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27 - Trouxa

Ei estrelinhas, voltei rápido, hm? Como estão?

Okay, vamos relembrar que temos que ter paciência e entender as duas histórias.

E nada é feito apenas de flores e não apenas espinhos.

Respeitem a quarentena e se lembrem que eu amo vocês. Boa leitura e não esqueçam de comentar e votar.

~

Beber não era algo que Camila realmente gostava de fazer. Mas, ali naquela noite, a garrafa de vodka era sua melhor amiga enquanto as lágrimas caiam com força de seus olhos.

  Fazia pouco mais de uma hora que a garota chorava, jogada no tapete do quarto enquanto bebia. As coisas não estavam sendo fáceis. As crises de Camila eram frequentes. Cada vez mais parecia que as paredes se aproximavam e cada vez mais parecia que seu estômago não se segurava. Aquilo era um claro sinal de crise de pânico, mas Camila não gostaria de sustentar a ideia.

  A pequena estava com a cabeça no tapete. O teto era embaçado para ela, tanto pelo álcool quanto pelo choro. As duas coisas jamais funcionariam juntas, mas isso não parecia incomodar Camila. Não naquele momento de desespero.

  O corpo fraco se apoiou para levantar e quase caiu no chão. Ela realmente estava fraca, qualquer um que olhasse, saberia que aquela não era Camila.

  — Maldito filho da puta. — A garota xingou de forma enrolada pelo álcool. Quase chutou a garrafa sem querer e deu passos perdidos até a cômoda. Não era uma boa situação. A dor dentro de seu coração e mente gritavam mais alto do que qualquer outra coisa.

  Não foi um sorriso que se abriu quando a gaveta da cômoda caiu no chão. Mais lágrimas se formaram nos olhos castanhos e Camila desejou morrer. Foi por isso que a pequena apenas se ajoelhou e pegou o pequeno objeto em mãos. Ela poderia jurar que aquilo ajudaria com sua dor. Mesmo que momentaneamente.

(...)

  Assim como Camila, Lauren também bebia, mas em diversão, ao lado de Ally.

  — Ei, cale a boca. — Lauren falou rindo diante do comentário da pequena mulher. O Ensino Médio realmente tinha sido uma época engraçada e idiota para as duas. 

  Lauren não hesitou em pegar mais um dos pequenos copinhos e virar em sua boca, garganta abaixo desceu o líquido forte e Lauren sorriu. Whisky era um de seus favoritos.

  — Yaaaay! — Ally deu um grito de comemoração e logo se engasgou com o ar, fazendo Lauren rir.

  (...)

  O ar preso nos pulmões não ajudavam muito Camila. Suas mãos trêmulas segurando o pequeno objeto com força enquanto sua calça estava na altura de seus joelhos.

  Mais um gole da garrafa que parecia pesada demais para o braço de Camila. A garota quase engasgou com o líquido forte, as mãos tremiam cada vez mais.

  A coloração escarlate tomou conta dos dedos de Camila assim que a lâmina se encontrou com sua pele. A garota observou com os olhos cheios de lágrima o sangue escorrer até a lateral de sua coxa. E mais uma vez, levou a lâmina um pouco mais para baixo.

  O lábio de Camila estava mordido, evitando o gemido de dor que sua boca adoraria soltar. Ela, com toda fé, acreditava que poderia ser a melhor dor a se sentir naquele momento. A lâmina era sua única amiga.

  — Vamos, merda. — Camila xingou, não sabendo o que. Pegou a garrafa e virou sobre o gargalo, tomando mais do líquido. — Filho da puta. — A imagem de Matthew foi a única coisa que invadiu sua mente. O nariz quebrado, o estado que Camila ficou a dois meses atrás. Como aquilo doía dentro de si. Doía muito.

  Assim como sua perna, seu lábio começou a sangrar de tão forte que a pequena mordeu o mesmo. Seus rosto banhado em lágrimas incessantes. Era um dor insuportável. Sua garganta estava fechada, ela adoraria gritar o mais alto possível.

  Mais um corte foi feito. Aquela fora a primeira vez que fizera tal coisa depois da adolescência. Mas, Camila não estava em sã consciência de pensar nas possíveis consequências de tal ato, ou até mesmo em sua própria saúde. Ela só precisava de algo para depositar sua dor e no momento, a bebida e a lâmina pareciam as melhores coisas a se fazer.

  A mão fraca de Camila apenas jogou a lâmina ensanguentada para longe, sua cabeça encostando na cama e mais um pouco da bebida desceu por sua garganta. Camila estava perdida. Perdida na dor e em si mesma.

(...)

  — 24 anos, ein. Nem parece, amor. — Lauren riu quando Lucy sentou em seu colo de maneira ousada. A garota viu a oportunidade perfeita de tentar trazer Lauren para si. — Podemos comemorar isso. — Lucy falou no ouvido de Lauren e a garota de olhos verdes riu. A malícia não parecia fazer parte da graça que Lauren sentia.

  — Estamos comemorando. — A mulher alta disse simplesmente e a que estava em seu colo bufou e revirou os olhos.

  — De outra forma, Jauregui. — A mão ousada de Lucy passou pelo pescoço de Lauren e desceu por seu busto. Lauren observou e entendeu a situação.

  — Acho que prefiro ficar aqui, não estou muito afim. — A garota disse num tom um pouco mais sério. Lucy sentiu seu ego ferido pelo fora, mas logo sorriu de lado e rebolou de maneira desajeitada no colo de Lauren.

  — Vamos, Laur. Vai ser divertido. Sexo de aniversário. — A mais velha segurou a vontade de empurrar sua amiga para longe. Lucy era uma pessoa atraente, mas não era o que Lauren queria. Lauren não queria ninguém no momento, muito menos transar.

  — Meu aniversário é na quinta, aquiete o cu e entenda que estou bem assim. — A de olhos verdes falou. As duas tinham intimidade suficiente para uma fala como aquela. Lucy desistiu e levantou do colo da mais velha. Lauren se ajeitou e voltou a rir da careta de Ally.

  (...)

Dia seguinte

  Lauren acordou com uma forte dor de cabeça, mas seu sorriso acendeu quando se lembrou que dali três dias seria seu aniversário.

  Aniversário sempre foi uma data que os Jauregui adoravam comemorar. Ela realmente tinha herdado isso, já que sempre tirava a semana inteira para comemorar e dar presentes a si mesma e sorrir bastante.

  A garota se espreguiçou e soltou um "Bom dia!" para as paredes, que jamais responderiam, mas Lauren apenas considerou. Se levantou e tocou suas meias no tapete preto. O dia não poderia estar melhor.

  — Quem é o tipo de idiota que acorda de ressaca e ri? — A voz de Ally preencheu a cozinha assim que Lauren entrou na mesma, despejando um alegre "Bom dia".

  — Ally, deixe de ser idiota. Meu aniversário está chegando e eu não tenho motivos para estar triste. — A baixinha apenas revirou os olhos, sentindo uma pontada em sua cabeça que doía. — E você, Mani, como vai sua ressaca?

  — Quando ela existir, eu te conto. — Nomani sorriu. Sua vitória da vida era nunca ter sequer sentido ressaca, não importando quanto bebesse.

  — Quando foi que dei a chave de casa para vocês? — Lauren perguntou assim que roubou um dos pedaços de sanduíche de Ally, que a repreendeu com o olhar.

  — Deixe de ser idiota, Jauregui. Você falou que poderíamos dormir aqui ontem. Viemos de Táxi. — Mais uma vitória de Normani era conseguir se lembrar exatamente de cada coisa, mesmo depois de ter bebido. Não era um sacrifício para ela lembrar, era apenas como um dia normal. [N/A: Eu tbm sou assim, credo.]

  — Estava pensando de ir falar com a Camila hoje. — Lauren diz baixinho e Ally e Normani a olham em choque.

  — Mas, ela não tinha te pedido um… tempo? — Ally pergunta incrédula. As duas não se falavam à semanas.

  — Eu sei, Ayll. Mas é meu aniversário e às vezes as pessoas pedem distância, mas o que elas mais querem e precisam é alguém por perto. — Lauren resmunga quando termina de engolir o último pedaço do sanduíche.

  — Leu isso onde? — Normani pergunta debochada.

  — Nas frases clichês do Pinterest. Mas, vocês sabem que é verdade. Eu já estive assim. — Lauren retruca e Normani volta a comer.

  — Vai sem aviso? — Única coisa que Ally pergunta.

  — Sim, vai que ela diz que não quer e corta minha asinha. Vou chama-la pra sair. — Lauren diz de forma animada.

  — Só não seja idiota. — Ally diz antes de voltar a comer e Lauren bufa.

  — Eu deveria expulsar vocês. Inclusive você, little big sister. — Lauren aponta para Ally assim que levantou da cadeira e foi em direção a pia para deixar seu prato e a xícara de chá.

  (...)

  Camila se assustou com o barulho da campainha e resmungou. Ela não tinha pedido comida e nem algo do tipo, esperava que não fosse ninguém para atrapalhar seu dia já infernal.

  A pequena rastejou até a porta sem se preocupar com suas vestes ou com suas grandes olheiras.

  — Hey! — Assim que a porta foi aberta, Camila foi surpreendida por um grande buquê de diversas flores de plástico. O coração de Camila se acendeu e uma Lauren sorridente apareceu atrás do buquê.

  — Lauren. — A pequena desejou que aquilo saísse mais animado do que poderia ter sido, mas seu desânimo constante parecia poluir qualquer frase sua.

  — Ei, pequena. Como vai? — Lauren oferecia seu belo sorriso que fazia o coração de Camila errar uma batida sem permissão.

  — O que faz aqui? — A garota não tinha intenção de soar tão grosseira. Lauren sentiu suas energias descerem por todo seu corpo e seu sorriso ficou menos iluminado. Camila se repreendeu com força.

  — Eu… — A maior não sabia bem o que responder, então mordeu o lábio em nervoso. — Vim te ver. Senti sua falta. — As palavras saíram em torrente do fundo de Lauren e a maior ficou surpresa com sua própria sinceridade.

  — Oh! Entre. — A pequena sorriu sincera. Não poderia desperdiçar a amizade da única pessoa que realmente parecia gostar de si.

  — Para você, pequena. — As bochechas da mais velha queimaram ao apontar o buquê cheio de flores. — Não sabia exatamente qual era sua favorita, por isso peguei todas possíveis. — Lauren sorriu e Camila repetiu o movimento, segurando com calma o buquê.

  — Você é tão fofa. — Camila sorriu assim que Lauren colocou os pés dentro de sua casa. — Vem aqui. — A pequena puxou Lauren para um abraço forte. Ela não admitiria em voz alta, mas estava com saudades de Lauren mais do que deveria.

  — Como estão as coisas? — A pergunta saiu assim que as duas se afastaram. Lauren sentiu muita falta do perfume da garota de olhos castanhos.

  — Bem, vão bem. — Camila mentiu e Lauren percebeu, mas decidiu ser pouco invasiva. — O que faz aqui? — A garota perguntou em um tom sério.

  — Eu já disse, estava com saudades. — Lauren colocou as mãos nos bolsos e encolheu os ombros em vergonha.

  — Não me mandou mensagem antes. — A garota apontou e Lauren só queria sair correndo.

  — Vim te chamar pra sair. — Admitiu baixinho. Camila parou no meio do caminho ainda com o buquê em mãos. Lauren se encostou no sofá de couro e olhou para seus próprios pés. Camila ainda estava de costas para a maior que não viu seu rosto corar. — Meu aniversário é daqui a três dias e queria passar pelo menos um dia com você. — Lauren levantou o rosto e Camila se virou devagar.

  — N-não acho que seja uma boa ideia. — Camila limpou a garganta. O problema é que a garota sabia exatamente seu problema e estava com medo de Lauren a ver num estado crítico e sensível. As crises de Camila apareciam com maior frequência. — Quer dizer, podemos ficar por aqui se quiser. — A pequena repensou sobre expulsar Lauren, inclusive em uma data importante.

  — Eu… — Aquilo realmente estava fora dos planos de Lauren. — Podemos ficar aqui se quiser então. Desde que eu passe um dia com você, por mim está ótimo. — Lauren tinha muito autocontrole, mas ela acabara de perceber que não para uma situação como aquela e desejou não ter falado muito. Mas, o sorriso de Camila foi tão bonito que a maior jurou que poderia repetir a frase milhares de vezes.

  — Hoje?

  — Que tal quarta? — Sugeriu animada. Não importava o motivo, mas Lauren adorava a ideia de passar um tempo com Camila.

  — Tudo bem. — A garota disse tímida e voltou a andar até seu quarto, deixando Lauren sozinha na sala.

   Aquilo era estranho para Camila. Tudo aquilo. Fazia quase 1 mês que não falava com Lauren e isso era completamente estranho. O fato da maior continuar tentando se aproximar assustava Camila. Assustava justamente porque ninguém insistiu em ficar quando ela mais precisava, e Lauren parecia gostar da ideia de insistir em algo.

  Não foi por mal quando Camila apenas pediu um tempo, um afastamento de Lauren. Mas os motivos eram cabíveis, pelo menos para Camila. Ela sabia que suas crises de pânico estavam a invadindo novamente.

  Sua mãe insistiu "pouco" ao dizer para Camila ir ao psicólogo. A pequena disse que iria, mas não ligara para lá até então.

  Seu quadro piorava a cada semana. A garota mal se reconhecia ao comprar três garrafas de vodka e acabar com elas em duas noites.

  Quando a pequena voltou para a sala, Lauren estava sentada no sofá de forma desconfortável enquanto mexia no celular.

  — Ei. — Camila chamou ao se aproximar. Lauren levantou o olhar e sorriu fraco para a garota. — Quer comer algo? — Camila perguntou por educação e apenas para não se sentir culpada por expulsar sua amiga.

  — E-eu acho que…

  — Vamos, peça aqueles sanduíches da última vez. Eu descobri que eles são realmente bons, você precisa experimentar. — Um sorriso no canto do lábio de Lauren se abriu e a garota levantou uma das sobrancelhas.

  Camila colocou as pernas em cima do sofá ao se sentar e Lauren se ajeitou de forma mais confortável. A menor sorriu e pegou o controle da Televisão.

  (...) 

P. O. V. Camila Cabello

  Ver Lauren depois de um tempo era estranho. A mulher era legal demais para manter uma amizade comigo, isso me fazia adorar a ideia de pedi-la para ir embora. Mas, não faria isso. Não nesse momento, pelo menos.

  Eu sabia que problemas vinham a tona para cima de mim e isso estava me sufocando. Manter Lauren por perto faria com que ela se partisse ao meio e eu sinceramente não queria isso. Lauren é o tipo de pessoa que merece uma amizade maravilhosa, com pessoas instáveis que consigam lidar com os problemas de verdade e não com alguém como eu.

  — Está aqui? — Ouço a voz rouca me tirando de meus devaneios. Balanço a cabeça e logo olho para os olhos verdes que me encaravam com curiosidade.

  — Desculpe, viajei. — Falei com um sorriso sem graça.

  Estávamos sentadas no tapete da sala a quase duas horas. Algumas embalagens estavam espalhadas pelo sofá por conta dos sanduíches veganos.

  — Percebi. Tem algo rolando? — Os olhos preocupados ainda estavam sobre mim. Sinceramente me intimidava um pouco.

  — Não, está tudo bem. — Falo simples e tomo alguns goles de refri, ainda sobre o olhar de Lauren.

  — Camz… — Oh não. Esse apelido não. Senti um formigamento leve no estômago e minhas bochechas queimarem. — Você tem se sentido bem depois de… Você sabe o que. — Deixei o copo em cima da pequena mesa de vidro e encarei a televisão desligada. Quem teve a ideia idiota de desligar?

  — Não entendi. — Me fiz de sonsa. Talvez assim ela apenas desistisse dessa conversa. Eu realmente não estava preparada para falar de algo como aquilo, ou qualquer outra coisa pessoal.

  — Depois daquela noite, você me pediu um tempo. E bem, eu respeitei até hoje. Não tive notícias sua nem nada. Fiquei preocupada a maioria do tempo, queria saber como lidou depois do dia no Motel… — A voz saiu baixa e calma, claramente a mulher tentou escolher as palavras.

  — Ah, sobre isso. — Respirei fundo. Eu não poderia surtar, estava tudo bem. — Eu estou bem. — Menti. Claro que era mentira.

  — Sabe que pod…

  — Sim, Lauren, eu sei que posso contar com você. Mas, eu acabei de dizer que estou bem, por que só não acredita nessa merda e deixa essa porra para lá? — Meus dedos encontram meu cabelo e respirei fundo para me manter calma.

  — Porque sua aparência não condiz com sua fala. — Lauren fala, ainda calma. — Porque você não me mandou uma mensagem e eu não fiz isso também. Porque somos amigas e não sei como você lidou com toda essa merda. As palavras nem sempre dizem a verdade, Camila. — A garota suspira e continuo a olhar para o tapete.

  — Se é minha amiga, não seja invasiva. — Retruco.

  — Não estou sendo invasiva. Pelo que eu saiba, perguntar a alguém como tem sido a vida e como tal pessoa tem lidado com uma situação difícil, não é invasão. — Sua voz saiu um pouco mais brava e me xinguei. É claro que tínhamos que começar uma discussão.

  — Mas se EU estou falando que é invasivo, é porque é. — Encaro Lauren e percebo seu rosto ficar vermelho.

  — Por que você nunca me deixa tentar? — A garota joga e minhas sobrancelhas se juntam em confusão.

  — O que?

  — Você está sempre procurando um motivo para retrucar algo besta. Camila, essa é a quarta vez que a gente discute por algo idiota. Eu perguntei a você como tem se sentido, não custava dizer que apenas não queria falar disso. — Seu corpo pareceu mais ereto e minhas mãos tremeram quando encontraram meu rosto.

  — Foi o que eu fiz, merda. — Esbravejo contra sua fala.

  Lauren apenas me olhou e depois baixou o olhar até suas mãos. Talvez ela tenha entendido o que quis dizer. Eu realmente não estava afim de brigar, mas se ela continuar sendo invasiva, fica difícil para manter isso.

  — Quero te ajudar, Mila. — Seu tom sai baixo e rouco. Muito mais rouco do que o normal. Não entendi qual dos fatores fez meu coração parecer apertado demais em meu peito.

  — Não preciso de ajuda. — Levanto rápido e apenas recolho todas as embalagens de cima do sofá. Percebo Lauren levantar e fazer o mesmo que eu.

  — É melhor eu ir. — A garota diz, olhando pro chão. Eu concordei com sua opinião. 

  — Hm.

  — Okay, espero que fique bem. — Lauren disse e eu apenas concordei. A garota pegou seu copo e abriu a porta. Olhou para mim uma última vez.

  — Lauren. — Chamo antes da mesma fechar a porta. A mulher me olha, seu rosto estava totalmente vermelho e percebo um vazio em seus olhos. Aquilo me deu vontade de abraça-la. — Não venha na quarta. — A boca de Lauren se abre procurando algo para dizer. Continuei encarando a maior até a mesma concordar com a cabeça e fechar a porta.

  Lágrimas corriam pelo meu rosto e um soluço alto saiu de meus pulmões.

(...)

  A boca de Lauren doeu com a intensidade do beijo. Quando a maior olhou para a garota a sua frente, os lábios vermelhos e inchados diziam apenas para ela continuar.

  — Você enrola muito, Jauregui. — A voz saiu baixa quando Lauren atacou o pescoço de sua amiga.

  — E você fala muito, Ferrer. — Lauren retrucou em diversão assim que tirou a blusa da menor. Um sorriso malicioso enfeitou os lábios vermelhos de Alexa. Lauren apenas repetiu o movimento quando beijou o busto da garota.

  — Cala boca. — A mais nova disse assim que Lauren encostou os lábios em um de seus seios rígidos. — Você fala demais para alguém que chupa tão bem. — Lauren riu com a fala.

  — Isso não faz sentido algum, Alexa. — A boca da maior já estava no seio de Alexa novamente, chupando com vontade e trazendo para si o mamilo sensível. Alexa gemeu em deleite.

  Logo as posições mudaram assim que a garota empurrou Lauren, fazendo a mulher cair deitada em seu próprio colchão. Alexa logo subiu em cima de seu corpo e sentou por cima de seu membro coberto pela calça.

  — Vamos ver se não perdeu a manha. — Alexa falou maldosa e Lauren sentiu seu corpo vibrar em desafio.

  Lauren odiava ser desafiada.

  (...)

P. O. V. Camila Cabello

  — Você quer que eu vá com você, Hija? — Sinuhe perguntou pela segunda vez. Respirei fundo ao entender que estávamos tendo aquela conversa pela segunda vez no dia. — Vamos, você precisa ir e sabe que irei se me pedir. — A voz insistente de minha mãe fez com que eu apenas encostasse a cabeça no vidro da mesa.

  — Eu não sei fazer isso, mama. — Fui sincera e senti uma mão em minhas costas, fazendo um leve carinho. — Não quero enfrentar isso novamente. — A vontade de chorar subiu por minha garganta e apenas engoli aquele bolo.

  — Eu estou aqui por você, cariño. Vamos passar por isso juntas. — Mordi o lábio em nervoso. — Sabe que ir ao psicólogo é muito melhor do que sentir essa crise.

  — Eu fiz aquilo, mama. — Ouvi um som alto e respirei fundo antes de levantar a cabeça. Sinuhe me olhava incrédula com lágrimas nos olhos, sabendo do que eu estava falando. — Eu… Eu sinto muito, sei que prometi, mas foi mais forte que eu. — Eu precisava ser sincera.

  As lágrimas que caiam dos olhos de minha mãe me fizeram repensar sobre o que acabara de falar. Mas, eu sabia que aquilo era para meu bem. De alguma forma seria. Eu não poderia ficar no fundo pra sempre.

  — Q-quantas vezes? — Meus olhos se encheram ao perceber quão quebrada Sinuhe tinha ficado. Deixei as lágrimas escorrerem.

  — U-uma. Eu j-juro. — Falei e me derramei. Senti os braços de minha mãe me cobrirem como asas. Aquilo era o que eu precisava.

  — Eu estou aqui com você.

(...)

P. O. V. Lauren Jauregui

  E lá estava eu.

  Qualquer um poderia me dizer exatamente nesse momento algo como "Lauren você é trouxa", eu aceitaria e concordaria.

  — Você é trouxa. — Rosnei ao ouvir a voz de Ally do outro lado da linha. — Não entendo como faz algo como isso.

  Eu já sentia o arrependimento bater, desde que liguei para Ally. Mas, eu realmente precisava tentar. O terno me sufocava um pouco devido a ansiedade que tomava conta de meu corpo.

  — Você só serve para me xingar? — Pergunto retoricamente e não ouso tirar minha atenção da rua e nem minhas mãos do volante.

  — Óbvio, você é trouxa. Quem em sã consciência iria na casa de alguém para levar um fora? Vou rir se me ligar de dentro do restaurante dizendo que está sozinha. — Rosno novamente. Talvez eu devesse ter ligado para Normani.

  — Isso não vai acontecer, Ally. — Apenas respondo, aquela baboseira estava me deixando insegura.

  — Pelo visto transar não apaga seu fogo. — Agradeci por estar parada no semáforo e olhei debochada para meu celular em cima do apoio do carro, mesmo Ally não conseguindo me ver. — Eu sei que não, Lauren. Mas mesmo depois de transar, você vai atrás dela. — Mordo o lábio em nervoso. Talvez eu não deveria estar fazendo isso.

  — Você não está me ajudando.

  — Você é trouxa. — Xingo Ally e a garota ri do outro lado da linha.

(...)

  Camila se assustou com sua campainha tocando na noite de quarta-feira. Se perguntava se aquilo era algum tipo de palhaçada e rezava para apenas ser algum idiota distraído.

  A garota suspirou deitada em sua cama e lutou contra si mesma para levantar e ir atender a porta. A garota se arrastou de seu quarto até a sala. Apenas rodou a chave e abriu a porta com a maior cara de tédio do mundo, junto de suas olheiras e a evidente preguiça.

  — Hey! — A pequena sobressaltou com a voz conhecida e desejou não ter aberto a porta. Sua bochecha queimou diante da imagem de uma Lauren sorridente, vestida em um terno impecável preto.

  — Lauren. — Camila disse com desânimo, mas Lauren não se deixou abalar. Se tinha uma coisa que Lauren tinha naquela noite, era animação e o que ela não tinha era vergonha na cara. — Pensei que tivesse dito para não vir.

  — E disse. — Lauren praticamente sussurrou e apertou um pouco a pequena caixinha em suas mãos. Camila não conseguia ver a caixinha, já que Lauren estava com as mãos para trás. — Mas qual é, meu aniversário é amanhã. Sei que sou chata, mas eu realmente queria passar um tempo com você. — Essa foi a vez das bochechas de Lauren queimarem e a pequena achou aquilo adorável.

  — Hm. — A garota resmungou baixo e apenas deu de costas para Lauren, a mesma recebeu aquilo como um convite para entrar. — Por que está de terno? — A garota perguntou de forma curiosa e Lauren ficou parada em frente a porta fechada.

  — Porque vamos a um restaurante muito bom. — A maior disse quase dando pulinho de animação. O sorriso enorme invadia seu rosto com a ideia de convencer Camila a ir ao restaurante consigo.

  — Não estou muito afim…

  — Por favor, Camzii. — O tom de Lauren foi tão fofo que Camila não resistiu, mas logo negou com a cabeça e mordeu o lábio em nervoso. — Te trouxe até um presente. — Lauren disse expondo a pequena caixa azul com um lacinho vermelho em cima, Camila olhou curiosa.

  — Eu não tenho um presente para você. — Camila confessou e se perguntou se a boca de Lauren rasgaria com o tanto que sorria.

  — Você é meu presente. Tome isto e se arrume para ir comigo ao restaurante, apesar de estar linda. — Lauren checou o look pijama de Camila e realmente achou adorável o macacão rosa com algumas florzinhas brancas. Camila corou diante do comentário e pegou a caixinha da mão de Lauren.

  — Não quero ir. — Camila resmungou e se jogou no sofá, Lauren observou a garota abrir a caixinha e depois sorrir diante dos milhares de bombons que haviam ali.

(...)

  — Gostou? — Lauren perguntou assim que as duas se sentaram uma de frente para outra.

  Camila observava a decoração. Algumas mesas com candelabros e velas acesas, a iluminação não muito alta fazia o clima parecer romântico. O jardim atrás do restaurante era iluminado e foi possível observar as diversas plantas e flores, Camila realmente achou aquilo muito chique.

  A toalha da mesa era branca com alguns detalhes em cinza. A mesa das meninas não tinha um candelabro, Camila observou que as poucas mesas que tinham, eram para casais — aparentemente —.

  — É lindo, Lauren. — A pequena respondeu e Lauren sorriu grande.

  A maior estava contente com sua escolha. Aquele restaurante era realmente um dos melhores e mais confortáveis. Lauren tinha ido almoçar ali uma vez, com sua família e realmente se apaixonou pelo lugar. Era especial para ela levar Camila ali. Sentia que aquela era a amiga certa a se fazer tal coisa.

  — Aqui é adorável, não é? — Lauren também observou a decoração do lugar. Nunca tinha ido ali de noite e era realmente um lugar muito romântico. Suas bochechas queimaram com o pensamento. — Você está linda. — A maior falou assim que seus olhos caíram sobre Camila e observaram a garota com o vestido longo e preto. As olheiras tinham sido escondidas com a maquiagem e o cabelo estava em um coque elegante. As bochechas de Camila ruborizaram com a fala de Lauren e ela apenas observou a maior.

  — Você também está. — As duas sorriram sinceras uma para a outra. Camila realmente relaxou com o momento e se sentiu calma. Como se nada pudesse machucá-la. Não naquele momento.

(...)

  — Está entregue, senhorita. — Lauren disse um pouco enrolada e com vergonha. Eram quase 3h da manhã e a mulher insistiu em deixar Camila dentro de sua casa.

  — Obrigada, Laur. De verdade, essa noite foi maravilhosa. — Diferente de Lauren, Camila não sabia que horas eram.

  A mais velha evitou dizer e escondeu no fundo de seu coração a leve tristeza em seu corpo quando bateu meia noite e Camila nem percebeu. Mas ela sinceramente se sentia muito feliz de ter passado quase 7h com a pequena e ter aproveitado bastante o tempo das duas.

  — Eu que agradeço, obrigada por ter me deixado te levar.

  — Se não fosse pelos chocolates, eu estaria dormindo agora. — Lauren riu nasalado e percebeu que era sua deixa. Era hora de voltar para casa e dormir. Mais tarde ela teria de aproveitar o dia com todas aquelas pessoas que ignorou a chamada apenas para não atrapalhar seu tempo com Camila.

  — Bom, vou indo. — A maior suspirou ao ver Camila bocejar e tirar os sapatos.

  — Tenha uma boa noite, Lauren. — A pequena andou até Lauren e deu um leve abraço na mulher. Caminhou até a porta e abriu a mesma. — Você realmente animou minha noite.

  — Boa noite, Camz. — Lauren se tapeou, segurando a vontade de virar para Camila e dizer que seu aniversário já tinha chego e que queria pelo menos um "Feliz aniversário, Lauren!" e um abraço de verdade.

  A maior sorriu e passou por Camila, deixando um beijo leve em sua testa e saindo pela porta aberta. Assim que Lauren passou, a porta se fechou. A mulher olhou pro céu e observou as estrelas lindas e brilhantes, sorriu fraco, aceitou aquilo como um "Feliz aniversário". Lauren se perguntava o porque de aquelas duas palavras bestas mexerem tanto consigo e parecerem importantes demais.

  Camila levou os sapatos até seu quarto e apenas soltou os cabelos do coque. Estava realmente cansada e bocejou novamente, adoraria tomar um banho, mas só queria deitar e dormir.

  Por algum motivo, Camila caminhou até a sala e pegou seu celular em cima do sofá, o mesmo ligou com o sensor de aproximação, a pequena encarou o horário e sua memória foi rápida em lembrar que tinha esquecido de algo.

  Camila não se esforçou para colocar sapato algum e nem nada quando corria até a porta e abriu rapidamente, encontrando Lauren encarando as estrelas de costas para a pequena.

  Lauren se assustou ao sentir seu tronco sendo agarrado por algo e logo olhou para baixo, segurando os braços finos e sorriu ao perceber de quem eram.

  — Feliz aniversário, Lauren. — Camila falou com a bochecha grudada nas costas de Lauren. A maior sorriu feliz e apenas acarinhou a pele macia dos braços de Camila. O abraço era forte e reconfortante para as duas e Lauren se virou rapidamente e Camila logo voltou a abraçar seu tronco.

  — Obrigada, pequena. — Os lábios da maior encontraram o topo da cabeça de Camila e a mulher deixou um beijinho rápido por ali. Estava feliz agora. Feliz de verdade e completa. A noite realmente tinha sido boa.

(...)

  — Então ela aceitou ir depois de você ter dado a caixa de chocolates? Que abusada, eu faria o mesmo. — Normani riu e Lauren seguiu a garota.

  Normani, Ally e Lauren estavam jogadas na cama de Lauren. A maior olhava pro teto e contava sobre sua noite com Camila para as meninas.

  — Às vezes posso jurar que você está apaixonada por ela. — Ally cantarolou e Lauren ruborizou, evitando olhar para a mulher baixinha.

  — Claro que não, somos amigas. — Lauren falou guardando o nervosismo bem no fundo de si. Ally tinha umas suposições doidas e Normani apenas riu baixinho ao perceber o nervosismo de Lauren.

  — Está. — Ally afirmou e Lauren fez um barulho com a garganta em deboche. — Você não para de falar dela desde que conheceu essa mulher. — Ally apontou e Lauren olhou para a baixinha de forma incrédula.

  — Porque somos amigas?!

  — Você me pergunta sobre ela quando eu saio do trabalho e nem pergunta sobre mim. — A baixinha sorriu com a irritação e a coloração que invadiu o rosto e Lauren.

  — Preocupação de amiga. — Lauren diz de forma incrédula. Não queria aceitar que aquela poderia muito bem ser sua realidade.

  — Todo dia. — A baixinha cantarolou, completando a frase anterior e Lauren apoiou as mãos no colchão, olhando para a amiga com irritação. Normani observava tudo com diversão.

  — Preocupação de amiga, oras. — Lauren esbravejou e olhou para Normani, buscando resquícios de ajuda. — Normani, está ouvindo esse absurdo?

  — I woke up like this… — A negra levantou cantando baixinho, fingindo que não tinha escutado Lauren e parando em frente ao espelho, arrumando seus cabelos.

  Lauren abriu a boca em choque e Ally sorriu mais, sabia que estava certa.

  — Não engana ninguém, querida. — Ally também levantou, parando ao lado de Normani e sorrindo para a mesma.

  — Eu nunca vi uma paixão assim em que outros percebem primeiro que você. — Lauren retrucou e cruzou os braços.

  — Ah querida, eu já vi várias. — Normani fala pela primeira vez e Lauren se joga na cama com preguiça de toda aquela palhaçada.

(...)

  A perna direita de Camila balançava com rapidez e ela observava toda a sala grande. Sinuhe olhava de forma preocupada para Camila e sorria reconfortante sempre que seus olhares se encontravam.

  — Karla Camila? — A pequena olhou para a moça que chamou seu nome. A mulher alta e loira sorriu simpática quando Camila e Sinuhe se levantaram e andaram até a mesma. — Prazer, sou Ramona Collins. — A mulher estendeu a mão para Camila e logo em seguida para Sinuhe, oferecendo um sorriso lindo. Camila também sorriu fraco.

  Os olhos cor de mel observaram a mulher mais velha e logo depois Camila. As duas pareciam inquietas, já Ramona, parecia totalmente calma e segura de si, mas não de uma forma nojenta.

  — Você será minha paciente, certo Karla? — Ramona diz e Camila foca os olhos na mulher, logo concorda com a cabeça. — Peço que a senhora, Sinuhe Cabello, por favor espere aqui. Qualquer coisa nós chamamos a senhora. Tome um chá, coma umas bolachinhas durante esse tempo. Fique a vontade. — A mulher disse de forma elegante e Camila desejou ter a postura de Ramona. Sinuhe sorriu verdadeira e concordou agradecida.

  — Então Karla. — Ramona chamou e Camila focou na mulher sentada na poltrona preta a sua frente, com uma perna cruzada sobre a outra. — Como se sente hoje? Ou prefere falar um pouco de você, hu?

  — Bem, sou Camila Cabello e tenho 23 anos. — Camila encolhe os ombros de forma tímida se sentindo perdida.

  — E quem você é, Camila. Por que está aqui? — Ramona pergunta de uma forma curiosa e Camila respira fundo para pensar em algo que não seja tolo.

  — Eu sou quem eu sou. — Camila deu de ombros e encarou Ramona que a olhou com as sobrancelhas levantadas. — E estou aqui por estar passando por um episódio difícil. — A garota sentiu seu rosto queimar e se encolheu mais.

  — Conte-me mais sobre isso, querida. — A mulher trocou as pernas e apoiou seu pequeno caderninho sobre as coxas.

  (...)

  — Me desculpe por ter quase esquecido seu aniversário. — A pequena disse de forma nervosa, ainda encarando o teto branco. Lauren suspirou ao seu lado e mordeu o lábio.

  — Tudo bem, querida. Eu também tinha esquecido. — Lauren riu ao mentir e se lembrar do sentimento idiota que tinha sentido a duas semanas atrás, na madrugada de seu aniversário.

  — Não me chame de "querida", me lembra minha psicóloga. — Camila riu e Lauren acompanhou a pequena.

  — Okay, pequena. — As duas se viraram uma para outra depois de um tempo. A cama de Camila era macia para Lauren. Macia demais, ela adoraria ficar ali a noite inteira. Seu sorriso se alargou ao olhar para os olhos de Camila.

  A maior estava contente em ter Camila por perto novamente. Camila estava indo ao psicólogo faziam apenas duas semanas, mas a menor já tinha sinais de leve melhora. Se desculpou para Lauren por ter afastado a mulher e até pediu para que dessem um passeio durante o próximo final de semana.

  — Seus olhos são lindos. — Lauren confessou.

  A maior odiava dizer, mas algo parecia estranho dentro dela sempre que via Camila. Já Camila, não sabia o que achava de Lauren. A pequena estava mantendo a amizade e gostaria de saber mais sobre Lauren.

  Lauren parecia um Universo maravilhoso de se explorar.

  — Os seus também são, Lo. — Camila disse e sorriu assim que Lauren a puxou para um abraço.

(...)

  — Ei, Laur. Está disponível? — A garota ouviu a voz de sua amiga assim que atendeu o telefone.

  — Estou.

  — Venha em minha casa. Estou com saudades de suas mãos. — Lauren riu e mudou o caminho para casa de Alexa.

  — Você é uma safada, Ferrer. — Lauren disse e desligou, logo segurando o volante com as duas mãos.

(...)

  Os beijos molhados cobriam o pescoço de Alexa. A garota estava apoiada na cama, com as duas mãos segurando seu tronco enquanto as pernas estavam rodeadas no corpo de Lauren, que maltratava seu pescoço.

  — Está enrolando, Jauregui. — Alexa rosnou assim que Lauren apertou seu seio esquerdo, ainda por cima da blusa.

  — Você que é apressada demais. — Lauren resmunga levantando a blusa de Alexa e a mesma levanta os braços, dando acesso livre para Lauren em seu corpo.

  Lauren sorriu ao ver os pequenos seios em sua frente e logo abocanhou um deles, Alexa gemeu, jogando a cabeça para trás.

  — Que boca maravilhosa, Lauren. — A menor gemeu e apertou os cabelos de Lauren contra seu corpo.

  Lauren estava beijando a barriga de Alexa agora, traçando um caminho até a barra da calça da menor. Era tudo o que mais as duas queriam. Mas algo interrompeu o momento. O toque do celular de Lauren.

  — Oh merda! — Alexa esbravejou e Lauren ignorou o celular que tocava e vibrava no bolso de sua calça. A menor forçava a cabeça de Lauren contra si, para que ela não parasse.

  Lauren continuou com os beijos, mas o toque não cessou. A maior afastou as mãos de Alexa e olhou para a mulher, pegou o celular em seu bolso afim de desligar o mesmo, até ver o nome brilhar no visor. Lauren sentou sobre seus calcanhares e Alexa franziu o cenho quando Lauren atendeu o telefone.

  — Camila? — A voz de Lauren saiu preocupada. Camila nunca tinha ligado para ela. Não sem um aviso prévio.

  — L-lauren? Preciso de você. — Lauren se preocupou ao ouvir a voz desesperada de Camila. Em um choro infinito.

  — Estou indo, pequena. — A garota disse e se afastou de Alexa, que resmungou. — Onde está? — Perguntou com o celular apoiado entre o ombro e bochecha, colocando o sapato rapidamente. Alexa olhava incrédula para a mulher.

  — Em casa. P-por favor, La-uren. — Soluços cortavam a frase de Camila e Lauren correu até a porta com rapidez. Abrindo e saindo, deixando Alexa estática no mesmo lugar.

(...)

  — Camzii. — Lauren resmungou quando Camila abraçou com força, chorando em seus braços. Lauren segurou sua cintura com força e sentiu Camila chorar em sua barriga, ainda do lado de fora da casa. — Hey, amor. Estou aqui. — A maior acariciou os cabelos castanhos e macios, que estavam bagunçados. Desejou tirar toda a angústia que Camila exalava.

  — N-não me deixa fazer isso, Lo. E-estou com medo. — A pequena disse abraçando Lauren cada vez mais forte.

  — Estou aqui com você. — A maior sussurrou apoiando o nariz nos cabelos de Camila e empurrando as duas para dentro devagar.

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