Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

(💲) . 015.

CAPITULO QUINZE
quinze; revolução !



                                               Quando voltamos para o dormitório, o clima estava mais pesado do que nunca. Todos sabíamos que a noite seria longa e perigosa. Assim que nos reunimos no canto do grupo, 456 começou a falar baixo, mas com firmeza, delineando um plano que parecia arriscado, mas que era nossa melhor chance de sobreviver.

———— Quando as luzes se apagarem, eles vão vir até nós. ———— disse ele. ———— Eles não vão descansar até tirar mais gente do nosso lado.

456 olhou para mim, os olhos fixos e cheios de determinação.

———— Vamos roubar as armas dos guardas.

Um silêncio pesado tomou conta do grupo. 001 balançou a cabeça imediatamente, como se já soubesse que aquilo era loucura.

———— Isso é suicídio. ———— ele disse, a voz mais alta do que o necessário. ———— Com certeza estão em maior número. Todo mundo vai morrer.

———— E se não fizermos nada, também vamos morrer. ———— retrucou 456. ————  Prefiro tentar alguma coisa do que ficar esperando a nossa vez.

A maioria concordou com ele. Era arriscado, mas as chances de sucesso pareciam valer a pena.

Eu olhei para Myung-gi, que estava ao meu lado, quieto desde que havíamos voltado. Ele apenas assentiu para mim, como se dissesse que seguiria qualquer decisão que eu tomasse.

———— Tudo bem. ———— suspirei, finalmente cedendo.

O plano estava decidido, e a situação piorava conforme o tempo passava. Cada segundo parecia mais longo que o outro enquanto esperávamos o inevitável apagar das luzes.

Suspirei e me virei para Myung-gi, que estava ao meu lado, em silêncio, com o olhar perdido. Sem pensar muito, segurei sua mão, apertando levemente para chamar sua atenção.

———— É melhor a gente se esconder pra dormir. ———— falei baixinho.

Ele me olhou por alguns segundos antes de assentir. Seu rosto parecia cansado, mas seus olhos transmitiam uma leve preocupação. Sem dizer mais nada, começamos a arrumar os colchões no chão, abaixo das camas, tentando ficar o mais fora de vista possível.

———— Você acha que vai dar certo? ———— Myung-gi perguntou de repente, a voz baixa e um pouco hesitante.

Parei por um instante, olhando para ele. Eu sabia que ele se referia ao plano do 456, mas também sentia que a pergunta carregava um peso maior, como se ele estivesse perguntando sobre tudo: o jogo, a sobrevivência, nós dois.

———— Eu não sei. ———— respondi honestamente.

Ele assentiu de novo, mas parecia perdido em pensamentos.

———— Myung-gi... ———— chamei suavemente, atraindo seu olhar. ———— Não importa o que aconteça, só... só fique vivo, tá bom?

Ele não respondeu imediatamente, mas um pequeno sorriso surgiu em seus lábios.

———— Eu prometo.

Ficamos em silêncio depois disso, ouvindo os murmúrios distantes do dormitório enquanto cada um se preparava para o que poderia ser a última noite de muitos.

( . . . )

Assim que as luzes se apagaram, o dormitório mergulhou em uma escuridão sufocante. Meu coração disparou, e eu segurei firme a mão de Myung-gi, como se aquilo fosse o único elo entre a minha sanidade e a guerra que ia acontecer.

Os primeiros sons foram passos, suaves e calculados, o grupo do O se movendo como predadores na direção oposta. Então, veio o primeiro grito, um som agudo que rasgou o silêncio e fez meu corpo estremecer.

Era como um estopim. O dormitório explodiu em violência: golpes secos, gritos desesperados e o som metálico de objetos sendo usados como armas improvisadas.

Pessoas corriam para todos os lados.

Vi uma mulher tentando se proteger com um pedaço de colchão, mas ela foi derrubada por dois homens que mal hesitaram antes de acertá-la.

Senti Myung-gi apertar minha mão com força. Ele se mexeu, como se quisesse levantar e fazer algo, mas eu o segurei de volta.

———— Não. ———— sussurrei, minha voz quase inaudível no meio da confusão. ———— Fica aqui.

Por um instante, achei que ele ia ignorar o que eu disse, mas então ele concordou, seus ombros relaxando levemente.

A briga ficou ainda mais brutal. Sangue espirrava no chão e nas paredes, misturado aos gritos de agonia e ao som surdo de corpos caindo.

———— Isso não vai parar... ———— Myung-gi murmurou, sua voz tensa ao meu lado.

———— Vai. ———— falei, mesmo sem acreditar totalmente no que dizia. ———— Só precisamos esperar.

Mas esperar parecia impossível. A cada segundo, a carnificina se aproximava mais do nosso canto do dormitório.

Assim como 456 havia previsto, os guardas entraram no dormitório, suas botas batendo contra o chão manchado de sangue enquanto atiravam no teto para que a briga parasse.

A maior parte dos homens do grupo X, seguindo o plano, se fingiu de mortos, seus corpos imóveis entre os outros caídos.

Eu prendi a respiração, segurando ainda mais forte a mão de Myung-gi, tentando ignorar o cheiro metálico do sangue e o peso do medo.

Quando os guardas começaram a cuidar daqueles que ainda brigavam, vi o olhar afiado de 456 se encontrar com o de 390. Foi o sinal.

Tudo aconteceu em segundos. 456 se levantou primeiro, como um predador que aguardava pacientemente sua chance. Ele se lançou sobre um dos guardas, tomando sua arma com um movimento rápido e certeiro.

Logo em seguida, 390 e 388 atacaram outros guardas, desarmando-os com a mesma determinação.

A 120 e o 246 também se juntaram, movendo-se com precisão quase calculada. Eles pegaram as armas dos guardas que haviam sido desarmados, e os disparos começaram.

O som das balas ecoava pelo dormitório, misturado aos gritos de pânico e desespero.

Até mesmo o 001, que havia negado a ideia antes, entrou na briga. Ele pegou uma arma caída e disparou contra um dos guardas, sua expressão endurecida.

Eu observava tudo, meu corpo paralisado enquanto o caos se desenrolava na minha frente. Myung-gi puxou meu braço, me empurrando para um canto mais seguro atrás de uma das camas.

Um a um, eles caíram, até que o dormitório se silenciou novamente, exceto pelos passos cautelosos dos jogadores que agora seguravam as armas.

456 olhou ao redor, seu rosto sujo de sangue.

Os corpos dos guardas estavam espalhados pelo dormitório, e o cheiro de pólvora e sangue impregnava o ar. O único guarda que restava estava encostado contra a porta, com a máscara quadrada ainda no rosto, suas mãos levantadas em um gesto de rendição.

Eu o reconheci imediatamente. Era ele, o guarda que, por alguma razão que eu nunca compreendi, sempre me dava cigarros. Meu coração apertou com a ironia da situação.

456 e 390 caminharam até ele, suas armas ainda apontadas. O guarda estava imóvel, mas sua respiração era pesada e irregular.

———— Tira a máscara. Agora. ———— ordenou 456, sua voz cortante como uma lâmina.

O guarda hesitou. Mas, sob a mira de duas armas, ele finalmente levou as mãos ao rosto e retirou a máscara.

Ele era jovem, mais jovem do que qualquer um de nós esperava. Seu rosto era liso, quase sem marcas, e seus olhos eram cheios de medo e vazio.

———— Seus pais sabem que você tá aqui? ———— continuou 390, seu tom ficando mais sério. Ainda assim, o garoto permaneceu em silêncio, seus olhos fixos no chão.

———— Você vai nos levar até o seu líder. ———— disse 456, com a calma de alguém que já sabia que a ordem seria obedecida.

O guarda levantou os olhos, hesitante, mas não disse nada. 456 deu um passo mais próximo, apontando a arma diretamente para o peito do garoto.


₍🌸₎ 1.         VÃO NO MEU MURAL, preciso de opiniões.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro