Cap 2°
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Comentem, curtam e depositem a sua estrelinha, por favor, isso motiva a autora!
Boa leitura.
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ㅡ Eu aceito entrar na máfia.
Seokjin sorriu ao escutar a resposta do garoto. Fechou os olhos e pegou a xícara, bebericando um pouco de seu café. Park estava tenso. Olhou confuso para Seok, que agia normalmente.
Ué.
ㅡ Senhor? ㅡ chamou, um pouco baixinho. Jin olhou novamente para frente, com as sobrancelhas arqueadas.
ㅡ Sim?
Jimin abriu a boca, um pouco surpreso pela reação do mais velho. Não que esperasse flores ou cortesia… Mas isso foi realmente inesperado.
ㅡ Hum… Então, o que eu faço agora? ㅡ questionou-o, perdido.
Após um tempinho pensando, Seokjin pareceu lembrar de algo, dando uma risadinha.
ㅡ Oh, certo! Senhor Park, escolha um setor para ficar. Temos boxe, aulas de política, psicologia e medicina. ㅡ Sorriu. ㅡ Todos que aprendem, tendem a ser um dos membros da máfia.
Jimin franziu a testa. Era muita coisa, aliás, imaginava e julgava grupos mafiosos, cogitava violências absurdas e tratamento ruim, contudo, não imaginava que os mesmos dessem cursos.
ㅡ Ah… ㅡ Olhou para os lados, entendo aos poucos. ㅡ Eu… posso pensar?
Seokjin assentiu com a cabeça, sorrindo ladino.
ㅡ Fique a vontade, Park. Tirarei Jungkook da sua cola para ir passear por aí ㅡ disse, ignorando o olhar mortal que Jeon deu para si.
ㅡ Você que me mandou ficar na cola de-
ㅡ Ora, ora! ㅡ Seokjin interrompeu o comentário de Jungkook. Olhou para o relógio, e sorriu, abobado. ㅡ Tenho uma reunião de urgência com o Senhor Kim. ㅡ Se levantou rapidamente, arrumando a gravata. Antes de sair, se virou e curvou-se. ㅡ Vá olhar ao redor Park, vai achar algo que goste, tenho certeza!
Lançou um fighting e saiu, deixando Jeon e Jimin sozinhos. Park lambeu os lábios e olhou de soslaio para o mafioso, que estava o encarando.
Oh, porra!
Desviou o olhar rapidamente, engolindo a seco. Arrumou alguns fios de seu cabelo rosa, e depois, limpou as suas mãos suadas na calça.
ㅡ Bom… ㅡ Começou. Jungkook arqueou as sobrancelhas, prestando atenção. ㅡ Eu irei andar, hum, por aí. ㅡ Foi até a porta, abrindo-a. ㅡ Bom, até e… Obrigado por tudo.
Se curvou em agradecimento, sorrindo para Jeon pela primeira vez, este que piscou neutro algumas vezes, porém, se curvou de volta logo em seguida.
E então, saiu, fechando a porta atrás de si. Encostou-se contra a madeira e respirou fundo.
Por algum mísero motivo, sentia que não gostava nem um pouco desse cara. Tinha uma sensação tão ruim, uma dor intensa no peito, que parecia tentar avisar a si mesmo que ele era perigo.
Balançou a cabeça e deu alguns tapinhas na bochecha, ignorando a sensação tão ruim que aparecerá na sua mente. Suspirou, e olhou para frente. Andou um pouquinho e escutou barulhos de socos, gritos e uma musiquinha agradável.
Foi até a sala, adentrando-o com timidez. Park viu várias pessoas lutando entre si. Algumas riam, outras socavam com força o saco de pancada.
Arregalou os olhos quando viu o tamanho da arena, tão extensa e bonita. O cheiro tão competitivo do pessoal estava na sala, tudo tão…Incrível.
ㅡ Olha que temos por aqui. ㅡ No entanto, de repente, escutou uma voz zombeira atrás de si. Deu um pulinho e se virou na mesma hora. ㅡ Carne nova?
Apertou os olhos e viu um rapaz de cabelos rosas, alto e com roupas largas, suas mãos carregavam uma fita amarela, seus pés um tênis surrado.
Em seus lábios beirava um sorriso extrovertido, algo bem animado, demais.
Jimin piscou algumas vezes e arrumou a postura, sorrindo ladino.
ㅡ Oi…? ㅡ cumprimentou de uma maneira hesitante.
ㅡ Opa, beleza? ㅡ Acenou com dois dedos, inclinando a cabeça. ㅡ Cara, nunca te vi por aqui. Por qual bueiro você saiu?
ㅡ Bueiro?
ㅡ É! ㅡ confirmou, sorrindo. ㅡ É que a maioria das pessoas daqui vem da merda, aí eu já pergunto pra não rolar desentendimento.
Park franziu a testa, não gostando do tom usado, não, para ser mais sincero, não gostou da pessoa em si.
ㅡ Hum…
ㅡ Você é de poucas palavras né? ㅡ ele insistiu, avaliando o Park da cabeça aos pés. ㅡ Qual é o seu nome? Me chamo Joo Yoonoh, prazer.
ㅡ Jimin.
Ao ditar o seu nome, Joo arqueou uma das sobrancelhas, parecendo surpreso ao escutar o nome.
ㅡ O moleque que matou o pai?! ㅡ exclamou surpreso, sorrindo. ㅡ Cara, você é um psicopata ou algo assim? Tenho que colocar uma faca debaixo da minha cama?
ㅡ Como você… ㅡ Park arregalou os olhos, contudo, sentiu um pouco de raiva por conta do atrevimento do rapaz intrometido. ㅡ Escuta aqui, eu nem te conheço, desde quando te dei liberdade para falar essa merdas?
ㅡ Wouw, wouw! ㅡ Levantou as mãos, se rendendo ㅡ Não precisa ficar bravinho, só constatei fatos. Você o matou mesmo, né?
Jimin ficou em silêncio, seu olhar vacilando, enquanto apertava os punhos.
Yoonoh sorriu, cruzando os braços à frente de seu peitoral.
ㅡ Foi o que pensei. ㅡ Ele se virou e caminhou, dizendo: ㅡ Na próxima vez entra e se alista no boxe, não fica olhando que nem uma porra de um stalker.
E assim deixou Jimin sozinho, perdido em seus pensamentos. Ele se sentia humilhado, queria apenas correr para o seu quarto e chorar.
Suspirou e virou o corpo para o lado, seus olhos se levaram até um papel branco que estava colado na parede. Franziu a testa e se aproximou mais um pouco para ler.
“ Se inscreva para a competição de boxe! O ganhador ganhará uma vaga no grupo principal dos seguidores da máfia, lá eles poderão ir em missões juntamente com os seus chefes.
Não irá perder essa oportunidade, certo?
Escreva o seu nome abaixo. "
Após ler o que estava lá, lambeu os lábios, pensando um pouco sobre.
E se… Oh não, seria uma loucura, ele não sabia lutar, quase que largou a arma por conta do peso, imagina lascar um soco em alguém?
Contudo seria uma ótima oportunidade para se ajustar ali, e até que gostou desse negócio de boxe, ainda na infância sonhava em fazer uma aula de luta, para casos inesperados. Porém seu pai o proibiu, dizendo que era coisa de menino, que seria melhor fazer balé. Lembrava-se do jeitinho triste que ficou, as lágrimas sendo seguradas, entretanto, soltas no abraço quente de sua mãe, que repetia o quanto o amava.
Seu coração doeu um pouco ao se lembrar.
Então respirou fundo e pensou: Por que não?
Se aproximou da parede, pegou uma caneta que estava ao lado, apoiada em uma escrivaninha, e escreveu o seu nome.
Park Jimin.
Sorriu. Sentiu-se um pouco aliviado. Terminou de ler as informações que estavam ali, teria que treinar até o dia.
Mas eis a questão: Como?
Não tinha nada, ninguém para o apoiar ou ajudar, estava sozinho. Mas não deixaria que aquilo o afastasse, estava finalmente tendo a sua chance, queria ser o mais forte dali.
Queria ser forte para proteger a si mesmo.
Mesmo em tantos pensamentos, começou a caminhar até fora do cômodo onde o boxe acontecia, andou pelos corredores do grande local onde permaneceu. Tudo ali era tão intenso, completo, como se fosse construído para todo mundo.
Quando chegou na grande sala onde todos comiam, começou a observar um pouco.
Todos estavam comendo e conversando. Como sempre, desde a última vez que as viu, as crianças estavam comendo e dançando.
Tocava uma música animada, tanto homens quanto mulheres agitavam-se no ritmo.
Pareciam tão felizes.
ㅡ Aiii ㅡ Escutou uma criança exclamar, olhou para ela, a mesma que estava caída no chão com a perna machucada. As suas lágrimas começaram a surgir em seus olhos cor de jabuticaba.
Sua mãe, que tinha longos cabelos marrons e enrolados, se aproximou com um semblante preocupado. Se agachou para perto da filha e pousou a sua mão delicada nos cabelos crespos da menina, que ainda choramingava.
ㅡ Maria! ㅡ chamou-a com repreensão. ㅡ Já te falei para não correr desse jeito, seu Papi irá ficar preocupado…
A menininha olhou para cima com um bico nos lábios, fungou e disse: ㅡ Eu sei, madre, pero no quise hacerlo! Foi sem querer…
E então se pôs a chorar novamente, enquanto sua mãe apenas suspirava e sorria de um jeito amoroso.
ㅡ Ok filha, que esto no se repita, certo?
A menina assentiu, logo após, recebendo um abraço de sua mãe.
ㅡ Te amo mucho, hija mía ㅡ a mulher declarou, com amor fraternal no timbre.
ㅡ Yo también, mamá! ㅡ a menina correspondeu, se aconchegando no abraço tão bom de sua mãe.
Park apenas observava aquilo com uma dor tão forte no peito. Sentia saudades de sua mãe.
ㅡ Papai, por que aquele menino está chorando? ㅡ uma outra criança questionou, apontando para Jimin, que olhou-a surpreso.
Levou a sua mão até a sua bochecha e a tocou, sentiu lágrimas que nem sabia que estava soltando.
ㅡ Filho, pare de apontar! ㅡ o pai lhe repreendeu, voltando a olhar pra Park com um sorriso. ㅡ Perdão garoto, sabe como é, crianças!
Jimin apenas assentiu, vendo os dois parentes indo embora.
ㅡ Droga… ㅡ Limpou as lágrimas, fungando.
Um pouco afetado, resolveu ir até o seu quarto, descansar.
Andou um pouco e, durante o trajeto, pensou como chegou a certa situação. Sempre questionando do porquê ter acontecido isso consigo.
Quando chegou na frente de sua porta, viu uma luz refletir ao seu lado. Olhou para o lugar e franziu a testa. Lambeu os lábios nervoso e foi até o quarto ao lado, a madeira entreaberta, escutava-se um som de algo batendo contra outra coisa, um barulho desconhecido.
Quando chegou perto, espiou um pouco, assim que visualizou a figura, ficou um tanto em choque.
Era Jungkook.
Ele socava com força o saco de pancada, cada movimento fora planejado por ele, esbanjando pura habilidade e agilidade. Os punhos fortes e com as veias saltadas judiavam do seu adversário de areia.
Mas o que mais surpreendeu Jimin foi que o mesmo estava sem camiseta, não foi a nudez, foi a grande tatuagem que o mesmo tinha nas costas, um dragão que só terminava em seu pescoço, algo tão perigoso.
Wouw.
Park não sabia a quanto tempo estava encarando ele de um modo tão descarado, tanto que não notou quando Jeon parou e se virou para olhar para si.
Aí sim ele arregalou os olhos de uma maneira quase surpreendente.
ㅡ H-han… ㅡ gaguejou quando sentiu o olhar intenso colar em seu rosto, que estava vermelho, bem, bem vermelho. ㅡ E-eu não estava vigiando, tava aberto- e- e-eu…
ㅡ Não disse que estava vigiando ㅡ ele disse, pegando uma toalha que estava em cima da cama, limpando o suor que caia de sua testa.
Mas olhe só! Ele estava tirando com sua cara?
ㅡ Tsc… ㅡ Olhou para os lados, apertando o tecido da blusa para tentar abaixar o seu constrangimento.
Jungkook apenas arqueou as sobrancelhas. Se levou para o lado e catou a camiseta branca, a colocando novamente.
ㅡ O que quer aqui? ㅡ perguntou, cruzando os braços.
ㅡ Nada ㅡ respondeu direto, ainda fugindo dos olhos pretos do mais velho. ㅡ Então…Você luta?
ㅡ Como pode ver… ㅡ Inclinou a cabeça, colocando a mão no couro vermelho. ㅡ Sim.
ㅡ Hum. ㅡ Avaliou o saco de pancada, um pouco tímido. Mordeu os lábios, nervoso. ㅡ E como você começou? Foi fácil?
ㅡ Não ㅡ negou.
ㅡ Mas demora muito pra aprender a controlar? Como você treinou a for-
ㅡ Para que tantas perguntas, Park? ㅡ Jungkook perguntou, desconfiado.
Jimin bufou, batendo os pés no chão.
ㅡ Bom…ㅡ começou, hesitante. ㅡ…Vai ter uma, hun, competição de boxe, e meio que não sei nada sobre…
ㅡ Você se inscreveu em algo que não sabe fazer, Park?
ㅡ Foi no impulso, tá legal!? ㅡ esclareceu, irritado.ㅡ Mas bem, eu não me arrependo.
Jungkook apenas encarou Jimin, que mesmo desconfortável, não desviou o olhar do seu. Pelo menos dessa vez, o mesmo teve coragem de desafiar Jeon.
O mafioso lambeu os lábios e assentiu com a cabeça, andou para trás e disse:
ㅡ Me mostra o que você sabe.
Jimin, um pouco nervoso, resolveu mostrar. Mesmo que seja nada, tentou ao máximo fazer o que ele pediu.
Se aproximou do saco de pancadas e engoliu a seco. Arrumou a sua postura, levantou seus punhos, a da mão esquerda ficou um pouco para baixo, enquanto a direita ficava a frente de seu nariz.
ㅡ Errado. ㅡ Jungkook de repente diz, se aproximando do corpo trêmulo de Park. ㅡ Se esqueceu de colocar o dedão de baixo dos outros dedos, assim poderia facilmente quebrar a sua mão. ㅡ Jimin assim o fez, atento no que ele dizia. ㅡ Coloque o pé direito um pouco para trás para pegar impulso, use isso ao seu favor, a esquerda para frente.
Park assentiu, fazendo novamente o que ele dizia. Após ver que não tinha mais nada para falar para si, o mais novo finalmente se impulsionou para frente, atingido o primeiro soco no saco.
Arfou de dor, era extremamente duro, sentiu seus ossos doerem.
ㅡ Doeu? ㅡ Jungkook perguntou, o olhar esbanjando intensidade e seriedade, como sempre, afastado.
Park desviou o olhar e deixou as suas mãos caírem ao lado de seu corpo. Assentiu com a cabeça, tentando ignorar o ardor.
ㅡ Que bom, isso é bom ㅡ falou, colocando um dos dedos em seu queixo, seus fios de cabelo caindo em seus olhos selvagens.
ㅡ Por quê? ㅡ perguntou.
ㅡ Isso quer dizer que você é forte ㅡ respondeu-o, pegando uma fita que estava dentro da gaveta ao lado de sua cama. ㅡ Porém, lembre-se, um osso do maxilar, nariz ou costela dói mais do que um mísero saco de areia ㅡ explicou, enquanto andava até Park.
Pegou a sua mão em um ato brutal, deixando Jimin ecoando. Não estava acostumado com toques, rapidamente quis puxar de volta, contudo Jeon era mais forte.
ㅡ Calma ㅡ pediu, após ver a reação do garoto. ㅡ Estou colocando a fita para não machucar muito os seus dedos.
Jimin então apenas deixou a sua mão ser levada para perto do mafioso. Mordeu os lábios tentando deixar a tensão de lado quando ele puxou a fita amarela com a boca e cortou-a com dente. Com a mão direita, começou a rodear em cima da sua mão, passando várias camadas.
Park apenas deixava-o fazer, estava constrangido demais para tentar falar alguma coisa. Pensou até em recuar a repentina ajuda que o mesmo o estava dando, contudo, precisava e não ia desperdiçar.
Após terminar, ele se afastou e o olhou. Levou as suas mãos até os seus cabelos longos e marrons e os prendeu para cima em um coque falso
Jimin engoliu seco, acharia até charmoso, se não tivesse uma enorme sensação de inquietação nas próprias costas. Por isso, apenas tossiu e virou-se novamente para o saco de pancadas.
ㅡ Posso ir? ㅡ perguntou, os olhos vidrados para frente.
A resposta demorou um pouco para vir, Jimin até achou que ele estava o ignorando, contudo após franzir a testa, escutou finalmente ele dizer:
ㅡ Não soque com a força, não pense que quer acabar com ele ㅡ ele aconselhou, caminhando até perto. Apontou para o objeto pendurado e continuou: ㅡ Pense que vai matá-lo, desligar a circulação das veias do pescoço dele. Imagine que isso é uma pessoa. Primeiramente mire em lugares fatais; Nariz, maxilar, têmpora, e as genitais. ㅡ Apontou para as partes citadas, Park apenas tentou ignorar a última. ㅡ Relaxe o corpo.
Jungkook passou as mãos largas e fortes pela cintura fina de Jimin, que se tencionou.
ㅡ Precisa estar calmo, isso ajuda com o desenvolvimento das suas habilidades e pensamentos. ㅡ Se afastou, encarando-o. ㅡ Não se vence só na força.
Jimin assentiu, fazendo o que ele disse. Respirou fundo e fechou os olhos por um instante, no entanto, tudo que viu foi seu pai sorrindo e olhando para si.
Sentiu a raiva se espalhar no seu corpo, abriu os olhos, estava esbanjando fúria. Sua respiração antes calma, agora estava desregulada. Mesmo assim, se impulsionou para frente dando com força o seu primeiro soco, depois desferiu mais um, dois e por último três, repetiu o ato várias vezes.
Apenas judiava de seu punho que batia contra o saco de areia, que estava um pouco amassado e que ia e voltava para trás e pra frente.
Parou assim que sentiu o cansaço no braço, lágrimas possuíam em seus olhos.
Jungkook suspirou e negou com a cabeça. Apenas tocou em seu braço e o afastou de perto do saco.
ㅡ Não adianta você tentar pensar e deixar a raiva tomar conta de você, é inútil além de irresponsável ㅡ declarou sincero, não notando a tamanha irritação que crescia no peito de Park. ㅡ Aquele com quem está lutando pensaria além de você, e enquanto você pensa com isso ㅡ explicou, apontando para o seu coração. ㅡ Ele irá pensar com isso. ㅡ Desta vez, aponta para a cabeça, indicando o cérebro. ㅡ E quem você pensa que vai ganhar, Park?
Jimin desviou o olhar para o chão, finalmente entendendo.
ㅡ Mas não sei o que faço, quando eu tento seguir adiante ou até mesmo fazer algo, eu penso nele ㅡ revelou com angústia no tom. ㅡ Não sei se consigo…
ㅡ Você consegue.
ㅡ Como sabe? ㅡ Levantou a cabeça, confuso.
ㅡ Apenas confie em você mesmo, no seu potencial. Pense que vai ganhar, pense que irá, sim, seguir adiante.
Park não sabia o que falar. Estava um pouco desconfiado com tamanha gentileza e palavras do mafioso, repetindo, mafioso. Novamente eles têm burlado todos os estereótipos que construiu em todos esses anos.
Estava até pensando em dizer que ele era até legalzinho. Mas o orgulho não deixou.
Por agora, apenas se remexeu timidamente, lambendo os lábios e olhando para longe.
ㅡ Bom. ㅡ Ele suspirou. ㅡ Amanhã me encontre no estádio às quatro hora da tarde, iremos treinar.
Jungkook se aproximou do menor e tirou levemente a fita que apertava a sua mão, fez isso como se Park fosse uma boneca quebrável.
Isso inconscientemente fez o coração do pequeno menino bater um pouco mais rápido.
Suprindo as sensações que acabou de sentir, Jimin apenas assentiu com a cabeça, sem ter realmente o que falar, apenas piscou os olhos repetidamente e antes de sair do cômodo, disse:
ㅡ O-obrigado… ㅡ agradeceu com timidez, saindo na mesma hora.
De lá foi pro seu quarto, fechou a porta rapidamente e se encostou na mesma, respirando fundo. Estava realmente vermelho, sentia sim o incômodo repentino ao se aproximar dele, mas parece que quando ele falava consigo toda a raiva diminui, a angústia, desconfiança.
ㅡ Aishi! ㅡ grunhiu, indo até a pia, ligando-a e passando água em seu rosto. Quando terminou, olhou para cima. ㅡ Ele só vai me treinar, quando acabar a competição, e eu entrar pra equipe, nunca mais irei olhar pra cara dele.
Disse isso tudo pro espelho, pouco ligando se estava parecendo um louco ou não, apenas bufou frustrado e se jogou na cama.
ㅡ Amanhã vai ser um dia longo… ㅡ Se virou e fechou os seus olhos.
Estava ansioso.
⚫⚪⚫⚪⚫⚪
Gemidos ecoavam no quarto espaçoso do motel. Os gemidos tão finos e prazerosos saiam de Seokjin, enquanto Namjoon engolia com modéstia o seu membro de tamanho razoável.
Ele subia e descia com rapidez, Seokjin puxava seu cabelo com força, não ligando para os arfares dolorosos de Nam, que estava mesmo assim amando a forma bruta que o mesmo o tratava.
Os cabelos pretos estavam colados na testa suada do Kim, que mordia os lábios, esperando o seu espasmo tão segurado pela madrugada.
A noite escura e fria não entrava no cômodo, pois os dois corpos tão quentes trabalhavam em puro prazer. Não se importavam com pequenas inquietações.
Estavam se amando.
Quando Jin sentiu uma eletricidade gostosa se passar pelo seu corpo, deixou-se gozar, enxergando embaçadamente. Ambos ofegantes, porém satisfeitos.
ㅡ Caralho… ㅡ Seokjin se joga no sofá, passando a mão pelo seu bem abdômen construído e belo.
Namjoon levantou a cabeça e limpou o resto de sêmen que deslizou em seu queixo, seu olhar tão forte e lindo apenas encarava o belo semblante de Seok.
ㅡ Fiquei sabendo que chegou uma pessoa nova, Park Jimin, se não me engano. ㅡ Sua voz saiu rouca. O homem se aproximou da mesa grande, pegando um paninho e limpando o resto.
ㅡ Sim... ㅡ Seok respondeu, manhoso. ㅡ Ele vai ser importante no futuro, vi algo bem forte nele Nam.
ㅡ Se você diz, eu confio. ㅡ Namjoon sorriu, vendo o rosto de Jin se transformar em algo apaixonante.
ㅡ Onw, que fofo, nem parece que estava com a boca no meu pau.
Namjoon gargalhou, colocando a blusa novamente. Enquanto ia abotoando, foi dizendo:
ㅡ Tão romântico ㅡ ironizou. ㅡ Mas me diga, o que viu nele?
ㅡ Hum… ㅡ Seokjin pareceu pensar, levantou uma das pernas para o alto, pouco ligando para a sua nudez. Namjoon apenas mordeu os lábios, sorrindo. ㅡ… Eu me vi nele, Nam.
ㅡ Se viu? ㅡ repetiu, confuso.
ㅡ Hurum ㅡ confirmou. ㅡ Ele estava movido pela raiva, não pensou duas vezes antes de matar o filho da puta do pai.
ㅡ Eu ainda acho que deveríamos ter machucado ele um pouco mais…ㅡ murmurou, insatisfeito.
Seokjin sorriu, concordando com a cabeça.
ㅡ Porém a decisão foi dele. ㅡ Então se levantou, pegou uma blusa grande e branco e vestiu-a. ㅡ Ele deve aprender muita coisa ainda, passar por situações difíceis para… ㅡ suspirou ㅡ… para aprender a sobreviver aqui.
ㅡ Hum. ㅡ Namjoon terminou de vestir e colocou a calça, incluindo a cinta preta antes usada. ㅡ Amor, não acha que vai pegar pesado com ele?
Seokjin negou com a cabeça, pegou uma taça de vinho e bebericou lentamente, encarando a lua através do grande vidro do motel.
ㅡ As pessoas não nascem fortes, Nam, elas se tornam ㅡ proferiu, lambendo os lábios com gostinho de uva. ㅡ Ele precisa e deve se tornar isso, porque vejo potencial nele, e também vejo inteligência.
ㅡ Ou seja, está se vendo nele para que ele se torne você no futuro? ㅡ o questionou, certeiro.
Jin sorriu traiçoeiro, bebericou novamente o vinho, sentindo um pouco de animação.
ㅡ Sim, Namjoon ㅡ terminou, deixando a taça de vinho na mesa, indo até o Kim, que se sentou na grande cadeira a frente da grande madeira. ㅡ O que é isso? ㅡ indagou confuso ao ver muitas folhas empilhadas.
Namjoon suspirou, esfregando o espaço entre as sobrancelhas.
ㅡ Foi notado uma aparição desconhecida na máfia, provavelmente um infiltrado.
ㅡ Um infiltrado?! ㅡ exclamou surpreso. ㅡ Como isso aconteceu? E a segurança?
ㅡ Calma Jin. ㅡ Tentou o acalmar, passando a mão na sua coxa. ㅡ Isso é apenas uma desconfiança, não foi de fato comprovado. E se fosse, Yoongi teria o achado na mesma hora.
Seokjin alargou os lábios, ainda desconfiado.
ㅡ Mesmo assim… Devemos investigar Nam, isso está suspeito.
ㅡ Hum...ㅡ Namjoon mordeu os lábios, ainda acariciando a pele gorda de Jin. ㅡ…Você fica tão sensual quanto está sério… Me deixa com tesão.
ㅡ Aigoo, seu safado! ㅡ resmungou com um sorriso no rosto. ㅡ Você precisa trabalhar, não se esqueça que é um chefe de uma máfia.
ㅡ Você sabe que posso largar tudo isso por você, né?
ㅡ Não fale bobagens.. ㅡ Estapeou o braço forte do amante, com um bico nos lábios grossos. ㅡ Seríamos caçados amor, e você sabe disso.
ㅡ Sim, eu sei. ㅡ Sorriu. ㅡ Seria mais prazeroso e excitante…
Seokjin gargalhou, levando o corpo para trás.
ㅡ Seu pervertido de merda… ㅡ Disse por fim, abaixando o tecido antes levantado por Nam.
Namjoon então se rendeu, olhando de vez para os papéis tão chatos. Seokjin apenas entrelaçou os pés e se afundou nos seus pensamentos.
Park Jimin lembrava a si mesmo quando era mais novo. Instável, vulnerável e à mercê do ódio.
E isso o deixava curioso. Pela primeira vez, quis cuidar do pequeno. Nunca viu tanta tristeza em um só garoto de dezenove anos, tão novo.
Ele iria se tornar um deles, e depois, evoluir para se tornar um chefe.
Isso sim seria bom, e isso sim acontecerá.
⚪⚫⚪⚫⚪⚫
Wow, wow, muitas informações. Calma.
Mimos para a autora:
O que acharam do capítulo?:
Surpresa!
Então, não tenho muito oq falar. Aliás, quero agradecer antecipadamente pelos 2K no TM. Gente, Sério! Eu tô chocada com o tanto que está crescendo!?
Continuem divulgando, comentando e dando uma estrelinha! Motiva a autora~
Capítulo betado pela minha futura, certeza é única namorada, Anna, linda, maravilhosa e linda…Já citei o "linda"?
Enfim, próxima att: Data desconhecida/por favor tenha paciência / amo vocês.
Beijinhos da Bruh™
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