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Capítulo Único


Sequência de "Glaze Lily" :D

obs: aqui a ordem do abismo existia muito antes da destruição de khaenri'ah, mas a ordem do abismo e khaenri'ah eram aliados

obs²: os rituais mencionados foram puramente aleatórios e inventados :')

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Os encontros retornaram.

Naquele mesmo lugar onde se conheceram, eles voltavam para se encontrar, agora todos os dias.

O príncipe não havia dito o que aconteceu durante todos os anos em que não se encontraram e o adeptus não insistiria. Mesmo que ele se preocupasse com o fato de que Aether sorria bem menos que antes, ele não o pressionaria. O loiro diria para ele quando quisesse.

Xiao não precisava falar sobre a irmã de Aether para ele. Ele já sabia dela e onde ela estava. Ele sabia que ela estava a procura dele, mas não queria se mostrar. E Xiao respeitaria seus desejos.

O yaksha ainda usa a coroa de flores com carinho quando está sozinho. Quando está em público, simplesmente a deixa guardada em seu andar na pousada.

Lumine e Paimon haviam o pego encarando a coroa amorosamente, e a fada o provocou até que ele invocasse sua lança. Ela simplesmente se escondeu atrás da viajante e o assunto eventualmente morreu, embora a viajante ainda o encare estranhamente as vezes.

A relação de Xiao e Aether havia ficado extremamente estreita, mas não o suficiente para ser um namoro, apesar do beijo. Eles não tocaram nesse assunto desde aquele dia, assim como também não houve outro beijo. O adeptus nunca admitiria, mas tentou seguir os rituais de cortejo de Teyvat, mas o loiro parece não ter percebido.

Ele havia perguntado sobre os tais rituais para Verr Goldet, que o olhou com um olhar malicioso, mas resolveu não perguntar quem havia chamado a atenção do yaksha residente.

Ela preparou uma lista de três tópicos e o entregou.

Primeiro: presentear com algum alimento feito por si mesmo.

Xiao e Aether estavam sentados um ao lado do outro em um penhasco enquanto assistiam o pôr do sol.

O yaksha tossiu para limpar a garganta e tirou uma porção de sonhos doces de uma pequena bolsa ao seu lado.

"Eu fiz isso pra você. Espero que seja do seu agrado." – Falou, estendendo para o loiro.

Aether o encarou por um tempo, antes de corar um pouco e pegar o prato. Quando começou a comer, seus olhos brilharam e ele tentou não sorrir. "Xiao, isso é incrível!"

Xiao deu um pequeno sorriso. "Fico feliz que você goste."

"Oh antes que eu me esqueça!" – Exclamou o loiro, pegando sua própria bolsa e tirando outro prato.

"Você disse que gostava de Tofu de Amêndoas, então eu fiz um pouco pra você." – Disse.

O yaksha pegou o prato e começou a comer, acabando em poucos segundos. "É... Muito.. bom."

"Fico feliz que tenha gostado. Se quiser, posso fazer mais!"

Segundo: levar a pessoa em algum lugar que você considere calmo ou romântico.

"Xiaoooo, onde estamos indo?" – Gemeu o príncipe, cansado de andar.

"Acalme-se, vossa alteza. Estamos quase chegando." – respondeu o outro, sorrindo ao ver a cor rosada nas bochechas de Aether.

"Não me chame assim." – Resmungou.

Xiao havia conseguido - com muita luta - pegar "emprestado" a Montanha Aozang de Retentora da Nuvem por um tempo. Inicialmente, ele pretendia levar Aether ao Relevo Jueyun, mas o local não era exatamente romântico.

Chegando lá, o yaksha os conduziu para a mesa no centro do lago, já equipada com alimentos e bebidas - obviamente não alcoólicas, já que nenhum dos dois toma álcool -

Estava quase no pôr do sol, e o local ficava realmente bonito naquele horário específico.

Os olhos de Aether brilharam ao ver a paisagem. "Eu já estive aqui antes, mas parece... Diferente. Mais bonito." – Falou.

Xiao sorriu. "Fica mais bonito ainda. Você verá." – Respondeu, antes que começassem a comer pacificamente.

(É tipo isso aí ↑ ignorem a endora no meio da foto 🙂)

Quando terminaram, eles foram para a borda da montanha assistir o pôr do sol.

O yaksha encarou o outro o tempo todo, memorizando cada traço. Seu sorriso caloroso, olhos brilhantes e animados, cabelo loiro que beirava o dourado. Ele era absolutamente deslumbrante quando sorria.

Aether se virou para encará-lo, ainda com um sorriso largo. "Obrigada por me trazer aqui! Também quero te mostrar um lugar algum dia." – Disse e Xiao sentiu que poderia infartar ali mesmo. Ele se sentia incrivelmente privilegiado por poder ver o Príncipe do Abismo sendo tão abertamente emotivo.

O moreno tentou evitar o sorriso idiota que ameaçava transparecer. Palavra-chave: tentou.

Mesmo assim, Aether não parece ter entendido seus sentimentos. Talvez ele tenha seguido alguma instrução errado?

Terceiro: presentear com algo que ache que combine mais com a pessoa.

Enquanto lia o terceiro tópico, uma borboleta de cristal anemo pousou em seu nariz, foi o que ascendeu a mente de Xiao.

Aether ficaria mais lindo do que já é com borboletas de cristal no cabelo.

Com isso em mente, ele partiu para capturar borboletas de cristal anemo, cryo e geo.

E, embora tenha lhe rendido alguns ferimentos de lawachurls de braços congelantes e guardiões das ruínas, ele conseguiu as borboletas. Talvez, até um pouco demais.

No dia seguinte, ele se encontrou com Aether e o entregou as borboletas. "Eu achei que isso ficaria bonito em voc- no seu cabelo, então as trouxe... Peguei um pouco demais, espero que não se importe." – Falou, esperando que Aether não percebesse seu deslize no meio da frase.

O loiro o encarou, antes de se virar e apontar para o cabelo. "Você pode colocar para mim?"

"C-Claro."

Xiao fez um trabalho preciso decorando os fios de cabelo, já que parecia absolutamente incrível.

O loiro deu um sorriso suave quando encarou seu reflexo na água.

Xiao franziu a testa ao ver as borboletas geo, que não havia usado, já que o cabelo de Aether já era dourado.

O outro viu isso, e logo pegou uma borboleta e colocou no cabelo do yaksha.

"O que...?"

"Fica bem em você. Além disso, agora combinamos!" – Disse Aether passando os braços ao redor do pescoço de Xiao.

O yaksha ficou vermelho, antes de se afastar e tossir, reunindo coragem para dizer o que pretendia.

"Aether... Tem uma coisa..."

O príncipe o encarou, confuso.

Xiao não olhou de volta, escolhendo continuar encarando o chão. "Eu tenho tentado fazer... Rituais de cortejo. Com você. Mas você não parece ter percebido, ou simplesmente não corresponde os sentimentos. Eu queria saber... Você me daria a honra de ser sua alma gêmea?" – Perguntou, sem olhar para cima.

Aether ficou quieto. Xiao arriscou dar uma olhada para ele e congelou quando viu seu rosto.

O loiro estava sorrindo, um sorriso largo e repleto de alegria, com as bochechas coradas e os olhos brilhantes. As borboletas pareciam estar ainda mais brilhantes. Essa aparência durou por um tempo antes que Aether risse, voltando a passar os braços no pescoço de Xiao novamente.

"Yaksha bobo... Não sou de Liyue, eu não saberia os rituais de cortejo..."

Oh... É claro...

Verr Goldet o passou apenas os rituais de Liyue.

Os pensamentos de Xiao foram interrompidos quando Aether encostou a cabeça no ombro do yaksha.

"Pensei que o beijo tinha sido o suficiente..." – Sussurrou ele para si mesmo. O yaksha - infelizmente - não ouviu.

Xiao, de repente inseguro, se afastou de Aether. "Eu... Sinto muito. Talvez seja cedo demais. Eu não deveria." – Disse, desaparecendo repentinamente.

O loiro não teve tempo de dizer sequer uma palavra. Ele apenas encarou o lugar que Xiao esteve, esperando que ele voltasse no próximo dia.

No dia seguinte, Xiao não apareceu. E Aether sabia que o yaksha estava o evitando.

Ele não fica bravo com isso. Triste? Sim. Mas não bravo. Aether jamais ficaria bravo com Xiao sem motivo. Além disso, ele mesmo havia desaparecido por muito tempo sem sequer dar um adeus ou explicação.

Se o adeptus precisava de um tempo sozinho, então ele o daria esse tempo.

Afinal, eles tem todo tempo do mundo.

-

Quando Aether apareceu em Wangshuu Inn, chorando e se jogando em seus braços, Xiao soube imediatamente que havia algo errado. Ele considerou desaparecer de novo, mas decidiu naquele momento que iria parar de evitar o príncipe e iria pisar em qualquer insegurança que tivesse. Esses sentimentos podem ser colocados em segundo plano por enquanto.

"Aether? Você está machucado? O que aconteceu?" – Perguntou o yaksha, com uma expressão preocupada.

O loiro não deu atenção. Em vez disso, enterrou o rosto no tórax de Xiao e continuou chorando, os soluços ficando cada vez mais altos. O adeptus ficou rígido, antes de relaxar e passar os braços ao redor do outro e deixou-o chorar.

Algum tempo depois, as lágrimas haviam se esgotado e o que restava eram apenas soluços baixos.

Xiao passou os dedos pelo couro cabeludo de Aether. "Agora você quer me dizer o que aconteceu?" – Perguntou gentilmente.

O loiro pareceu debater internamente consigo mesmo, antes de assentir e decidir contar tudo.

"Vamos começar com todos aqueles anos atrás, quando eu s-sumi." – Sua voz tremeu. "A destruição de Khaenri'ah. Eu não posso te dizer muito, mas isso... Me atingiu de uma maneira horrível. Sinto muito por ter te abandonado daquele jeito." – Parecia que ele iria chorar, mas seus ductos lacrimais pareciam estarem secos. – "Agora estou em uma guerra. Uma guerra contra Celestia."

Xiao ouvia atentamente, sem ousar interromper. Ele ficou feliz que Aether estava se abrindo para ele, e mais feliz ainda com o fato de que Aether estava em guerra contra Celestia e não Teyvat.

O loiro fungou antes de continuar. "Eu resolvi me revelar mais cedo... Isso foi um erro." – Disse, enterrando o rosto ainda mais no peito de Xiao. "Eu sinto tanto a falta dela. Tem noção do quão doloroso foi encarar ela depois de todos esses anos!? Ela parecia tão triste e confusa e eu tive que olhar para ela com frieza... Sempre dissemos um ao outro: casa é onde estamos juntos. Mas eu não sei. Não sei mais. Faz tantos anos que eu sequer a abraço, eu perdi minha casa há muito tempo atrás." – O príncipe se afastou um pouco, respirando profundamente.

Enquanto isso, o yaksha continuava passando os dedos pelas mechas loiras, esperando que isso trouxesse o conforto que o outro precisava naquele momento.

Agora, ele não estava ouvindo o Príncipe do Abismo. Ele estava ouvindo Aether. Aether, um garoto com um coração dourado e rachado nas bordas, olhos cor de caramelo, com um sorriso gentil apresentado exclusivamente a Xiao. O Príncipe do Abismo era frio e arrogante, enquanto Aether era a pessoa mais gentil e atenciosa que já conhecera.

O loiro voltou a se aproximar, com novas lágrimas se formando nos cantos dos olhos. "Tudo o que eu quero é voltar para ela. Sinto falta de quando ela fazia minhas tranças, ou quando exigia me maquiar ou pintar minhas unhas... Sinto falta de quando nos envolvíamos em nossas asas juntos quando tudo fosse demais, ou quando apoiamos um ao outro quando nos apegamos a pessoas que eventualmente morreram. Sinto falta de quando cantávamos um para o outro quando um dos dois tinham um pesadelo.. Sinto tanta falta dela! Quero voltar, mas não posso!" – Continuou ele, o tom de voz ficando relativamente mais alto e as lágrimas começaram a cair novamente.

Xiao percebeu que Aether estava revelando muitas coisas que provavelmente não pretendia, mas decidiu ignorar por hora.

"...Eu falhei e continuo falhando como irmão mais velho. Tudo o que quero é minha irmã de volta. Mas não posso. Não ainda. É perigoso demais por enquanto."

Vendo que Aether não queria ou não conseguia continuar, o adeptus se inclinou, beijou suas lágrimas e apertou o abraço. "Você pode chorar o quanto quiser. Deixe sair." – Disse.

Esse aparentemente foi o último golpe para romper a uma represa e quebrar as paredes, já que o loiro se encolheu ainda mais em seu colo e deixou todos os seus sentimentos negativos escorrerem em forma de lágrimas e soluços.

Xiao continuou acariciando sua cabeça enquanto sussurrava palavras de conforto.

Horas depois, Aether estava completamente esgotado.

O yaksha juntou suas testas antes de se afastar um pouco e beijar a testa do outro. "Não se preocupe. Vocês vão ficar juntos novamente. Se não agora, no futuro." – Falou ele.

O loiro deu um sorriso aguado. "S-Sim. Eu espero que sim."

Eles ficaram em silêncio, optando por encarar a lua e as estrelas.

Aether, ainda no colo de Xiao, encostou a cabeça no ombro do adeptus.

"A lua está bonita hoje, não está?"

Xiao o encarou o loiro por um tempo, antes de dar um sorriso suave, esperando que o outro não veja suas bochechas vermelhas. O yaksha finalmente percebeu que seus medos foram em vão.

"Sim, a lua está realmente bonita."

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Pra quem não sabe, "A lua está bonita, não está?" É uma maneira poética de escrever "eu te amo" em japonês (月が綺麗ですね | tsuki ga kirei desu ne)

A maioria das fanfics q eu vi pós ato IV era só o gêmeo escolhido como traveller que sofria, mas eu acho q ambas as partes sofreram demais, mesmo q não mostre :P

Bem, gostaram das 2180 palavras de Xiao sendo totalmente simp pro Aether? :)

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