Cap 3°
Oii, tudo bem? Att ta vindo rápido, né? Tô deixando todos vcs mal acostumados…Tsc.
Enfim, leiam as notas finais, é importante.
Usem a #AmamosCheetos para ajudar na divulgação do Twitter, please.
Amo vcs e boa leitura! Comentem muito.
Gatilhos: Transfobia.
+Nudez.
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Lá fora nevava.
Caiam flocos brancos lentamente no chão de Seul. Pessoas andavam com suas famílias enquanto comiam algo quente. Trenós circulavam com crianças em cima, brincando como se não fosse amanhã.
Park, que completava os seus quatorze anos, estava se preparando para passar o natal com sua família, uma noite abençoada.
ㅡ Jimin, filha, ande logo! ㅡ Yeri gritou do andar de baixo com um tom doce, fazendo Park estremecer na frente do espelho. ㅡ Temos que ir logo.
ㅡ Estou indo mamãe! ㅡ respondeu, lambendo os lábios de nervosismo logo após.
Avaliou-se novamente e contorceu a face.
Estava usando um vestido azul bebê com bolinhas e bordados, juntamente com uma maquiagem simples e conservadora, algo mais; gloss, rímel e um pouco de pó.
Estava se sentindo muito desconfortável naquela roupa. Não sabia o porquê. Sentia ânsia cada vez que notava e observava o que estava vestindo.
E não tinha nada de errado, estava bem… Estava… Feminina.
Respirou fundo e ergueu o resto de coragem que tinha no corpo. Mesmo tremendo, foi até a porta e abriu-a, caminhando até o andar de baixo.
Sua mãe apareceu em sua visão na mesma hora. Ela estava linda. Tinha os cabelos presos em um coque, um vestido formal tão lindo e branco, e um salto que deixava a mulher mais alta. Seus lábios tão carnudos iguais ao filho, continha um batom vermelho. Além das rugas, que não alterava nada em sua beleza.
Ela virou o rosto e viu o filho escondido na escada. Rapidamente andou até ele, sorrindo abertamente.
ㅡ Filha… ㅡ começou, com o olhar cor de mel cheinho de amor. ㅡ …Está tão linda.
Jimin apenas sorriu ladino, mal de mais para responder de volta o elogio de sua mãe.
Nesta mesma hora, seu pai apareceu no cômodo. Ele estava usando um terno preto e caro. Seus cabelos negros colados para trás, uma postura totalmente superior.
Os seus olhos negros se elevaram para Park, que desviou o olhar.
ㅡ Vejo que está apresentável, filha ㅡ apontou ele, olhando o relógio com desdém. ㅡ Suas tias e tios irão chegar logo. Não quero você perto de seu primo, irá ficar mal falada. Fique sempre perto das meninas.
Jimin apenas assentiu com a cabeça, com tremor nas mãos. Sentia-se um estúpido. Queria gritar com ele, queria se revoltar. Contudo, não conseguia, não poderia fazer isso.
Sempre engolia e deixava bem guardado dentro de si mesmo.
Após alguns minutos esperando no sofá, juntamente com sua mãe que não parava de soltar comentários de quanto estava lindo, a campainha tocou, fazendo com o que a atenção das três pessoas ficassem na porta alta e amadeirada.
Jihoon ㅡ seu pai ㅡ foi até lá recebê-los. Uma mulher com uma aparência bela entrou, atrás de si veio mais três pessoas; o tio, o seu primo Mihon e a sua prima, Chaeyoung.
ㅡ Mina, minha querida irmã! ㅡ Jihoon a abraçou, acolhendo-a com um sorriso alegre, aquele que nunca, jamais direcionou para Park.
ㅡ Meu querido irmão! ㅡ Ela devolveu o abraço, com a mesma expressão no rosto.
Ele se afastou e se inclinou para o resto da família, que também sustentava um sorriso nos lábios.
ㅡ Vejo que não mudou nada, meu cunhado. Como está? ㅡ Se aproximou dele e levantou a mão, o cunhado levantou-a também e o comprimentou com movimento másculo, fazendo um impulso e batendo os ombros.
ㅡ Vejo que continua um frouxo. ㅡ Ele ri, como se a piada de fato, fosse engraçada. ㅡ Bom te rever, mano!
Os primos apenas se afastaram destes comprimentos chatos e se aproximaram de Park, que apenas estava sentado no sofá, encarando tudo aquilo com desinteresse.
ㅡ Família tradicional é uma merda, não podemos apenas crescer e acabar com essa geração de vez? ㅡ Chaeyoung, sua prima, diz irritada, desta vez se sentando perto de Park que apenas sorriu para ela.
ㅡ Não diga isso, é um exagero ㅡ Jimin suspirou, balançando as pernas expostas, mais um desconforto para si.
ㅡ Exagero é aquele aperto másculo desnecessário. Macho alfa é meu pau. Mesmo eu sendo gay, continuo mais masculino que eles. ㅡ Mihon ri debochadamente, cruzando o braço em seu peitoral.
Os pais de ambos, mesmo que conservadores, não conseguiam limitar os pensamentos dos filhos, que ao contrário de Jimin, se revelavam contra eles.
ㅡ Céus! ㅡ Park riu baixinho, negando com a cabeça. ㅡ Se o tio escuta essas coisas, te deixa de castigo de novo, oppa!
Mihon dá de ombros, pouco se importando.
ㅡ Caguei, se ele quiser ele coloca, mas não pode frear isso aqui. ㅡ Ele aponta para o cérebro, sorrindo sorrateiro. ㅡ Como acha que fui para a festa semana passada? Conversando com a fada sininho?
ㅡ Você… ㅡ Jimin arregala os olhos após pensar mais um pouco na insinuação do primo. Negou novamente com a cabeça. ㅡ …Mihon!
Chaeyoung dá uma risada sincera, cruzando as pernas, que neste movimento, fez com que a sua saia preta e listrada se levantasse. A menina se apoiou na palma de sua mão e mostrou um sorriso triângular, animada e disse:
ㅡ Essa não é a primeira vez, Minnie ㅡ cagueta, ainda sorrindo. ㅡ Esse desgraçado safado tem fugido muito para ver o seu namorado gostoso, né? Se não me lembro o nome dele é…
ㅡ Chaeyoung! ㅡ o primo, com as bochechas vermelhas, chamou-a envergonhado. ㅡ Não somos namorados. B-Bom… Eu acho. Bem, não é da sua conta!
Park sorri. Seus olhinhos sumindo lentamente, enquanto sentia uma sensação quente no seu peito.
Se sentia confortável ali.
Também lembrava-se de como reagiu quando descobriu que seu primo era gay. Primeiramente, não acreditou, depois ficou em choque.
Park se perguntava o porquê dele ser… daquele jeito. Aliás, ficou até nervoso. Até porque naquela época, ele não se sentiu desconfortável… De certo modo se sentiu… aliviado?
Isso foi confuso.
ㅡ Está namorando, primo? ㅡ Jimin perguntou, vendo o constrangimento do primo aumentar.
ㅡ Aigoo, não sei! Ele está querendo pedir, só que eu pedi um tempo ㅡ confessou. Park pode notar uma certa tristeza em seu olhar.
ㅡ E por que, Mihon? ㅡ pergunta, pousando a mão em seu braço esquerdo. ㅡ Você gosta dele, certo?
ㅡ Gosto, e muito ㅡ confirmou, sorrindo por alguns segundos, este que foi substituído por uma expressão frustrada e decepcionada. ㅡ Mas eu não quero namorar ele e o aproximar de minha família, que sequer me aceita. Não quero que ele sofra com rejeição, com as ameaças de meu pai. Quero ele seguro.
Dessa vez, tanto Chaeyoung e Jimin olharam para Mihon com pesar.
Poxa, por que era tão difícil amar?
ㅡ Sinto muito, Mihon… Não queria que fosse assim ㅡ suspirou, chateado. ㅡ Mas eu aposto que se ele gosta de você, ele irá esperar por você!
Chaeyoung assentiu, concordando com a suposição verdadeira de Park.
ㅡ Verdade, seu fedido! Se ele conseguiu ignorar a catinga que sai desse seu suvaco, ele poderá esperar por alguns anos ㅡ brincou, se desviando do soquinho que Mihon a deu, sua testa franzida, porém, com um sorriso nos lábios.
Antes mesmo de Mihon retrucar, Jihoon se aproxima do grupo com um olhar duro e frio. Estava nítido na sua face a sua irritação.
ㅡ Filha, está na hora de irmos comer… ㅡ Ele direciona o olhar com muito nojo para ambos os primos, que engoliram a seco. ㅡ Vocês também.
Os três assentiram, caminhando atrás do homem silenciosamente. Contudo, por um minuto de distração do pai de Jimin, Mihon mostra o dedo do meio para as suas costas. Chaeyoung solta uma risada baixinha, enquanto Park sorri.
Chegando na mesa, a família toda se sentou. Lá continham pratos cheios de comida. Em cada lugar tinha uma taça, nelas sustentava refrigerante, e para os adultos, vinho.
ㅡ Então… ㅡ Jihoon começou, levando um pedaço de carne à boca. Após comer, continuou: ㅡ Começou a resolver o problema, cunhado?
A atenção de Mina rapidamente foi para o irmão, ela suspirou, entretanto o seu marido o respondeu:
ㅡ Nem me fale, Jihoon. Esse moleque está cada vez mais difícil de se lidar, não sei mais o que fazer ㅡ o homem suspira, negando com a cabeça.
Mihon revira os olhos e coloca a mão na mesa, totalmente puto com a situação.
ㅡ Por que não me abandona? ㅡ supõe, bebericando do refrigerante. ㅡ Talvez seja mais fácil.
Mina arregala os olhos, os mesmos que agora carregavam uma certa tristeza com a fala do filho.
ㅡ Meu bebê, não diga isso!
ㅡ Mihon ㅡ Chaeyoung chama a sua atenção. Ele a olha, com a testa franzida. ㅡ Lembre-se, pela nossa mãe…
O primo bufou contrariado, pegando uma carne e colocando na boca.
Park assistia tudo aquilo com vergonha de seu pai. Como ele podia dizer aquelas coisas?
Estava ficando farto, porém ficou quieto. Novamente levou um doce até si e comeu, mesmo com a tristeza beirando o seu coração.
ㅡ E a sua filha ㅡ dessa vez é o cunhado quem começa, chamando a atenção de Yeri. ㅡ Resolveu?
ㅡ Oh, claro, não está vendo? ㅡ Inclinou a cabeça, mostrando Jimin, que desviou o olhar, totalmente desconfortável. ㅡ Está mais feminina, do jeito que é para ser. Foi apenas um engano.
Parem com isso, parem de me olhar, por favor… Esses pensamentos rondavam na cabeça de Park.
ㅡ Querido… ㅡ Yeri tentou chamá-lo, porém ele continuou.
ㅡ Quando eu via ela com aquelas roupas de homem, me dava raiva. Como ela consegue? Graças a Deus parou de me dar vergonha ㅡ ele continuou, afrouxando a gravata.
Park sentia os seus olhos encherem de lágrimas, estava doendo.
Não notando a reação do filho, seu pai continuou:
ㅡ Deve ser a adolescência. Até pensei que ela podia ser que nem… aquelas aberrações. ㅡ Ele riu de um jeito alto, acompanhado pelo cunhado.
Aberração.
ㅡ Oras Jihoon, cuidado! ㅡ o cunhado avisa, sorrindo largo e tomando um pouco de vinho. ㅡ As mocinhas dessa idade dão trabalho, quero ver quando ela aparecer com um namorado em casa!
Parem, parem, por favor.
Jihoon gargalhou, sua voz agora um pouco rouca por conta do álcool.
ㅡ Eu pego esse homem e lasco um tiro na cabeça dele!
Desta vez as mãos de Jimin se batem contra a mesa. Alguns alimentos pulam para cima. Yeri olhava para tudo aquilo assustada.
ㅡ E-Eu… não estou me sentindo bem ㅡ Jimin alertou, se levantando. Lágrimas escorrendo pelas bochechas. ㅡ Irei me retirar. Não se preocupem comigo e continuem a comer.
ㅡ Filha… ㅡ tenta a chamar, contudo a mão de seu marido a impede, e ela estremece.
ㅡ Deixa, minha querida. Deve estar atacada. ㅡ Jihoon ri.
ㅡ Coisas de mulheres, nunca vou entender… ㅡ o cunhado completa, negando com a cabeça.
Park apenas subiu para o seu quarto, completamente derrotado.
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Seus cabelos estavam espalhados pelo pano branco de sua cama. Seus olhos ardiam, estavam até vermelhos de tantas lágrimas soltadas.
Em frente de si estava o espelho. Jimin se olhava com nojo, se olhava com pena. Ali mesmo imaginava uma figura totalmente diferente de si mesmo, se imaginava… Ele.
Era algo tão confuso. Tudo estava embaralhado. Se negava ao máximo ser que nem… Eles.
De repente, as batidas ecoaram por seu quarto. Sua atenção foi voltada à porta.
Se levantou rapidamente e limpou as lágrimas de seus olhos. Arrumou um pouco o cabelo comprido e perguntou:
ㅡ Quem é?
ㅡ Papai Noel! ㅡ uma voz feminina, mas especificamente de Chaeyoung, respondeu. ㅡ Posso entrar priminha?
Park sorriu, dizendo:
ㅡ Entre.
A porta foi aberta lentamente pela menina, que continha uma expressão preocupada. Mesmo fazendo piadas, a mesma desde a hora da janta, estava um pouco incomodada com a ausência de Jimin.
Ela caminhou até a cama de Park e se sentou, sorrindo confortante.
ㅡ Prima… O que você tem? ㅡ ela então o questiona, agora realmente com um tom sério.
Jimin suspira, sentando em uma posição de índio. Sentia o coração bater tão rápido, porém confiava na prima.
ㅡ Chae… S-Se eu te contar algo, você promete de dedinho não me achar estranha? ㅡ pergunta, receoso.
Chaeyoung franziu a testa, confusa. Contudo, assentiu com a cabeça, prestando atenção no mesmo.
ㅡ Eu ultimamente me sinto estranha, prima. Sinto-me incomodada quando me olho no espelho, parece que… ㅡ parou um pouco, apertando os lábios fortemente um no outro. ㅡ não sou eu. Ou de algum modo eu quero que não seja.
ㅡ Prima… ㅡ Chaeyoung começa, ainda um pouco perdida. ㅡSão problemas de autoestima? Poxa, você é linda e-
ㅡ Não! Não é isso ㅡ nega rapidamente, frustrado. ㅡ É algo mais sério, algo fora do normal. Lembra quando o primo Mihon me emprestou suas roupas, pois as minhas tinham molhado?
Chaeyoung acena com a cabeça, se lembrando.
ㅡ Sim… E?
ㅡ E-Eu me senti b-bem, naquelas roupas. ㅡ Park já sentia as lágrimas em seus olhos. O nojo de si mesmo tão grande, que se sentia mal. ㅡ E-Eu me o-olhei no espelho novamente e me v-vi, me i-imaginei sendo o Mihon…
Chaeyoung tinha os seus olhos arregalados. Mesmo não entendendo bem a situação, foi até Jimin e secou as lágrimas que saiam tão fácil, o soluço tão alto que Park deixava sair.
Tudo aquilo guardado para si por muitos anos.
ㅡ Prima… Eu..
ㅡ E-E se… ㅡ a interrompeu, encarando-a de um modo indecifrável. ㅡ Eu for, na verdade, ele?
ㅡ Jimin, você está dizendo que… ㅡ antes de finalizar a frase, recebeu um aceno de Park.
A menina abriu a boca e fechou. Não sabia o que falar, sinceramente, nunca se imaginou nesta situação. Obviamente que viu seu irmão se assumir gay ou algo assim. Mas não esperava isso de sua… prima.
ㅡ Jimin… Eu não sei o que te falar ㅡ disse com pesar, acariciando os cabelos longos de Park. ㅡ Mas saiba que estou aqui para o que der e vier, hun?
Jimin levantou o olhar para a prima e, entre lágrimas salgadas, sorriu. Sentia-se tão bem, é como se tivesse se livrado de correntes, como se respirasse após uma maratona eterna.
É como se fosse algo tão incrível, que estava agradecendo por falar tais palavras que treinou por anos.
ㅡ Então… ㅡ Ela sorriu, continha também os olhos marejados. ㅡ Devo te chamar de meu priminho agora?
Jimin apenas sorriu novamente, desta vez de felicidade.
Ele…
⚫⚪⚫⚪⚫⚪
Park abriu os olhos lentamente. A preguiça matinal o cobria, parecia que um elefante estava em cima de si.
Não sabia quantos minutos ficou apenas tentando se acostumar com a luz tão chata que refletia da janela pequena. Entretanto, após mais algum tempo, finalmente se acostumou, se levantando e erguendo o braço para cima, juntamente com um bocejo.
Saiu da cama e caminhou até o espelho. Olhou para a sua aparência deplorável.
Estava parecendo um mendigo. Oh não, estava pior.
Seus cabelos estavam no ombro, as olheiras tão chatas ainda não tinham saído. Estava sentindo um cheiro incomodante. Cheirou a si mesmo e contorceu a face. Precisava de um banho.
Tirou de si mesmo a blusa grande e a jogou no chão, se despiu também da calça, cueca e também dos sapatos.
Agora, nu, foi até o boxe, entrou dentro e abriu o chuveiro. Sentiu uma água tão quentinha cair sobre o seu corpo. Uma sensação boa se alastrou em si, relaxando-o por completo.
Pegou o sabonete que estava em cima de um recipiente e passou pela sua derme branca. Depois, em sua vulva, passando também pelos seus seios.
Tentou brevemente ignorar o desconforto que sentia após se lembrar que não estava tomando os seus remédios de hormônios.
Não tinha tempo para isso.
Era algo por troca de outro, tinha que se conformar que por enquanto… teria de ter aquele corpo.
Depois de alguns minutos no banho, saiu, pegou a toalha e secou o corpo todo. Vestiu novamente as roupas que estava usando ㅡ por não ter outras ㅡ e foi novamente para frente do espelho, avaliando o seu cabelo.
Pelo menos ele Jimin poderia mudar.
Pegou a tesoura dentro da cômoda e respirou fundo, olhando bem para os fios rosas. Guiou a tesoura até a ponta de seu cabelo e lentamente as cortou.
Fios finos caiam na pia. Enquanto cortava e cortava, mais curto ficava.
Porém um sorriso nos lábios de Park existia.
Após cortar mais um pouco, deixou que caísse a tesoura. Levantou a cabeça e observou a sua aparência.
Seus cabelos estavam, agora, totalmente curtos. Seus olhos brilhavam, seus cabelos meio que tortos, continuavam lindos.
Estava se sentindo mais perto do seu sonho, e esse seria somente o primeiro passo.
ㅡ Meu Deus, quanta bagunça ㅡ disse, abrindo a torneira e limpando os fios que caiu de si.
Park, depois que limpou, olhou para o relógio na parede e arregalou os olhos.
Eram três e quarenta.
Meu Deus!
Correu até a porta e abriu. Quando foi sair, se trombou com alguém. Um corpo forte e com um porte alto. Deixou que um arfar saísse de seus lábios.
ㅡ Aishi! ㅡ exclamou, irritado. ㅡ Quem é-
Levantou a cabeça para ver a figura e quase engasgou com sua saliva quando viu que era Jungkook.
Ele estava parado, olhando-o com uma expressão nada amigável.
Não que normalmente esteja, mas agora, estava pior.
ㅡ Ah… ㅡ Park se afastou, engolindo seco. ㅡ Oi?
Ele o avaliou. Seus olhos estavam viajando sobre si, mas agora, principalmente em seus cabelos. Jimin levou a mão até os mesmos e arqueou uma das sobrancelhas.
ㅡ Está feio? ㅡ perguntou, cogitando a ideia de ter feito uma loucura. ㅡ Fiz meio no impulso. Se estiver, posso andar de boné e…
ㅡ Não ㅡ Jungkook negou com precisão, assustando Jimin com isso. ㅡ Está bonito, combinou com você.
Park arregalou os olhos, não sabendo sinceramente o que responder. Por enquanto, em um ato não planejado, deixou que as suas bochechas criassem uma coloração vermelha.
Poxa, por que ele era tão sincero? Park se questionava em seus pensamentos.
ㅡ Obrigado. ㅡ agradeceu, constrangido. Limpou a garganta com uma tossida e disse: ㅡ B-Bom. O que quer aqui?
ㅡ Você está atrasado.
ㅡ Hun? ㅡ Franziu a testa, colocando as mãos na cintura. ㅡ Mas ainda são quatro horas!
Jungkook suspira, negando com a cabeça.
ㅡ Você acha que ia chegar lá e simplesmente bater no saco de areia? ㅡ disse, irritado. ㅡ Você irá se alongar, aprender sobre respiração. Tudo isso às quatro, às cinco tenta corpo a corpo.
Jimin abriu a boca, contudo o que saiu foi um bico.
Porque ele estava sendo tão duro?
ㅡ Me desculpa… ㅡ se desculpou, se curvando para a frente.
ㅡ Tudo bem. ㅡ Jeon se virou e foi andando, deixando Park parado que nem uma planta.
Ué.
Jimin bateu os pés no chão.
Grr, ele era tão irritante! Oh não, pior, ele era totalmente incoerente, chato e parecia uma árvore tão… tão...
ㅡ Vai ficar parado aí? ㅡ Ele escuta Jungkook o questionar. Olhou para cima e se surpreendeu quando viu Jeon sorrindo ladino. Ele estava com a cabeça virada para si.
Park engoliu seco e se sentiu culpado por xingá-lo.
Poxa. É a vida, né?
ㅡ S-Sim! ㅡ exclamou desajeitado, o seguindo.
Jungkook apenas negou com a cabeça e passou a andar novamente, dessa vez com Jimin atrás de si, este que estava com um sorrisinho animado e Teimoso.
De algum jeito, ambos davam certo. De uma maneira totalmente torta, contudo, com uma linha reta de raciocínio lógico.
O universo sabia do futuro, o amor que ainda não crescera no corações dos dois, talvez um dia, crescerá.
E isso era só o começo.
⚫⚪⚫⚪⚫⚪⚫
O que acharam do capítulo? Me dá um mimo e comente coisas boas:
Não estou muito satisfeita com esse capítulo, mas é importante, então fui obrigada a postar. 😨
Mas é a vida. Enfim, gente, ocorreram muitas coisas nesses dias KKKKKKKKKKKK recebi hate por conta de fanfic e agora estou um pouco hesitante, não com as postagens dos capítulos, mas tomo mais cuidado com o que eu vou escrever.
Ou seja, obrigada pelo hate, tô mais madura.
Enfim, tirando essa parte…BATEMOS 4K NA FANFIC TM, VÉI, VÉI.
Meu psicólogo vai saber o nome de cada um, vai vendo.
Gente, já vou explicando. Após a primeira fase, Jimin já vai ter feito a Redesignação sexual, certo? Vai se passar dois anos de Park na máfia, ele vai ficar por muito tempo lá, mas durante a fanfic vai ficar mais explicado, certo?
Ou seja, o Jimin na segunda fase vai ser oficialmente, finalmente, O JIMIN, tanto socialmente quanto fisicamente.
Mas aí vcs me perguntam: Jimin terá ogarmos e prazer? A resposta é: Sim!
Uma pessoa que se submete a uma metoidioplastia ( um procedimento de fêmea "para" macho) pode ter ereções e desfrutar de mais sensações em seu neopênis, no entanto, o pênis será relativamente pequeno. Uma neotênica resulta uma faloplastia ( ouuutrooo procedimento de masculinizante) geralmente é maior, embora possa ser menos sensível. Para ter ereções, o paciente precisará de um implante peniano.
Orgulho.
Enfim, enfim, entendido?
Pra quem não sabe a tatuagem do jungkook é meio que assim:
Nossa que longo- então, obrigada por ler. Próximo att: Logo.
Beijinhos da Bruh™
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