☎️ - 05. WHAT DO YOU MEAN BY THAT?!
CAPÍTULO REVISADO
CAPÍTULO CINCO; o que quer dizer com isso?!
POV'S AUTORA
Eleonor nunca foi próxima de Bruce Yamada.
Mas eles se conheciam, minimamente. Ellie sempre o achou um garoto muito bondoso, de fato, ele era. Era um dos únicos que a comprimentava sempre que a via, sempre era um "Oi Ellie! Vai estar no meu jogo dessa semana?"
Eleonor sempre sorria com a pergunta, se sentia importante de certa maneira, afinal, ele sempre parecia contente quando ela dizia que iria vê-lo jogar.
Mas agora, isso acabou. Ellie nunca mais o encontraria na rua andando de bicicleta, nunca mais ouviria a pergunta, nunca mais o responderia.
Era o que a Addams pensava quando ajudava Finney a arrastar um tapete azul para o buraco que os dois haviam cavado.
Não sabia exatamente quanto tempo ficaram ali, mas se sentiam exaustos.
Estavam com fome, e aquilo já estava começando a os afetar. Principalmente Ellie, que já começava a ficar mais fraca.
Finney teve que ajudá-la a se deitar no colchão, de tão exausta que a garota estava.
Assim que Eleonor se deitou, viu Finney cair no colchão também, totalmente esgotado.
— Finney? — Ellie murmurou, o garoto se virou para ela meio bobo pelo sono.
— Sim? — O Blake respondeu bocejando, ele estava quase dormindo.
— Foi minha culpa. — A garota apenas disse. Finney franziu as sobrancelhas. — Robin ter sido pego. Foi minha culpa.
— O quê? O que está dizendo?
— No dia que ele se foi, eu fui na casa dele. — Finney viu os olhos de Addams marejarem. — Eu sempre corria para a casa dele quando algo dava errado, e naquele dia não foi diferente. Ele perguntou se doces ajudariam a eu me sentir melhor, e eu falei que sim. E ele foi pego. — Uma lágrima escorreu do rosto da garota. — Foi minha culpa o Robin estar morto.
— Não é sua culpa. — O garoto disse rapidamente. — Você não tinha como saber que isso aconteceria, e se soubesse, tenho certeza que o prenderia em casa, apenas para ele não ir. — Finney viu a menina fungar. — Ellie, você não matou ele. Aquele filho da puta sim, você não.
— Queria que ele estivesse aqui. — A frase de Eleonor fez os olhos do Blake marejarem.
— É, eu também queria. — Finney admitiu.
— Finney?
— Hum?
— Posso abraçar você? — A garota perguntou.
— Eu gostaria de um abraço agora. — O garoto respondeu e timidamente, Eleonor se aproximou do Blake.
Finney tentou controlar seus batimentos cardíacos quando Ellie deitou sua cabeça no ombro do garoto e passou seu braço pela cintura do mesmo, o abraçando de lado.
O Blake retribuiu o abraço e soltou um suspiro, sentindo seu rosto esquentar.
— Senti sua falta. — Finney reuniu toda a coragem que tinha e conseguiu falar aquilo. Ouve um longo silêncio.
— Senti sua falta. — Eleonor respondeu. — Me desculpa. Eu afastei você. Te ignorei, não atendi suas ligações. — Ellie mordeu o lábio. — Eu só notei agora que não fui a única que perdi alguém. Você também estava sofrendo.
— Você não tem que se desculpar por que estava de luto. — Finney murmurou. — Ela era a minha babá, a pessoa que gostava de me ouvir, que gostava de me ajudar nos deveres de casa, amava ela, ainda amo ela. — O Blake disse, a Addams apenas o ouvia. — E ela era a sua irmã, eu não culpo você por ter sofrido, Ellie. Eu jamais culpei você. — O garoto ficou quieto por um tempo. — Mas eu confesso que senti saudades. Você era tão diferente antes, lembro que sempre chegava na aula com seu skate, e aí... tudo acabou. — Ellie sorriu levemente.
— Não achei que alguém prestava atenção em mim naquela época. — A garota bocejou.
— Não tinha como não prestar atenção em você, Ellie. — O garoto sussurrou. — Você era a minha melhor amiga. — Finney logo, sentiu a respiração de Ellie se estabilizar e virou lentamente o rosto para ela.
Eleonor havia pegado no sono deitada sobre seu ombro, Finney fechou os olhos também.
— E era a garota por quem eu era apaixonado. Por quem eu ainda sou. Por quem eu sempre fui apaixonado. — O Blake completou, antes de acabar pegando no sono também.
📞
Finney estava sentado no chão, enquanto olhava fixamente para o telefone, o garoto roía sua unha, ansioso. Quem seria o próximo a ligar?
Eleonor dormia no colchão, seus cabelos ruivos esparramados pelo colchão de molas.
E, mesmo que o Blake não pudesse ver, Daisy estava ao seu lado, sentada no chão. Agora mais calma, a garota apenas ficava ao lado do menino.
O garoto se levantou assustado quando ouviu a porta ser destrancada, Finney foi para frente do colchão, onde Ellie ainda dormia.
Daisy se levantou também e ficou ao lado do garoto.
A porta se abriu e o Sequestrador entrou com uma bandeja nas mãos. Havia dois pratos e duas garrafas de refrigerante.
— Eu fiz café da manhã. — O Sequestrador disse, Finney o olhou desconfiado.
— O que você botou aí? — Finney perguntou olhando para os pratos.
O Sequestrador olhou para o prato.
— Sal e pimenta. — O Sequestrador riu. O homem se abaixou e colocou a bandeja no chão. — Comam, não comam... Vocês já estão aqui. Pra que que eu ia drogar vocês? — Finney viu o olhar do Sequestrador ir até Ellie. — Ela parece um anjo assim. Dormindo. — O garoto entrou na frente de Eleonor, tentando o impedir de a observar. — Nem parece que me mordeu. — Ele riu novamente. — Acorde a ruivinha, para o café da manhã!
E assim ele saiu, fechando a porta.
Finney olhou para a alça da porta, esperando... Esperando ouvir o maldito som da tranca. Mas o som não veio.
Estava aberta.
Com cautela, Finney caminhou até a porta.
Daisy arregalou os olhos.
O garoto segurou na alça da porta e lentamente a puxou, abrindo uma fresta dela.
Ellie pulou da cama ao ouvir o telefone tocar.
— Finney? — A garota franziu as sobrancelhas ao vê-lo olhar assustado para o telefone, enquanto segurava a alça da porta.
O garoto foi até ela, a ajudando a se levantar.
— A porta tá aberta! Aquele idiota esqueceu ela aberta! — Finney parecia aliviado, eles poderiam ter uma chance de fugir.
— O telefone tocou no exato momento que você abriu a porta? — Eleonor perguntou confusa, o olhar da garota foi até a porta, onde Daisy estava. Sua irmã apontava para o telefone. — A Daisy está mandando a gente atender.
— Certo. — O garoto respondeu, eles entrelaçaram as mãos e foram até o telefone. Dessa vez, Ellie o atendeu.
— Alô? — Finney e Eleonor disseram juntos.
— Não tentem subir. — A voz de um garoto dizia, não parecia ser Bruce.
— Por que não? — Finney perguntou.
— É uma armadilha. — O garoto respondeu.
— Você... É o Bruce? — Finney perguntou. Ellie negou levemente. — Ellie, consegue ver o Bruce?
— Não acho que seja o Bruce, não consigo vê-lo. — A garota respondeu baixinho.
— Quem é Bruce?
— Quê? Nós acabamos de falar com o Bruce. — Finney respondeu.
— O nome dele é Bruce Yamada. — Eleonor completou, tentando ajudar quem quer que fosse do outro lado da linha.
— Eu não conheço nenhum Bruce. — O garoto respondeu.
— Ele joga baseball. — Finney continuou tentando.
— A gente não joga... baseball aqui. — O garoto comentou.
— Quem é você? — Finney perguntou, Ellie sentiu sua nuca se arrepiar.
— Merda... — Eleonor murmurou e lentamente se virou para o lado. Ela reprimiu o susto, apenas segurou mais forte a mão de Finney.
— Ellie? — Finney a olhou preocupado.
— Eu não me lembro. — O garoto respondeu. Eleonor o conhecia, já havia o visto, mas não conseguia lembrar exatamente o seu nome.
O garoto possuía um corte profundo na bochecha, o sangue escorria do machucado, descendo por seu pescoço e manchando sua jaqueta. Seu olho direito possuía um roxo e estava pálido, muito pálido.
— Você... Jogava futebol na escola? — Finney perguntou, tentando descobrir quem o garoto era.
— Eu entregava jornal. — O garoto respondeu. A Addams sentiu sua espinha gelar quando o garoto a olhou nos olhos. — Eu adorava passar na sua rua, Ellie. Você era gentil comigo.
— Billy. — Finney finalmente havia descobrido quem era.
— Billy Showalter. — Ellie sussurrou arregalando os olhos.
— É o Billy Showalter.
— Talvez... — Billy respondeu.
— Não, é o Billy! — Finney retrucou.
— Não. Tenta. — Ellie viu Billy andar em volta dos dois. Eleonor o seguiu com o olhar. — Ir. Lá em cima.
— O que que ele tá fazendo? — Eleonor perguntou, segurando firme o telefone.
— Esperando. — Billy respondeu, Finney franziu as sobrancelhas. — Do lado de fora com a droga do cinto. Ele não falou que podia sair. — Billy se aproximou mais dos dois, ficando ao lado de Finney. — Se vocês tentarem ele vai castigar vocês. Vai bater em vocês com o cinto até vocês desmaiarem. E dói, garotos. Dói bastante. — Eleonor sentiu um nó em sua garganta. — Vocês vão chorar, vão implorar para ele parar, todos nós imploramos. — Billy se afastou novamente e andou até o telefone. — Mas ele continua batendo.
— Espera. — Ellie disse, isso fez o garoto parar Ele se virou e olhou para Ellie. A garota engoliu seco. — Ele... Ele só batia, em vocês?
— Cuidado, Ellie. Ele já estava de olho em você, muito antes de tudo. — E Billy desligou o telefone, o garoto sumiu bem diante de Eleonor.
O telefone se tornou mudo novamente.
— O que quer dizer com isso? Alô? — Finney chamou. — Alô? Porra, responde, o que quer dizer com isso?!
— Ele já foi. Ele mesmo desligou. — Eleonor murmurou, colocando o telefone novamente no gancho. A garota se virou para Finney e franziu as sobrancelhas.
Ele estava caminhando até a porta.
— Finney, mas que porra você pensa que está indo fazer?! — Eleonor caminhou rapidamente até ele.
— Olha... A gente tem que ver isso direito...
— Ver o que caralho? — Ellie o interrompeu. — Você quer subir lá e apanhar até morrer? O-ou até pior? — A garota o segurou pelos ombros. — Finney, por favor...
— Eu não vou subir. Não totalmente. — Eleonor franziu as sombrancelhas com a fala do garoto. — Eu vou até o topo da escada. Eu quero ver. Eu quero ver aquele desgraçado esperando a gente, e vendo que a gente não vai subir até lá.
— Mas você vai subir.
— Uma das coisas boas de ter um pai como o meu, é que eu aprendi a ser silencioso. — Finney respondeu tentando a tranquilizar. — Ele não vai me ouvir, Ellie, eu prometo.
— Você promete, promete mesmo? — Eleonor perguntou. — Tem que me prometer.
— Eu prometo. — Finney disse firme.
Ellie suspirou, olhou para a porta e em seguida voltou seu olhar para o Blake. Lentamente, a garota soltou os olhos do menino.
— Seja rápido. — A Addams mandou, o garoto apenas acenou e foi até a porta.
Ele a abriu e passou por ela, Finney silenciosamente começou a subir as escadas.
O garoto subiu até o último degrau da escada e esperou ouvir algo.
E ele ouviu. Ouviu o Sequestrador cantarolar, ouviu também algo metálico bater no chão. A fivela do maldito cinto que ele usaria para bater nas crianças, caso elas se atravessem a subir.
Com cautela, Finney desceu as escadas e fechou a porta.
— Ele está lá? — Ellie perguntou.
— Aquele merdinha tá esperando a gente. — Finney respondeu se virando para a garota. — Mas não iremos até ele.
— Ele trouxe isso? — Eleonor perguntou apontando para a bandeja no chão, onde havia dois pratos e dois refrigerantes. Finney acenou com a cabeça. — Acha que é seguro comer?
— Acho, o objetivo dele hoje era nos bater lá em cima. Se isso tivesse algum tipo de sonífero, como subiríamos lá em cima para levarmos uma surra se estivéssemos apagados? — Finney completou seu raciocínio, Eleonor o olhou.
— Na verdade, o que você disse faz muito sentido. — Ellie viu o garoto sorrir.
— Então vamos comer, acho que se você não comer nada por mais um dia, vai acabar desmaiando, e eu não vou saber o que fazer. — Finney respondeu indo até ela, a garota se apoiou no garoto e eles andaram até a bandeja. O Blake ajudou Eleonor a se sentar no chão e ele se sentou em sua frente.
Os dois, frente a frente da bandeja.
Na bandeja havia ovos mexidos e duas garrafas de refrigerante.
Eleonor e Finney não pensaram duas vezes e começaram a comer.
Ellie nunca havia comido com tanta vontade, ela mal sentia o gosto da comida, estava tão desesperada para se sentir bem de novo, para parar de se sentir tão fraca.
Finney também comia rapidamente, os dois estavam tão famintos que terminaram de comer os ovos mexidos e de tomar todo o refrigerante em um piscar de olhos.
Assim que acabaram de comer, deixaram a bandeja com os pratos vazios e as garrafas de refrigerante em um canto e se deitaram novamente no colchão.
Eles apenas apagaram ali, deitados juntos no colchão, Finney apenas se jogou de barriga para baixo naquele colchão velho, enquanto Ellie usou as costas do Blake como travesseiro para dormir. Parecia os velhos tempos. Por um momento, pareceu que tudo havia voltado a ser como era antes.
Mas quando Eleonor viu Daisy vigiar o sono das duas crianças ali, com a mesma marca no pescoço, ela se lembrou. Nada seria como antes.
Foi o que pensou antes de dormir.
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Finney foi o primeiro a acordar, ouvindo o som estridente do telefone. O garoto lavantou um pouco a cabeça, percebendo o por quê não conseguia levantar.
Ellie ainda dormia tranquilamente, usando as costas de Finney como travesseiro.
— Ellie, o telefone tá tocando. — O garoto sussurrou, a Addams lentamente abriu os olhos.
A garota se sentou no colchão e o Blake se levantou, Eleonor coçou os olhos com uma mão e com a outra, estendeu sua mão para Finney.
— Juntos. — A Addams disse e o garoto concordou, puxando sua mão, a ajudando a se levantar.
Os dois entrelaçaram suas mãos e caminharam até o telefone.
— Sua vez de atender, Finney. — Ellie disse, o garoto respirou fundo e atendeu o telefone.
— Vocês disseram que o meu nome era Billy. — O Showalter disse, direto.
— Billy Showalter. — Finney respondeu.
— Não me chamem assim. — O garoto disse firme, nesse momento, Ellie sentiu seu pescoço arrepiar e se virou para o lado, vendo Billy.
O garoto fazia as garrafas de refrigerante se mexerem, elas tremiam no chão, fazendo barulho. Finney olhou na direção das garrafas com as sobrancelhas franzidas.
— Eu não me lembro e não é mais quem eu sou. — Billy continuou.
— Quer que nós te chamamos de que? — Finney perguntou se aproximando um pouco da garrafa, ele não via, mas estava frente a frente com Billy.
— Se lembra do que? — Ellie perguntou, tentando ajudar a achar algum tipo de apelido que agradesce o menino.
Billy fez as garrafas caírem no chão.
— Já falei, eu entregava jornal. — O garoto respondeu.
— Jornaleiro? — Eleonor perguntou.
— Entregador. — Finney olhou para Eleonor.
— Gostei de entregador. — O garoto sorriu de lado, Ellie fechou a cara. — Sabe a parede na frente de vocês? — O Entregador apontou para a parede. — Viram que tem um espaço entre a parede e o chão?
— Vimos. — Finney respondeu.
— Eu arranquei um cabo solto dali de baixo. Deixei escondido. — O Entregador foi até a parede e se abaixou, mostrando a Eleonor exatamente onde puxar.
Ellie caminhou até o Entregador e se abaixou ao seu lado.
A garota colocou sua mão entre aquele pequeno vão e tentou puxar a pontinha que rapidamente achou do cabo. Não demorou muito para ela conseguir puxá-lo do vão.
— E o que que vamos fazer com isso? — Finney perguntou, ainda confuso. Eleonor viu o Entregador se levantar e ir até uma das garrafas, ele girou uma no chão e a parou, a usando para apontar para a janela.
Finney rapidamente entendeu.
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— Você que é o bom de arremessos aqui, é melhor você tentar agora. — Eleonor entregou o cabo para o Blake.
A garota já estava um tempo tentando fazer com que o cabo se prendesse na janela, mas não obteve nenhum sucesso.
O garoto segurou firme no cabo e olhou para a janela, totalmente concentrado.
A primeira tentativa foi falha.
A segunda tentativa foi falha.
A terceira, também.
— Tudo bem, tudo bem, se acalma. — Eleonor disse, assim que viu o garoto bufar e se encostar na parede, o garoto se sentou no chão.
— Por que não tá dando certo? Eu não consigo entender. — O garoto murmurou, Ellie mordeu o interior de sua bochecha e se abaixou em sua frente.
— Talvez... Precisamos pensar fora da caixa. — Eleonor sussurrou, Finney arregalou os olhos quando Ellie se levantou rapidamente do chão e o puxou junto.
— O que está pensando?
— Tive uma ideia, vem! — A garota saiu o puxando. Os dois passaram pelo corredor – pulando o buraco – e indo em direção ao banheiro. — E se usarmos isso? — Ellie apontou para os tapetes no canto do banheiro.
— É uma boa ideia, na verdade. — O garoto respondeu, ele se abaixou e puxou o maior tapete que tinha ali. — Uma ajudinha?
— Certo. — A garota respondeu e foi até a outra ponta do tapete.
Com certa dificuldade, os dois saíram puxando o tapete até a janela.
Os dois posicionaram o tapete em pé em direção a janela.
O garoto colocou a ponta do cabo em baixo do tapete e de alguma maneira que Eleonor não conseguiu entender, a ponta apareceu no outro lado do tapete. Finney havia conseguido fazer a ponta do cabo passar pela grade da janela.
— Como fez isso?
— Quando sairmos daqui, eu te ensino. — O Blake respondeu com um sorriso de lado, o que fez Ellie sorrir.
Finney derrubou o tapete no chão, deixando apenas o cabo pendurado na grade da janela. Ele havia conseguido.
O garoto deu dois puxões na corda, tentando de alguma maneira, fazer a grade ceder.
— Será que dá pra escalar? — Eleonor perguntou.
— É isso que vamos descobrir. — Finney respondeu e se pendurou na corda, começando a tentar escalar.
Sem sucesso, seu tênis o fez escorregar e ele bateu seu ombro fortemente na parede.
— Finney! — Ellie o interrompeu quando ele fez de novo, mas dessa vez, suas mãos estavam vermelhas. — Não dá pra escalar, já percebemos. — A garota disse segurando as mãos de Blake, que estavam vermelhas pelo cabo.
— Mas já temos o cabo, o Bi... O Entregador, disse que isso pode nos ajudar. — Finney insistiu.
— Então eu vou tentar agora, olha a suas mãos! Você vai ficar quietinho ai agora. — Eleonor mandou e Finney suspirou, dado por vencido.
A Addams observou a corda, observou a grade na janela e observou sua irmã, que estava o tempo todo sentada no colchão, observando as duas crianças.
— Você bem que podia tentar nos ajudar, mas só fica nos olhando com essa cara de julgamento. — Eleonor disse a sua irmã, Daisy a olhou ofendida. — Certo, deixa eu ver... — A garota pegou as duas pontas do cabo. — E se eu... — Ela lentamente começou as amarrar, fazendo um nó.
Finney viu Eleonor colocar seu pé em cima do nó e subir, se pendurando.
O garoto arregalou os olhos quando Ellie conseguiu subir, se pendurando na janela agora.
— Ellie, cuidado. — Finney murmurou em alerta, vendo a garota tentar puxar a trava que segurava a grade na janela.
No exato momento que a Addams ia o responder, a grade cedeu, fazendo Eleonor despencar.
Eleonor e a grade caíram no chão.
— Ellie! — Finney exclamou se abaixando até a garota.
— Aí... — Eleonor murmurou caída no chão. — Por favor, me diz que eu consegui ao menos trincar a janela.
Finney negou levemente.
— Merda.
— Tá tudo bem. — Finney disse rapidamente. — Vamos achar outro jeito. Agora, vem, você tá bem? — O garoto a ajudou a se levantar.
— Estou bem, já levei surras piores. — A Addams sorriu, Finney negou com a cabeça.
— Quando sairmos daqui, vou te ensinar a fazer piadas que façam as pessoas não ficarem preocupadas com você. — Finney respondeu, Ellie acabou rindo disso.
📞
os fellie alugaram um triplex na minha cabeça gente eu juro eu amo eles
a minha vida tá igual a da ellie, toda fudida
o próximo capítulo PROVAVELMENTE sairá segunda
então, é isso, eu espero que tenham gostado e me desculpem qualquer erro ortográfico !!
lembrem de votar e se puderem, comentar alguma coisa, como eu já disse, isso ajuda a fanfic a ser recomendada para outros leitores e isso me deixa muito feliz também !!
até <33
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