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CAPITULO CINCO
cinco; cigarro no banheiro !



ASSIM QUE VOLTAMOS DOS JOGOS, o que nos restava era esperar pelas próximas equipes terminarem. O silêncio no dormitório era pesado, só interrompido de vez em quando pelo som de passos de guardas lá fora ou pelos sussurros de conversas discretas.

Me sentei em um canto, abraçando meus joelhos, tentando ignorar a dor nas pernas e o cansaço que me puxava para o sono.

Olhei para o 333, que estava encostado na parede, com os braços cruzados e uma expressão seria.

———— Você não tem medo, não? ———— perguntei, quebrando o silêncio.

Ele abriu os olhos e me encarou, como se considerasse se valia a pena responder.

———— Medo não muda nada. ———— o 333 quebrou o silêncio de repente, a voz baixa, mas direta como sempre. ———— Por que você veio parar aqui?

Pensei em não responder. Mas ele me olhava de um jeito que parecia quase... interessado. Não curioso, mas como se estivesse tentando entender.

———— Pelo mesmo motivo que você. Dívidas. ———— dei de ombros, tentando parecer indiferente.

Ele não disse nada, só ergueu uma sobrancelha, me incentivando a continuar.

———— Minha vó..., quando ela morreu, eu achei que, pelo menos, ficaria com a casa, ou algum dinheiro ———— pausei, sentindo a garganta apertar ao lembrar de tudo. ———— Mas acontece que ela devia mais do que tinha. Dívidas por todo lado. E aí o banco veio e levou tudo. A casa, o pouco que ela tinha guardado... No fim, eu fiquei sem nada. Sem dinheiro, sem casa, sem... ninguém.

O 333 me encarou por um momento, sem dizer nada. Eu esperava alguma provocação, algum comentário sarcástico, mas ele apenas assentiu lentamente, como se entendesse.

———— Então, me conta, senhor investidor... foi o Bitcoin que acabou com você? ——— provoquei, cruzando os braços e inclinando a cabeça para o lado.

Ele suspirou, passando a mão pelo cabelo bagunçado. ———— A criptomoeda ajudou a destruir minha vida. Depois do Bitcoin, vieram os jogos de azar. Poker, blackjack... qualquer coisa que prometesse dinheiro rápido. E, nunca dava certo.

———— Surpresa nenhuma ———— eu disse, revirando os olhos. ———— Preciso de um cigarro ———— anunciei, mais para mim do que para ele. Então, olhei para o 333.

———— Quer vir comigo?

Ele nem sequer hesitou.

———— Não.

Revirei os olhos, mas antes que pudesse responder, notei algo do outro lado do dormitório. Thanos e o jogador 124 estavam olhando para o 333. Não era só olhar... era aquele tipo de olhar que parecia avaliar, como predadores observando a presa.

———— Ah, vai ficar aqui com os amiguinhos? ———— perguntei, inclinando a cabeça e fazendo um gesto sutil na direção deles.

Ele suspirou como se ficar sozinho comigo fosse menos exaustivo do que lidar com eles. ———— Tá bom. Eu vou.

Ele me seguiu em silêncio, mas eu sentia os olhos dele em mim, como se estivesse avaliando o que eu faria a seguir.

( . . . )

Enquanto caminhávamos até a porta, o 333 finalmente quebrou o silêncio com sua voz sempre cheia de desdém.

———— Tá, mas como você vai conseguir cigarro aqui dentro?

Olhei por cima do ombro, um sorriso brincando nos meus lábios. ———— Veja e aprenda.

Foi nesse momento que o guarda com o quadrado na máscara apareceu no corredor. Era agora ou nunca. Respirei fundo, ajustei minha postura e deixei meus olhos encherem de lágrimas, como se eu estivesse pronta para desabar.

———— Por favor ———— comecei, a voz embargada e carregada de uma tristeza que nem eu sabia que tinha. ———— Eu preciso de um cigarro... Esse jogo foi horrível pra mim... Eu... eu preciso me acalmar.

O guarda me olhou em completo silêncio, sua máscara impassível como sempre. Por um momento, achei que ele fosse ignorar meu pedido e me mandar de volta. Mas, para minha surpresa, ele simplesmente estendeu a mão, me entregando um maço de cigarros e um isqueiro.

———— Obrigada, de verdade ———— murmurei, ainda na atuação, antes de me virar para o 333 com um olhar triunfante.——— Viu só?

Caminhamos até o banheiro feminino próximo, o guarda nos seguindo. Quando chegamos, ele se posicionou na porta, como se fosse barrar qualquer um que tentasse entrar.

Mas assim que o 333 tentou me acompanhar para dentro, o guarda ergueu uma mão para impedir.

———— Ele tá comigo ———— expliquei sem perder o ritmo, apontando para o 333 como se isso fosse óbvio. O guarda hesitou por um momento, mas acabou nos deixando passar.

Assim que entramos juntos em uma das cabines do banheiro, fechei a porta com um empurrão leve. Era apertado, claro, mas não era como se a gente tivesse muita opção. Puxei o maço de cigarros e joguei um na direção do 333 antes de acender o meu.

Ele acendeu o dele e, entre uma tragada e outra, me olhou de lado com aquele típico ar de provocação.

———— Sabe ———— começou ele, a voz baixa e casual. ———— Você devia ter investido em ser influencer. Com rostinho bonito, você conseguia qualquer coisa.

Revirei os olhos, soltando a fumaça com uma risada seca. ———— Viver fingindo ser legal com as pessoas não é pra mim.

Ele deu uma risadinha curta, inclinando a cabeça enquanto se apoiava na parede da cabine. ———— É, deu pra perceber.

Dei uma última tragada no cigarro, apagando-o com o sapato no chão da cabine, e virei para ele, apoiando meu ombro na parede. A fumaça ainda saía dos meus lábios enquanto eu soltava uma provocação, sem nem pensar duas vezes.

———— Você fica mais bonito de olho roxo. Devia arrumar outra briga quando esse aí melhorar.

Ele me olhou de lado, dando uma risada seca enquanto apagava o próprio cigarro na parede. ———— E você devia ficar de boca fechada. Fica mais bonita assim.

Meu sorriso sumiu por um segundo, mas só pra voltar ainda maior. Me inclinei ligeiramente pra frente, cruzando os braços enquanto o encarava.

———— É mesmo? Interessante, porque acho que você gosta bastante de ouvir o que eu tenho pra dizer.

Ele estreitou os olhos, mas o canto da boca dele puxou um sorriso que ele tentou esconder. ———— Entre você e aquele idiota, você é menos irritante.

Revirei os olhos, empurrando a porta da cabine para sair antes que ele pudesse ter a última palavra. ———— Então, de nada, 333.

De repente, ele quebrou o silêncio.

———— Meu nome é Lee Myung-gi, a propósito ———— disse ele, me olhando de lado. ——— Pode me chamar de Myung-gi.

————Ah, claro ———— respondi com um tom sarcástico. ———— E meu nome é Moon Linn, mas você pode me chamar de senhora majestosa Moon Linn.

Ele soltou uma risada curta, balançando a cabeça.

———— Acho que vou te chamar de Linn mesmo. Senhora Majestosa é muito longo.

———— Você é um péssimo súdito ——— provoquei, empinando o nariz de brincadeira enquanto cruzava os braços.

———— E você é uma princesa muito irritante ———— devolveu ele, mas o sorriso no rosto dele entregava que ele estava se divertindo um pouco.

Quando saí do banheiro, dei um último olhar para o guarda e estendi a mão, devolvendo o maço de cigarro e o isqueiro.

Ele apenas acenou com a cabeça, sem dizer uma palavra, e eu passei por ele com um sorriso discreto no rosto.

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