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CAPITULO DEZESSEIS
dezesseis; medo !



                                             O MEDO IRRACIONAL DA MORTE, nós leva para os piores lugares. Pior que o medo irracional da morte de si mesmo, é a morte daqueles que você gosta.

Eu tinha medo de morrer, mas tinha mais medo que eles matassem um dos meus.

456 estava no centro do dormitório, sujo de sangue e com o olhar cheio de determinação, mas havia algo mais: uma fúria incontida.

Ele ergueu a arma que havia tomado de um dos guardas e gritou para todos os jogadores que ainda estavam de pé.

———— Escutem bem! Nós vamos até a sala central, achar esses desgraçados que controlam esse jogo, e acabar com tudo isso de uma vez por todas! ———— ele olhou ao redor, encarando os rostos exaustos e aterrorizados. ———— Quem souber usar uma arma, venha com a gente!

Um silêncio tenso tomou conta do dormitório.

Ninguém se mexeu. Alguns jogadores trocavam olhares nervosos, enquanto outros apenas abaixavam a cabeça, como se esperassem que a situação desaparecesse sozinha.

Eu vi Myung-gi ao meu lado, sua expressão endurecendo, como se estivesse pensando na proposta de 456. Antes que ele pudesse dar um passo, segurei firme o seu braço.

———— Nem pensa nisso. ———— sussurrei, minha voz baixa e firme.

Ele me olhou, hesitando. Sua mandíbula estava tensa, e havia algo nos olhos dele que me deixou inquieta: talvez fosse culpa, ou talvez fosse o desejo de fazer algo que o redimisse, pelo menos para si mesmo.

———— Linn, eles precisam de ajuda... ———— murmurou Myung-gi, mas eu balancei a cabeça imediatamente.

———— E eu preciso que você fique vivo.

Antes que ele pudesse responder, 390 tomou a palavra, sua voz carregada de frustração.

———— Eu também tô com medo. ———— ele disse, olhando ao redor. ———— Vocês acham que vão ter outra chance de sair vivos daqui?

As palavras dele pareceram ecoar pelo dormitório, atingindo alguns dos jogadores mais hesitantes. Lentamente, alguns se levantaram.

Outras pessoas começaram a se aproximar, algumas ainda tremendo, mas determinadas. Eram poucos — talvez uns dois ou três —, mas cada um parecia disposto a apostar tudo naquilo.

Eu olhei para Myung-gi, ainda segurando o braço dele. Ele suspirou e desviou o olhar, parecendo derrotado, mas não se moveu.

———— Obrigada. ———— murmurei, apertando sua mão suavemente.

O clima no dormitório era uma mistura de medo e esperança, enquanto o grupo liderado por 456 começava a se preparar para o que poderia ser sua última batalha.

120 estava com a submetralhadora MP5 diante dela, explicando pacientemente para 456 e os outros como manusear a arma. Seus movimentos eram rápidos e precisos, como se já tivesse feito aquilo milhares de vezes antes.

Cada peça era montada e desmontada com uma confiança. Não resisti à curiosidade e me aproximei, observando enquanto ela mostrava como recarregar e ajustar a mira.

———— Como você sabe tanto disso? ———— perguntei, quebrando o silêncio ao lado dela.

120 ergueu os olhos para mim e sorriu, sem perder o ritmo enquanto voltava a montar a arma.

———— Eu fui das forças especiais. ———— disse simplesmente, como se não fosse nada demais.

Fiquei surpresa, mas não consegui evitar sorrir de volta. Ela parecia tão calma e segura, mesmo naquele inferno.

———— Eu quase fui pro exército. ———— confessei, cruzando os braços enquanto a observava. ———— Mas as coisas não deram certo pra mim.

120 terminou de montar a MP5, segurando-a com firmeza antes de me olhar novamente.

———— Não é tão glamoroso quanto parece. ———— ela disse, mas seu tom tinha um toque de nostalgia. ———— Mas se você tivesse entrado, tenho certeza de que se sairia bem.

Ri baixinho, mais pelo absurdo da conversa em meio àquele caos do que por real confiança em mim mesma.

–——— Talvez. Mas eu nunca segurei uma arma, então... acho que estou fora do clube.

———— Nunca é tarde para aprender. ———— ela disse, piscando para mim com um sorriso de canto.

Fiquei observando enquanto ela continuava explicando para os outros, sentindo uma admiração genuína por alguém que parecia tão no controle, mesmo numa situação onde o controle parecia impossível.

( . . . )

Enquanto o grupo seguia em direção à sala central, não pude deixar de notar os guardas caídos, espalhados pelo chão, seus corpos ainda caídos sangrando, com os rostos ocultos pelas máscaras.

O instinto me levou até um deles, mais afastado dos outros, e eu me abaixei rapidamente, revistando o corpo em busca de algo útil.

Minhas mãos se moviam com pressa, sentindo o peso da situação. Encontrei uma pistola, ainda em sua funda, e a retirei com cuidado.

O metal frio da arma foi o suficiente para me lembrar da gravidade do que estávamos prestes a enfrentar.

Sem hesitar, escondi a pistola na cintura, por baixo da roupa, tentando disfarçar, antes de voltar para o grupo.

Quando me aproximei, vi a senhora 149, o 007, a 222 e, por fim, o myung-gi, mais distante dos outros, como sempre.

Me aproximei do myung-gi, que, embora parecesse quieto, me transmitia uma sensação de ansiedade reprimida.

Olhei nos seus olhos, vendo a mesma preocupação que eu sentia, e disse, com a voz baixa, quase como um sussurro.

———— Vamos sair daqui juntos.

Ele apenas concordou, um pequeno gesto, mas suficiente para transmitir o que ambos sabíamos: a luta estava longe de acabar, mas estaríamos juntos nela.

———— O que vamos fazer assim que sairmos daqui? ———— perguntei, a voz trêmula, tentando encontrar alguma esperança no meio daquele caos.

Ele me olhou, os olhos cansados, mas com um brilho de determinação.

———— Eu vou voltar com o canal, pagar as dívidas e começar de novo. Acho que podemos começar do zero em um lugar novo. ———— disse ele, com uma leveza que eu não esperava.

Eu respirei fundo e, mesmo com a tensão no ar, consegui sorrir um pouco.

———— Eu... eu vou entrar para o exército feminino———— confessei, com um brilho tímido nos olhos.

Um futuro em que eu poderia ser forte, útil, uma nova chance de ser alguém.

Myung-gi olhou para mim por um momento, um sorriso pequeno se formando nos lábios dele, como se aquilo fosse um sinal de algo melhor.

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