01. Belo dia
Um belo dia você começa em um emprego maravilhoso, em uma das melhores editoras do país, com colegas legais e um salário incrível. Então na sua cabeça, você pensa:
"Finalmente o emprego dos sonhos". Eu vou me dedicar 100% naquilo que amo sem distrações."
Sempre fui uma leitora ávida desde que aprendi a ler e alguns anos pensei em escrever. Tinha tanta história na cabeça que inspiração não me faltava. Ralei muito para chegar até aqui, foram dias e noites me desdobrando entre a faculdade de letras e o trabalho de camareira em um motel, que diga-se de passagem me trouxe algumas boas inspirações para minhas histórias.
Mas, para resumir, tive que batalhar muito para conseguir chegar a uma editora de maior alcance e prestígio. E sigo tendo que trabalhar muito para subir ainda mais. Hoje sou editora chefe da Editora Real.
Ao contrário do que muitos pensam, os editores não são "carrascos" que cortam páginas inteiras... A gente trabalha com os escritores para a obra final agradar tanto a um, quanto a outro.
Me sentia abençoada pois estava trabalhando no meio do que eu mais amava. Ainda sim o meu maior sonho era tirar meus trabalhos da gaveta e fazer meus romances hot ganharem vida. Porém, com tanto trabalho na editora fui deixando isso para escanteio.
Entre um resumo e outro eu selecionava as melhores histórias, recebíamos muito material de qualidade, era uma pilha das obras que mereciam ser publicadas e que certamente seriam sucesso. A gente lê o livro, faz sugestões, o livro passa por um preparador que também sugere mudanças e, por fim, a revisão. Um bom editor se coloca no lugar do autor, entende o que ele expressa e como ele deseja. Feito isso o livro é encaminhado para sede da editora, e foi nesse momento que por um descuido acabei enviando um dos meus arquivos junto.
Agora aqui estou eu, caminhando acelerada em direção a entrada do prédio, com uma reunião a minha espera com a dona da editora. Meus rascunhos criaram um tremendo frenesi na sede e isso chamou atenção da Dona Addison Montgomery, eu pessoalmente nunca a vi, o mais perto que estive dessa mulher foram todas as vezes que cruzei por seu nome estampado nas paredes do escritório, e tão pouco soube dela se deslocar até qualquer sede por conta de algo, ou seja, acredito que estou realmente lascada.
Aproveito o longo corredor em direção a minha sala para responder meia dúzia de mensagens no WhatsApp, sem desviar os olhos da tela sigo a passos firmes quando começo a digitar respondendo a uma última mensagem, um baque fez meu celular sair voando sem que eu conseguisse segurá-lo. Assisto a cena em câmera lenta, o aparelho quica no chão e cai.
- Presta atenção por onde anda, linda.
Antes que eu consiga responder uma mão delicada apanhou o aparelho do chão o esticando em minha direção. Eu o pego ainda sobre o efeito do susto e lentamente meus olhos encontram com seus olhos me observando. Eu simplesmente congelo com sua beleza, uma ruiva com lábios vermelhos, olhos penetrantes, em um macacão verde musgo perfeito, ela me olhava com sorriso de acabar com a estrutura da mais santa criatura.
- Minha nossa! Desculpe, eu estava distraída.
- Sem problemas, prazer, Addison Montgomery.
Ela estica a mão em minha direção eu retribuo o comprimento. A mão macia envolveu a minha com delicadeza sem desviar os olhos do meu rosto.
- Meredith... Meredith Grey.
- Meredith Grey? A Meredith do fatídico arquivo chamado "Toda Forma de Amor"?
Meu coração acelerou na mesma hora que minha ficha caiu, ela era simplesmente a dona da editora em carne, osso e beleza... E meu Deus que beleza!
- Eu... eu mesma.
- Parece que temos uma reunião.
Eu não tive tempo de responder, ela seguiu em direção a última sala no final do corredor e de longe podia ver que todos já estavam a espera dentro da sala. Se tivesse uma frase pra expressar meu sentimento, com certeza seria "não passa nem agulha".
Entrei pela sala, me acomodei em uma das cadeiras esperando o fim trágico do meu emprego dos sonhos.
- Bem serei breve. Acho que todos já sabem o porquê da minha visita até o escritório, no início da semana um arquivo vindo desse escritório chegou a sede e parou em minha mãos junto com livro que será lançado no próximo mês.
- Sra Montgomery...
Eu estava com nervos á flor da pele e nem pensei quando atravessei falando ainda no meio do seu diálogo. Fui impedida de continuar apenas com um aceno pedindo um instante. Agora eu tinha martelado de vez o meu pé na bunda.
- Esse tipo de erro não pode ocorrer dentro de uma editora como a nossa, peço que não volte acontecer. Não podemos de forma nenhuma misturar as edições enviadas. Essa hora poderia cavar um buraco com as próprias mãos, era um erro que nem um principiante cometia.
- Porém devo dizer que fui agraciada com uma feliz surpresa com o resumo enviado por engano.
Meu queixo agora foi ao chão e sensação de arrepio se instalou em minha barriga.
- Uma das melhores histórias hot que eu pude ler nos últimos tempos. Parabéns Meredith Grey.
- Eu... Eu... Obrigada!
- Não agradeça terá muito trabalho nos próximos dias, quero esse livro junto com o lançamento do mês. Revisem e o mandem para impressão.
- Como?
- Prepare a capa Meredith Grey, seu livro estará nas livrarias no próximo mês.
A sala que até momento estava em silencio virou um montante de vozes falando junto. Eu ainda estava sobre estado de choque.
Ao contrário do que pensei sra Montgomery resolveu acompanhar de perto o todo trabalho, e os próximos dias foram bastante cheios, me reuni varias vezes com ela e com a equipe. Apesar de tentar transparecer segurança, estava ansiosa, afinal era uma grande oportunidade e tinha consciência daquilo.
-Nervosa?
Ela estava ainda mais bonita hoje, usava um vestido vermelho na altura dos joelhos, que se ajustava às suas curvas e destacava a cor de seus olhos. Maravilhosa!
- Um pouco.
Eu estava muito impressionada com ela, aliás desde o primeiro momento quando me esbarrei nela. Fazia tempos que uma mulher não chamava tanto a minha atenção. Notei que Addison também sentiu a tensão quente entre ambas. Bastava eu colocar os olhos nela, que logo ela retribuía, um simples toque de mãos era o suficiente para esquentar todo o ambiente e fazer meu corpo entrar em um calor descontrolado. Mas no que dependesse de mim, não poderia passar disso, ela era minha chefe.
Com tudo pronto para o lançamento tiramos o final de semana de folga. Estava realmente precisando desse descanso.
Era Manhã de domingo. Os raios do sol atingem meu rosto me trazendo ânimo para fazer algo nesta primeira hora do dia aproveitando meu descanso. Eu precisava, de alguma forma, fugir dos meus pensamentos que me levavam sempre a ela, a ruiva de olhos penetrantes que vinha tirando todo meu raciocínio a cada nova aproximação.
Sempre tinha o costume de me exercitar em um parque aqui em minha cidade, sua paisagem me encantava e os trechos com passagens através de cavernas eram muito excitantes.
Paro com meu carro bem próximo dali e sigo a pé estabelecendo um ritmo confortável. Seleciono minha trilha preferida que consiste em passar por uma estrada de chão seguindo por uma longa trilha dentro de uma pequena caverna que diga-se de passagem era a minha preferida pois me remetia a várias lembranças boas que prefiro nem detalhar neste momento. A caverna ela era pequena porém com várias lacunas super discretas que a tornava bem romântica e como disse excitante também, na verdade tudo que me levava a viver intensamente a minha vida era excitante para mim.
Em um determinado ponto da trilha, paro para comprar água quando ouço uma voz bem familiar me chamar:
- Meredith Grey!
Não é possivel...
- Addison que surpresa...
Me viro encontrando aqueles olhos perturbadores.
- Acredita que hoje mais do que todos os dias acordei pensando em você.
Fiquei sem resposta e tomei um generoso gole de água olhando em outra direção. Eu não consegui olhar muito tempo para Addison, a energia sexual entre nós era quase surreal.
- Posso seguir com você?
- Pra quê?
- Pra você parar de resistir a mim.
Ela foi tão direta que quase perdi o ar dos pulmões.
- Addison eu...
- Mer, Mer pare fugir e de fingir que nada está acontecendo aqui.
Respiro fundo. Confesso que borboletas se formaram no meu estômago com a forma de como ela havia me chamado. Ela estava certa, eu estava fugindo, apesar de ambas serem livres e mulheres bem sucedidas no trabalho eu tinha certo receio, eu sentia um desejo louco e já não conseguia disfarçar.
Seguimos a céu aberto conversando uma com outra. Ouvia atentamente ao que Addison me dizia, a empolgação dela falando sobre a editora. De volta a trilha, avançamos até a entrada da caverna que estava bem deserta, acredito que por estar bem cedinho e domingo ser considerado o dia nacional da preguiça. Em um determinado ponto a trilha se eleva e eu sem perceber caio distraidamente com tudo no chão trazendo Addison comigo por cima de mim.
- Errr Mer... Você está bem?
- Sim sim, não vi a elevação e me agarrei a você para não cair.
- O que não deu muito certo né...
- Né...
- Devo confessar que você é linda...
- Eu também devo confessar a mesma coisa em relação a você Addison.
- Devo confessar também que estou louca pra beijar essa sua boca...
- Addison não podemos, você é minha chefe.
Ela me puxou na mesma hora, acabando com qualquer distância que havia entre nós. Sua boca se apoderou da minha, o toque foi intenso contra meus lábios. Uma das minhas mãos afundando nos cabelos ruivos e cheirosos, sentindo ela mordiscar meus lábios me deixando entorpecida com seu sabor. Sua língua macia, dançava com a minha. Eu ansiava muito por isso e não esperava que seria tão bom. Ficamos nisso um bom tempo, até que sua boca escorregou para meu pescoço sugando com leveza, minha pele se arrepiou com sensação dos nossos corpos um contra o outro.
- Aqui não dá para continuar...
Falei ainda com lábios próximo ao seus.
- Você quer continuar?
A voz macia Addison vem contra meu ouvido arfei sentido um desejo entre a pernas.
- Se não quisesse, eu não teria começado, Addison.
- Vamos sair daqui, tem uma lacuna aqui do lado nos chamando.
Ela sussurra entre meus lábios levantando me puxando com ela. Mal entramos no pequeno espaço discreto e Addison coloca suas mãos por dentro da minha camiseta a tirando deixando meus seios livres para si me encurralando numa parede, me fazendo alarmar ao sentir a camada gelada das pedras em minhas costas. O beijo novamente começa só que agora era mais desesperado, mais intenso. Sua lingua duelava fortemente com a minha buscando por espaço, marcando seu território dentro de minha boca que se acendia para toda aquela situação inebriante. As mãos dela já não paravam e faziam um verdadeiro tour pelo meu corpo explorando cada pedacinho nos ligando numa excitação alucinante.
- Ah Mer! Você sabe o quanto desejei isso?
Ela fala adentrando sua mão em minha calça até chegar no meu sexo me fazendo revirar os olhos e umidecer mais ainda.
O desejo correu em minhas veias e ali vi que era meu fim, nem que eu quisesse eu resistiria. Comecei a cavalgar em seus dedos, ela puxou minha nuca beijando sedenta. Sentir seus dedos nas paredes da minha intimidade me fez melar como nunca antes. Foi impossível não rebolar contra sua mão com força, sendo envolvida totalmente por essa ruiva.
Enquanto isso, minhas mãos puxaram a sua calça até altura do seu joelho. Meus dedos viajaram no seu clitóris umedecido com pressa, circulando, esfregando. Addison gemia em meu ouvido, agora também rebolando e tendo quase espasmos de tanto prazer, ainda sem abandonar os dedos da minha vagina.
A boca carnuda devorava a minha quase se fundindo de tão voraz, nossa masturbação mútua nos fazia gemer. Minha mão estava melada com seus fluídos e a dela estava sentindo meu orgasmo se aproximar, a medida que ela alternava entre meter dois dedos e massagear o clitóris.
- Eu quero te sentir Mer. Eu preciso sentir seu gosto.
- Até eu gritar e todos me ouvirem?
- Até você gritar e todos te ouvirem!
E ela abocanha meu seio o sugando com força me fazendo curvar o quadril para frente numa resposta a sua saliva quente em meu mamilo intumescido. Addison desce distribuindo leves beijos até chegar ao meu umbigo brincando com ele enquanto descia minha calça a tirando por completo juntamente com meu tênis. Eu estava nua, numa caverna, sendo tomada pelo desejo e loucura do prazer desenfreado que ela me causava.
- Ah! Que delicia esse seu cheiro! Que delicia você toda molhada para mim!
Ela passa seu nariz sobre a fina camada de tecido que cobre o meu sexo abrindo sua boca e chupando vagarosamente minha umidade que ali estava. A essas alturas eu podia sentir minhas terminações pulsando dentro daquela calcinha cada vez que ela se aproximava com seu hálito soprando em meu núcleo que implorava para ser tocado decentemente por sua língua. Ela eleva seus olhos aos meus e num só gesto rasga minha calcinha a deixando em qualquer lugar deslizando seu dedo indicador e médio em forma de V abrindo meus grandes lábios expondo ainda mais meu clitóris para ela.
- O que você quer Mer?
- Me chupa Addison.
Minha voz mal sai. E ela me obedece ferozmente ao abocanhar meu núcleo tirando de mim um gemido alto. Sentir o toque de sua língua quente me fazia viajar para outra dimensão. Addison movimentava sua boca em meu sexo com tanta veemência que era impossível ficar calada e quieta, desço minhas mãos até seus cabelos os puxando a cada tremor que vinha de meu ventre. Ela coloca uma de minhas pernas em seu ombro dando mais liberdade para ela brincar como quisesse agora me penetrando com sua língua enquanto me massageava com seu nariz, agarro seu ombro livre fincando minhas unhas deixando minha marca em sua pele macia, quando estou perto da minha explosão ela para me olha.
- Quero você gozando na minha boca Meredith Grey!
Sem aviso prévio ela me puxa contra seu rosto, o meu corpo vai contra a parede gelada novamente, ela mergulha entre minhas pernas, trilhando com sua língua o meu sexo, seus dedos massageavam meu clitóris enquanto sua língua me penetrava, fazendo meu corpo todo responder com arrepios e gemidos cada vez mais altos. Seus dedos fortes faziam um ritmo gostoso inundando aquela lacuna com o nosso cheiro.
- Isso Addison... Assim... eu vou...
Eu gemia ofegante querendo mais, muito mais, sua mão que me segurava pela cintura ditando o ritmo de suas investidas em meu clitóris cada vez mais dilatado.
- Vamos Mer... Se derrame em mim!
Addison cochicha, agora bombeando ainda mais forte seu dedo dentro de mim, num vai e vem delirante que me revirava os olhos e tirava da minha garganta gemidos de prazer e luxúria sentindo uma eletridade me tomar por inteiro chegando no meu ápice derramando nela todo meu licor.
- Que delicia Mer.
Ela diz tirando seus dedos de dentro de mim, me lambendo toda e se levantando em seguida beijando meus lábios agora com gosto de meu sexo nos deixando conectadas ainda mais.
Eu estava trêmula, que mulher meu amigos! O desespero do desejo ainda pulsava em minhas células e eu necessitava ter essa ruiva toda entregue a mim. A essa altura eu já tinha deixado ela nua, segurei seu quadril me ajoelhando na altura de seu sexo o abocanhando. Addison estava completamente lubrificada segurei sua bunda puxando de encontro ao meu rosto impedindo-a de se mexer. Ela jogou o corpo contra parede segurando em meus ombros.
- Meredith.....
Começei a socar meu dedo num ritmo intenso, sentia sua vagina contraindo contra meus dedos enquanto sugava seu ponto G, fazendo ela gemer feito uma gata, chamando por meu nome, puxando meus cabelos desesperada.
Ela se juntou aos movimentos do meus dedos e fiz uma pressão no clitóris com o polegar. Foi nesse momento que vi ela perder o controle do seu corpo.
- Isso, Addison, goza na minha boca.
Addison gemeu com o rosto corado pelo prazer. Eu a sugava e dava leves mordidinhas em seu núcleo a fazendo se contorcer a cada impulso elétrico que tudo aquilo proporcionava. E com o meu pedido, ela gozou muito, puxando meu cabelo, apertando músculos do seu sexo contra meus dedos, jorrando contra minha língua. Nossas respirações estavam completamente irregulares.
- Isso daria um ótimo livro hot não acha?
- Com certeza.
Respondo voltando a tomar sua boca. Só que antes de começarmos tudo outra vez barulhos de pessoas caminhando pela trilha ao lado nos fez voltar a realidade.
- Acho que você deveria me acompanhar até em casa Addison.
Falo vestindo minhas roupas.
- Está me convidando para um domingo de sexo?
- Domingo de muito sexo na minha cama me fazendo ter orgasmos ininterruptos nas próximas 24 horas.
Bem nem preciso dizer como terminou aquele domingo... O lançamento do meu livro foi um grande sucesso e Addison foi uma das primeiras na fila dos autógrafos.
- Parabéns Meredith.
- Bom, seus parabéns eu espero mais tarde Addison.
🥰 Série maravilhosa pra vocês meus amores..
❤️Person eu te amo.
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Até o próximo capítulo meus amores ❤️
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