(💲) . 020.
❝ CAPITULO VINTE❞
vinte; um último pedido !
atenção;
o final foi uma escolha alternativa dos leitores, não é o final oficial da série.
QUANDO ENTREI NA SALA, o silêncio era tão denso que quase podia ser sentido tocando em mim. Por um instante, achei que estivesse sozinha. Meus olhos passaram por todas as câmeras, imóveis, sem qualquer sinal de que estavam funcionando.
Suspirei aliviada. No-eul tinha garantido que ninguém nos monitoraria.
Eu caminhei devagar, minha mão segurava a arma com força, mas eu sentia os dedos tremerem. Observei a sala ao meu redor: estantes cheias de bebidas, telas apagadas, e uma única janela grande o suficiente para revelar o campo onde tudo havia começado.
Meu corpo reagia sozinho, tremendo de medo.
Engoli em seco e me aproximei da janela, tentando recuperar o fôlego. Lá fora, o lugar parecia tão pequeno agora, como se tudo o que aconteceu ali não fosse nada. Mas eu sabia que era.
Apertei a arma com mais força, esperando que ela me desse alguma coragem.
————— Vamos, Linn... ————— murmurei para mim mesma. ————— É só um cara.
Antes que eu pudesse avançar mais, ouvi o som de uma porta se abrindo atrás de mim
Assim que ouvi a porta se abrir, meu instinto foi me esconder atrás de uma das estantes. Prendi a respiração, ouvindo cada passo que ecoava pela sala.
Então, ele apareceu. Young-il.
Ele tirou a máscara preta com calma, como se estivesse em sua própria casa, e a colocou sobre a mesa ao lado. Sua roupa ainda estava manchada de sangue, mas isso não parecia incomodá-lo.
Ele caminhou lentamente até o sofá, largou a arma ali sem cerimônia e se sentou com um suspiro cansado.
Com passos silenciosos, me aproximei. Minha mão tremia, mas mantive a concentração. Peguei a arma que ele havia deixado no sofá e rapidamente apontei a minha na direção da cabeça dele.
————— Nem mais um movimento, 001.
Ele congelou por um segundo, levantando as mãos lentamente, mas logo riu, aquela risada baixa e sarcástica que fazia meu sangue ferver.
————— O que vai fazer? me matar? É isso que você quer? ———— ele perguntou baixo.
Engoli em seco, sentindo a garganta apertar.
————— Eu quero acabar com isso.
————— Então me mate. Vamos lá. Acabe com isso ————— Young-il apenas inclinou a cabeça, como se estivesse tentando prever meu próximo movimento.
Suas palavras me desarmaram por um momento. Ele parecia... indiferente. Como se nada importasse.
Apertei a arma com força, mantendo-a apontada para a cabeça dele, enquanto minha respiração acelerava.
————— Você não tem medo que eu atire? ————— perguntei, tentando soar implacável, embora a adrenalina estivesse tomando conta de mim.
Young-il deu um sorriso leve, quase debochado, e inclinou a cabeça.
————— Um homem morre, mas suas ideias não ————— ele virou o rosto lentamente na minha direção, seus olhos me analisando com calma inquietante.————— Sabe, você tem os olhos... da minha esposa.
Meu estômago revirou, e minhas mãos tremiam de raiva.
————— Você não é o primeiro a dizer isso. ————— apertei a arma contra o pescoço dele, forçando-o a encarar o perigo. ————— Tem alguma última palavra?
Ele ergueu o olhar, agora com uma seriedade perturbadora.
————— Um último jogo.
Franzi o cenho, confusa.
————— Se você vencer, pode sair daqui. Com quem quiser. Seus amigos, o garoto, todos. Pode levar o dinheiro e nunca mais ouvir falar disso ———— ele propôs.
Meu dedo roçou o gatilho, lutando contra a vontade de simplesmente acabar com ele ali mesmo.
————— E se eu perder? ————— perguntei com a voz baixa, mas carregada de desconfiança.
O sorriso dele voltou, frio e cruel.
————— Você sabe o que acontece.
Engoli em seco. O ódio e a dúvida estavam me consumindo. Eu sabia que não podia confiar nele, mas e se essa fosse a única chance de salvar os outros?
————— Qual é o jogo? ———–— perguntei, mesmo sabendo que a resposta provavelmente não seria algo que eu gostaria de ouvir.
Young-il me olhou como se estivesse saboreando a situação.
————— Você sabe jogar, jogo da lula?
( . . . )
pov: Myung-gi.
Eu não conseguia mais esperar. Linn prometeu que voltaria, mas o tempo parecia uma eternidade, e meu peito queimava de ansiedade.
Cada tiro que ouvi ressoar nos corredores aumentava o desespero dentro de mim. Não importava o quanto eu tentasse me convencer de que ela sabia o que estava fazendo, a verdade era que eu não conseguia acreditar.
Olhei para o 388, ainda encolhido no chão, e sem pensar duas vezes, puxei a arma que ele segurava. Me levantei em passos firmes, mas antes que pudesse chegar à porta, ouvi a voz grave do 007 atrás de mim.
———— O que você acha que tá fazendo? ———— ele perguntou, seu tom calmo.
———— Ela ainda não voltou! ————— gritei, me virando para ele. ————— Ela disse que voltaria, e ainda não voltou!
007 deu um passo à frente, tentando me bloquear.
———— Você nem sabe onde ela tá!
————— E você quer que eu fique aqui parado? Que nem você? ————— minha paciência já havia se esgotado.
De repente, uma voz robótica soou pelos alto-falantes do dormitório, fria e indiferente.
————— O último jogo começará em breve. Jogadora 067 e 456, estejam preparados.
Assim que vi alguns guardas entrando no dormitório, minha visão ficou turva de raiva e desespero. Segurei a arma com força, o suor escorrendo pelas minhas mãos.
————— O que tá acontecendo? Onde tá a Linn?
Os guardas me ignoraram completamente, como se eu nem existisse.
————— Eu tô falando com vocês! Onde ela tá?! ————— avancei alguns passos, a arma apontada para eles.
007 correu até mim, segurando meu braço, tentando me conter. ———— Para, se acalma! Isso não vai ajudar!
————— Cala a boca! ————— gritei, me soltando dele com um puxão brusco. ————— Eu preciso saber onde ela tá!
Os guardas continuaram andando pelo dormitório, recolhendo armas e corpos. Notando os olhares assustados de outros jogadores.
————— Vocês ouviram a voz no alto-falante! ————— continuei berrando. ————— Falaram o nome dela! Onde vocês levaram ela?!
Um dos guardas parou por um instante, sua máscara impassível, e virou a cabeça levemente em minha direção antes de seguir adiante, sem dizer uma palavra.
————— Fala alguma coisa, seu desgraçado! ————— minha voz falhou.
Larguei a arma com as mãos tremendo, toquei o rosto com as mãos, tentando me recompor, enquanto o som dos passos dos guardas desaparecia no corredor.
Eu não queria esperar o pior, esperar nunca foi tão insuportável.
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