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CAPITULO DOZE
doze; pov: lee myung-gi !



ERA PIOR ter a Linn longe do que tê-la perto me enchendo. Eu ficava olhando para o dormitório, buscando por ela no meio da multidão, me perguntando se ela estava bem.

E, droga, acho que me apaixonei. Pela primeira vez em anos, sentir algo assim doía. Não era como nos meus relacionamentos anteriores. Com a Linn, era algo cru, instintivo, e cada segundo que ela passava sem me olhar parecia um castigo.

Ela tinha razão em me odiar, eu sabia disso. Traí a confiança dela. Escolhi salvar a Jun-hee, e sim, talvez o motivo tenha sido egoísmo misturado com culpa.

Mas salvar a Jun-hee custou a Linn.

Eu não sabia o que fazer. Pedir desculpas não parecia suficiente. Falar sobre sentimentos? Esquece.

Linn não era do tipo que se comovia com palavras bonitas, ainda mais vindas de mim. E, para ser honesto, não acho que conseguiria explicar como me sentia nem se tentasse.

Agora, eu só quero que ela viva. Quero que a Linn saia daqui, mesmo que nunca mais queira olhar na minha cara.

Mas, droga, seria pedir muito que ela ficasse viva e perto de mim?

Assim que entrei no banheiro, vi Thanos, aquele desgraçado, encurralando um dos garotos que tinha votado no X na última rodada.

Ele estava com a mão no ombro do garoto, forçando-o contra a parede, enquanto murmurava algo que eu não conseguia ouvir direito.

———— I'm so fucking angry, man!———— Thanos gritou.

Eu não era o tipo de cara que se metia em brigas, mas não podia simplesmente ignorar aquilo. Não hoje.

———— Deixa ele em paz ———— falei, firme, minha voz ecoando pelo banheiro.

Thanos virou a cabeça na minha direção, com aquele olhar de quem não acreditava que alguém tinha coragem de se meter. Ele riu, um som curto e debochado.

———— Some daqui, vai logo ———— disse, balançando a cabeça como se eu fosse um mosquito irritante.

———— Só deixa ele votar ———— insisti, dando um passo à frente.

Assim que Thanos saiu, ouvi o som de uma cabine, e a porta da cabine ao lado se abriu. O 124 apareceu.

———— Você tá achando que é quem? Do tribunal eleitoral? ———— 124 disse, olhando pra mim com um sorriso sarcástico.

———— MZ Coin, você é o próximo. Então só mija e sai daqui, antes que eu perca a paciência ———— Thanos respondeu, apontando o dedo pra mim como se fosse algum tipo de aviso.

Ver gente como ele tentar aterrorizar as pessoas desse jeito... não dava mais. Eu não ia só ficar lá, quieto. E, pior ainda, deixar a Linn presa nesse inferno por causa de um covarde como ele.

———— Galera do X! ———— gritei, minha voz ecoando no banheiro. ———— Esses caras estão ameaçando um dos nossos e tentando convencer ele de mudar o voto!

A tensão no ar mudou instantaneamente. Thanos arregalou os olhos por um segundo, surpreso, mas logo franziu o cenho, irritado.

———— Tá brincando comigo? ———— ele rosnou, olhando pra mim como se estivesse pronto pra me matar

Assim que comecei a chamar a atenção da galera, Thanos gritou, como se não quisesse perder a chance de virar o jogo a favor dele.

———— Ei, galera do O! ———– ele berrou, chamando atenção até de quem estava do lado de fora. ———— Esses cornos do X querem vir pra cima da gente!

O clima ficou tenso num piscar de olhos. Alguns dos jogadores do X se posicionaram mais perto de mim, enquanto os do O começaram a rodear em volta de Thanos e do 124.

Thanos deu um passo pra frente, apontando o dedo na minha cara de novo, mas dessa vez com mais raiva.

———— MZ Coin, você tá louco? Ou você tá chapado?

124 deu aquele sorriso de lado, nojento, como se soubesse exatamente o que dizer.

———— Ah, já entendi... ———— ele disse, fingindo surpresa. ———— É por causa daquela mina, né? Aquela que você tava de conversinha a uns dias.

Meu sangue gelou, mas o ódio ferveu na mesma velocidade. Eu sabia exatamente de quem ele tava falando.

Ele tava falando da Linn.

———— Safadinho, hein? ———— Thanos entrou na onda,  me encarando com um sorriso cínico. ———— Dando em cima de uma jogadora.

124 riu, como se estivesse se divertindo às minhas custas. Ele olhou pra cima, como se estivesse lembrando de algo, e então continuou:

———— Eu vi ela de longe. ———— ele pausou, só pra aumentar a provocação. ———— Bonitona. Dá pra dar um trato legal nela.

———— Deixa ela em paz, seus filhos da puta! ———— minha voz saiu mais alta do que eu esperava, carregada de ódio.

———— Tá nervoso, MZ Coin? ———— Thanos provocou, rindo, mas eu só conseguia ouvir meu próprio coração batendo de raiva.

124 levantou as mãos como se estivesse se rendendo, mas o sorriso ainda estava lá.

———— Relaxa, cara. Só tô elogiando. ———— ele deu de ombros, como se não fosse nada demais.

Thanos deu aquele sorriso torto e se inclinou pra mais perto, como se quisesse sussurrar um segredo.

———— Escuta só, MZ Coin. ———— ele falou devagar, cada palavra pingando veneno. ———— Se você votar no X, eu corto seu dedo fora e entrego pra sua mina. E depois? Eu pego a sua mina. Vai ver só como ela vai gostar.

Foi como se ele tivesse apertado um botão dentro de mim. Meu corpo agiu antes mesmo de eu pensar.

Eu parti pra cima dele com tudo, o punho fechado indo direto pro rosto daquele desgraçado. Thanos desviou no último segundo, como o rato que ele era, e meu soco pegou no ar. Antes que eu pudesse reagir, ele me acertou um soco direto no olho.

Minha cabeça virou com o impacto, e o gosto metálico de sangue inundou minha boca. Mas isso não me parou. Não tinha como.

Foi o suficiente pra explodir o caos no banheiro.

Os caras do O e do X começaram a se empurrar, e o banheiro virou um ringue. Punhos voaram, empurrões se multiplicaram, e até as cabines tremeram com o peso da briga.

Thanos estava me esmagando com suas mãos, me fazendo sentir como se estivesse sendo consumido pelo ódio que ele tava.

Cada palavra dele sobre a Linn só fazia o meu sangue ferver ainda mais.

———— É tudo meu, a sua grana, a sua mina, e até a sua vida, tá ouvindo seu bosta? ———— ele repetia, me fazendo querer explodir.

Mas quando ele falou dela, algo dentro de mim quebrou.

———— A vadia da sua mina vai levar um trato que ela nunca mais vai esquecer. ———— ele falou, o sorriso sádico no rosto enquanto me enforcava com uma força descomunal.

A dor era insuportável, mas foi quando a raiva tomou conta de mim que algo dentro de mim clicou.

Eu senti um impulso de desespero. E, sem pensar, minhas mãos tatearam o bolso da minha jaqueta. O garfo, o garfo que estava ali desde que a comida chegou, estava dentro.

Sem hesitar, arranquei o garfo de lá e, com toda a força que consegui reunir, cravei ele no pescoço do Thanos.

O som do metal entrando na carne, o jorro quente de sangue escorrendo sobre meu rosto, foi algo quase surreal.

Por um momento, seus olhos se arregalaram, o horror tomando conta de seu rosto. Ele tentou me empurrar, mas não teve forças.

O sangue dele jorrou, tingindo meu rosto, e o corpo dele foi cedendo até cair no chão, inerte.

Eu estava em choque.

Entrei em uma das cabines, trancando a porta atrás de mim. Me apoiei contra a parede, minhas mãos tremendo enquanto o sangue de Thanos ainda estava por todo o meu corpo.

Eu queria sair dali, ir até a Linn e pedir ajuda, eu só queria que ela não me odiasse por isso.

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