vamos fingir que estamos dormindo. — Finney sussurrou puxando Ellie.
Os dois se deitaram rapidamente um do lado do outro e fecharam os olhos. Esperando.
Logo, Ellie ouviu a porta metálica ser aberta, a garota prendeu a respiração ao ouvir a respiração alta do homem.
— Eu sei que vocês não estão dormindo... — Eleonor pode ouvir o Sequestrador cantarolar.
A Addams e o Blake abriram os olhos e lentamente se sentaram no colchão. Os dois olhavam sérios para o Sequestrador.
— Estamos com fome. — Finney disse.
— Me digam os seus nomes.
— Você se importa?
— Normalmente não. — O Sequestrador respondeu. Ele tinha uma bandeja nas mãos com ovos mexidos e duas garrafas de refrigerante. — Eu acabo descobrindo no jornal, eles sempre publicam uma foto bem bonita com todos os detalhes que eu podia querer. —Ellie segurou a mão do garoto firme. — Todas as mentiras que os menininhos contam.
— Qual a diferença agora?
— É, o que muda? — Eleonor perguntou. — Você saber nossos nomes por nós, e não pela droga do jornal?
— Ah, é complicado. — O Sequestrador respondeu. — É muito complicado, tá tudo diferente, nada tá dando certo.
— Então nos solta. — Finney pediu.
— Eu tô pensando nisso.
Ellie e Finney se olharam.
— Nós prometemos que não contaremos a ninguém. — Finney disse, Eleonor concordou rapidamente. — Você pode nos vendar, nos largar na rua e nós voltamos pra casa.
— É, a gente não sabe nada de você, você não correria perigo de ser descoberto. — Ellie disse, o Sequestrador a olhou. — Só queremos ir para casa.
— Me digam os seus nomes. — O Sequestrador insistiu.
— Taylor. — Finney respondeu, Eleonor olhou para o chão. Ele havia mentindo, e ela entendia. O que o Sequestrador faria com os nomes deles? Ele tinha Gwen para se preocupar. E se ela fosse a próxima, apenas porque ele disse seu nome? — Taylor Mullen.
O Sequestrador olhou para Ellie.
— Eu não vou dizer nada. — Eleonor respondeu. — Não pode me obrigar. — A garota empinou o nariz.
Eleonor não se assustou quando o Sequestrador jogou a bandeja no chão, estava tão acostumada a ver sua mãe jogar as coisas no chão ou até mesmo nela quando estava com raiva, que não se abalou nem um pouco.
Finney segurou mais forte a mão da garota, levando um leve susto.
O Sequestrador tirou debaixo do braço um jornal, e jogou para as duas crianças.
O Blake pegou rapidamente o jornal e o abriu.
Na primeira página estava a manchete "Subúrbio de Denver se Abalou com mais Duas Crianças Desaparecidas" e ao lado, duas lindas fotos de Eleonor Addams e de Finn Blake.
— Eu juro que eu tava começando a gostar de vocês, — Ellie olhou para o Sequestrador, ela não podia ver seu rosto coberto pela máscara, mas conseguia ver o olhar de ódio vinda do homem. — Finney e Eleonor. — A garota engoliu seco ao ouvir seu nome ser dito com tanto ódio. — Eu quase soltei vocês.
E saiu, fechando a porta. Novamente, não a trancando.
Ellie pegou o jornal da mão de Finney e o analisou. Lendo o que diziam sobre eles. Principalmente, sobre ela.
Ao lado da foto de Finney, havia uma bela foto da garota e em baixo, algumas informações sobre a aparência.
— Sempre achei que aparecia no jornal, mas não desse jeito... — A garota acabou soltando uma risada sem acreditar naquilo. Estava desaparecida.
Eleonor se levantou rapidamente do colchão ao ouvir o telefone tocar.
— Finney, o... — A garota se interrompeu ao ver o garoto soltar a alça da porta e correr até o telefone. — Porra, para de ir na porta! A gente não vai subir de novo, você não vai subir de novo!
O Blake tirou o telefone do gancho e o aproximou do ouvido.
— Alô? Bruce? — Finney chamou, Eleonor se aproximou dele. — Bill... E-entregador?
E o telefone desligou.
Finney colocou o telefone no gancho novamente.
— Falaram algo? — Ellie perguntou, o Blake negou. — Alguém ligou apenas para fazer você não subir. Para impedirem você. — A garota olhou em volta, não via ninguém, apenas a sua irmã encostada na parede de braços cruzados olhando para os dois. — Quem quer que tenha sido, obrigada.
— Aquele filho da puta jogou a comida no chão. — Finney murmurou e Ellie olhou para perto da porta de metal, vendo o jantar deles jogado no chão.
— Desgraçado. — A garota bufou indo até a comida, o Blake o seguiu. — Estamos com fome. A solução vai ser juntar a comida do chão.
Finney bufou, o garoto estava faminto.
Os dois se abaixaram e começaram a juntar os ovos mexidos no chão.
Assim que terminaram de comer, os dois se deitaram no colchão.
— Você não vai dormir? — Finney murmurou, vendo que a garota tentava manter os olhos abertos.
— Não sei se deveria. — A Addams sussurrou. As palavras do Entregador não saiam de sua cabeça.
"Cuidado, Ellie. Ele estava de olho em você muito antes de tudo."
Aquilo estava a assombrando.
— Ellie, você está com sono. Precisa dormir.
— Ele estava de olho em mim muito antes de tudo. E agora a porta fica destrancada o tempo todo. Ele pode entrar aqui a qualquer momento. — Eleonor sussurou, Finney mordeu o interior de sua bochecha.
— Ele não vai fazer nada com você. — Finney disse rapidamente. — Eu não deixaria.
— Quero ir pra casa, Finney. — Ellie se virou para o garoto. — Eu só quero isso.
— Nós vamos voltar para casa, eu juro pra você. — O Blake sorriu, tentando tranquiliza-la. — Mas você precisa dormir agora, descansar um pouco.
— Eu estou com... Medo.
— U-um abraço ajudaria? — Finney perguntou nervoso.
— Ajudaria. — Ellie sorriu levemente.
A garota se virou para o lado, e não demorou para que sentisse o braço do Blake passar por sua cintura, a abraçando por trás.
Finney sentia seu rosto queimar e dava graças a Deus pela Addams estar de costas para ele.
Ellie sentia seu coração bater rápido, estava abraçada ao garoto por quem era apaixonada desde pequena, abraçada ao garoto que ela admirava, amava cada mínimo detalhe, desde seu cabelo que possuía cachinhos, até o jeito que ele sorria quando estava envergonhado.
Ali, naquele abraço, Eleonor se sentiu segura o suficiente para fechar os olhos e se deixar ser levada pelo sono.
— Dorme bem, Ellie. Eu tô bem aqui, e não vou deixar você. — O garoto sussurrou, antes de acabar pegando no sono também.
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Finney foi o primeiro a acordar, o garoto abriu os olhos lentamente, ainda meio sonolento. A primeira coisa que viu foi os cabelos ruivos de Eleonor.
Ele olhou para o telefone, que surpreendentemente não estava tocando.
O garoto se sentou no colchão e mexeu em seus bolsos, achando sua mini lanterna em formato de foguete.
O Blake acendeu a lanterna e a apontou para o telefone, o iluminando.
Finney foi passando lentamente a luz da lanterna pelo lugar, observando as rachaduras no concreto.
O garoto franziu as sobrancelhas ao ver algo esquisito no meio do lugar, ele rapidamente apontou a luz da lanterna, afim de iluminar o lugar para poder ver melhor.
Finney arregalou os olhos ao ver um garoto flutuando de cabeça para baixo.
— Ellie. — O garoto sussurrou. — Ellie. — Ele cutucou o braço da ruiva.
Eleonor abriu os olhos e o olhou.
— Finney, o que... — A garota se interrompeu, sentindo um arrepio na nuca, a garota se sentou e olhou para a direção onde o Blake olhava. — Puta merda... — Ellie sussurrou se ajeitando rapidamente no colchão.
— Por que eu tô vendo ele? Ver gente morta é sua coisa, não minha coisa! — O Blake sussurrou assustado.
— Eu não sei. Talvez ele queira que você o veja?
— Isso de ver espíritos é contagioso?
— Deixa de ser idiota, é claro que não é contagioso. — Eleonor sussurrou, ainda com seus olhos vidrados no garoto.
Lentamente, o garoto que flutuava apontou para o telefone.
— Acho que ele quer que a gente atenda... — Finney sussurrou, apontando a luz da lanterna para o telefone. O garoto olhou para Eleonor. — Sua vez de atender, Ellie.
Ellie se levantou devagar e viu Finney ir logo atrás dela. A garota segurou a mão de Blake, respirou fundo e atendeu o telefone.
— Alô? — Ellie sussurrou no telefone, Finney virou rapidamente para trás, para onde o garoto estava. Ele havia sumido.
— Ellie, ainda consegue ver ele? — Finney perguntou baixinho a Eleonor.
— Alô? — A garota repetiu no telefone, a Addams sentiu o arrepio novamente na nuca e se virou para trás. Vendo o garoto atrás dela, ainda um pouco afastado, agora ele estava em pé. Não estava mais flutuando.
O que era um alívio, para Ellie.
— Vocês não tem muito tempo. — O garotinho dizia, olhando fixamente para Ellie. Ele parecia... Tão novo. Era tão pequeno. — Ele não tá mais dormindo direito. Ele acha que pode ser... O fim. Ele acha que ele vai descobrir.
Finney e Eleonor se entreolharam, ambos confusos.
— Quem vai descobrir? — O Blake perguntou.
— O irmão dele lá em cima. — Ellie apertou a mão de Finney ao ver o garoto dar risada.
— Você é o Griffin? — Eleonor perguntou, o garotinho franziu as sobrancelhas.
— Quem? — Ele perguntou.
— Griffin Stagg. — Finney respondeu.
— Deve ser. — O garotinho deu de ombros. — É meio turvo mas... Imagino que saibam o nome de todos nós.
— Toda criança sabe. — Finney disse, Ellie concordou. — Eu não te conheci.
— Eu também não, sinto muito. — Eleonor sussurrou, apertando mais o telefone. Griffin concordou levemente, abaixando o olhar, cabisbaixo.
— Tudo bem, ninguém conheceu. Você passa tantos anos invisível, do nada todo mundo no estado sabe o seu nome. — Ellie se sentiu mal pela fala de Griffin. O garoto voltou seu olhar para a Addams. — Vocês não tem muito tempo.
— Por que foi que ele não nos matou? — Finney perguntou.
— É, por que ele não tá tentando? Ele não entra aqui, ele não tenta fazer nada. — Ellie sussurrou no telefone.
— Não estão entrando no jogo. — O garotinho respondeu simplesmente. — Vocês tem que entrar no jogo, se vocês não jogam ele não ganha.
— Jogo?
— Que jogo? — O Blake perguntou, tenso.
— Menino Levado. — Griffin respondeu, Eleonor entrelaçou sua mão com a de Finney, nervosa. — Se vocês não brincam de Menino Levado, o Sequestrador não pode bater em vocês. E se ele não pode bater em vocês, vocês não podem passar pra próxima parte. A próxima parte do Menino Levado é a preferida dele. — Eleonor engoliu seco.
Ela já havia entendido o que era a próxima parte. Já havia entendido o jogo.
— Qual a próxima parte? — Finney perguntou, Ellie negou.
— Não faça perguntas que não vamos querer saber a resposta. — A Addams sussurrou, o Blake reparou que o telefone tremia na mão da garota. Ela estava tremendo.
Os dois ouviram a risada de Griffin através do telefone.
— Vocês não tem muito tempo. — O Stagg voltou a dizer.
Uma coisa que Eleonor havia percebido, era que os espíritos pareciam se perder por um momento, sempre repetindo a mesma coisa.
— Já disse isso. — Finney respondeu.
— Ele não tá dormindo direito. — Griffin repetiu.
— Também já disse isso.
— Você já disse essas coisas para nós, Griffin. Será que pode nos ajudar, de algum jeito, para sairmos daqui? — Ellie entregou o telefone para Finney e se abaixou na altura do Stagg. — Nós não queremos jogar o Menino Levado.
— Ele tá dormindo, agora. Na cadeira. Ele apagou esperando vocês pra brincar. — Griffin disse, Eleonor olhou para Finney.
— Por que queremos saber disso? — O Blake perguntou. — Perai, — Ele apontou sua lanterna para a porta. — a porta tá destrancada.
— A porta tá destrancada. — Griffin sorriu.
— Então é só... Sair? — Eleonor perguntou docemente para o garotinho.
— Tem um cadeado com segredo, do outro lado da porta de vidro. Era da minha bicicleta.
— Dá sua bicicleta?! — Finney perguntou.
— É, ele roubou. Quando me levou. — Griffin respondeu.
— E qual é o segredo?
— Eu não me lembro...
— Griffin!
— Finney! — A garota o repreendeu. Ellie olhou novamente para o Stagg. — Pode fazer um esforço, para se lembrar? Por favor, Griffin, é importante.
— Eu me lembro de ter medo de esquecer. — O garotinho respondeu. — Por isso eu anotei.
— O quê? Onde?
— Lembra onde anotou?
— Eu entelhei com uma tampinha de garrafa na parede. — Griffin respondeu.
— Que parede? Que parede?!
— Finney, porra, para de gritar é só uma criança. — Eleonor o olhou indignada.
— Aquela da direita. — O Stagg respondeu, apontando para a parede. — Na altura do ombro quando você tá sentado.
Finney jogou o telefone no chão e foi até a parede rapidamente, puxando Ellie consigo. Griffin os seguiu.
Os três se abaixaram, Ellie e Finney começaram a procurar pela parede a senha.
Eleonor viu o Stagg apontar para um canto, onde o Blake e a Addams não haviam visto.
— Finney, aqui. — A garota murmurou indo para perto de Griffin. Ellie sorriu quando o Blake iluminou o lugar que a Addams e o Stagg estavam apontando. A senha estava ali. — Obrigada, Griffin.
— Dois, três, três, um, sete. — Finney sussurrou, tentando decorar. — Dois, três, três, um, sete.
— Dois. Três. Três. Um. Sete. — Eleonor sorriu e olhou para Finney. — Achamos. Nós vamos embora hoje!
Finney correu até o telefone e o pegou.
— Dois, três, três, um, sete? — O Blake perguntou.
— Se você diz... — O garoto deu de ombros.
— Mas é, vinte e três, trinta e um, sete ou vinte três, três, dezessete ou dois, trinta e três, dezessete? — Finney perguntou confuso. Eram três combinações.
— Eu não me lembro. — Griffin olhou cabisbaixo para Ellie.
— Griffin!
— Eu não me lembro! — O garoto repetiu. — Vão ter que testar todos. E vão ter que ser bem silenciosos.
Eleonor foi até Finney, para escutar melhor a ligação.
— Tá. — Finney sussurrou, um pouco nervoso. — Tá bem. Obrigado.
— Saiam daqui enquanto podem. Vocês não tem muito tempo. — Ellie viu Griffin andar até os dois. — Ellie?
— Sim? — A garota deu um leve sorriso, o garotinho parecia nervoso. O Blake entregou o telefone para Eleonor e se sentou no colchão, esperando.
— Você sabe o nome da minha mãe? — O Stagg perguntou. — E-eu não lembro o nome dela.
— É Monica, Monica Stagg. — Eleonor sussurrou. A garota viu o Stagg sorrir levemente. — Eu sinto muito, Griffin.
— Monica. — O garoto repetiu. — Sim, esse é o nome dela. A minha mãe se chama Monica! Obrigada, Ellie. — Ellie sentiu seus olhos marejarem ao ouvir Griffin.
Ele estava tão pálido, todo machucado, havia um corte profundo em seu pescoço, o sangue manchava sua roupa.
— Tchau Ellie, obrigado.
— Tchau Griffin, obrigado pela senha. — Eleonor sorriu e, lentamente se virou, desligando o telefone.
Quando virou para Griffin novamente, o garotinho já havia sumido.
— Você está bem? — Finney perguntou, o garoto viu a Addams passar sua mão por sua bochecha.
— Estarei bem quando sairmos daqui. Pronto? — Ellie perguntou.
— Pronto. — O garoto respondeu se levantando do colchão. Ellie olhou por todo o quarto, a garota deu um leve sorriso ao ver sua irmã, na porta, esperando as duas crianças. — O que foi? — Finney perguntou.
— A Daisy também tá pronta. — O garoto sorriu ao ouvir as palavras da Ellie.
Os dois caminharam até a grande porta de ferro – O tempo todo repetindo a senha "três, três, um, sete" – e abriram a porta.
Os dois entrelaçaram as mãos e silenciosamente, começaram a subir as escadas. Eleonor prendeu a respiração, tomando cuidado onde pisava na escada, com medo de que, qualquer passo em falso, fizesse algum degrau ranger. Por um momento, Ellie sentiu inveja de Daisy, que subia a escada sem cuidado nenhum. Nada que ela fizesse poderia emitir barulho nenhum no mundo dos vivos.
Os três chegaram ao topo da escada, encontrando outra porta, Finney segurou a maçaneta da porta de madeira e a girou com cuidado, a abrindo. Ellie apertou a mão do Blake quando a porta rangeu um pouco.
A Addams engoliu seco ao ver que, no meio da cozinha, o Sequestrador estava lá, dormindo sentado na cadeira, com a camisa aberta, a mesma máscara bizarra e a droga do cinto nas mãos.
A garota tremeu quando o Sequestrador se remexeu na cadeira, ainda dormindo.
Os dois se entreolharam e caminharam lentamente, passando pelo homem.
Os três foram até a sala, e caminharam rapidamente até a porta.
Eleonor abriu a porta da sala, encontrando uma outra porta de vidro, com o cadeado.
Os dois se olharam, em uma conversa silenciosa. A garota soltou a mão de Finney, o liberando para ele tentar as combinações do cadeado, enquanto ela se virou para o Sequestrador, o vigiando.
A garota franziu as sobrancelhas ao ver sua irmã voltar para a cozinha e parar na frente do Sequestrador.
O olhar de Daisy era diferente quando ela olhava para o Sequestrador, Ellie não conseguia identificar o que ela sentia por suas expressões. Só podia dizer que não era nada, nada bom.
— Dois, três, três, um, sete. — Finney sussurrava, enquanto tentava pela segunda vez abrir o cadeado.
— Você consegue. — A garota sussurrou.
A Addams ainda olhava para o Sequestrador e para sua irmã quando escutou Finney tentar abrir novamente o cadeado, sem sucesso.
Ele já havia tentado duas combinações, faltava apenas mais uma.
O garoto mexia no cadeado rapidamente, fazendo a última combinação.
No exato momento que Finney conseguiu abrir o cadeado, na porta ao lado, um cachorro começou a latir alto, muito alto. Eleonor viu o Sequestrador endireitar a cabeça, despertando.
Finney segurou a mão de Ellie, abriu a porta e a puxou para a fora.
— Porra, porra, porra! — Eleonor dizia enquanto corria junto com o garoto.
Os dois corriam sem parar pela calçada, desesperados. Estavam do lado de fora, mas o pesadelo ainda não tinha acabado.
Finney e Eleonor se desesperaram ao olharem para trás, e verem a van preta sair da garagem e começar a ir atrás deles.
— Alguém nos ajuda! — Finney gritou.
— Socorro! Socorro, sequestrador! — Ellie gritava.
A van acelerou e parou em cima da calçada, fazendo Finney e Eleonor baterem nela e caírem no chão.
— Não, não, não! — Ellie se levantou rapidamente e ajudou Finney a se levantar. — Finney, corre!
— O quê?!
— Eu tô mandando correr! Porra, corre! — Ellie soltou a mão do Blake e o empurrou, o garoto mesmo receoso, começou a correr. — Eu tô logo atrás de você!
— Alguém nos ajuda. Sequestrador! — Finney gritava enquanto corria.
— Socorro! Socorro! — A Addams gritava enquanto corria logo atrás.
Ali, Eleonor viu uma chance. Uma chance de ajudar. Uma chance de o salvar.
Ali, Eleonor viu que teria que ser a porra de uma isca.
A garota sentiu uma mão em seu ombro e logo foi puxada para o chão.
— Sequestrador! — Ellie gritou.
O Sequestrador subiu em cima da Addams e tampou sua boca.
A garota mordeu seu dedo, mordeu tão forte que sentiu o gosto metálico do sangue em sua boca. O homem tirou a mão da boca de Eleonor rapidamente.
A garota cuspiu o sangue no rosto do Sequestrador, sujando sua máscara.
— Mas que porra, Daisy! —O Sequestrador esbravejou. Eleonor arregalou os olhos.
— Vai se foder, seu filha da puta! — Ellie gritou.
O homem segurou seus ombros e a bateu no chão, com toda força que conseguia até que a garota parasse de tentar se desvencilhar do Sequestrador.
Ellie pode ouvir um grito, antes de perder os sentidos e desmaiar, de tanto que o homem a fez bater a cabeça no chão.
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gente eles não tem um segundo de PAZ
eu percebi ontem que the nightmare tá terminando meu deus eu tô muito mal eu não quero que acabe façam algo :((
eu amo os fellie acho lindo como eles se ajudam em tudo E SEMPRE ATENDEM O TELEFONE DE MÃOS DADAS MUITO NENÉNS MESMO
gente a parte que eles fogem, meu deus achei horrível sempre fui ruim escrevendo cenas que tem mais "ação" então me desculpem por esse caos !!
enfim gente, é isso, espero que tenham gostado, e me desculpem qualquer erro ortográfico, e por favor, não esqueçam de votar e se puderem, comentem, isso ajuda a fanfic a ser recomendada e me deixa feliz !!
até <3
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