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CAPITULO OITO
oito; socializar !



                                              EU NÃO CONFIO EM NINGUÉM, quando se cresce sozinho, lutando até pelo chão em que você vai dormir, você para de confiar nas pessoas. Para de acreditar na bondade humana e nos sentimentos que fazem as pessoas quererem o bem uma da outra.

Ninguém nunca quis o meu bem.

Acordei com a voz alta ecoando pelo dormitório, anunciando o início do próximo jogo. Pisquei algumas vezes, sentindo a cabeça pesada pelo sono interrompido. Foi então que percebi algo estranho: um peso nos meus ombros e na minha cintura.

Virei levemente a cabeça e lá estava ele. Myung-gi dormia desajeitado, o braço enroscado em mim como se eu fosse algum tipo de travesseiro. Sua expressão estava relaxada, quase calma, uma raridade considerando o quão insuportável ele era quando estava acordado.

———— Você tá brincando comigo ———— murmurei, tentando me mover sem acordá-lo.

Mas não deu certo.

Ele resmungou baixinho, apertando mais o braço em volta de mim, e depois abriu os olhos devagar. Assim que percebeu a situação, arregalou os olhos e se afastou rapidamente, quase caindo da cama.

———— O que você tá fazendo? ———— ele perguntou, passando a mão no rosto e tentando parecer mais irritado do que confuso.

———— Eu? Você que tava me abraçando como se eu fosse um urso de pelúcia ———— retruquei, me levantando e ajustando a roupa.

———— Ah, claro, eu que te abracei ———— ele rebateu. ———— Se alguém aqui grudou em alguém, foi você.

———— Jogadores, o jogo vai começar.

Myung-gi olhou pra mim com aquela expressão preguiçosa de sempre, e eu cruzei os braços, tentando manter um ar sério.

———— Presta atenção. A gente vai jogar junto, e se você me deixar morrer, eu juro que volto pra assombrar todas as gerações da sua família. Até o cachorro, se tiver um.

Ele arqueou uma sobrancelha, segurando o riso. ———— Tá me ameaçando agora?

———— Não é ameaça, é uma promessa. ———— apontei o dedo no peito dele, fingindo firmeza. ———— Eu não vou morrer por causa da sua incompetência.

Ele bufou e deu de ombros.

———— Se eu morrer, aí você vai ter que carregar a culpa pro resto da vida.

———— Se você morrer, vai ser por sua própria burrice. ———— soltei uma risada curta e balancei a cabeça. ———— Então trata de sobreviver.

Fomos todos levados ao próximo jogo, passando por corredores cada vez mais iluminados, até que chegamos a um espaço completamente diferente de tudo que já tínhamos visto ali.

O lugar era incrivelmente bonito, em tons pastéis que iam do rosa bebê ao laranja, como se alguém tivesse pintado um sonho infantil.

Havia luzes por todo lado, piscando suavemente, dando ao ambiente um ar mágico e quase reconfortante.

No centro, algo que parecia um carrossel gigantesco girava devagar, mas ao invés de cavalos, apenas plataforma brilhante em movimentos lentos.

Fiquei parada por alguns segundos, absorvendo o cenário surreal. Aquilo não parecia o local de um jogo que poderia custar nossas vidas.

———— Bem vindos ao 3º jogo. O nome do jogo de hoje é, Socializar!

Era bonito demais, inocente demais.

———– A música começará a tocar. Enquanto isso, todos os jogadores devem girar sobre a plataforma central. Assim que um número for chamado, vocês terão 30 segundos para formar grupos com a quantidade exata de membros indicada, entrar em uma sala e fechar a porta. Jogadores que não conseguirem formar grupos no tempo limite serão eliminados.

A explicação era simples, mas o peso da palavra eliminados pairava no ar, cortando qualquer senso de maravilha que o cenário pudesse inspirar.

Olhando para a plataforma, percebi que ela estava cheia de pequenos corredores iluminados, cada um levando a diferentes salas.

——–— Escuta, Myung-gi ———— disse de repente, segurando seu braço. ———— A gente fica junto o tempo todo, entendeu? Se for um número maior, tenta achar alguém rápido.

Ele concordou, ainda que não tivesse tanta certeza de que seria tão simples. ———— Só não me deixe pra trás, Linn.

Assim que a música infantil começou a tocar, senti o arrepio de tensão percorrer minha espinha. Era uma melodia simples e alegre, mas ali, naquele cenário, parecia assustadoramente errada.

10.

Antes que eu pudesse reagir, Myung-gi segurou minha mão firmemente.

———— Vem comigo! ———— ele disse, puxando-me sem hesitação.

O pânico começou. Jogadores corriam em todas as direções, gritos e passos ecoando enquanto todos buscavam se agrupar.

Olhei ao redor, tentando contar rapidamente as pessoas mais próximas. Myung-gi, ainda segurando minha mão, ia puxando quem encontrava no caminho.

Corremos em direção a um pequeno grupo que parecia tão perdido quanto nós.

———— Falta mais um! ———— eu gritei, olhando freneticamente ao redor.

Vi um homem parado, confuso, olhando para os lados como se não soubesse para onde ir.

———— Ei, você! ———— chamei, estendendo minha mão. ———— Aqui!

Ele correu na nossa direção e, finalmente, totalizamos dez. Puxamos todos para dentro da sala mais próxima com o número correspondente brilhando acima da porta.

———— Entrem logo! ———— Myung-gi gritou, enquanto eu empurrava o último jogador para dentro.

Assim que a porta se fechou, ouvi um som metálico alto, como se algo estivesse sendo travado do lado de fora.

Respirávamos pesado, os dez amontoados na pequena sala, que era iluminada por uma luz forte e branca demais.

O contador havia zerado.

Um grito ecoou na plataforma, seguido por outros, mas nenhum deles durou mais que alguns segundos. Homens mascarados com armas entraram rapidamente no espaço.

Sem hesitação, começaram a atirar naqueles que não conseguiram entrar em uma sala a tempo.

Vi corpos caírem no chão, um após o outro. Sangue manchava a plataforma em tons fortes, um contraste cruel com o cenário em tons pastéis.

Alguns tentaram correr, outros imploraram, mas nenhum deles teve chance.

———— Não olha. ———— Myung-gi sussurrou atrás de mim, sua mão segurando meu ombro. Mas eu não consegui desviar o olhar.

Assim que a porta se destrancou com um estalo seco, todos hesitaram por um momento. Era como se ninguém quisesse ser o primeiro a sair.

Ao pisarmos novamente na plataforma, o cenário pastel que antes parecia mágico agora só trazia um peso sufocante.

O sangue dos que haviam sido eliminados jorrados no chão brilhante de cor pastel, o cenário infantil se transformando rapidamente em brutalidade.

Myung-gi não disse nada, só segurou novamente na minha mão.

A plataforma começou a girar devagar novamente, a música infantil ecoando pelo ar como uma provocação sádica.

———— Isso vai ser uma merda.

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